Xadrez do nó econômico da quadratura do círculo

Tem-se o seguinte nó na política econômica.

A crise fiscal reduziu a demanda pública e criou insegurança fiscal.

Essa relação é afetada por dois fatores: a recessão, reduzindo o PIB; e a política monetária expandindo a dívida.

Imaginou-se que a maneira de recuperar a economia seria através de um ajuste fiscal que estabilizasse a relação dívida bruta/PIB. Somado à queda da inflação e a subsequente queda da Selic, seria o gatilho capaz de disparar novamente os investimentos privados.

O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles montou uma equipe econômica de bom nível, mas fundamentalmente fiscalista. Isto é, acredita que o equilíbrio fiscal precede a recuperação econômica. Como não pode contar com aumento de receitas, oriunda da recuperação, só lhe resta o corte maior ainda nas despesas.

A lógica que apregoam é a mesma de Joaquim Levy:

1.     Acerta-se um corte rigoroso dos impostos, até se obter o superávit primário (sem contar os juros da dívida).

2.     Aguarda-se a queda da inflação e dos juros.

3.     Com credibilidade fiscal e juros em queda, voltariam os investimentos privados.

Todos eles sabem ser impossível equilibrar o lado fiscal sem a criação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Mas contam com um discurso otimista para, mais à frente, introduzir o tema espinhoso.

Há um ganho na equipe econômica, com a indicação de Ilan Goldjan para o Banco Central. No seu período de economista-chefe do Departamento Econômico do Itaú acumulou um conhecimento maior da economia real. E, mesmo com a visão dogmática do sistema de metas inflacionárias (dos quais foi um dos introdutores), terá mais flexibilidade para aproveitar as brechas para a redução da taxa Selic.

Para o restante da equipe, no entanto, há uma confusão nas relações de causalidade. Para eles é o ajuste fiscal que trará o crescimento; e não o oposto. E a questão política é uma variável desprezível.

Depois do fracasso da política de Joaquim Levy, houve uma espécie de aggiornamento na formação de expectativas do mercado – e das agências de risco. A variável chave passou a ser a recuperação da economia. Ou seja, só acreditam em equilíbrio fiscal com recuperação da atividade econômica.

A razão é simples. Com a economia em recessão, cada corte adicional de despesa significa uma queda mais que proporcional na receita, em função do agravamento da atividade econômica. É a quadratura do círculo.

Mas a equipe econômica não assimilou ainda os ensinamentos decorrentes do fracasso do plano Levy.

Em seus primeiros discursos, Meirelles tem proposto choro, ranger de dentes e recuperação econômica só para depois de 2018 – e olhe lá.

Essas foram as proposetas e expectativas explicitadas por ele nos últimos dias:

1.     Política fiscal pró-cíclica, atrasando a recuperação da economia.

2.     Uma reforma da previdência avançando sobre os direitos adquiridos.

3.     A desvinculação das receitas orçamentárias da União, estados e municípios, esfrangalhando os sistemas de saúde e de educação.

4.     Nenhuma perspectiva de melhora antes de 2018.

É pouco? Não haverá magia midiática capaz de convencer o contribuinte – independentemente de crença política – de que Michel Temer poderá contar com ele.

A questão política

Uma política econômica não se faz no vazio, não se desenha em uma folha de papel em branco. Tem que levar em conta as circunstâncias, os dados da realidade, o ambiente social e político.

O apoio dos congressistas ao plano econômico dependerá, de um lado, das barganhas políticas; do outro, dos impactos das decisões nas eleições deste ano.

No plano político, os primeiros dias de governo interino são uma demonstração cabal do que chamei de presidencialismo condominial – aquele no qual os condôminos escolhem o síndico -, o oposto do presidencialismo de coalizão, na qual é o presidente que define os condôminos.

Todos se consideram credores do presidente interino. O que os une é unicamente a perspectiva de participar do bolo, um moralismo medieval com o qual sustentam as relações com suas bases, uma sensação de conquistadores de território e a preocupação com as eleições deste ano para a manutenção do seu poder.

Não há uma ideologia econômica, um projeto de país, mesmo um projeto de poder capaz de unifica-los. Para a maior parte dos ministros, não há sequer conhecimento básico sobre o ministério conquistado.

Outra parte é representada pela opinião pública. A falta de unidade e de comando do Ministério têm produzido uma algazarra de declarações desconjuntadas, desencontradas, conflitantes que conseguiu espalhar descontentamento por todos os setores.

O presidente interino não tem condão de enquadrar os Ministros. O máximo que ousa é corrigir as declarações mais chocantes.

Essa algaravia já produziu um sem número de curtos-circuitos, indispondo muito cedo o governo Temer com os seguintes segmentos (entre outros):

1.     Segmento industrial, com a nomeação para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de um Ministro pastor, que admite que sua única experiência industrial foi como contador de uma indústria.

2.     Com o segmento de saúde, ao indicar um Ministro que já declarou que o SUS é muito grande, recomendou que os cidadãos procurem planos privados e declarou que não compete ao governo fiscalizar os planos.

3.     Com o segmento artístico, com todos os desencontros em relação ao Ministério da Cultura.

4.     No plano diplomático, com José Serra atropelando todas as normas de procedimento do Itamaraty, no bate-boca com nações vizinhas. Depois, no discurso de posse, recitou todos os princípios que já regem a diplomacia brasileira, como se fosse um Barão do Rio Branco redivivo, trazendo novidades. No mesmo momento, o todo-poderoso Ministro interino do Planejamento Romero Jucá – representante de um estado limítrofe da Venezuela – bradou em defesa da unidade continental.

5.     As disputas entre o centrão e o PSDB-DEM em torno da liderança na Câmara.

6.     As disputas entre os tucanos e Moreira Franco, pelo controle da futura privatização.

Em síntese, a única coisa que dava a liga para a base era o plano de derrubar Dilma. Sem Dilma como referência, não existe uma base sólida, nem diretrizes claras de governo.

Luis Nassif

98 Comentários

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  1. nassif, nao teminei de ler

    nassif, nao teminei de ler ainda. Mas tem que substituit “corte rigoroso de IMPOSTOS” por corte rigoroso de “GASTOS”

  2. Ô Nassif,

    juro que não aguento mais tanto “xadrez”!

    será que não tem nenhum “riscado/quadriculado” por aí?

    nem mais sei o que esperar “disso tudo” que está acontecendo no nosso país!

    tô aqui “baratinada”, sem esperança, pensando em ir embora daqui…

    até, em viver, como aposentada, em portugal.

     

    1. Se estiver considerando isso

      Se estiver considerando isso mesmo, veja se tem incentivo fiscal tb para brasileiros aposentados.

      Tem para europeus.

      Resultado: metade dos aposentados franceses estao se mudando para o Algarve.

      Ta longe pra mim ainda mas acho uma otima!

