Xadrez de um governo à beira de um ataque de nervos

Nosso Xadrez está ficando interessantíssimo à medida em que o cenário político-jurídico chega na hora da verdade: o momento da Lava Jato encarar o poder de fato, aquele amálgama ideológico constituído pela mídia, setores do Ministério Público, Judiciário, sob o comando difuso da ideologia de mercado.

Até agora, era moleza, especialmente depois que Dilma Rousseff jogou a toalha, lá pelo primeiro minuto após o resultado das eleições de 2014.

Para facilitar o entendimento, vamos forçar a simplificação e dividir o jogo entre quatro forças distintas.

·      A frente de esquerdas, alvo da Lava Jato.

·      O sistema, composto pela mídia, parte do Judiciário e PSDB.

·      A ultra-direita, representada por MBL e assemelhados.

·      As Organizações Globo, como um poder à parte.

Primeiro tempo – a destruição da esquerda

A estratégia inicial da Lava Jato foi montar um sistema de comunicação, associado à velha mídia, em torno da figura do inimigo externo. E definir uma agenda de denúncias casada com o processo do impeachment, acelerando as investigações contra o PT, retardando contra o PMDB e jogando para as calendas contra o PSDB.

Conquistou o apoio das mobilizações de rua, garantidos pela direita, e do sistema, garantidos pelo endosso do Supremo e, principalmente, pelo apoio da Globo.

Essa confederação derrubou uma presidente eleita. Mas a Lava Jato se deslumbrou de tal maneira que deixou de lado qualquer cautela em relação à isenção. Firmou-se, ali, como um poder arbitrário e, por consequência, ameaçador, mesmo para aqueles que, por questão estratégica, aplaudiam e se beneficiavam politicamente de sua truculência.

No trabalho que fez sobre a Operação Mãos Limpas, o juiz Sérgio Moro não entendeu nada do que determinou o fim da operação. Foi a truculência desmedida de juízes e procuradores, na medida em que se lambuzavam com o excesso de poder, os abusos que cansaram a opinião pública e, especialmente, os estragos que provocaram na economia italiana.

E julgam que são as 10 Medidas que permitirão arrancar a árvore da corrupção, conforme a descrição tatibitate de um procurador.

Segundo tempo – a chegada ao centro de poder

Desde o início, a Lava Jato e a PGR (Procuradoria Geral da República) fecharam um pacto tácito com o PSDB e evitaram de todas as maneiras um embate frontal. Estava nítida ali a aliança que sedimentaria o resultado final da caminhada: a entrega do poder a um grupo aliado.

As várias denúncias contra o senador Aécio Neves resultaram em alguns inquéritos permanentemente postergados para não se chegar à denúncia. O ápice da procrastinação foi a jogada de anulação da delação de Léo Pinheiro, presidente da OAS, onde apontava claramente o pagamento de propina aos governadores Geraldo Alckmin e José Serra.

O expediente adotado foi definir uma narrativa favorável ao PSDB.

Se a investigação se concentrasse em um cartel de empreiteiras manipulando licitações por todo o país, o PSDB seria apanhado em São Paulo, em Minas Gerais, em Furnas e Belo Monte.

Decidiu-se por investigar exclusivamente a Petrobras. Aliás, um álibi frouxo pois, quando interessou, as investigações se direcionaram para o almirante Othon, pai do desenvolvimento nuclear brasileiro.

Mas a avalanche das delações da Odebrecht soterrou toda a blindagem. Tiraram o gênio da garrafa e não souberam leva-lo de volta.

Terceiro tempo – os tiros no pé

Na fase inicial de destruição, todos os abusos foram tolerados. Era evidente que na fase seguinte, quando chegasse ao centro efetivo de poder, a Lava Jato teria que se revestir de toda maturidade para não abrir a guarda. E o que se viu foi explicitação da imaturidade de juiz, procuradores e delegados provincianos que se deslumbraram quando colocado no centro dos holofotes do país.

Holofote 1 – Á medida em que o poder absoluto vai se esvaindo, o juiz Sérgio Moro dá sinais ostensivos de desequilíbrio emocional. No domingo, as declarações no Facebook da sua esposa, reforçando o apoio popular à Lava Jato. Depois, a autorização para a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, provocando reações dentro e fora do país. Ali foi sua pá de cal. Os verdadeiramente poderosos, conscientes de seu poder, não desperdiçam autoridade com mesquinharias – como retaliar um crítico. Quando mais desproporcional a força, maior o desgaste do poderoso.

Holofote 2 – o procurador Deltan Dallagnoll, uma espécie de Menudo do Ministério Público Federal, mantém seu show de imaturidade. O episódio do Power Point significou um enorme desgaste para a operação. Ontem, em entrevista a Ricardo Boechat, admitiu expressamente a maneira como se decidiu blindar o PSDB: só queriam saber da Petrobras. Não explicou, porém, porque a Eletronuclear entrou e Furnas, não.

Holofote 3 – Na Polícia Federal, o delegado Moscardi Grillo já havia dado demonstrações robustas de exibicionismo. Conseguiu, no entanto, mobilizar mais de mil agentes para uma operação, a Carne Fraca, que colocou em risco as exportações brasileiras de carne.

Holofote 4 – no STF (Supremo Tribunal Federal), o Ministro Luís Roberto Barroso, em seu papel de Raymundo Faoro depois da gripe espanhola, endossa o Estado de Exceção sem se dar conta – como constitucionalista que foi! – do papel da Constituição na consolidação do pacto social, o maior alicerce para um ambiente democrático, no qual há regramento jurídico e práticas políticas para administrar interesses e dissensos.

O que se observa, hoje em dia, é o derretimento institucional do país, uma ampla subversão das corporações, o exibicionismo incontrolado de agentes do Estado, devido ao fato de ter-se perpetrado a subversão maior: o desprezo por 54 milhões de votos.

Cria-se esse quadro inacreditável de juiz, delegados, procuradores e Ministro desse nível ter em suas mãos o destino da economia, do emprego, de setores centrais e atuando com a despreocupação de meninos jogando videogames.

Quarto tempo – os embates políticos

Desde que teve início o segundo tempo do jogo, o Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fica atento a qualquer sinal de fragilidade da operação para cair matando. Foi assim na denúncia-fake de Veja contra Dias Toffoli – que serviu de álibi para Janot anular a delação de Léo Pinheiro e blindar Aécio, Alckmin e Serra.

Agora, com o caso da Carne Fraca e a tal coletiva em off de Janot, Gilmar avançou com dois pés no peito do PGR, acenando com a tentativa de anular todas as delações por vazamentos – algo que ocorreu durante toda a Lava Jato.

Janot, dando plena razão aos que o consideram um PGR intelectualizado, cioso da liturgia do cargo, data vênia, o taxou de “decrépito”, de ter “disenteria verbal” e outros mimos do gênero.

Entra-se em uma fase enrolada do jogo:

1.     Em torno de parte do PMDB, mas, especialmente do PSDB, juntam-se Gilmar Mendes, senadores e deputados alvos da Lava Jato, com o apoio tácito da mídia. Tácito porque, ao investir no eleitorado emergente da ultradireita a imprensa se tornou refém do esgoto que criou. Desvencilhar-se exige um talento desconhecido nos grupos de mídia. Gilmar arrasta consigo parte da imprensa que surfou nas ondas da ultradireita, mas, agora, ambiciona o status de imprensa de opinião, defensora intransigente do PSDB, tronando-se crítica da Lava Jato.

2.     Ao lado da Lava Jato ficam os grupos de ultradireita, movimentos como o MBL e blogs e sites.

3.     Rodrigo Janot se equilibra entre o instinto de conservação que o leva a apoiar o PSDB; e os movimentos da corporação, exigindo apoio total à Lava Jato. O jogo radicalizou tanto que o obrigou ao inesperado: uma tomada de posição eloquente contra Gilmar. E gerou uma crise institucional que não pode se restringir a bate boca de boteco .

4.     As esquerdas ficam entre a cruz e a caldeirinha. A cruz é o poder absurdo e a discricionariedade da Lava Jato, criando total insegurança jurídica especialmente para quem é visto como inimigo. A caldeirinha é a possibilidade dos políticos do PSDB e do PMDB livrarem a cara ante um possível esvaziamento da operação. O que querem: os inimigos condenados, e ampliando desmedidamente o arbítrio da Lava Jato? Ou o esvaziamento da Lava Jato, implicando em livrar os caciques do PSDB da guilhotina?

Quinto tempo – a chegada do guarda da esquina

O melhor exemplo da subversão institucional do país ocorreu ontem, na posse de Alexandre de Moraes no STF.  Houve um caso fantástico de como a hierarquia ficou de pernas para o ar e os nervos do governo ficaram em pandarecos.

O Ministro da Defesa Raul Jungman, na qualidade de chefe maior das Forças Armadas, tentou pular a corda do STF para se retirar da solenidade. Chegou uma autoridade – um segurança fortão – e ordenou: Aqui não, mermão!

Aí o Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, quis enquadrar o segurança e levou uma baita de uma enquadrada. Exigiu o nome do segurança, para dar queixa, e não conseguiu.

E a tarde terminou com o Ministro Eliseu Padilha indignado com o atraso de seu motorista e ameaçando voltar para o Palácio a pé. E Aloysio, sabendo que o perigo mora no povo, o demovendo de tão ousada caminhada (https://goo.gl/KjLW7y).

Essa é a República de Fancaria que o Brasil se tornou, depois de conquistar, por pouquíssimo tempo, um espaço nobre no chamado concerto das nações.

Vê-se, em tempo real, as razões históricas para o Brasil nunca chegar lá, no panteão dos países desenvolvidos.

Sexto tempo – o desfecho da história

Confesso a total impossibilidade de cravar em uma hipótese de cenário futuro.

As três hipóteses abaixo são possíveis:

1.     A Lava Jato e o PGR correrem para reconstruir a figura do inimigo externo, visando recompor a aliança. Essa hipótese é reforçada pela condução coercitiva de Eduardo Guimarães e pela possibilidade de colocar blogueiros na roda.

2.     A constatação da incapacidade de Michel Temer de continuar tocando o país e sua substituição em um processo de eleição indireta, avançando sobre as eleições de 2018.

3.     A hipótese – mais remota – de que o agravamento da crise acorde o país para a necessidade de um pacto de salvação nacional.

Luis Nassif

111 Comentários

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  1. A votação de hoje mostra que

    A votação de hoje mostra que o dissenso cresceu, algo que parecia impossível. As reformas constitucionais podem ficar para depois. Temer pode se tornar disfuncional, como Cunha. E ser descartado, como Cunha. Rapidamente, como Cunha foi. E talvez ser preso, como Cunha. Gilmar presidente, quem sabe, para recompor a base e a ordem unida. Talvez seja essa a razão do amúrio de Carmen, que pensava que a cadeira lhe era destinada. 

  2. Eles colocaram a guilhotina

    Eles colocaram a guilhotina sobre o país mas ao fim e ao cabo serão eles os guilhotinados. Como disse o historiador britânico Lord Acton,”O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus.”. O problema é que atualmente não há grandes homens no poder por aqui. O país do futuro que nunca chega está novamente sob o jugo de homúnculos e pigmeus morais! Que Deus ou os deuses (pois precisamos de muitos) nos ajudem!

    1. Deus não ajuda gente

      Deus não ajuda gente burra.

      Pq Deus nos ajudará ??? Chegamos a esse ponto por nossas próprias pernas, por que nosso bem estar não era suficiente, nós precisávamos ver os outros mal para ficarmos felizes. Agora, todos estão mal, mas os pobres estão piores, daí a nossa satisfação.

      O BRasil é um país moralmente morto. Apoiar o impeachment depois do aúdio do Jucá para mim é desvio de caráter, e a maioria apoiou… a maioria está vendo os desmandos e a corrupção do governo, mas se cala para não fortalecer a esquerda e aquele pessoal que fica falando de “projeto social”. Muitos comemoraram a aprovação da terceirização pq foi uma vitória contra os comunistas.

      E aqueles que tiveram seus direitos vilipendiados, os pobrs que tanto incomodavam os ricos, apoiaram discretamente essa aventura contra eles ou pelo menos se omitiram…

      Pq Deus vai ajudar um povo que, em sua maioria, se revelou baixo, mesquinho e covarde ???

      Cunha estava certo. Só a misericórdia de deus para salvr o Brasil, pq se depender de merecimento nosso, esquece.

  3. A Hipótese benefica,saneadora

    A Hipótese benefica,saneadora seria o POVO saber-se soberano e exercer seu poder.

    Mas é sadismo de sua parte Turco dizer que essa merda toda tornou-se interessantíssima.Vai pra Poços!

  4. Repito meu desabafo no

    Repito meu desabafo no face:

    Sabe gente,nós no fundo merecemos as surras cotidianas que temos tomado,esbravejamos,reclamamos nos indignamos mas nada de prático que possa fazer com que tenham respeito aos nossos direitos ou que nos considerem como seres humanos fazemos.Tudo aceitamos da parte dos bem nutridos,somos coelhos quando deveríamos ser feras e somos feras quando deveríamos ser coelhos,somos um POVO estranho entre os POVOS do mundo,não temos coragem sequer de revidar uma grosseria,não somos capazes de defender o futuro de nossos filhos,entram em nossa casa,roubam nossa comida e ainda lhes oferecemos nossas mulheres.Somos uma vergonha como POVO,não merecemos a brisa das manhãs e o calor desse sol em nosso rosto,vermes não tem sido eles,vermes temos sido nós.

    1. A pior decepção são os

      A pior decepção são os letrados úteis aos aproveitadores de plantão. A nossa classe média não é digna do Brasil.

  5. Não chores por mim, Brasil

    “Vê-se, em tempo real, as razões históricas para o Brasil nunca chegar lá, no panteão dos países desenvolvidos.”

    Dallanhol diz que PSDB é inimputável pq  não era da base dos governos Lula e Dilma.

    http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/286335/Dallagnol-diz-a-Boechat-que-PSDB-est%C3%A1-fora-da-Lava-Jato.htm

    Golpistas revogam a CLT

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/286430/Fim-da-CLT-terceiriza%C3%A7%C3%A3o-geral-%C3%A9-aprovada.htm

    Videos: Não chores por mim

    https://jornalggn.com.br/blog/jose-carlos-lima/nao-chores-por-mim

    “O expediente adotado foi definir uma narrativa favorável ao PSDB.

    Se a investigação se concentrasse em um cartel de empreiteiras manipulando licitações por todo o país, o PSDB seria apanhado em São Paulo, em Minas Gerais, em Furnas e Belo Monte.

    Decidiu-se por investigar exclusivamente a Petrobras. Aliás, um álibi frouxo pois, quando interessou, as investigações se direcionaram para o almirante Othon, pai do desenvolvimento nuclear brasileiro.”

    A Lava Jato é uma operação {de guerra] do PSDB, sapecou o embaixador Samuel Pinheiro

    https://www.brasildefato.com.br/2016/12/22/samuel-pinheiro-a-lava-jato-e-uma-operacao-do-psdb/

     

  6. Nassif again
    Mais uma vez Nassif nos brinda com uma analise inteligente.
    Deteriorou-se muito rapidamente a situacao.
    Se tivesse qualquer resquício de credibilidade, Temer estancava a crise da carne com certa facilidade. Se é que num governo com as redeas na mão, haveria essa crise.
    Esse governo está morto. Mas tem que ser enterrado. Seu cadaver perambula solto por aí.

  7. luis roberto barroso

    Entendo parcialmente a indignacao de Luis Nassif com o ministro Luis Roberto Barroso, Entretanto nao se pode esquecer que os outros ministros do supremo encontram-se calados diante das arbitrariedades do momento e o novo normal juridico pos lava jato.Qual o psicionamento da Ministra Carmen Lucia, ou do Marco Aurelio delimitando os absurdos e os limites do estado de exceção?E o decano Celso de mello ? Nao deveria se manifestar uma vez que foi autor do parecer acerca da funcao de Jornalista ? 

    1. Trocando umas ideias

      Luis Roberto Barroso porque esse pensa ser o iluminista do Supremo e sai por ai falando em estado democratico, constituição, penalização à brasileira etc, e no final das contas, apoiou o golpe ao lado do governo mais obscurantista que tem noticia na historia brasileira. Até os milicos tinham alguma decência.

      Marco Antonio de Mello jogou a toalha, chutou o pau da barraca e se calou. Aposto que ele não fica la até os 75 anos….

      Celso de Mello apesar de se dizer progressista, é hermeticamente fechado a mudanças no status quo. O lado dele é o lado da burguesia-plutocrata, apesar de ser egresso da burguesia intelectualizada.

      Carmem Lucia foi atropelada por um caminhão. Ele nem sabe direito para qual lado ir neste momento.

      Dias melhores virão. Virão??

  8. Eu tmbm estou gostando…está ficando picante…

    Eu tmbm estou gostando…está ficando picante…ou prá lá de confuso, me refiro a este pega prá capar na troupe golpista, o que pode ser um grande faz de conta para enganar trouxinhas e paneleiros sem noção: veja só o Villa, a Maria Louca, em um ataque de nervos por causa do estancamento da sangria por Gilmar Mendes…,.quer dizer que o mesmo vazamento que serve para blindar o PSDB serve para ferrar  o  Lula, vide o caso Eduardo Guimarães..,…Villa, me engana que eu gosto….ou será que trocastes o PSDB pelo Bolsonaro…hummm….

     [video:https://www.youtube.com/watch?v=Uvo1j1NjhVc%5D

  9. Inacreditável…

    54 miilhões de votos jogados na lata do lixo…

    Eu que viví em carne propria  2 golpes (os militares, do Brasil em 64-85, e da Argentina, em 76-83), NUNCA, nem nos meus piores devaneios, pensei passar por mais um. Acreditava isto sim (falei ainda em 2007-2008), que o povo em sua imensa ingratidão iria pedir Lula preso, o que de fato aconteceu.

    Sem contar outros “mini golpes”, o de Sarney que assumiu após morte de Tancredo (?) com jogada desse mesmo Congresso (alguns ainda estão por ai) quando não podia, a armação engambela-coxinha do caçador de marajás (quaquaquá) Collor (Dória clone) e o da compra da reeleição de FHC auto beneficiando-se de mudança constitucional.

    Agora isto? País de merda… COLÔNIA mesmo.

  10. Nassif escreveu: “Depois, a
    Nassif escreveu: “Depois, a autorização para a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, provocando reações dentro e fora do país. Ali foi sua pá de cal. Os verdadeiramente poderosos, conscientes de seu poder, não desperdiçam autoridade com mesquinharias – como retaliar um crítico.”

    Você ainda não percebeu, Nassif?

    O alvo não foi o Eduguim. Ele foi o meio.

    Para usar a metáfora do xadrez, ele foi o bispo; mas o alvo, o rei, ainda é Lula.

    O depoimento de Eduguim estava marcado para daqui algumas semanas, mas Moro antecipou-se para colher evidências contra Lula.

    Já que o triplex não vai dar em nada, ele vai acusar Lula de ter recebido informações secretas dá operação lava jato.

    É uma acusação menor, mas o que ele tem no momento.

  11. Tentando manter a coerência da análise da política ……

    Tentando manter a coerência da análise da política brasileira nos últimos três anos.

    Para que se possa ter firmeza nas análises do desenvolvimento da política e da luta do PODER no Brasil é necessário ter autocrítica e verificar onde as análises anteriores falharam para poder seguir a diante numa projeção ao futuro.

    Nassif nos seus já começando a ficar famosos Xadrezes das diferentes situações do país e todos os imbróglios montados tanto pela grande mídia como pelas gangues que começam a se digladiar de forma explícita, que nem na filmografia pornográfica, ou seja, quanto mais explícito ela o for, mais pobre, mais mal produzido e mais chulo o resultado, tem mostrado um retrato excelente da crise dos golpistas com todos os seus desdobramentos.

    Porém como não tenho a formação de jornalista, que deve ser um narrador fiel do presente, e como a minha formação técnica sempre procurou através da análise do passado prever o futuro, tento ajustando os erros da análise do passado afinar a previsão do futuro.

    Já em 2014 quando as manobras para o Golpe ainda não eram tão evidentes mas começavam a aparecer, escrevi algo que denominei “Golpe não de adjetiva” que defendia claramente o golpismo que é patente nos dias atuais, mas comecei com uma frase que nos dias atuais demonstram a sua clareza:

    “Lemos nos Blogs e em alguns poucos jornais a iminência de um Golpe Branco com o auxílio do Supremo, porém qualquer um que entenda um pouco de política sabe que o problema não é dar um golpe, mas sim o que vem após a ele.” Neste artigo fica claro que o pseudo impeachment não teria nenhuma semelhança ao dado em Collor, pois além de faltar apoio popular não tinha um substituto hábil e forças políticas coesas para sustenta-lo.

    E realmente achando que havia alguma inteligência estratégica atrás do Golpe caí num erro que persisti em alguns artigos, que para dar um golpe e sustenta-lo havia determinados pré-requisitos que formassem uma base sólida que o sustente, para tanto escrevi dois artigos um no início do ano de 2015 e outro no fim do mesmo ano que os denominei de “Deem-me um estado de apoio que vos darei um golpe!” e “Golpe não é para amadores!”, que verificando não haver uma base sólida para os golpistas este golpe não sairia. Como não tenho informações palacianas e não me interesso por fofocas internas das diversas gangues de apoio ao golpe, simplesmente ignorei que mesmo de qualquer jeito e maneira seria dado o golpe.

    O raciocínio do que me levava a visão da insustentabilidade do golpe, tentei demonstrar em outro artigo “Vamos a um pouco de análise dialética.” que mostrava que a base deste movimento era algo insustentável por si só pois um discurso puro e simples contra a corrupção não é uma forma de construir uma nova alternativa de substituição de um governo legalmente eleito por outro sem uma proposta mais consequente.

    No último artigo citado está claro que:

    “Ao mesmo tempo em que a troca de comando de público para privado, não representa uma solução dialética do problema (tanto real como imaginária), a troca de partidos de PT para PSDB e PMDB também é visto pela massa que contesta como uma estagnação na tese, pois eles identificam claramente estes dois partidos como partidos corruptos.”

    Ou seja, que um discurso de privatização, passando de um setor público umbilicalmente vinculado ao grande capital, para o grande capital, passou o poder compartilhado entre corrupto e corruptor, para um poder centrado na figura do corruptor.

    Também neste artigo de março de 2016 mostro que o desdobramento do golpe entre figuras mais obscurantistas de Moro e Bolsonaro não é a solução para um segundo golpe dentro do golpe, pois as contradições dos dois bandos, o primeiro simplesmente, pois do grupo de Moro tem-se: “O impasse fundamental de todos os movimentos de protesto está na tese básica da contestação, a corrupção, simplesmente porque esta não sendo uma plataforma política real, pois não trás em si a solução do problema, tanto que qualquer pessoa, qualquer partido ou qualquer ideologia pode lutar contra a corrupção.”. A afirmação nos dias atuais é mais real do que nunca, pois a plataforma de Moro colide frontalmente com o sistema político-econômico que rege o país desde sempre, ficando evidente a contradição na atual operação “Carne Fraca”.

    Quanto ao grupo de Bolsonaro, denominado pela própria direita liberal de “direita xucra”, a lógica da inviabilidade deste caminha está em que: “É fácil verificar que junto à ideologia de força de Bolsonaro vem um pacote de intolerâncias de gênero, etnia e outras, que simplesmente inviabilizam a popularização de suas ideias, tornando uma espécie de besta do apocalipse para grande parte da população.” A hipótese Bolsonaro no poder, que seria uma espécie de última aposta dos golpistas é extremamente perigosa tanto para as forças progressistas, que seriam as primeiras vítimas, mas eu diria ainda mais perigosa tanto para o status quo político-econômico como para as forças do Império, pois sendo este Bolsonaro um líder ainda mais fraco do que o próprio Temer, as forças que o cercam são na realidade imprevisíveis pelas derivas autoritárias que pode um governo deste tipo ser forçado a adotar.

    Que fique bem claro, um Bolsonaro e seus asseclas, forma um corpo semelhante, na inexistência de vínculos ideológicos fortes, aos famigerados “squadroni fascisti” que depois da marcha sobre Roma que colocou Il Duce no poder continuaram a causar problemas a Mussolini. Na Itália a contenção ideológica dos “camicie nere” era baseada no exército e na figura do Rei Vítor Emanuel III, que além de ser rei era Terceiro! Um Bolsonaro no poder, teríamos uma liderança extremamente fraca e desorientada, os “squadroni fascisti” e um exército que ninguém sabe o que o conteria, ou seja, uma combinação perfeitamente explosiva.

    Toda a crítica e autocrítica das análises anteriores serve para uma projeção ao futuro, pois descrever o presente é mais ou menos simples a medida que as diversas bases dos golpistas se esfacelam entre si e desnudam a sua “não estrutura orgânica”.