    2. estou pensando nisso agora

      Para escapar do governo Temer(ário) tô pensando em me exilar em Portugal.

      Algum pode me informar sobre a transferencia de recursos legalmente para lá.

      Poderiamo criar uma grupo de discussão para os neo-exilados na Europa”

  3. O Brasil está ficando

    O Brasil está ficando ingovernável. Alguém tinha dito lá trás que isso aconteceria no caso de afastamento de Dilma. E começa à se concretizar. Continuo com minha aposta: o Brasil governado por uma junta de ministros do STF, com respaldo das FA’s e da PF. 

  4. Velha confusão entre uma

    Velha confusão entre uma condição necessária e uma condição suficiente.

    Uma consolidação fiscal (necessária dado o novo patamar dos termos de troca internacionais e seus reflexos sobre as receitas dos agentes economicos, especialmente do governo central) é uma condição necessária para retomada do crescimento e garantia da estabilidade macroeconomica.

    Transformar essa condição necessária em condição suficiente é um sofisma que envolve uma figura mitológica.  A confiança.  Já escrevi sobre isso antes aqui a bastante tempo atrás.  

    Empresários não investem devido a instabilidades e sinalizações trocadas com relação a condução da economica.  A falta de confiança é algo sério que realmente tem capacidade de parar uma economia.

    Agora nunca vi alguém investir porque o governo está fazendo superavit primário.   Agentes econômicos investem com expectativa de demanda futura para seus produtos e serviços. Como consolidação fiscal aliada a arrocho monetário vão produzir condições para demanda agregada futura, isso não fica explicado de forma convincente.  A própria literatura ortodoxa propõe que junto com a consolidação fiscal se promova afrouxamento monetário, condição para que a própria consolidação fiscal não gere em si os efeitos nefastos da austeridade como vemos na união européia.

    Sobre condições políticas de passar as medidas da consolidação fiscal no congresso, não quero nem entrar nessa seara.  Digamos que o grupo de Cunha tomou de assalto o congresso nacional de forma que vivemos atualmente num parlamentarismo tupiniquim.  Na câmara, a constante ameaça pelo “centrão” de outro impeachment, do vice presidente. No Senado, o julgamento de uma presidente afastada temporariamente.   Nunca o executivo brasileiro esteve tão nas mãos de um congresso nacional.  E esse é provavelmente o congresso menos patriotico dos últimos anos.

    Já que a aposta agora é essa, vamos rezar então para a fada da confiança. Espero que ela deixe uma moeda embaixo de cada travesseiro, como a fada do dente.

    O próprio ministro da fazenda admite que vamos depender de convencer a população a acreditar nas medidas, entrevista com kennedy alencar hoje:

    KA: Quando, então, a economia vai voltar a crescer e o desemprego vai cair?

    HM: Nos próximos trimestres. Vai depender muito da eficiência de todas essas medidas, do efeito, das aprovações no Congresso, da rapidez disso tudo. E das expectativas de todas as pessoas de acreditar nessas medidas. Vai depender muito, portanto, da velocidade de aprovação de tudo isso e de como toda a população vai passar a acreditar que vai funcionar mesmo, como já aconteceu.

    http://www.blogdokennedy.com.br/excesso-de-gasto-e-intervencao-na-economia-foram-erros-de-dilma/

    1. Sincretismo brasileiro salva!

      Pois é.

      Tenho proposta economica tao cientifica como “superavit faz economia crescer”:

      – colocar o pedido embaixo dos pés dos santos nas Igrejas;

      – fazer novenas;

      – arriar despacho na encruzilhada dos 3 Poderes em Brasilia;

      – ir à proxima “Sessao do Descarrego” oficiada pelo Bispo da Industria e Comercio na Igreja Universal;

      – fazer uma forte mentalizaçao na linha “lei da atraçao” e “O Segredo”.

      Como somos brasileiros e avacalhamos e misturamos todas as crenças, sugiro fazer tudo isso junto.

      Agora vai!

  5. É isso.              
     No

    É isso.              

     No fundo,o discurso mercadista resume-se a tese de que o ajuste de setor público e as vendas de ativos do estado trarão de volta a confiança e, portanto, os investimentos e o consumo, ou seja, a demanda. Pois é claro que, afinal de contas, numa recessão vale o dito: “É a demanda, estúpido!”. É patético ler coisas do tipo “há capaciade ociosa para aumentar o nível de produção”. É claro que há capacidade ociosa. É isso que caracteriza uma recessão.

    Mas se todo o programa de ajuste do setor público é… recessivo, de onde virá a demanda? Venda de ativos não é investimento, no sentido macroecômico do termo. Os investimentos viriam depois, nos dizem. Mas esse pessoal não olha o que são os investimentos no Brasil real. Setor público, petrobras, construção financiada por bancos públicos… o investimento privado é o último a reagir a uma crise. E com essa taxa de juros…

    E é exatamente ai que está a única possibilidade do golpismo: a redução drástica dos juros. Aumenta um pouco a demanda (que é muito inelástica em relação a juros numa recessão) e, principalmente, reduz drasticamente o problema do setor público, abrindo o espaço para a expansão fiscal.

    Evidentemente, é necessário mudar o discurso para justificar uma queda dos juros. Depois de tanto tempo falando na necessidade de juros altos… Possivelmente, teremos novamente a tese da “volta da confiança”:  “agora temos um governo sério”, o que possibilita a queda dos juros… e a inflação está convergindo para meta, etc. etc.

    Não se enganem. Entre os economistas do golpismo existem, é claro, ótimos profissionais. Não devemos confundir o discurso do tipo “economistas da globo news”, ou o de relações públicas de bancos que escrevem colunas na folha  e de jornalistas (?) tipo Sardenberg com os competentes economistas do golpe. Todos sabem que é preciso aumentar a demanda. Não são estúpidos, muito antes pelo contrário.

    Mas o discurso precisa continuar o mesmo, pois contribui para a reforma neoliberal do estado, que é o objetivo último do golpe, pelo menos do seu núcleo duro. O que veremos é se de fato procurarão aumentar a demanda ou se acreditam nas próprias boboseiras que andaram dizendo nos últimos anos (e que convenceram da Dilma… Deus!), pois, afinal, de tanto mentir acaba-se por acreditar na própria mentira…

  6. Presidencialismo Condominial-será o tal “semi-presidencialimo”?

    Nassif,

    Nao sei se vc atentou para isso.

    Mas lendo os seus otimos 2 ultimos artigos relacionei-os  ao meu post de ontem, sobre as “esquisitissimas” declaraçoes do Ministro Barroso numa palestra em SP.

    Aos demais: sei que o texto ficou longo, que é um assunto menos acessível, mas é de extrema relevancia (abaixo).