    Pois mais uma vez fazendo o que jornalistas, cientistas sociais e historiadores em especial se negam a fazer, vamos a teste de hipóteses do futuro.

    Primeiro a estabilização do golpe sobre bases num estado aparentemente democrático está e se mostrará inviável, a partir desta conclusão que esta se mostrando robusta, há duas saídas para os golpistas. Ou tentar a solução heterodoxa de figuras enigmáticas e soturnas como a equipe Moro, com o próprio ou seus afilhados, ou com o disponível Bolsonaro.

    A única coisa que esta solução heterodoxa pode levar é ainda pior do que o plano B, a saída ortodoxa, que relatarei após, as tensões sociais subirão mais ainda, pois para esta saída é necessário uma repressão vigorosa das forças mais progressistas que estão em assenso, resultando num inevitável confronto com a perda do poder a movimentos mais revolucionários que imediatamente se unirão aos setores reformistas, levando a uma ruptura bem mais traumática para a superestrutura dominante. Ou seja, com a inexistência de alguma coordenação intelectual dos golpistas, por mais absurdo que seja o resultado previsível talvez eles tentem.

    O plano B, que deverá ser executado nos próximos meses sob pena de caírem os golpistas por forças mais vigorosas do que meros golpes parlamentares, é a reposição do Partido dos Trabalhadores no poder. O grande problema desta solução é que teria que ter antes dela uma espécie de anistia que poupando quadros como José Dirceu e outros utilizassem como moeda de troca estes reféns pelo esquecimento de crimes financeiros e outros cometidos pelas gangues que ocupam o poder. De qualquer forma, este plano B, tem um prazo de validade curto para ser disparado, pois de novo os ânimos vão se exaltar, a crise econômica irá atingir os setores operários em cheio que já terão saído da defensiva, e o movimento se tornará imparável.

    Em resumo, ou entregam os anéis para não perder os dedos ou bem mais tarde poderão ter que entregar outras partes do corpo mais vitais como o pescoço.

  12. De tudo isso constato, mais

    De tudo isso constato, mais uma vez, a inacreditável mediocridade daqueles que governam e a completa burrice dos que são governados.

     

  13. O que mais dá desesperança

    O que mais dá desesperança não é só o momento de guerra civil entre os poderes – e que ninguém sabe o que vai dar. É não ter ideia de como vai se lidar depois que passar essa guerra.  Não penso ser exagero que pode dar em fragmentação do país. Chegará um momento em que as lideranças estaduais verão mais vantagem em transformar seu estado num país independente do que pegar um país inviável de se governar. São Paulo seria chamado,infelizmente, de Tucanistão rsss 

    1. ..não penso assim
      O país tem

      ..não penso assim

      O país tem 5,6 mil municípios, a maioria INVIÁVEL  ..e ninguém tem coragem de propor enxugá-los

      com os Estados a coisa não é diferente ..a maioria é frágil, não se sustenta  ..tipo o “estado de coisas” do RJ  ..dependente do turismo (e ofertando miséria e violencia) e do petróleo (com suas flutuações ciclicas)  ..depende do BRASIL pra sambar

      Pra se ser autonomo há que se ter tiro  ..SP detem 32% do PIB  ..22 % da população  ..e mesmo assim importa miséria pra caramba (passivo dos outros)

      O governo LULA até que tentou reverter parte desta questão  ..espalhou investimento por todo país  ..o Nordeste foi priorizado ..e o paulista não viu nem reconheceu o bem que ele nos fez ao manter os outros brasileiros mais enraizados em seus locais de origem

       ..mas isso toma tempo ..ademais, há ainda os que de tão pequenos (em PIB e povo) em verdade mereceriam voltar a ser TERRITORIOS

      ..enfim

  14. Um Xadrez simplificado

    Ontem, os discursos do senado do Jader Barbalho e do Renan Calheiros constituíram – do meu ponto de vista, a análise mais corretas do que hoje está ocorrendo no país. Principalmente o Renan, um dos atores principais dos recentes episódios do impeachment. Jáder queixou-se da criminalização da velha política e acusou ao João Dória de quere brincar de candidato, sem experiência nenhuma. Ainda, o Jader criticou outras atitudes espertas do PSDB no Estado de Mato Grosso. Renan colocou no seu tabuleiro também a criminalização da classe política, embora um pouco atrasado, apenas quando a vitima está sendo ele, pessoalmente.

    Para entender a situação de hoje é bom lembrar o seu Big Bang. Começando pelos ataques raivosos do PSDB depois de perda da eleição em 2014 e a queda na atividade econômica no Brasil, em parte autogerada por empresários golpistas e pelo poder econômico global, aproveitaram-se da fragilidade do Governo para tirar Dilma e o PT do poder. Diversos grupos de poder entraram nesta ciranda:

    ·         A meritocracia “coxinha”, encabeçada pela Justiça (em geral), parcial contra o PT, a partir do Mensalão, até a chegada da lava-jato;

    ·         O PMDB principalmente, e outros partidos, tirando Dilma, achando que poderiam estancar essa “porra”, antes que chegue até eles;

    ·         A posição esperta do PSDB, apoiando os golpistas do congresso, sem sujar diretamente as mãos e sendo protegidos pela Justiça e pelos poderes meritocráticos, infestados de tucanos;

    ·         O poder econômico local via FIESP;

    ·         O poder financeiro global, via rede Globo e PIG;

    ·         Outros

    Depois de algum tempo de luta, observa-se que, entre mortos e feridos apenas saem fortalecidos o poder financeiro global e a posição dos tucanos, em preparação para 2018. 

    A meritocracia chegou ao limite na sua avidez por holofotes, nessa operação da vaca-jato e, ainda, saíram “no tapa” Janot com Gilmar, dentre outras situações (caladinho, o PSDB embutiu outro tucano no STF).

    Chegou a “porra” acima do PMDB e de outros partidos.

    Em resumo, fica claro que o poder econômico global e os tucanos são os grandes vencedores deste Game of Thrones. Os tucanos, como braço do poder financeiro global e do neoliberalismo, conseguem “usar” políticos do PMDB e do centrão, por causa do seu rabo preso nas operações da lava-jato, para aprovar reformas que nem o próprio FHC sonhou em fazer, na sua época.

    O poder global ganha pela segunda vez: primeiro, tinha sublimado o capital e deixada a equação CAPITAL + TRABALHO = RIQUEZA no chinelo, precária, com o empresário/gestor no mesmo nível de dureza que o operário. Depois da votação de ontem, com aquela terceirização, foi sublimado o grande empresário, junto com o capital, para a nuvem que constitui o Olimpo (há um filme que mostra isso), deixando o Zezinho responsável pela peãozada, aqui na terra.

    No próximo acidente da Samarco o responsável será o Zezinho, nunca mais a BHP ou a VALE.

    Viva o Brasil!

  15. No panteão das fotos, só faltou o Coxinha mordendo a bandeira

    Olhando as fotografias (dos psicopatas) que ilustram o texto do Nassa, eu me lembrei da ‘Máscara do Mal’, do Bertolt Brecht:

     

    A Máscara do Mal

     

    Em minha parede há uma escultura de madeira japonesa

    Máscara de um demônio mau, coberta de esmalte dourado.

    Compreensivo, observo

    As veias dilatadas da fronte, indicando

    Como é cansativo ser mal.

     

    Mas o ödio cega e os Coxinhas não percebem

    1. Pior é constatar que os

      Pior é constatar que os coxinhas, destiladores de ódio em geral, gradualmente estão se convertendo a alvo de um crescente ódio de seus antigos alvos e dos prejudicados pela sua “coxinhice”.

      Pra mim são várias fotos que deveriam entrar no Panteão do Golpe:

      – O coxinha mordendo a bandeira do PT

      – A garota segurando um cartaz escrito “Desculpe o transtorno, estamos mudando o país”.

      – O Coxinha raivoso segurando um cartaz e gritando na cara de um ciclista lá em Copacabana.

      – A médica com cara de ódio segurando um cartaz mandando Dilma tratar o câncer em Cuba

      – Aquela senhora bebendo champanhe sentada em um restaurante em dia de protesto.

      – O bonde do Moro composto pelos artistas Marcelo Serrado, Suzana Vieira, Márcio Garcia e outros intelectuais.

      – Aquela senhora idosa, nissei, entregando cartazes no semáforo com aquela histórica e absurda capa da VEJA dizendo que Lula e Dilma “sabiam de tudo” na antevéspera do primeiro turno de 2014.

      – Luciano Huck e a galera da vaia na Copa.

      – Aquela família tirando uma “selfie” com o provácel pai segurando um pau de selfie.

      – Aquela família rica indo ao protesto seguidos pela babá negra empurrando o carrinho de bebê, devidamente vestida de branco.

      – Aquele sujeito em Curitiba chamando Letícia Sabatella de “puta”.

      – Aquele coxinha que foi importunar o ex-ministro Alexandre Padilha em um restaurante

      – Aquele outro coxinha que foi importunar o ator José de Abreu e se deu mal

      – Aqueles jovens que foram agredir Chico Buarque

      – Aqueles sumidos caminhoneiros que fizeram o Lock-Out (e que silenciosamente pagam Diesel mais caro)

      – O herdeiro da Riachuelo e sua profecia.

      – Raquel Muniz e a exaltãção de seu marido prefeito, preso no dia seguinte.

      – Bolsonaro louvando Ulstra como “o terror da Dilma”.

      – Major Olimpio dando chilique na posse de Lula como ministro da Casa Civil

      – Aquela foto do médico atendendo paciente no posto de saúde vestindo a camiseta escrita “Fora Dilma e leve o PT junto”.

      Enfim são muitas imagens que entraram para a história da vergonha nacional.

      Eu mesmo possuo um grande volume de fotos de ex-amigos e conhecidos nos vários protestos ou mesmo os “screenshots” das destilações de ódio pelas redes sociais.

      Creio que num futuro poderia-se fundar o museu do golpe, mostrando toda a cronologia, seus atores, objetos, imagens e taticas de desconstrução de imagens utilizados, vídeo e audio de toda a contribuição do PIG e, claro, milhões de fotos de coxinhas que, um dia assim como foi na época do Collor, negarão terem participado bovinamente de tudo isso?

       

      *PS: Aliás, que fim levou o tal coxinha que rasgou a bandeira do PT à dentadas?

       

        1. Como disse aqui anteriormente

          Como disse aqui anteriormente aquela foto do Karnal foi, antes uma grande cagada do mesmo, um verdadeiro choque de realidade para o Moro:

          Moro queima filme!

          Quando você vê alguém nas redes sociais com um avatar do Moro ou mesmo um carro na rua com aquele famigerado adesivo do Moro escrito “Eu apoio a Lava Jato”, que julgamento você faz da pessoa?

          Por isso Moro está desesperado e dando tiros no pé: aquele vídeo ridículo e o sequestro do Eduguim.

          No mais, as fotos citadas são com certeza presença obrigatória no tal Panteão.

  16. Então  ..depois do PIG  ..do

    Então  ..depois do PIG  ..do detrito sólido  ..no mar de lama ..da desinteria verbal ..e da posse do KINDER OVO ..só podia dar merda

    Pior agora que pra “distender” as armas, Temeroso resolveu blindar essa turma, e boa parte do funcionalismo, desta intragável reforma previdenciária.

    REFORMA que “entendidos” dizem tratar-se de um sistema “solidário”

    Solidário o CACETE

    ..aonde já se viu solidariedade aonde o trabalhador de 3-4 salários mínimos  ..que vive desempregado e, quando consegue, consegue aposentadoria PARCIAL de 1-2 SM  ..ter ainda que bancar MALANDROS do serviço público, que quando não ganham acima do teto constitucional, ainda NADAM em estabilidades e corportativismos vergonhosos ?!

    Fosse correto, e a solidariedade dada pelo ESTADO (e seus funcionários nababos) devolveriam ao sistema ao menos a REMUNERAÇÃO pelos empréstimos e CONFISCO que os sucessivos assaltos e integrações ao caixa previdenciário sofreu ao longo do tempo  ..e mais, se incluíssem na reforma e isentassem justamente os mais carentes e que vivem na insegurança SEMPRE

  17. A equação é relativamente

    A equação é relativamente simples: temos uma elite que detesta o próprio País e, principalmente, o povo desse País; uma classe média emburrecida deliberadamente e que olha no espelho querendo se enxergar como parte daquela elite; um povão completamente anestesiado pela televisão e pela religião; uma imprensa totalmente desprovida de compromisso com a verdade e com a isenção jornalística; um poder judiciário acovardado e elitizado. Difícil o resultado ser diferente do que está aí. O período anterior, o interregno dos governos petistas, foi, claramente, um ponto fora da curva na História desse triste País.