    Nele, alem do tema que rendeu manchetes – financiamento privado de campanha – trato de outro MUITO MAIS IMPORTANTE:

    – o plano para um GOLPE DENTRO DO GOLPE, com a aprovaçao “malandra” do Parlamentarismo por emenda à Constituiçao.

    Pois bem.

    Lendo ontem e hoje a sua descriçao da dinamica no – e do – gabinete de Temer, chego à conclusao de que esse tal “Presidencialismo Condominial” é uma previa do que seria o governo num “Semi-presidencialismo” à brasileira.

    Temer, nesse caso, nao seria o (semi) Presidente, mas o primeiro-ministro – aquele que precisa do apoio da bancada para permanecer no cargo.

    Ta boa essa previa?

    Ta bonita?

    Pode colocar o Dom Paulo Evaristo Arns como (semi) Presidente que o governo nesse semi-presidencialismo vai ser essa “beleza” ai.

    Se o primeiro-ministro nao for um débil, como Temer, sem nenhuma alavancagem sobre suas bases (muito pelo contrario), há de ser alguem fortíssimo, com MUITA alavancagem sobre a base parlamentar e o gabinete.

    Alguem como Eduardo Cunha. Que mesmo de casa (obrigado, STF? Ufa……(!)) continua mandando no “Centrão” e fez o líder do governo na Câmara.

    Aliás, Cunha podia ter escolhido um preposto seu no PMDB para disfarçar um pouquinho, né?

    Como um governo que tem na base as bancadas do PMDB e do PSDB “escolhe” um lider do nanico PSC e um vice-lider do tambem nanico PHS?

    Cunha, como antes, continua afrontando abertamente as instituiçoes.

    Que continuam fazendo cara de paisagem (Alo, STF!)

    – Ministro Teori – merece ou não outra cautelar escrita numa madrugada?

    Segue meu post de ontem. Vejam tb os comentarios, q estao muito bons.

    Paradoxo no(s) golpe(s) brasileiro(s): tempos esquisitíssimos e normalíssimos?, por Romulus

     

     ROMULUSTER, 17/05/2016 – 12:21ATUALIZADO EM 17/05/2016 – 12:23

    Por Romulus

    Vendo os acenos do Min. Barroso fico muito preocupado com o futuro do meu país. E começo a antever – como outros – um golpe dentro do golpe, com a instituição “malandra” (estou gentil hoje) do parlamentarismo.

    Começo a temer seriamente que aqueles que atualmente ocupam – legitima e ilegitimamente – nossas instituições estejam tramando tirar do povo, na mão grande, o direito de eleger diretamente o Chefe do Executivo nacional.

    Terá Dilma sido a última em 2014?

    Paradoxo brasileiro: tempos esquisitíssimos e normalíssimos?LEIA MAIS »

    1. Romulus, aí é que tá.
      Voce

      Romulus, aí é que tá.

      Voce fala em Eduardo Cunha sendo o que manda…

      Não vejo assim. Ele é instrumento.

      Faça um levantamento dos deputados na camara, eleições 2014 e veja que partidos o colocaram lá nas coligações em seu estado.. É um começo para entender uma parte.

      Em SP:

      candidato Alkimin(PSDB)

      coligação: PSDB, DEM, PEN, PMN, PTdoB, PTC, PTN,SD,PPS,PRB,PSB,PSC, PSDC,PSL

       

      Skaf (PMDB)

      coligação: PMDB, PROS, PSD, PP, PDT

       

      Padilha(PT)

      coligação: PT, PCdoB, PR

      _________

      Dei como exemplo do gov de SP por ser o maior colégio, no entanto não deixem de levantar os restantes.

      Depois chegam lá na camara federal é são base de governo ???? 

       

       

       

       

  7. Bem por aí mesmo. A

    Bem por aí mesmo. A quadrantura do círculo pode não existir, mas continua inabalável a crença exotérica no tal “mercado”, ou melhor, “criar um ambiente favorável para atrair investidores”. Ou muito me emgano, ou ainda continuam fiéis a essa crendice econômica. Investidor (brasileiro ainda mais!) pouco se importa com o tal “ambiente favorável”, quer mais é que o Estado garanta seus lucros. Quanto maiores e mais rápido possível, melhor. Será que a experiência dos anos FHC não serviram para nada?

  8. Dar bolo no bolo

    Pois é, primeiro se batem nessa quadratura do círculo: direita, volver!, repartir o butim para superdiminuir o Estado (ou melhor, diminuí-lo aos impulsos dos executores da pilhagem).

    Depois, novamente, Delfim Netto, volver! “É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo”.

    E nesse meio tempo, encetar a “terceira via” do golpe, remendando nossa Constituição com um arremedo de parlamentarismo.

    [EDIT]: Ah, sim: e disso tudo “convencendo” o país, de propaganda goebbeliana a propaganda goebbeliana, de arbitrariedade a arbitrariedade, de porrada a porrada.

  9. O povo tratado como quadrupede

    Ah, mas agora vai! Com Temer, mais sistema impossivel, e com Meireles, a imprensa (Jornal Nacional à frente) vai dizer para os pobres diabos, que não tem problema não ter mais Sus, ele vai conseguir pagar mais que o triplo do salario minino um plano de saude que o atende mal e porcamente. Também não tem problema acabarem com todos os projetos socias, agora os miseraveis poderão ser explorados mais facilmente ainda, como sempre eram antes. E se acabaram com Fies ou Prouni, também não é problema, pobre não precisa fazer faculdade, estudar, esas coisas. Eh bom mesmo que ele continue sendo balconista, garçom, servente…

    Tudo isso sera explicado didaticamente à população como um mal menor porque em “breve” o bolo vai crescer!

  10. mesma sopa

    Simplificando, eu vou “no popular”,

    Levy (e Dilma!) cavou o buraco,

    Meireles enterra e põe a pá de cal.

    (Levy=Bradesco, Meireles= Itau).

  11. Em 64, a justificativa do

    Em 64, a justificativa do Poder Militar Do Brasil  era que eles tomaram o poder pra impedir que o Brasil virasse um “Cubão” e assim o povo perdesse a liberdade. E a primeira coisa que atacou foi a liberdade. Em 2016, o P M D B tira um presidente eleitor democraticamente por dizer que o seu governo está podre pela corrupção e lota o primeira escalão de notórios corruptos. Imagina os escalões não tão visíveis a farra que será A cereja do bolo é um líder do governo que tem acusação de homicídio. No Brasil, o pior pode ser piorado. E os economistas no poder parecem o médico que para unha encravada ou câncer adotam o mesmo tratamento – e pra piorar o tratamento que eles ainda usam é a sangria rsss.

    Quero ver a mágica do Mister M[ichel] pra se sair dessa= precisa de CPMF pra tapar o buraco das contas públicas, mas as forças que o apoiaram como a FIESP não admitem isso de jeito nenhum. Aí terá , pra compensar, não cortar, mas amputar os gastos do governo – o que vai afetar em cheia as áreas vitais. Só na base do cacete pra conter as explosões sociais que isso vai acarretar. Mas se chegar a esse ponto, Temer caí e abre brecha pros donos do poder colocarem os queridinhos deles , os tucanos. 

    1. “(…) e abre brecha pros

      “(…) e abre brecha pros donos do poder colocarem os queridinhos deles, os tucanos”. Que, por sinal, continuarão fazendo caca.

  12. O mundo parando, e o Brasil
    O mundo parando, o Brasil fornecedor de commodities; não vamos crescer com base nas exportações.

    Crescimento interno, sem consumo?

    A receita foi dada :

    1 – Por Lula, quando promoveu a redistribuição de renda via bolsa família, crédito fácil e aumento real do salário mínimo, gerando circulação de riqueza e aumento de consumo.

    2 – Por Piketty no seu livro “O Capital no Sec.XXI”, onde afirma que sem redistribuição da renda, via aumento de cobrança de impostos do 1%, o mundo não sairá da crise.

    3 – Os “sistemas” se armaram, com o aumento draconiano das cominações legais e a aprovação das absurdas leis antiterrorismo que criminalizam os movimentos sociais, porquê anteviram que a crise seria duradoura, que os 1% não iria permitur alteração do Status Quo.

    4 – Todas as propostas apresentadas pelo governo Temer visam tirar direitos, impedir a redistribuição da riqueza e aumentar a repressão. Por falar nisso o pau está comendo na França exatamente dentro destes tópicos.

    1. “Crescimento interno, sem consumo?”

      Curioso, Assis… Ontem peguei no sono com um pensamento devastador: o Brasil NÃO pode ser uma potência além da pecha de “emergente”. Não pode… NUNCA.

       Já pensou se, se vivêssemos sob um sistema político civilizado (com uma respeitosa alternância de poder), a direita não sabotasse o projeto de conciliação nacional da era Lula (e mesmo o “ajuste” do segundo governo Dilma) e, ganhando as eleições em 2018, ela desse certa continuidade à ampliação do mercado interno, à inclusão social, ao aperfeiçoamento da “cultura” democrática, à consolidação de nossa influência internacional, e por aí vai?

      Não, nem pensar. Geopoliticamente falando, o Brasil NÃO pode nem almejar esse poder.

      Simples: porque, frente aos interesses e pretensões dos EUA, se liberados a cumprir nosso destino de forma independente (contra o alinhamento automático), daria num desarranjo fatal à “capitalização” gringa, daqui e de toda a região.

      E é por isso que a nova “elite” brasileira tão facilmente se deixa compor com a velha ou a nova-velha (vide PSDB, por exemplo): pela simples manutenção do projeto nacional de subserviência, temos que continuar econômica, social e politicamente um país pequeno e bobo.

      Curioso(2): linhas de pensamento mais à esquerda que deixei de considerar décadas atrás, quando eu ainda era jovem, mas que agora voltaram a se impor. Talvez porque a imposição da realidade carregue mesmo essa característica indelével: a de rejuvenescer o pensamento.

       

      1. Completando, já pensou

        Completando, já pensou Cícero, se vivêssemos sob um sistema político civilizado (com uma respeitosa alternância de poder), e a esquerda, após 12 anos de Governo, não forçasse a barra pra permanecer no poder escondendo mais de 60 Bilhões em pedaladas e maquiagens (criando um resultado artificial que quebraria o país em seguida) e conduzindo a campanha mais mentirosa da história? Por que não olhar os dois lados pra falar de alternância?

        1. Pensei, Cristiano…

          Que é impensável o nosso centro e centro-direita políticos não terem feito, por iniciativa própria ou como co-participantes, em negociação com a centro-esquerda e com a delegação sindical legítima da força de trabalho (como foi feito em democracias civilizadas, aliás), uma reforma política digna que espelhasse um país de verdade, um país inteiro, e que levasse com naturalidade a uma reforma tributária progressiva capaz de financiar razoavelmente o desenvolvimento social e econômico desse país inteiro de verdade, para além de percepções dele de antolhos e de antanho.

          E que é mais impensável ainda que, pra continuar escamoteando essa responsabilidade inalienável, o espectro político do qual você integra tenha deliberada e irresponsavelmente, num momento de inversão do ciclo econômico global, atentado contra o decidido em sufrágio universal, conspirado com o anti-jornalismo de pensamento único das grandes empresas de comunicação, promovido um lockout patronal de proporções nunca antes vistas, destroçado a isonomia fiscalizatória do Ministério Público, transformado juízes em carrascos, guardiões constitucionais em estafetas ora panfletários, ora de mudez subserviente, rebaixado a função parlamentar a um nível talvez o mais desprezível de nossa história e, princípio a princípio, os mais caros dela, tocado fogo na Lei Maior, mesmo com o grande risco de essa fogueira se alastrar e tomar conta de todo o país e do futuro dele.

          Cristiano, eu não vou cair nessa discussão “maquiada” sobre as tais maquiagens (eleitorais e contábeis), ok?, mesmo que existam à disposição fortes contra-argumentos. De qualquer forma… Sim, eu também tenho olhar crítico pro “meu lado”, mas até agora não vi, mesmo de esguelha, um único seu… pro seu.

          Mas, por favor, uma “de fundo”, tá? Autocrítica de superfície não vale, arrazoado raso, pra esse momento crítico, não vai prestar pra nada.

          1. Cícero, como assim você põe

            Cícero, como assim você põe na conta só do Centro e da Direita a ausência da Reforma Política e da Tributária, sendo que a Esquerda é que esteve no poder por 13 anos e meio, com ampla maioria num Congresso muito bem comprado e subserviente a maior parte desse tempo, e detalhe, sem um PT pra fazer oposição. Como assim amigo?

            Também considero irresponsável a postura mais intransigente da oposição a partir de 2015, lembrando em muito a realizada outrora pelo Partido dos Trabalhadores, ou seja, na base do quanto pior, melhor. Sem dúvida isso agravou o quadro já pintado pelo Governo, pela irresponsabilidade e inconsequência em sua gestão da economia. 

            Também acho que hoje exista uma certa implicância da imprensa de uma maneira geral com o PT (não com a esquerda), essa implicância não surgiu do nada, me lembro bem do quanto a Globo apoiava o Lula durante seu governo, a Folha então nem se fala. Agora reflita sobre a incapacidade do PT de fazer autocrítica e assimilar as críticas externas, respondendo-as com calúnias e propostas de regulação da mídia. Pode te ajudar um pouco a entender o que você chama de antijornalismo. O que é fato é que a mídia não inventou o Mensalão, nem o Petrolão, nem a folha corrida de boa parte da cúpula desse partido. A mídia também não inventou a pior crise dos últimos 30 anos, em função de erros alertados por ela própria, alerta esse ignorado pelo Governo atribuindo-lhes a pecha de pessimistas de plantão.