  18. Chega de pactos,
     
    o Brasil

    Chega de pactos,

     

    o Brasil desde a escravatura vive de pactos, de acordos caracú; nunca tivemos um embate onde houve um reassentamento social de verdade, é sempre subterfúgios que a elite engendra para manter o ciclo de exploração e miséria, ou se entra de sola num novo ordenamento juridico-social, ou viveremos de marcha a ré por muito tempo……

  19. Chega de pactos,
     
    o Brasil

    Chega de pactos,

     

    o Brasil desde a escravatura vive de pactos, de acordos caracú; nunca tivemos um embate onde houve um reassentamento social de verdade, é sempre subterfúgios que a elite engendra para manter o ciclo de exploração e miséria, ou se entra de sola num novo ordenamento juridico-social, ou viveremos de marcha a ré por muito tempo……

    1. Perfeito Naldo. Chega de

      Perfeito Naldo. Chega de pactos. Seus argumentos estão certíssimos. Hoje mesmo leio que o Temer quer conversar com Lula para um acordo, o que nos ouvidos do Lula soa como mel no sucrilho. Lula não vai resistir àquilo que sempre foi sua síndrome, vai ser egolido mais uma vez e consolidar aquilo que ele está mostrando cada vez mais: ser um marechal Petain tupiniquim.

  20. Que me desculpem todos, não é

    Que me desculpem todos, não é hora de graca. É que não consigo deixar passar só com a leitura, obrigo-me a transcrever fragmentos do post onde o autor se supera. Seria um momento Jean de Santeul ou momento Gil Vicente ? Nenhum dos dois, puro momento Luis Nassif:

    …procurador Deltan Dallagnoll, uma espécie de Menudo do Ministério Público…

    …Ministro Luis Roberto Barroso, em seu papel de Raymundo Faoro depois da gripe…

    Ridendo castigat mores !

    1. “A piada (e ironia) é uma coisa muito séria”

      Disse Winston Churchill. E para não perder a viagem…. Duas anedotas do velho Churchill.

      “O repórter pergunta ao velho Churchill, aos 80 ou 90 e poucos anos…
      – Churchill, qual o segredo dessa longevidade?
      – O esporte, meu caro, o esporte… nunca o pratiquei.”

      “Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
      – Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
      Resposta de Churchill:
      – Por que não? Você me parece bastante saudável.”

    2. Veja a ironia do destino.Como

      Veja a ironia do destino.Como você deve tá sabendo,tirei umas ferias forçadas o blog por que comentarios meus foram publicados,e depois retirados sem maiores explicações.Aquela velha historia,liberdade de expressão é bom na casa dos outros.Deixa para lá,escolhi você por que vocês são duas pessoas em uma só,e a probabilidade de ter minha resposta é maior.Ou responde um ou responde o Outro.Ou ainda o Outro do Outro.Saberia me responder o que diabos o Ministro Barroso fez de diferente dos Outros 10 Belzebus que compõem o Principado do Inferno,ou a liberdade de expressão do inimigo vai proibir vocês de responderam-me.Viu Outro,ou Eduardo,eu semprei achei e acho,que questões de natureza pessoal,não deva interferir no trabalho do Jornalista,por mais brilhante que ele seja.A situação fica mais dramatica,quando os sem noção ou aulicos puxam o cordão.
       

      1. Benvindo de volta, Juninho.

        Benvindo de volta, Juninho. Para mim você é imprescindível. É uma pena que outros (não confunda com o Outro, que pensa o mesmo que eu) achem que você é uma pessoa tal, que o blogue sem o qual, é tal qual. Não é.

        1. Gosto de você de graça

          Gosto de você de graça Duduoutro.Recebo suas abrobrinhas numa boa.Aos que não gostam de mim,até onde sei,ainda não conseguiram fabricar o medicamento necessario para combater dores na testa.

        2. Esqueci de acresentar no

          Esqueci de acresentar no outro comentario que lhe mandei,e como seu amigo posso fazer um adendo.Cuidado,muito cuidado em falar de Raimundo Faoro.Conheço todos os livros dele,e os tenho.

  21. Pior que Angola pré 1975

    Caçoamos tanto as sub-republiquetas africanas e as ditaduras do oriente médio, e acabamos nos transformando neste verdadeiro sultanato de mafiosos .

    Tristeza . Profunda tristeza.

    Quando nos libertaremos dessa corja de genocidas apátridas ?

    Mwangolé – David Zé

    Resultado de imagem para david zé

    [video:https://youtu.be/5r0CbrWlt3I%5D

  22. “Se Deus não existe tudo é

    “Se Deus não existe tudo é permitido?” (trecho do livro os irmãos karamazov de Dostoiévski) Adapatando para realidade brasileira: se derrubamos um presidente da república por que não podemos tudo?

    Essa aparente antinomia muito bem descrita pelo melhor intérprete do golpe de 2016, Luis Nassif, entre forças do consórcio golpista explica-se pela maior ou menor compreensão e profissionalismo de seus inegrantes.

    Não há diferenças de fundo ou ideológicas entre sérgio moro, dallangnol, janot, delegados da PF e família marinho p.e. todos são conservadores e combatem no seu front aquilo que eles entendem ser o avanço da esquerda no Brasil, a discrepância é que enquanto os marinhos são profissionais do golpismo a turma da república do paraná é amadora e provinciana.

    É so isso!

  23. Aloysio Nunes.
    Recordando: 

    Aloysio Nunes.

    Recordando: 

    – derrotado na chapa de “Aócio Neves” para a Presidência da República, Aloysio declarou em bom tom “quero sangrar o governo Dilma”

    – tem histórico de agressões como, por exemplo, ao jornalista bloqueiro Grassi nos corredores do Senado Federal e, mais tarde, a  Pilha…

    – ex-comunista (filiado ao PCB), ex-guerrilheiro (ALN), ex-presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto (Faculdade de Direito do Largo de São Francisco/USP), exilado 

    – filliou-se ao PMDB 

    – anistiado voltou ao Brasil

    – ganhando as benesses do poder, foi vice-governado de São Paulo no governo de Fleury Filho

    – filiando-se ao PSDB, foi 2 vezes ministro no governo de FHC

    – foi prefeito de São José do Rio Preto, sua cidade (interior de São Paulo)

    – foi secretário no governo de Serra

    – foi eleito, e é, Senador por São Paulo

    – hoje, Ministro das Relações Exteriores do governo Temer

  24. Espero estar errado, mas não

    Espero estar errado, mas não vejo solução a curto prazo, viramos uma espécie de Trinidad Tobago, ou Guiné Bissau, sei lá.

    A longo prazo vislumbro uma divisão. O Sul “maravilha” (ou Miami do Sul), o Nordeste e o Centro Agrícola Planaltino, ou Cargill, ou Bunge, ou…

    Quanto ao Rio, já teria o mesmo destino de Atlântida… Já era.

  25. Esperança

    “A hipótese – mais remota – de que o agravamento da crise acorde o país para a necessidade de um pacto de salvação nacional.”

    Você é um dos melhores jornalistas brasileiros, e além de tudo, também um otimista.

  26. “When you got nothing, you

    “When you got nothing, you got nothing to lose” Então, enquanto o povo ainda achar que tem alguma coisa a perder, vai continuar passivo (inclusive muitos de nós que já não são mais jovens) O povo só vai tomar uma atitude na hora em que estiver na merda. Uma parte, partindo para os pequenos crimes ou associando-se ao crime organizado; outra parte vai partir para a luta armada. O que não pode acontecer, de forma alguma, é o repeteco da farsa da redemocratização em que os que apoiaram e participaram do regime autoritário não foram punidos. O que este “governo” e seus verdadeiros chefes estão plantando é a semente de muita desgraça no futuro e ninguém pode permitir que um pouco desta desgraça não recaia também sobre eles. Não adianta esperar nada do povo que vive neste brasil hoje. Aquele bando de picaretas não caiu de paraquedas no congresso, nem nas assembleias estaduais ou camaras municipais. Este bando de picaretas que está destruindo 100 anos de história do brasil foi eleito por um eleitorado ignorante, pouco informado e facilmente manipulável. Na verdade, o problema do brasil não são os políticos, mas o povo. Acho que isto vale até para outros países.

    1. Vale para todo o mundo!

      Vale para os outros países também, caro CB.

      Há um tempo atrás fiquei sabendo de uma pesquisa, realizada por psicólogos sociais ingleses, que constataram o seguinte: as pessoas tendem a acreditar em fofocas, tendem a acreditar no que lhes dizem, mesmo quando a realidade nega o que foi dito. Ou seja: os seres humanos têm essa tendência de acreditarem mais no que ouvem do que na própria experiência! Então é fácil, por exemplo, um sujeito parar de comer uma carne podre hoje, que até ontem era perfeitamente comestível. É fácil um sujeito odiar qualquer um por ser desta ou daquela religião, sexo, gênero, etc. Não é divertido? Palavras têm poder. 

      Este mundo podia ser muito diferente, ouso dizer, podia ser muito melhor, sabemos, inclusive, que já foi, em várias medidas. O Brasil poderia ser um país maravilhoso, nada menos que isso.

      Mas há pelo menos uns trezentos anos a maior parte das pessoas preferem acreditar mais no que ouvem do que no que é esfregado bem no nariz delas cotidianamente. Eu me incluo aí, certamente já devo ter me deixado enganar várias vezes.

      Apesar de grandes homens e mulheres terem desesperadamente tentado impedir/alertar, o mundo está caminhando para o atoleiro definitivo, porque a natureza humana é uma grande porcaria.

      Mas a vida é linda e vale a pena. 😉

  27. Qual ditadura você prefere: militar, ou judiciário-midiática?

    A ditadura militar matou, entre outros, o jornalista Vladimir Herzog.

    A ditadura judiciário-midiática arrastou o blogueiro Eduardo Guimarães em condução coercitiva. E um juiz ainda se dispôs a dizer que ele não é jornalista.

    A ditadura militar prendeu juízes.

    A ditadura judiciário-midiática prendeu o General Othon, peça chave no desenvolvimento do programa nuclear brasileiro.

    Que tal listar mais diferenças e semelhanças entre as 2 ditaduras mais visíveis por que passamos nesses últimos tempos?

    1. “ditadura

      “ditadura judiciário-midiática prendeu o General Othon…”, onde estão as forças armadas, ditas defensoras do país.

      Estão lá, cuidando das tropas e dos equipamentos altamente avançados. Além, os de alta patente, claro, dos soldos…

      Patéticos!

  28. Xadrez de um governo à beira de um ataque de nervos

    “Ainda não caiu a ficha dos principais atores públicos – governo, oposição, Congresso, mídia, Ministério Público Federal – sobre o tamanho da crise que se avizinha.”

    A hora do grande acerto de contas nacional – 28/07/2015

    como então era cristalino não existir “nenhuma possibilidade do ajuste fiscal de Joaquim Levy dar certo”, apesar de Dilma e o Lulismo obsessivamente negarem a realidade, agora tanto o governo golpista quanto a plutocracia predatória brasileira insistem em crer piamente que através do austericídio o Brasil sairá da crise.

    estamos num momento histórico inédito no Brasil. os de cima já não podem governar como antes, os de baixo já não podem suportar viver nas atuais condições, a crise empurra os movimentos sociais para uma ação independente e o setor dominante completamente rachado e sem qualquer iniciativa de unificação nacional.

    tudo sob o céu está mergulhado no caos. e nenhuma das medidas do governo usurpador serão capazes de sequer amenizar a crise econômica. ao contrário, só vão acirrá-la ainda mais. ao ponto do completo colapso da economia brasileira.

    desta vez, a lumpenburguesia conseguiu gerar as condições para o impensável: não haverá qualquer futuro, a não ser pela aplicações das duras, necessárias e inadiáveis “medidas populares”.

    para que os EUA não fosse hoje apenas uma fazenda onde o algodão é colhido por escravos,  foram necessários quatro anos de guerra civil, com cerca de 550 mil soldados mortos. estima-se que morreram 30% de todos os homens brancos do sul, com idade entre 18 e 40 anos.

    em Stalingrado, os soviéticos sofreram mais de um milhão de baixas.

    o que está em curso nesta Batalha do Brasil é forjar um Povo que, enfim, será capaz de erguer sua Nação.