            Também não considero esse processo de Impeachment o mais legítimo. Pra mim ficou bem claro o desrespeito à LRF com motivos eleitoreiros, mas a perda de mandato imposta por um Congresso sem a menor condição moral é digno sim de questionamento, por mais que o país esteja sofrendo as consequencias dos erros do Governo. Agora, sendo sincero, torci sim pelo impeachment. Torci pelo simples fato de que o país não suporta mais três 2015s. A situação é grave e não vejo a menor condição de melhora com Dilma a frente. Você é inteligente e sabe o quanto o Ajuste Fiscal e Reformas de Base são inevitáveis para a mudança do quadro. Então sabe também que Dilma não fez nem conseguirá fazer nem um nem outro. Vai contra a situação dela no Congresso. Vai contra sua popularidade. Vai contra o que ela acredita, e a bandeira do próprio partido dela. Então que assuma alguém em condições de fazer o que precisa ser feito. De qualquer forma também já está evidente o uso de recursos ilícitos na campanha dela de 2014, o que também ilegitima seu segundo mandato, apesar de também ilegitimar o de Temer. 

            Pra finalizar, não tenho olhar crítico pra um lado só, tenho para a situação do país que eu vivo. E me desculpe, mas a responsabilidade é sim maior de quem o governa há mais de 13 anos. 

  13. Nassif.
    Why.
    Por que você
    Nassif.
    Why.
    Por que você sempre usa a palavra “xadrez” nos títulos das suas análises?
    Você gosta tanto assim de xadrez?
    Baixa o lichess e vamos jogar uma então, se você é tão bom assim.
    Mas sério, já tá ficando repetitivo. Acho melhor variar um pouco o vocabulário.
    Desculpa se fui grosso, fui criado assim.
    Tentei fazer um comentário construtivo, não deu.
    Sorry.

    1. Nossa, que comentário!

      Era melhor  ter ficado quieto, teríamos dada algum beneficio da dúvida.

      Que tal voltar para seus blogs preferidos tipo assim veja e globo.

      Obrigado.

    2. Vou desenhar para você:

      Vou desenhar para você: xadrez é um jogo de estratégia, onde cada peça no tabuleiro tem um movimento específico, que se usado no momento certo pode resultar no xeque mate. Caso contrário, pode significar a derrota. Na política é a mesma coisa. 

  14. Temer não aguenta até 2018

    Temer não aguenta até 2018

    A sede que o levou ao poder também move a população esperando resultados de seu governo, enquanto a mídia faz o seu papel de tentar frear a raiva por falta de atividade econômica no país

    Teremos as olímpiadas com o Brasil moralmente rebaixado perante as demais nações do mundo

    Com essas medidas mais duras é como jogar gasolina num ambiente de incêndio

    Temer não conseguirá nem seis meses de mandato…

    Pegamos o exemplo de Lula que herdou um país totalmente sucateado pelo PSDB

    Fez o óbvio: investiu na população como o Assis Ribeiro falou

    Esse desinvestimento inconsequente desde a gestão Dilma e os danos causados às duas maiores empresas do país pela Justiça Brasileira tornam o cenário econômico do país estremamente hostil

    As elites já estão se repartindo o bolo e os cargos no governo pra garantir o seu, pois a meta deles nunca foi consertar o Brasil, economicamente falando, mas impedir a distribuição de renda e assegurar seu lugar ao sol do dinheiro público

    Espera-se mais enriquecimento ilícito do que nunca à luz da justiça brasileira, conivente como sempre com os desmandos do PSDB

    E a implantação de uma ditadura jurídico-midiática assim como a da golpe, quem reclamar ou espernear contra o governo, vai preso ou sofre processo, principalmente estudantes, intelectuais e jornalistas…

     

     

     

  15. O golpe foi desfechado

    O golpe foi desfechado majoritariamente por gente que não está nem aí com o país, mas apenas com seus próprios interesses. Alguns deles, pra piorar, são quintas colunas que defendem os interesses dos escrotos ianques. O “presidente” interino e efêmero é fraco, o poderoso chefão não é Marlon Brando, é cunha mesmo. As bancadas BBB e bancada do cunha mandam na Câmara. Não entendo muito de economia, mas acho que nem precisa entender pra ver que este “governo” será um fracasso olimpíco e vai arrastar junto muito golpista. Haja mídia tendenciosa, haja pastor mal intencionado  fazendo lavagem cerebral nas cabeças de fiéis ignorantes pra sustentar o “governo” apoiado pelos escrotos EUA.

    1. Concordo. E torço para que o

      Concordo. E torço para que o povo brasileiro acorde e se levante para destituir esse governo ilegítimo o quanto antes. Talvez isso aconteça se e quando forem divulgadas pesquisas de opinião confirmando desaprovação a esse governo superior a 90%.  

  16. poupança interna

    Sem poupança interna não existe desenvolvimento.

    Sem o aumento da poupança interna este país nunca vai se desenvolver.

    A causa primária do nosso subdesenvolvimento e esta falta de poupança interna para cobrir os gastos do estado, da seguridade social. e o investimento privado.

    Não adianta aumentar o gasto publico porque não tem poupança interna para cobrir, o que o estado gasta de um lado se perde no setor privado,

    Não adianta reduzir juros senão existe poupança real,

    Não adianta criar divida porque não terá poupança futura para cobrir.

    Não adianta criar moeda porque gera inflação e anula com o tempo os ganhos. 

     

      1. Boa idéia

        Boa idéia. Bem que esse troll escroto mal alcunhado de “Oneide” poderia se matar.

        Seria a única forma desse troll fazer algo de bom.

        Mas não tenho esperanças, vaso ruim não quebra.

        1. Eu como petista histórico

          Eu como petista histórico posso dizer, o tal acua é o petista escroto padrão, que sabotou um lindo projeto de sociedade. O Oneide falou o mínimo sensato, e o cara vai lá e o chama de escroto. Pode isso, editores do GGN?

          1. Petista histórico uma pinóia…

            Ah! O velho truque do petista que não é petista…

            Apoiei as greves do de São Bernardo em 78, em 79 consegui convencer vários militantes da ideía de um partido dos trabalhadores formado de baixo para cima em torno do novo sindicalismo do ABC, em 80 coletei assinaturas para o abaixo assinado necessário à formação do partido, integrei núcleos de base, e 82 fiz campanha para Clara Charf, participei de campanhas em todas as eleições desde então, minha última atuação política foi ontem (dia 18/05) na manifestação da Avenida PAulista onde a polícia de Alckmin perpetrou uma repressão mais feroz que as dos velhos tempos da ditaduraq militar. Não parei de defender o PT durante esses 36 anos (38 se contar os tempos pré-fundação do PT).

            Aí um moleque mimado que nem saiu dos cueiro se denomina “petista histórico” para tentar valorizar as asneiras que escreve.

            O que o moleque denomina de “lindo projeto de sociedade” eu ajudei a fazer e sem a atuação de pessoas como eu que enfrentaram a barra em uma época em que o DOPS ainda estava em plena atuação, não teria projeto algum.

            Pode isso editores do GGN?

          2. Ao todo votei 5 vezes no

            Ao todo votei 5 vezes no presidente Lula, quero um Brasil justo como pensado inicialmente pelas esquerdas, mas sem mensalão e petrolão.

            Escroto é uma definição perfeita para vc, termo usado por vc próprio contra quem pensa diferente.

          3. Eu até posso ser…

            Eu até posso ser um escroto, mas você é um BABACA.

            Votou cinco vezes no Lula se se diz “petista histórico”… Grande babaquice.

          4. Reflexão

            Ruy, imagino que não deve estar sendo fácil pra você e outros, que trabalharam, deram o sangue para ajudar a formar essa instituição de acordo com seus ideais, acreditando estar construindo um partido diferente, ver ele se transformar num partido podre como qualquer outro, com praticamente todos os grandes nomes da cúpula (e muitos outros da base) envolvidos em corrupção e outros negócios ilícitos, como qualquer outro. Será que não está na hora de parar de defender organizações criminosas, ou pra você também os fins justificam os meios? 

            Pode xingar a vontade, caso enxergue como provocação ao invés de reflexão.

          5. Trollagem manjada.

            O PT tirou 40 milhões de pessoas da miséria e 32 milhões da linha da pobreza. Tirou o Brasil do mapa da fome, mudou a composição sócio econômica do Brasil, multiplicou a massa salaria, incrementou a agricultura falmiliar e fortaleceu todas as reivindicações históricas da classe trabalhadora.

            Nenhum partido fez mais que o PT pelo povo brasileiro. NENHUM.

            E nenhum fez mais pela democracia neste país.

            O PT não é perfeito mas é de longe (de muito longe) O MELHOR.

            Você deveria lavar essa boca suja antes de tentar colocar o PT no mesmo patamar dos partidos de direita, completamente apodrecidos e tomados pela corrupção.

            Não te xingar porque trollagem não merece nem isso.

            Esse seu discurso é uma trollagem manjada que procura atacar o PT colocando-o em pé de igualdade com os partidos podres da direita, sendo que o PT está a milhões de anos luz da podridão deles. Tenta dizer que são todos iguais mas não são. Muitíssimo pelo contrário.

    1. Se corrigisse e entendesse o que disse, estaria certo

       

      Oneidenovamentebanido (quinta-feira, 19/05/2016 às 09:42),

      Você não está de todo errado, mas é preciso que você saiba um pouco mais sobre o que você disse. Assim, você já deveria de início substituir desenvolvimento por crescimento.

      O termo correto é crescimento. E o que gera o crescimento é o investimento e não a poupança. A transformação do crescimento em desenvolvimento vai depender das instituições políticas do país. Um impedimento golpista, por exemplo, só gera retrocesso para o país.

      Quanto ao investimento que gera o crescimento não se pode esquecer como ele é formado. No fundo, o investimento é mais valia e só o trabalho produz mais valia, salvo os empréstimos bancários obtidos com promessa de pagamento futuro com os recursos obtidos pela mais valia.

      E a situação embora ruim não é de toda desesperadora porque o setor exportador e já começa a ter mais valia para investir.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 19/05/2016

    2. E não adianta explicar porque você não vai entender

      Não adianta ir porque você terá que voltar

      Não adianta aspirar porque você vai ter que inspirar

      Não adianta ganhar porque você vai ter que gastar

      E não adianta voltar porque você vai ter  que ir de novo!

      Mas adianta morrer porque não tem mais como ressuscitar. Com raríssimas exceções. Mesmo assim, sem evidências históricas!

      Você propõe um suicídio coletivo?

       

       

  17. Algum post a respeito do

    Algum post a respeito do déficit público para esse ano de mais de 200 bilhões.

    É isso mesmo ou estão mentindo?

    Será que o Brasil irreversivelmente quebrado será a herança do PT ao Brasil?

     

    1. Não. A herança irreversível

      Não. A herança irreversível do PT foi ter feito o povão perceber que ele tem tanto direito às boas oportunidades que o Brasil oferece, quanto os descendentes das classes superiores. Quanto aos erros do PT na economia, que não são irreversíveis (lembra-se de quantos empréstimos junto ao FMI FHC fez?), poderiam ter sido reduzidos, se tivéssemos uma oposição e uma mídia responsáveis.

  18. Deixa como está, pra ver como fica ?

    Nassif, 

    Não estará o Temer deixando o jogo correr do jeito que for até o fim do processo de impeachment ? Ou seja, interino que é, só tá esperando mesmo são as coisas se resolverem para então quebrar todos os acordos ? 

    Outra pergunta: será que, com toda esta descoordenação, o governo realmente dura até o fim do processo de impeachment ?

    Acredito que o Temer não tenha forças pra reagir e assim ficará! Os seus capangas estão mesmo é preocupados com as eleições municipais, nas quais levarão uma SOVA HOMÈRICA ! 

    Ou será que estou somente especulando ?

  19. Sem pensar no depois

    O objetivo era tirar o PT do poder, “accabar com essa raça”.

    Objetivo do PMDB, PSDB, DEM, PGR, MPF, PF, STF, empresários e mídia.

    Coxinhas também, mas estes entraram só como “patos”.

     

    Dos patos, ou coxinhas, como queiram, nada se podia esperar, e de fato eles só queriam tirar o PT, acreditando que o resto se resolveria. Ouvi isso de vários patos locais, coxinhas locais.

     

    Os outros citados acima são raposas velhas, vão pegar o que puderem, quando puderem, e na primeira oportunidade mandam tudo para algum paraíso fiscal.

    Vão entregar o que puderem a empresas estrangeiras e serão chamados de “patriotas” — nos EUA, claro.

     

    Eu aqui desejando ardentemente que esses golpistas golpeiem a cabeça desses coxinhas e mostrem quão idiotas eles foram.

    Mas talvez eles não tenham capacidade para entender.

  20. O enredo está muito claro e

    O enredo está muito claro e tranquilo para os golpistas!

    Crise e mais crise resultará na venda dos nossos principais recursos, ou seja: PETRÓLEO, GÁS, CARVÃO (Reservas Gigantes em Candiota RS), Privatizações completas da energia e transportes e a cereja do bolo: Quebrar empresas de Infraestrutura para entregar as obras para as estrangeiras (entenda por estrangeiras somente AMERICANAS). Entrarão também os Serviços, Saúde e Educação, ufa, é isso! – Viva a República Bananeira do Brasil.