    .

    1. O segredo do mágico é nos

      O segredo do mágico é nos fazer olhar para onde a mágica (Leia-se truque) não está acontecendo. Se ele chama nossa atenção para a mão esquerda dele, o truque é com a mão direita, e vice-versa.

      Discutimos previdência e carne para no fim passarem a terceirização sem nenhuma mobilização.

      Para não dizer que não houve protestos ontem, teve um perto do meu trabalho, de torcedores da MIPM protestando contra A LIESA.

      1. Xadrez de um governo à beira de um ataque de nervos

        -> Discutimos previdência e carne para no fim passarem a terceirização sem nenhuma mobilização.

        mas a mesma mobilização contra a Previdência é a contra a terceirização!

        é preciso compreender bem: não se trata de discutir e nem mesmo focar um alvo específico para as mobilizações, e sim forjar um Povo capaz de lutar pela sua Nação.

        1. nenhuma mobilização será suficiente para demover os parlamentares golpistas;

        2. porém, o grau de mobilização e o progressivo acirramento da crise, criam as condições para a anulação do impeachment, pois a situação econômica e institucional serão insustentáveis;

        3. nem mesmo uma ditadura aberta será capaz de dar qualquer solução viável para a crise, que não passe pelas “medidas populares”.

        .

  29. Texto antológico. Nassif,

    Texto antológico. Nassif, Mino Carta, Miguel do Rosário  e outros poucos brasileiros lideram a última trincheira de resistência à ditadura ora estabelecida.  Sou pessimista em relação ao desfecho. A banca transformou o judiciário em seu departamento jurídico. Não temos democracia e não temos mais justiça. As marionetes do judiciário e da polícia federal continuam golpeando o patrimônio público  e os direitos sociais. No momento em que a banca alcançar  esses objetivos, poderá cessar os golpes e permitir o restabelecimento  formal do estado de direito, caso considere alto o custo para manter o regime de exceção.  Mas essa “permissão”  poderá ser cancelada, sempre que seus interesses forem contrariados. Conclusão:  a ” democracia permitida” pela plutocracia é uma ditadura disfarçada, e somente uma  revolta social poderá restabelecer  a democracia, em sua essência.

  30. Alguém em sã consciência, acredita nisso?

    “…o juiz Sérgio Moro não entendeu nada do que determinou o fim da operação…” , isso se colocarmos na conta, a possibilidade de que, pelo menos em um dia sequer, o tal juízo, como a autoridade gosta de proclamar, tenha agindo dentro do ideal de, como diz mesmo aquele senhor apresentador de jornal?, passar o país a limpo.

    É difícil!

  31. A solução é Dilma e
    A solução é Dilma e Lula(sempre um salvador da pátria)irem pra cima deles de uma vez,tipo cavalo doido,romper mesmo com tudo,e pq os dois ? Pq o povo os escuta e entende o q falam,são os linha de frente mesmo,acho legal isso da Dilma denunciar td lá fora,mas tem q ser mais incisiva,já Lulão aqui,ham ham,acho q não tem muito a perder aqui não,seus colegas políticos lhe traem,até uns do próprio PT(talvez por medo)tem q denunciar as safadezas tipo Ciro boca dura(desculpem esta comparação,sei q cada um é cada um,é só p um parámetro)

    1. Esquece, Marcelo. O Lula não é Nero

      “Eu não quero incendiar o País, eu sou a única pessoa que poderia incendiar o país. Não quero fazer como Nero, não quero, sou um homem de paz, tenho família”. Lula

      O Lula quer apenas ser aceito na Casa Grande. Coisa que nunca acontecerá.

  32. A troupe golpista latindo

    A troupe golpista latindo contra o golpista Gilmar Mendes ..,…interessante:  dias atrás não latiam quando tais práticas eram adotadas como parte do lawfare contra Lula e seu partido.,…tais ilegalidades apontadas pela troupe golpista continuarão sendo adotadas contra o campo progressista..,..tais práticas fazem  parte do Direito Penal do Inimigo que no dia de ontem arrastou para o cárcere Eduardo Guimarães..,…ué, se é permitido vazar, pq Eduardo Guimarães não pode….

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=45_h-SBXe1U%5D

  33. O que a esquerda tem que

    O que a esquerda tem que fazer é simples:

    – Meia-culpa pois foi foram Lula e Dilma que iniciaram esses monstros nas corporações de MP e PF

    – A partir daí formar uma coalização com Lula procurando FHC, Renan, Jucá, Rodrigo Maia e Gilmar.

    – Todos poderão conversar como fazer com que o País volte a uma normalidade mínima.

    – Pode ser um pacto para as eleições de 2018 com ou sem Lula. Só as conversar definirão.

    – Mas o ponto central deve ser quebrar a espinha dorsal das corporações, inclusive TCU – claro que não explicitando isso – mas agindo, para que o País volte a ter condições de produzir infra estrutura.

     

    A esquerda acreditar que, nas atuais condições, Lula ou Ciro terão chances de vencer as eleições e pior, de Governar, é realmente muita ingenuidade e falta de análise da realidade.

    É a única solução razoavelmente plausível que vejo.

    Fora isso é o caos total, com o País se desintegrando cada vez mais e podendo sabe-se lá chegar até onde.

     

     

    1. E pré-sal, terceirização, pec

      E pré-sal, terceirização, pec dos gastos e reforma da previdência ??

      Ficam atochados no nosso rabo né ???

      E o desemprego e a economia,como vão recuperá-las com o neoliberalismo escrito a fogo na constituição.

      Esse tipo de acordo agora é capitulação. É desligar os aparelhos que mantém o país vivo.

  34. Nâo se enganem com o

    Nâo se enganem com o Moro.

    Ele é altamente preparado, muito mais que Joaquim Barbosa, não tem nem comparação.

    O grande problema dele é que ele não tem o que entregar de bom para o País. Simplesmente não tem.

    Não há nada que o ativismo dele possa vir a fazer que vá melhorar o Brasil ou vá fazer algo de bom ou útil á nossa populção.

    Ele não é estadista.

    Hitler, Mussolini, Stalin, e outros, foram ditadores crues, porém, entregaram SIM, muitos benefícios à população.

    Há no ar, principalmente entre a classe média midiática-imbecializada, quese que um sonho, como se Moro fosse trazer a nossa “redenção” ou algo do tipo.

    Mas de concreto ele nada pode trazer a não ser desemprego e recessão economica.

    Ele vai acabar com a corrupção ? Claro que não.

    As ações dele vão fazer com que as obras da Petrobras fiquem mais baratas ? Até agora não e não há nada que indique isso.

    Portanto é um herói de vento. Não passe de um burocrata bem preparado que está extrapolando de suas funções.

    O melhor que poderia ocorrer com ele, neste momento, é algum tribunal superior lhe retirar os processos e ele obter alguma saída honrrosa.

     

  35. Chamou atenção na votação da terceirização a quantidade de votos

    Chamou atenção na votação da terceirização a quantidade de votos contrários à lei. O governo teve 231 votos contra 188 da oposição, mais 8 abstenções. Isso significa que se fosse uma Emenda Constitucional, como é o caso da reforma da previdência, o governo não teria os votos suficientes, ou seja, 308 votos (3/5).

    Outro detalhe, foi a quantidade de deputados do PMDB não apoiaram a medida. O PMDB conta hoje com 65 deputados. Na votação estiveram presentes 44 deputados, sendo que apenas 33 votaram com o governo.

    Além disso, outros partidos de direita também tiveram fortes defecções, apesar de terem orientado suas respectivas bancadas a apoiarem a lei, como no caso do: DEMO (de 25 presentes, 9 contra); PR (de 30 presentes, 10 contra); PSB (de 21 presentes, 10 contra); PSDB (de 43 presente, 11 contra); PV (de 6 presente, 4 contra) e assim por diante.

    Uma coisa é certa, o governo Temer terá muita dificuldade em aprovar a reforma da previdência. Conforme o tempo passa, seu desgaste aumenta. E, caso a reforma da previdência seja rejeitada, o Temer perde sua utilidade e fatalmente será defenestrado do planalto.

    A conferir!

    Fonte:

    https://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/camara-aprova-terceirizacao-total-veja-como-votaram-os-deputados

  36. Parece-me que as palavras não

    Parece-me que as palavras não foram bem contextualizadas,peço com toda gentileza ao editor que permita-me contextualiza-las,visto que,minha educação vem de berço,e quando se erra torna-se obrigatorio se desculpar com quem de direito.Os leitores daqui,cadastrados ou não,tomaram conhecimento das serias criticas e desaprovação contundente,que ousei fazer dias atrás,sobre um dialogo aqui transcrito em sua inteireiza,quando um Pai mande um filho tomar no monossilabo,e esse com com a educação que não recebeu,manda o genitor sifu.Pois bem,nas ultimas horas ficou caracterizado e patenteado,que o País destampou sua fossa.O Ministro do STF e Presidente do TSE,Gilmar Mendes acusou o Procurador Geral da Republica,Rodrigo Janot,de vazar por todos os orificios.Esse com toda fidalguia,devolveu ao desafeto que o dito cujo defeca pela boca.Talvez o proprietario da Industria de Papel Higienico Neve,devesse ser chamado para intervir na contenda.Há quem admita que já atravessamos as aguas limpas e cristalinas do Rubicão.Não é meu caso.Sou da opinião que o esgoto a céu aberto que se transformou o Rio Tiete,transbordou,e a lama por ele espalhada está batendo em nós outros até o pescoço.Queiram ou não.Até breve.

  37. Já existe o pacto

    Já existe o pacto de salvação nacional do PSDB e da aniquilação da esquerda, porém

    Com as medidas que o governo Temer/PMDB/PSDB estão tomando e a sua impopularidadde e a de aliados aumentando ou sobra pra esquerda se reerguer com Lula ou Ciro ou sobra pros bolsominions da vida, isso se houverem eleições democráticas no país, no que, concordando com o Nassif, acho que não vão deixar, porque o Temer e qualquer um do PSDB não possuem condições de assumir a Presidência do país pelo voto popular

    E o Congresso Nacional, esse antro de escroques, é a principal instituição falida no país pois contaminou a presidência da República, através do Impeachment, e agora, com a faca da lava jato no pescoço, aprova essas excrescências neoliberais, joagando a pá de cal no futuro do desenvolvimento brasileiro

     

     

    https://www.cartacapital.com.br/politica/das-reformas-de-temer-a-mexicanizacao-do-brasil

    https://www.cartacapital.com.br/revista/936/a-popularidade-de-temer

    http://istoe.com.br/popularidade-de-temer-cai-enquanto-sobem-a-de-lula-e-bolsonaro/

    https://www.cartacapital.com.br/politica/o-impeachment-e-o-papel-do-stf

    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/02/01/citado-na-lava-jato-eunicio-discursa-no-senado-por-luta-contra-corrupcao.htm

  38. Realmente a coisa está

    Realmente a coisa está dificil. Se o Nassif que consegue ver sempre uma saída para um pacto, jogou a toalha, praticamente, é porque o confronto é inevitável.

    Se o Moro e os lavajatenses tornaram-se incômodos, menos por eles, mas mais pelo que desencadearam, eles ainda tem uma mercadoria a entregar. A inabilitação da candidatura Lula. Como fazer isso sem sacrificar um tucano graúdo? Aécio não aceita e já faz discurso contra a criminalização da política. 

    A besta como diz o Nassif, quer a cabeça dos políticos, todos, menos os “não políticos”, como Bolsonaro e Dória. A hipocrisia do pig está com dificuldades de engabelar até os trouxinhas, ex-coxinhas. Pois grande parte desses, os não petistofóbicos, já reconhecem no PMDB o foco central da roubalheira. Veja bem, o Moscardi diz que a carne podre alimenta o PMDB e PP, não falou no PT.

    Mas apesar desses desajustes entre os golpistas, fato é que na hora H se unem entorno de impedir a volta da centro-esquerda ao poder. Lula, Ciro que seja. Só haverá eleição direta sem a esquerda, a não ser a decorativa, como a Luciana Genro.

    O “pacto”, Nassif, vai ser entre eles. Não seremos convidados para essa mesa. A alternativa da democracia é virá-la

  39. Não sou genio,nem tenho QI

    Não sou genio,nem tenho QI acima da média,tampouco uma invulgar inteligencia de qualquer lugar.Mas posso e devo fazer uma singela pergunta ao nobre editor,se me permite:Por que só o Ministro Luiz Roberto Barroso foi escumungado de uma de uma Facção de 11 Principes que compõem o Principado do Inferno?O que teria feito ele,diferente dos outros 10 Belzebus?