    E o Cunha ainda está SOLTO!!!

     

  21. Xadrez: o Deep Blue do Nassif

    Lembro que antes de o TSE conceder o diploma à Presidenta, o Nassif alardeou que haveria golpe, segundo uma fonte sua. O PHA tranquilizou: não, não haverá golpe (segundo a sua fonte [pelo menos do TSE]). Ciro Gomes disse: “Eu garanto que não haverá golpe”. E muitos disseram que não éramos o Paraguai, coisa e tal.

    Desde então, todas as opiniões se manifestaram como se tratasse de uma batalha de egos nacionais.

    Entrementes, eu disse aqui que não acreditava que o “Império” iria perder essa guerra. Pois se os americanos estão destruindo a Europa, caçando o Putin, provocando a China, o que dizer de nós, meros latinos? E disse que eu poderia estar errado, assim como quando duvidei que o Lula um dia seria eleito.

    Eu disse que sob essa perspectiva, quiçá seria melhor aderirmos ao projeto entreguista do Serra para evitar que mais inocentes morram repentinamente de câncer.

    Golpe houve: o Império contra-atacou, ganhou e agora recolherá os despojos até o final dos tempos.

    Mas eu não entendo particularmente três coisas:

    1.ª) Por que todos estamos engolindo esse sapo?

    2.º) Por que o Nassif diz que confia no Janot (ou sei lá em quem, como se se tratasse de egos nacionais)?

    3.º) Por que tratar, neste xadrez, da economia e seus próceres como se fossem relevantes e desprezar totalmente a geopolítica?

    Afinal, a questão principal para os nossos cabeças de planilha não é fazer com que a despesa com juros volte a engolir todo o PIB e ainda deixe o país extremamente individado?

    Abraços.

     

     

     

    1. Você fez uma má leitura do

      Você fez uma má leitura do que escrevi sobre Janot. Disse que ele não era o golpista tradicional, mas o sujeito que conspirava em nome da corporação. Foi aqui que se revelou pela primeira vez que ele integrava o Alto Comando do golpe.

      1. Janot

        Fiquei curiosa Nassif. Agora com o golpe consumado e sabendo que Janot era um conspirador em nome da corporação (eu acho que é mais do que isso) como fica a situação dele uma vez que já andam falando em poder-lhe as asas como prevíamos?

      2. Decepção.

        Isso é verdade. Você esperou até o fim a posição verdadeira do Janot. A luz vermelha acendeu quando ele chamou Aécio de conterrâneo. Depois foi aquela decepção. Mas enfim, a vida continua.

      3. Sim, foi o seu Deep Blue que

        Sim, foi o seu Deep Blue que o revelou como peça chave. Acho que me referi ao seu artigo “O dia em que Janot assumiu a postura de Procurador Geral”. Em outro lugar, você disse que ele é brilhante. Se não denota confiança, pelo menos o desespero da esperança de que ele voltasse ao seu papel institucional. Abraço.

  22. Nassif, agora que os Estados

    Nassif, agora que os Estados Unidos confirmaram sua participação com o representante deles na OEA dizendo que não há golpe de estado, acho que é hora de se começar a analisar a possibilidade de um “false flag” iminente. 

    Já se percebe que esse governo é ilegítimo entre todas as camadas e setores, inclusive os que apoiaram o golpe, e o descontentamento entre o mais essenciais, como os industriais que estão irritados com um pastor na Industria e Comércio, criacionistas na Ciência, Saúde, Educação, entre tantos outros despreparados para seus ministérios. Esse governo vai ter que buscar uma legitimidade ou um desvio de foco a qualquer custo. E ele não está conseguindo isso nos meios políticos, midiáticos e se não fosse por participação, omissão e conviência nem mesmo pelos jurídicos. 

    É hora de nos preocuparmos com essa possibilidade. E para eles, que tem uma mídia poderosa do seu lado, eles precisam de pouco. Pode ser um Atentado ao Gasômetro, ou um incendio ao Reichstag, ou uma “manifestação que saiu do controle”. Uma avenida já foi aberta, que é a da ameaça da ISIS ao Brasil. Nem precisa ser um inimigo local, mas pode ser um estrangeiro. O que esse governo precisa agora é algo para justificar sua estadia e uma “unificação” e temos que temer (trocadilho a parte) que esse povo pode tentar qualquer coisa. 

  23. atolados na ilegitimidade, os

    atolados na ilegitimidade, os golpístas evisceram ancestrais cicatrizes e feridaa comprovadamente levam a um retroessoo de anos,,,

  24. Governo paralelo

    Tudo o que Temer faz é em função do número mágico de três ou quatro senadores que poderiam ou aprofundar e consolidar a noite de São Bartolomeu ou reverter o golpe. Mas cadê aquilo que o Nassif e o Requião podem para day after? Ou seja, cadê o projeto de país alternativo para que os democratas nele se engagem com mais convicção? 

    1. Projeto sim, governo paralelo não

      Concordo que é necessário apresentar projetos, propostas e reafirmar compriomissos comprincípios e com o diálogo com os mais diversos setores da sociedade. Porém não gosto nem um pouco da (ao meu ver péssim) idéia demontar um governo paralelo.

      Esse governo paralelo não poderia agir nem apresentar resultados, mas seria alvo de críticas. Por melhor que fossem as escolhas para o tal “gabinete sombra”, sempre seriam passíveis de críticas, mesmo que infundadas. Assim estaria aberto ao ônus (receber críticas pessoais aos nomes indicados) sem o bônus (poder implementar os projetos e apresentar resultados).

      Acho que é necessário estabelecer diálogos, comprometer-se com a participação dos movimentos sociais e dos trabalhadores no governo e colocar propostas de ação, mas não indicar nomes nem montar um gabinete. Melhor seria apresentar listas de possíveis nomes ou propor câmaras consultivas para um diálogo permanente dos ministérios com a sociedade.

      Mas o fato é que o governo anterior de Dilma, mesmo com todos os seus defeitos já éimensamente superior ao monstrengo medieval montado pelo usurpador golpista. O compromisso a ser assiumido pela Dilma é de correção dos pontos que não estavam funcionando em seu governo e uma abertura para maior participação dos movimentos sociais e dos trabalhadores.

      1. Governo paralelo com aspas

        Isso que vc falou é certo. Mas a questão não é bem uma contraposição pari passu a esse governo “interingolpista”, mas uma pauta progressista mínima, e portanto de linhas gerais, para bem direcionar uma guerra ideológica que o PT não fez (daí…). Por exemplo, eu conheço bastante gente que revelam a dificuldade em lutar pela de volta um governo que certamente virá com Mercadante, Cardozo, os mesmos da SECOM, ABIN, etc.

        1. Nesse ponto eu concordo com você.

          Nesse ponto eu concordo com você. O que e não acho boa ideía é só a questão da indcaçao de “ministros paralelos”.