    1. Avis Pavonis

      Porque ele foi o único a se vender como contitucionalista iluminado e progressita guardião das leis. Prometeu, não cumpriu e ainda passou a bater bumbo na orquestra do terror.

      1. De pleno acordo Helio J.Rocha

        De pleno acordo Helio J.Rocha Pinto.O Senhor poderia explicar-me por que os outros 10 desluminados não se venderam,e que tipo de instrumentos tocam?Com com um nome desse,duvido que vosmece me deixe sem resposta.

      2. Para evidenciar que

        Para evidenciar que não existe compadrio,vai de novo ou novamente.Estou de pleno acordo com você Helio J.Rocha Pinto.Com a mesma enfase que me respondeu,não posso deixar de lhe perguntar:Por que os outros 10 desluminados não se venderam e que instrumentos tocam na orquestra da fraternidade?Com esse nome pomposo,duvido que você me deixe sem resposta.

      3. Para evidenciar que

        Para evidenciar que não existe compadrio,vai de novo ou novamente.Estou de pleno acordo com você Helio J.Rocha Pinto.Com a mesma enfase que me respondeu,não posso deixar de lhe perguntar:Por que os outros 10 desluminados não se venderam e que instrumentos tocam na orquestra da fraternidade?Com esse nome pomposo,duvido que você me deixe sem resposta.

  40. Desfecho da história

    A seguir a rotina implementada, o desfecho da história é não haver desfecho visível ou previsível. 

    Algo que o Ciro já anunciava há muito tempo e dando como exemplo a Venezuela. A insanidade social e institucional tem seus méritos, de loucuras e ações descontituídas de finalidades orgânicas. Isso mantém a esquerda desorganizada, a direita como é (interesses privados-pessoais), o povo atordoado (na miséria), o Estado ingovernável, o país sem caracteres (autonomia/auto-estima), etc.

    Sobre as hipóteses, portanto:

    1. Lava Jato e PGR estão findando e os desesperos ou incontinências de juíz e procurador-geral demonstram que estão se despedindo — perdendo. A construção de inimigo externo já não tem mais interesse para ninguém, porque a bola de neve deve vai ser liquefeita nos próximos meses. Mas que fisgar o Eduardo não foi apenas uma perseguição pessoal… há coisa por trás disso aí…

    2. Possível, sobretudo porque o que se deve manter é a incapacidade governamental para governar o caos, e mantê-lo. Note-se que são pautas bombas atrás de pautas bombas enquanto todo o setor produtivo e de desenvolvimento é liquidado de forma rápida. O povo, a oposição, a esquerda não consegue se organizar para nada: tem um, vem outro, retomam aquele, etc. E aprovam. E vai o país e seu desenvolvimento. Então, ou Temer ou algum “primo”. Mas será alguém senil e brucutu como aquele, para que o caos tenha sentido.

    3. Pacto de salvação nacional é o onírico em muitos e, cada vez mais, em maior número de gente e grupos. Por isso, o mais imprevisível. Afinal, se o país se gabava em não possuir terrorismo, criou, alimentou e fez crescer os mais potentes terroristas: aqueles que habitam os centros dos poderes. O terrorismo à brasileira! Destruiram duas torres nacionais, Petrobrás e Empreiteiras, e atacaram com um avião menor a carne fraca. Cumpriram o papel, do medo, do decrédito, da tristeza, da desordem/desorganização. No mundo, a guerra ao terror; no Brasil, sem guerra e com um terror “invertido”, os mesmos sentimentos.

     

  41. Desfecho da história

    A seguir a rotina implementada, o desfecho da história é não haver desfecho visível ou previsível. 

    Algo que o Ciro já anunciava há muito tempo e dando como exemplo a Venezuela. A insanidade social e institucional tem seus méritos, de loucuras e ações descontituídas de finalidades orgânicas. Isso mantém a esquerda desorganizada, a direita como é (interesses privados-pessoais), o povo atordoado (na miséria), o Estado ingovernável, o país sem caracteres (autonomia/auto-estima), etc.

    Sobre as hipóteses, portanto:

    1. Lava Jato e PGR estão findando e os desesperos ou incontinências de juíz e procurador-geral demonstram que estão se despedindo — perdendo. A construção de inimigo externo já não tem mais interesse para ninguém, porque a bola de neve deve vai ser liquefeita nos próximos meses. Mas que fisgar o Eduardo não foi apenas uma perseguição pessoal… há coisa por trás disso aí…

    2. Possível, sobretudo porque o que se deve manter é a incapacidade governamental para governar o caos, e mantê-lo. Note-se que são pautas bombas atrás de pautas bombas enquanto todo o setor produtivo e de desenvolvimento é liquidado de forma rápida. O povo, a oposição, a esquerda não consegue se organizar para nada: tem um, vem outro, retomam aquele, etc. E aprovam. E vai o país e seu desenvolvimento. Então, ou Temer ou algum “primo”. Mas será alguém senil e brucutu como aquele, para que o caos tenha sentido.

    3. Pacto de salvação nacional é o onírico em muitos e, cada vez mais, em maior número de gente e grupos. Por isso, o mais imprevisível. Afinal, se o país se gabava em não possuir terrorismo, criou, alimentou e fez crescer os mais potentes terroristas: aqueles que habitam os centros dos poderes. O terrorismo à brasileira! Destruiram duas torres nacionais, Petrobrás e Empreiteiras, e atacaram com um avião menor a carne fraca. Cumpriram o papel, do medo, do decrédito, da tristeza, da desordem/desorganização. No mundo, a guerra ao terror; no Brasil, sem guerra e com um terror “invertido”, os mesmos sentimentos.

     

  42. Realidade imaginada

    “Porém, a grande e última cartada está na operação armada para prender Lula, espetacular e apoteoticamente, no dia 03 de maio, quando o ex-Presidente irá depor como réu ao juiz Sérgio Moro na República de Curitiba.”

     

    A lava-jato foi acometida por um desespero visível, pois, após 3 anos, ainda não conseguiu entregar o trabalho sujo que lhe foi encomendado: a prisão de Lula..

    Pessoas inexperientes, imaturas, despreparadas e emocionalmente desequilibradas, em desespero, podem cometer erros demasiadamente perigosos, colocando (em risco) a já instabilidade institucional num beco sem saída.

    Elas já detectaram que a narrativa que está sendo acolhida por cada vez mais setores da população é que o Golpe de Estado de 2016 só foi possível graças a ação coordenada entre judiciário, mp, pf  e políticos corruptos contrários ao governo trabalhista, eleitos em parte com financiamento empresarial, em parte com dinheiro de corrupção.

    Devido às investigações seletivas, vazamentos seletivos, crimes cometidos pelo juiz, mp e pf – sob o pretexto de que a lava-jato atua em um estado de excepcionalidade não reconhecido nos termos da Constituição – como conduções coercitivas e prisões preventivas ilegais, grampos e sua divulgação ilegais, timing  da operação jurídica-midiática-policial ajustado com o calendário do processo do impeachment, parte da população, hoje, acredita que houve, sim, uma conspiração golpista.

    Fortalecendo essa narrativa, as ações do mpf  no exterior, visando detonar as empresas privadas nacionais e a Petrobrás, numa clara demonstração de tentar minar a soberania nacional e submeter o país à rapinagem dos interesses do capital internacional.

    E, por fim, a percepção da população de que foi enganada e que o golpe se prestou a retirar direitos trabalhistas e previdenciários, revogando a CLT e privatizando (extinguindo) a previdência social, a impor a terceirização total das atividades produtivas, alienar a educação, vender terras a estrangeiros, privatizar a Petrobrás, entregar o pré-sal ao capital estrangeiro, extinguir a lei de conteúdo local, destruir as grandes empreiteiras nacionais, a indústria da defesa, a indústria naval, a indústria de alimentos, a indústria de construção civil de grandes obras, impedir o desenvolvimento de uma tecnologia nuclear nacional, etc. está colocando a ala midiática-judiciária temer uma reviravolta no humor da opinião pública com consequências imprevisíveis para os golpistas.

    Então, elas  não tem outra saída: tem que retirar os blogueiros independentes de circulação e intimidar, nas redes sociais, os militantes da resistência ao golpe..

    Porém, a grande e última cartada está na operação armada para prender Lula, espetacular e apoteoticamente, no dia 03 de maio, quando o ex-Presidente irá depor como réu ao juiz Sérgio Moro na República de Curitiba.

    O procurador Dellagnol há algum tempo, em resposta às declarações do delegado Moscardi à revista Veja de que o tempo da prisão de Lula havia expirado, afirmou que a condenação e prisão de Lula dar-se-iam entre maio e junho deste ano

    Por trás dessa afirmação  está a estratégia de prender Lula acusando-o de obstruir as investigações e destruir provas em consequência de ter sido alertado pelo blogueiro Eduardo Guimarães de que seria conduzido coercitivamente e teria seu apartamento invadido pela Polícia Política Federal visando a busca e apreensão de provas, em data próxima à época  da divulgação da informação pelo blogueiro.

    Para isto, instalaram um procedimento investigativo que, por óbvio, era de conhecimento de Dellagnol quando ele afirmou que Lula seria preso entre maio e junho.

    Como não foram encontradas provas contra Lula nos 5 processos que ele responde na Justiça Federal, engendraram uma armadilha para o ex-Presidente utilizando-se da publicização do vazamento por parte do blogueiro Eduardo Guimarães.

    Aproveitando-se da presença de Lula em Curitiba, a voz de prisão do ex-Presidente por obstrução da justiça e destruição de provas decretada por Sérgio Moro ao término da audiência do julgamento, e a facilidade da remoção de Lula ao cárcere de alguns dos equipamentos penitenciários à disposição do juiz em Curitiba, criaram as condições oportunas para que, finalmente, a força tarefa da lava jato cumpra a missão que lhe foi imposta pelo Departamento de Estado norte-americano.

    O erro histórico do século será cometido, o país entrará em comoção e tudo poderá acontecer, inclusive nada no curto prazo.

    Depois da missão cumprida, a força tarefa aceitará prazerosamente o esvaziamento da operação lava jato, permitindo blindar os corruptos do PSDB, do PMDB e demais partidos conservadores, não sem antes simular arroubos de descontentamento.

     

    1. Roteiros são para o cinema…

      Ainda bem que a História não segue roteiros pré-determinados. Pode ocorrer – e talvez ocorra mesmo – que uma parte substancial dos reais detentores do Poder cheguem (ou já chegaram…) à conclusão que se permitirem aos Curitiba boys prenderem Lula, o que mais não poderão eles fazer? Pois basta que usem a internet, não precisa o complexo midiático para divulgar, basta que usem a internet para dizer que estão sendo pressionados, que querem destruir a Lava Jato, e uma horda de direitistas extremados acorrerá à capital lavajatina para defendê-los, e, quiçá, tomar o poder pela força.

      Ou talvez, por primeira vez na História, a esquerda brasileira se una antes da cadeia, se mobilize, e mostre que, tanto quanto os direitistas extremados, também tem dentes, e os efetivamente poderosos, por temor de que uma mobilização que comece pela esquerda contra a prisão de seu mais popular líder, de que uma insurreição popular cujo nexo inicial seria proteger Lula, acabe fazer ver ao populacho que o golpe se fez unicamente contra ele, e uma comoção pública emocional se converta, tal como a Revolução de Outubro, numa rebelião política popular. E, temendo isto, quiçá não estarão os poderosos, já agora, dando a saber a Moro e seus meninos que não querem Lula preso assim. Talvez mais a frente, depois de julgado e condenado, mas não agora.

       

      1. É isto !

        Por isso que eu chamei a prisão de Lula, agora, de erro histórico do século.

        Entretanto, há sinais  evidentes de que os Curitiba’s boys estão aprontando alguma coisa.

  43. O Neo colonialismo

    Lembrem-se que existe a “mão invisível” externa, que quer o pré-sal, o Mapitobá, o aquifero guarani.

    Lembrem-se que estes políticos, nossos ( argh), são descendentes de familias que exploram o Brasil há 400 ou 500 anos.

    O projeto é a destruição da sociedade. A destruição da moeda. O Roubo dos 380 bilhões de dólares, primeiro.

    O povo é só um detalhe.

    O pacto brasileiro tem que ser entre o povo, a burguesia e a esquerda. 

    Enquanto não se empobrecer a burguesia, os marajas da PF e do MP não haverá este verdadeiro pacto.

  44. Para refrescar a memória

    Sugiro que as amigas e os amigos pesquisem nos arquivos do Estadão, do Globo e Folha, a partir desse mesmo dia 02/12/1993, para ver como esses outros jornais trataram o tema, se é que trataram. Minha tese inicial é a de que esfriaram a fervura. Vamos conferir?

    1. E hoje o Dallanhol decretou a
      E hoje o Dallanhol decretou a inimputabilidade dos tucanos pq eles nao eram da base do governo e entao podem cometer crimes tipo o Minerin receber 50 milhoes e o Serra 23 milhoes so pra ficar em dois exemplos pois ha outros rolos tipo roubanel

  45. Depois do golpe, o caos.

    Estava claro que depois do golpe viria o caos. O tfs não quis ver e virou isso aí, tem chefe  e ele é chamado de bandido pelo procurador que é chamado de criminoso de vazamentos (nunca mandou verificar quem e participou do criminoso vazamento da conversa da Dilma, portanto…

    Quem continua numa boa é a globo que consegue destruir o país que dá 54 milhões de voto a quem ela não quer e não permite, e aquele país que se livrou do Brasil que nos orgulhava. Eles veem este caos com prazer.

    Conclusão: a globo é o cancer deste país e, como queria, fez o caos.

  46. Votação

    Nassif, coloque em votação para os seus leitores as 03 opções:

     

    “As três hipóteses abaixo são possíveis:

    1.     A Lava Jato e o PGR correrem para reconstruir a figura do inimigo externo, visando recompor a aliança. Essa hipótese é reforçada pela condução coercitiva de Eduardo Guimarães e pela possibilidade de colocar blogueiros na roda.

    2.     A constatação da incapacidade de Michel Temer de continuar tocando o país e sua substituição em um processo de eleição indireta, avançando sobre as eleições de 2018.

    3.     A hipótese – mais remota – de que o agravamento da crise acorde o país para a necessidade de um pacto de salvação nacional.”

     

    Eu acredito na número 2.

    1. Alternativa 2. Não precisa

      Alternativa 2. Não precisa mais de 5 minutos pra entender isso. Já jogaram a Lava-Jato e os procuradores no mar. Vão jogar o Temerário no mar também. E aí entra um Gilmar Mendes pra comandar o processo de reforma política e de parlamentarismo com eleição indireta já para 2018.

  47. À beira de um ataque de nervos…

     

    …”A estratégia inicial da Lava Jato foi montar um sistema de comunicação, associado à velha mídia, em torno da figura do inimigo externo. E definir uma agenda de denúncias casada com o processo do impeachment, acelerando as investigações contra o PT, retardando contra o PMDB e jogando para as calendas contra o PSDB.”…

    …”No trabalho que fez sobre a Operação Mãos Limpas, o juiz Sérgio Moro não entendeu nada do que determinou o fim da operação. Foi a truculência desmedida de juízes e procuradores, na medida em que se lambuzavam com o excesso de poder, os abusos que cansaram a opinião pública e, especialmente, os estragos que provocaram na economia italiana.”…

    Segundo o Jornal do Brasil online de hoje, 23/03/2017, por conta da inacreditável operação Carne Fraca, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi disse que a recuperação do setor pode levar de três a cinco anos. Somando mais este gigantesco prejuízo ao Brasil, mais os siderais prejuízos por conta da desastrada operação Lava Jato, inclusive, por interrupções de grandes e prioritárias obras, por certo que chegaremos a bilhões e bilhões de reais em nome de caçada aos criminosos corruptos, em seletos setores. Seria interessante o povo tomar conhecimento, ainda que estimativo, do atual montante de prejuízo causado até agora (até agora) na economia do Brasil, pela inépcia dos golpistas. 

  48. “Holofote 2 – o procurador

    “Holofote 2 – o procurador Deltan Dallagnoll, uma espécie de Menudo do Ministério Público Federal, mantém seu show de imaturidade. O episódio do Power Point significou um enorme desgaste para a operação. Ontem, em entrevista a Ricardo Boechat, admitiu expressamente a maneira como se decidiu blindar o PSDB: só queriam saber da Petrobras. Não explicou, porém, porque a Eletronuclear entrou e Furnas, não.”

    Ordens expressa dos seus chefes nos EUA.

    Petrobrás = Pré-sal.

    O impecilho era o PT e a lei de concessão aprovada pelos governos petistas.

    Quem prometeu ainda em 2010 entregar o pré-sal à chevron?

    R: José Serra + PSDB.

    Qual foi a primeira providência dos golpistas após o afastamento da Dilma?

    R: revogaram a lei aprovada pelos governos petistas e estão privatizando a petrobrás em partes para passar despercebido.

     

    Eletronuclear = Caldeiras de enriquecimento de urânio e submarino nuclear.

    Investimentos dos governos petistas principalmente para defender o pré-sal. Para os EUA um país subalterno como Brasil não pode ter este tipo de tecnologia.

     

    Está muito claro a quem a lava jato atende e o porque de sua aliança com o psdb, o partido mais entreguista, contra o trabalhador, a favor de empresários ricos e ladrão que existe.

     

     

  49. Nem guilhotina nem anistia

    O que querem: os inimigos condenados, e ampliando desmedidamente o arbítrio da Lava Jato? Ou o esvaziamento da Lava Jato, implicando em livrar os caciques do PSDB da guilhotina?

    Eu diria que nem uma coisa nem outra. Retirar o que sobrou da Lava Jato da força-tarefa e das mãos de Sergio Moro e concerntra-la nas mãos de Procurador da Republica ciente de que não se pode nesse nivel usar dois pesos e duas medidas para com uns e com outros acusados nas tais delações. O problema é que nos não temos esse tipo de homem (Eugênio Aragão), aguerrido a valores, no poder no Brasil. O poder no Brasil esta nas mãos daqueles que em um momento ou outro, comprometem-se com a plutocracia dominante.

    1. Disenteria Verbal versus Prisão de Ventre Gilmariana

      Quando o Gilmar fala mal do PT e fala bem dos golpistas Tucanos e Peemdbistas, o Janot não diagnostica disenteria verbal mas prisão de ventre gilmariana

  50. Pá de cal? Que pá de cal, Nassif?

    Apesar dos Jatomoristas afirmarem que não buscam o apoio da população, mas, sim, trabalhar, independente(mente) do que digam a seus respeitos; de que eles não têm a pretensão de colocar as pessoas na rua, eles sabem que o caminho é outro, pois conhecerem a experiência das Mãos Limpas, quais são as armadilhas que são colocadas no caminho de uma grande investigação. Assim, eles percebem e reagem sempre. Toda vez que (políticos) tentaram uma modificação igual como foi a (lei) salva ladre (que concedia anistia aos presos), na Itália, os Jatomoristas foram abertamente à imprensa e falaram: ‘Olha, População, está acontecendo isso. Porque o político só entende a pressão da população.

    Não foi isso o que disse o Procurador Carlos Lima, da Lavajato, na entrevista concedida ao Estadão?

     

    Estadão: A força-tarefa detectou alguma mudança de narrativa em relação a Lava Jato?

    Carlos Fernando: Percebe-se uma mudança de narrativa, ou pelo menos uma tentativa. Vejo a população, em geral, ainda muito positiva e apoiando. Mas se percebe em formadores de opinião, uma lenta campanha, seja por interesses de estabilidade econômica, ou seja por interesses inconfessáveis, de manutenção do sistema como ele sempre funcionou. Um sentimento de ‘o partido já saiu do poder, vamos resolver os problemas’. Isso acontece, essa tentativa de mudança de narrativa.

    Sabemos que não vamos ter 100% do apoio em 100% do tempo. Mas não temos que buscar o apoio da população, e sim trabalhar, independente do que digam a nosso respeito.

     

    Estadão: Sem o povo nas ruas, a Lava Jato pode perder força?

    Carlos Fernando: Essa é uma vinculação perigosa de se fazer. Nenhum movimento de rua que aconteceu foi chamado ou teve causa na Lava Jato. Inclusive eles começaram antes, o primeiro grande movimento foi em junho de 2013 (a Lava Jato foi deflagrada em março de 2014). Não temos essa pretensão de colocar as pessoas nas ruas. Mas a rua é um espaço democrático. Nós não vamos para a rua, ninguém viu nenhum procurador da Lava Jato empunhando bandeira nas ruas, não vamos fazer convocação para isso. Mas achamos que o combate à corrupção merece que as pessoas se manifestem, seja onde for, no trabalho, na sua casa e até mesmo nas ruas.

     

    Estadão: A Lava Jato caminha para reproduzir a Mãos Limpas, em relação ao seu final – na Itália, o combate à corrupção na década de 1990 teve seus resultados remediados por uma dura reação do sistema político e pela queda de apoio público?

    Carlos Fernando: O caminho é outro, por conhecermos a experiência das Mãos Limpas, quais são as armadilhas que são colocadas no caminho de uma grande investigação. Percebemos e reagimos sempre. Toda vez que (políticos) tentaram uma modificação igual como foi a (lei) salva ladre (que concedia anistia aos presos), na Itália, fomos abertamente à imprensa e falamos: olha população, está acontecendo isso. Porque o político só entende a pressão da população.

     

    Engraçado. O Prucurador afirma que os formadores de opinião dizem: “O partido já saiu do poder, vamos resolver os problemas”.

    Se o partido já saiu do poder, porque eles insistem em continuar?

    Certamente porque, se nada for feito, o partido voltará.

  51. Jovem com o rei na barriga não votam no Lula

    O inferno de Dante que se abriu em detrimento do impeachment ilegal, que arrestou os votos de 54 milhões de brasileiros, acometeu o povo com males do desemprego e da cegueira coletiva. Esse mesmo povo sustentou a velha mídia por 40 anos, elegeu o lulismo paz e amor, Dirceu, que o diga, mentor oficial do PT pegou Nobel de perpétua, aquém disso, é difícil acreditar que ainda cospem em Dilma pelo what’ app. O diagnóstico é axiomático, os filhos dos pais que votaram em Lula não sofreram com a mediocridade social que sempre foi no Brasil até o começo dos anos 2000, esses jovens cresceram com o rei na barriga, por isso não protestam pró-Lula. Logo, inviabilizar Lula/18 é provável sim, no entanto, o xadrez da política brasileira pode ser definido com um novo “Messias” da esquerda. Por ora, Nassif não vê saída porque não existe boa saída. Creio que o espírito crítico do povo tem o poder no jogo político e só aparecerá através de mais dor, uns 7 anos depois do golpe. 2022?

    1. O problema é que não tem como

      O problema é que não tem como anular as medidas dos golpistas daqui há 7 anos.

      O próprio tempo de permanência dos golpistas no poder os legitima.

      Alguma medida da Ditadur militar foi desfeita ou revogada ??? Não foi e nem tem como, não tem como fingir que 21 anos não aconteceram.

      Quero ver rasgar os contratos do pré-sal com as petroleiras já operando sem provocar uma guerra contra uma coalizão enorme de países.

    1. Todo o golpe pela direita vai ser que nem lata de conserva……

      Todo o golpe pela direita vai ser que nem lata de conserva podre, incha, incha e um dia estoura.

      Como não escondo, sou alguém mais a esquerda do que a reformista, logo as palavras acima eram um sonho bem acalentado, com a velocidade com que está se recompondo a população em torno do esquerda acho que de sonho passou a ser uma previsão com imensas chances.

      O problema não foi o povo que deixou a chegar a este ponto, o problema foi as lideranças que se perderam e retardaram todo o movimento de massa.

      Estudei com mais cuidado nos últimos meses a ascensão do fascismo italiano e alemão e se vê quando se estuda as nuances que se não fosse a guerra eles estourariam antes de 1945 mesmo com todo o sistema repressivo. Isto em países que tinham condições de vida muito superior ao nosso.

      A esquerda é tremendamente burocratizada, se ela fosse mais voluntarista!

  52. A melhor parte da matéria é

    A melhor parte da matéria é “Quinto tempo – a chegada do guarda da esquina”. O povão está fazendo a sua parte, resistindo como pode e usando dos seus poderes. Enquadrando do jeito que pode os poderosos.

  53. Pacto ou rendição?

    Algumas discordâncias em relação ao xadrez de hoje:

    1 – A presidenta eleita pelo povo Dilma Rousseff não jogou a toalha no início do segundo mandato, a meu ver – Nassif não especifica se se refere ao aspecto político, econômico ou ambos. Pessoalmente, acho que a presidenta tentou, num primeiro momento, arrefecer a acirrada disputa que vinha desde os inflamados idos de 2013, negociar com o mercado enquanto trazia para dentro do governo representantes dos dois pólos para construírem algum consenso. Naturalmente não deu certo e ela própria reconheceu, durante o governo em duas situações, para mim simbólicas, uma no campo econômico e outra no político: como tinha sido inclusive a previsão e aposta inicial do Nassif, salvo engano, colocou Nelson Barbosa na Fazenda, que tratou de tentar recolocar o país no rumo da recuperação econômica com a reversão do pacote Levyano mas não teve tempo porque o golpe foi mais rápido e avassalador; num dos inúmeros ataques internos ao governo por parte do PMDB tentando ocupar espaço como fazem as infecções, na disputa pelo ministério da Educação, no célebre confronto do então ministro Cid Gomes – que me lavou a alma ao dizer na lata o que todos sabiam mas tentavam contemporizar, a preparação do golpe pelos “achacadores” – com a Câmara golpista, que o constrangeu até se demitir do cargo, ninguém menos que o professor Renato Janine Ribeiro foi indicado, numa demonstração de que a presidenta não havia cedido à chantagem e pressão faminta por cargos dos “aliados”. Considero injusto, com a revelação que o golpe tem permitido do que é o Brasil institucional e socialmente – um caos com aparência de ordem –, esperar que uma pessoa, um partido ou um governo sitiados desde o início salvassem o país de si mesmo. Quem de nós, que assistimos à distância, teria conseguido se sair melhor sem se render aos golpistas e mantendo fidelidade aos princípios? Parece que já se esqueceram do vergonhoso 17/04/2016 e a revelação do tipo de gente com quem o governo tinha que negociar… Erros houve, muitos, e a própria presidenta, responsavelmente, tem falado deles. Mas acho que é um erro maior imaginar que o golpe poderia ter sido evitado a partir de 2014, ou mesmo a partir de 2013 – ganhamos a eleição mas quem fez o golpe está e continua do outro lado, contra a maioria que se manifestou nas eleições majoritárias, são os que realmente detém o poder desde sempre, cansaram da ameaça de democracia e vem promovendo um simulacro em seu lugar. Por isso, agora, deveríamos considerar que a luta inglória de quem tenta mudar, minimamente, a rota de um país historicamente cruel com seu povo, não suporta conciliações nem pactos ingênuos, principalmente quando o outro lado não é confiável e vive, como bem disse o ex ministro Cid, de criar dificuldades para vender facilidades.

    2 – Quanto ao Raymundo Faoro, acho que o ministro Barroso não merece a comparação porque nunca chegou à estatura intelectual dele. Na verdade, pelo pouco que conheço da história de ambos, fizeram caminhos política e civicamente opostos: o primeiro, de decisões controversas durante período do regime militar de 1964 para destemido defensor da democracia; o segundo, dizem seus conhecedores, era um iluminista que se tornou conservador pseudodemocrata.

    3 – Quanto ao pacto, concordo com alguns comentaristas que o repudiam. O país tomou o rumo de destruição em que está por medo de enfrentar a estrutura política herdada e que poucos se arriscam a alterar, como se fosse uma lei da natureza. Não por acaso, os golpistas já estão cozinhando nos bastidores uma “reforma política” que mantenha o sistema falido. O dilema aludido do PT, sobre como agir em relação à operação LJ, me parece duvidoso pois o partido já foi atingido por ela enquanto os outros partidos estão, e continuarão, imunes. E a saga de destruição da esquerda eleitoralmente viável, iniciada com a AP 470, passando pela LJ e pelo golpe não comporta pacto nem conciliação. A esquerda sem participação popular é uma excrescência, e o que tem permitido o desvio de rota do país, depois de décadas de luta e construção de um campo político e social que resultou nos anos de maior desenvolvimento estável e com perspectivas de aprofundamento, nos anos pós ditadura de 1964, uma das razões do golpe.

    4 – Quando se fala em eleições de 2018 – cuja primeira batalha será para se realize –, me surpreende e assusta que se fale apenas nas eleições majoritárias e pouco ou quase nada das eleições legislativas, e justamente das Casas que fizeram o golpe e vem entregando a pauta antissocial e antipopular encomendada pelo mercado financeiro, mídia comercial, iniciativa privada e elites burocráticas.

    5 – Não adianta chorarmos o leite derramado, infelizmente. É jogar o jogo, limpo. Fazer uma preparação competitiva para as eleições legislativas de 2018 no campo progressista, sem o que muito pouco adiantará ter um presidente ou presidenta progressista – lição 01 do golpe. E para isso tem que ter papo reto com a população, dar nome aos bois e raposas, colocar com clareza a situação do país e as opções, explicar como funciona o processo eleitoral, a importância de escolher bem os representantes na Câmara e Senado, formar massa crítica dando às pessoas o que a mídia lhes sonega, informação confiável e contextualizada. Existe um povo sedento desse movimento e de participação, as manifestações de estudantes e trabalhadores têm sido eloquentes e não podem ser desperdiçadas – água mole em golpe sujo tanto bate até que muda.

    6 – Quanto ao estrago generalizado, acho que é possível reverter, desde que o futuro Congresso seja trazido na rédea curta de uma opinião pública permanentemente alerta e ativa, pela atuação da sociedade civil organizada e em estado de mobilização constante, e fundamentalmente por uma imprensa livre, plural e acessível. Pode nos servir de consolo que democracias mais fortes e estáveis que a nossa, nos EUA e Europa, estão passando pelas mesmas crises de representatividade, perda de direitos sociais e civis para o capital financeiro e para o conservadorismo hipócrita, ataque da ultradireita para conter as demandas populares – e ambientais, através das mudanças climáticas – por direitos e respeito, na vida e no trabalho. É o que estes tempos históricos nos tem legado como responsabilidade. E não nos cabe tentar acomodar situações que vão na contracorrente do projeto pretendido de mais democracia, mais igualdade, mais direitos, mais responsabilidade, mais fraternidade, menos sofrimento inútil.

     

    SP, 24/03/2017 – 01:20

     

     

     

     

     

    1. Não há mais como pensarmos em

      Não há mais como pensarmos em “pacto”.

      Não adianta firmar-se a paz dos cemitérios, aquela que os autores do massacre pregam para os inimigos que não pereceram, para “passar uma borracha e deixar pra lá” como sempre foi feito no Brasil.

      Também não há como mudar o país com um judiciário patrimonialista, classista, egoísta, preconceituso e narcisista: eles simplesmente desejam que o Brasil seja a porcaria que sempre foi. Eles ganham muito bem e tem muitos privilégios, são “otoridades”, deuses. Que se explodam os que financiam esse enorme e imprestável paquiderme.

      Não há também como mudar um país com uma elite como a nossa, que simplesmente não acreditam no Brasil, acham esse país uma merda e que o importante é sugá-lo até o limite.

      E como mudar o país com uma classe média imbecil ao extremo?

      1. Resistir sorrindo

        E vai ficar pior, com o megabilionário Lemann investindo na formação acadêmica dos seus pra garantir que a espoliação seja mantida com a formação de um exército de think (stink, como dizem) tanks, pessoas pra fazer o combate capitalista nas mais diversas áreas da cultura e do conhecimento, no estilo dos déspotas esclarecidos. Este senhor parece ter feito da educação sua arma de ampliação e defesa da desigualdade: financiou a palestra do juiz de piso (nominar é desnecessário, dar cartaz a quem não merece) no exterior, e investe na aquisição de escolas no varejo, seguido por colegas de riqueza e visão estreita mas ambiciosa, como a empresa Bahema ligada a fundações de ideologia à direita, que  comprou ou está comprando uma rede de escolas tradicionais conhecidas pelo seu ideário democrático e libertário, uma das quais teve familiares de Paulo Freire na fundação. (http://www.revistaforum.com.br/2017/02/25/empresa-que-comprou-escola-da-vila-responde-a-forum/)

        É o braço corporativo da ideologia rasteira da “Escola sem partido”.

        Ou os progressistas democratas se juntam e desenvolvem pensamento e atitude estratégicos – arrojados, resistentes ao canto da sereia do capital e verdadeiramente colaborativos e incisivos, radicalizando a defesa das bandeiras da igualdade e da justiça – como houve na fundação do PT, por exemplo –

        ou o caminho de volta ao século XVI será difícil de interromper.

        E como isso não é uma questão exclusivamente nacional, a organização para defesa dos 99% atingidos pela ciranda alucinada do capital e seu ethos ultra predatório, nós, também tem que ser transnacional, como vêm ensaiando as mulheres em suas lutas. Cada um de nós, onde estivermos, pode e deve fazer a mais importante das escolhas, não se render, mesmo que a batalha pareça perdida.

        Resistir, ter esperança, cultivar o espírito e a inconformidade com a injustiça, manter o bom humor, germinar contra todas as razões pra ressecar e desacreditar deste mundo em que as idéias mais lindas sobre a humanidade parecem capturadas pelo niilismo, pelo cinismo ou pela desistência. Juntos, em verdadeira solidariedade de princípios, é o único caminho.

         

        SP, 24/03/2017 – 21:17

      2. Resistir sorrindo

        E vai ficar pior, com o megabilionário Lemann investindo na formação acadêmica dos seus pra garantir que a espoliação seja mantida com a formação de um exército de think (stink, como dizem) tanks, pessoas pra fazer o combate capitalista nas mais diversas áreas da cultura e do conhecimento, no estilo dos déspotas esclarecidos. Este senhor parece ter feito da educação sua arma de ampliação e defesa da desigualdade: financiou a palestra do juiz de piso (nominar é desnecessário, dar cartaz a quem não merece) no exterior, e investe na aquisição de escolas no varejo, seguido por colegas de riqueza e visão estreita mas ambiciosa, como a empresa Bahema ligada a fundações de ideologia à direita, que  comprou ou está comprando uma rede de escolas tradicionais conhecidas pelo seu ideário democrático e libertário, uma das quais teve familiares de Paulo Freire na fundação. (http://www.revistaforum.com.br/2017/02/25/empresa-que-comprou-escola-da-vila-responde-a-forum/)

        É o braço corporativo da ideologia rasteira da “Escola sem partido”.

        Ou os progressistas democratas se juntam e desenvolvem pensamento e atitude estratégicos – arrojados, resistentes ao canto da sereia do capital e verdadeiramente colaborativos e incisivos, radicalizando a defesa das bandeiras da igualdade e da justiça – como houve na fundação do PT, por exemplo –

        ou o caminho de volta ao século XVI será difícil de interromper.

        E como isso não é uma questão exclusivamente nacional, a organização para defesa dos 99% atingidos pela ciranda alucinada do capital e seu ethos ultra predatório, nós, também tem que ser transnacional, como vêm ensaiando as mulheres em suas lutas. Cada um de nós, onde estivermos, pode e deve fazer a mais importante das escolhas, não se render, mesmo que a batalha pareça perdida.

        Resistir, ter esperança, cultivar o espírito e a inconformidade com a injustiça, manter o bom humor, germinar contra todas as razões pra ressecar e desacreditar deste mundo em que as idéias mais lindas sobre a humanidade parecem capturadas pelo niilismo, pelo cinismo ou pela desistência. Juntos, em verdadeira solidariedade de princípios, é o único caminho.

         

        SP, 24/03/2017 – 21:17

    1. Pois é…

      … ontem, eu vi dois caras de cumprimentando e um deles com adesivo “Fora Temer” no peito, todo orgulhoso.

      É o tipo de pessoa que, sem dúvida, não está com a sanindade em dia, pela atitude.

  54. A parte boa de tudo é que

    A parte boa de tudo é que antigamente a esquerda  tinha um bom conhecimento do que era o país.

    Se o povo desejasse Dilma nunca seria “impeachment”, e afirmar que o povo é despolitizado é bobagem.

    PT, PSDB, PMDB e demais ou serão extintos ou uma grande renovação para se manterem vivos.

    Malandro não vai poder falar que sua vida esta melhor porque não esta, são 7% de PiB negativo.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=w2r5Vgdsz5Q%5D

     

  55. É isso mesmo?

    Dilma jogou a toalha, Nassif? Foi isso mesmo? Mulher é assim mesmo, né? Frouxa. Como disse o congressista lá, ninguém as bate numa faxina, mas esse negócio de presidência… 

  56. Até quando vamos tolerar isso
    Até quando vamos tolerar isso ai,
    Todas as nações que hoje se julga primeiro mundo passaram por querras civil sangrenta. O Brasil precisa passar por esta etapa para liquidar essa corja que está no poder e ser um país de verdade

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