          1. Cadê?

            Só para abandonar o post e ir para outro xadrez: você viu a resolução do diretório nacional do PT sobre a conjuntura? Bom diagnóstico até com direito a autocríticas, mas pauta mínima para combate que é (era) para ONTEM… Talvez depois de umas dez assembléias e umas quinze plenárias saia um esboço…

          2. Isso mesmo

            Concordo. Eu fui filiado e militante desde a fundação do partido até 98. De lá para cá contribui em todas as  eleições e em muitos debates,é alm de defender o projeto do PT em várias oportunidades e circunstâncias, mas sem participar organicamente da vida do partido. Achei que nao havia necessidade e que poderia contribuir sem estar filiado.

            Hoje estou decidido a me filiar novamente e participar para encarar a burocratização e institucionalização excessiva do partido.

            O PT precisa se aproximar mais dos trabalhadores e parar com essa visão burocrática de açãop exclusivamente institucional.

            Quero ajudar o PT a ser aquilo que foi criado para ser: um partido de massas, instrumento da classe trabalhadora para mudar a sociedade para melhor. Só dessa forma o PT poderá recuperar a agilidade e combatividade que já teve antes. É o que está faltando. Se eu puder ajudar um pouco que seja já ficarei feliz. Está na hora de mexer estes velhos ossos enferrujados.

          3. Uma primavera para chamar de nossa

            Atitude a ser tomada certíssima mas hercúlea porque, mais do que reaproximar o PT das suas bases, urge tirar a sua elite dirigente do mundo analógico (onde o PT é craque, vide Mercadante afirmando que tem pós graduação em oposição) e empurrá-la para o mundo digital (por exemplo, se tivesse contratado e dado todas as condições para um blogueiro como Miguel do Rosario desempenhasse a tarefa da contrainformação…). E aí, entre outras coisas, mexe em vaidades, etc. O que aconteceu tem tudo para se tornar um case acadêmico. Com inúmeras “primaveras” de exemplo, com  a NSA também de exemplo e no encalço, com farta literatura sobre estratégias de Estado no século XXI à disposição (hybrid warfare, agenda setting theory, etc.), com um exemplo debaixo do nariz de que o judiciário legalizaria um golpe (Mensalão), etc etc. etc. Dilma se apegou ao individualismo de honestidade pessoal com seu corolário que é o republicanismo suicida. Só para não alongar demais a conversa, cadê a pauta mínima necessária para virar o voto de ao menos dois senadores?

             

             

             

             

             

             

             

          4. Quem faz melhor que o PT?

            Pode até ser que o PT seja por demais “analógico” e não saiba usar corretamente a mídia digital. Mas quem sabe? Quem faz melhor que o PT?

            NINGUÉM

            A direita só sabe usar a mídia corporativa, mafiosa e paga apeso de ouro com dinheiro público obtido com corrupção. Não fosse o monoṕolioe a falta de escrúpulos da mída corporativa que é literalmente uma máfia, a direita estaria sepultada. No meio digital eles só sabem usar robos para maquiarem o número de seguidores nas redes sociais (que não é nem um quinto do que eles apontam nos contadores) e pagar call-centers para que trolls profissionais fiquem xingando o PT dia e noite.

            Os demais partidos de esquerda não sabem aproveitar a mídia digital tanto quanto o PT não sabe. O site do PC do B é muito melhor que o do PT e um ou outro partido dá uma boal dentro uma vez o outra, mas nada disso indica que usem melhor esse recurso que o PT.

            Com todo o peso da institucionalização e burocratização de 13 anos no poder, o PT ainda é o partido mais inovador e se mantém ao lado da classe trabalhadora e da sociedade civil.

            Por esses argumentos acredito que a sua crítica possa ser aproveitada para nostrar ao PT o caminho que deveria buscar para continuar avançando, mas acho que suas críticas ao PT são exageradas e deixam de considerar uma enorme quantidade de pontos positivos do partido.

          5. Saideira rsrsrs

            A crítica que faço ao PT é do ponto de vista da esquerda justamente para não perder e avançar o que o PT conseguiu. É para incitar certos setores dele a usar uma indumentária mais condizente com os novos tempos que está se revelando bastante eficaz no sentido de barrar “bolivarianos” no baile onde são mostradas as riquezas produzidas. Eu sei que você não gosta de sugerir nomes para não parecer governo paralelo, mas pelos menos uns quatro estratégicos numa URGENTE pauta mínima (que o Requião pediu de novo!!) ajudaria a desanuviar o day after e, por consequência, incitar certos senadores a virar seu voto. Por exemplo: Amorim e Samuel Pinheiro para toda política externa, Lula para toda política interna e Aldo para a área militar. Outros nomes de certo consenso e de linha progressista não me vem agora à memória. Quer mais roupa velha? Então veja: único partido a que me filiei e a muito não milito é o PC do B. Pois bem, em plena boca da noite de São Bartolomeu, como diz o Nassif, o Sorrentino, seu vice presidente, escreve um artigo no Brasil247 só com platitudes! É falta de algo que una as esquerdas? Sei lá. Só sei que o sentido de urgência passou longe do que escreveu, coisa que não está acontecendo com esse governo “golpisnterino”. Para a urgência do fato consumado eles não estão quase conseguindo a proeza de montar um governo completo em dois meses (daí os ditos e destinos dos seus integrantes)? Enfim, continuo achando que sem uma alternativa crível os senadores com potencial de virar voto preferirão ficar na zona de conforto relegando à força militar a tarefa de manutenção da “ordem”. Vamos ver.

            PS: não dá para vc ignorar esses trolls que estão aí só para desestabilizar?

  25. Nassif,
    Você acha natural ter

    Nassif,

    Você acha natural ter um sócio-proprietário de um banco privado como presidente do Banco Central? O sistema financeiro não deve mais ser regulado e controlado pelo BACEN? Agora é o contrário? Não seria como se o Lehman Brothers estivesse em 2008 como presidente do FED?

  26. Chama a atenção a tímida reação da sociedade ao golpe!

    Chama a atenção a tímida reação da sociedade ao golpe. O governo golpista do Michel Temer já avançou no desmonte em várias aéreas sensíveis da sociedade como educação, saúde, moradia e cultura, sem que ocorresse resistência à altura. Apesar de completar uma semana de governo já deixou bem claro para que veio. 

    Está faltando no país mobilização e lideranças que o momento exige. O país necessita urgente de líderes para conduzir a resistência ao golpe. Tenho certeza que num momento como esse o Brizola não iria titubear em liderar um movimento pela legalidade, formando comícios e saindo às ruas dos quatro cantos do país. São em momentos de crises e de desesperanças como esse que surgem os verdadeiros líderes. E o momento é agora!  

    1. Desobediência Civil e Boicote

      É preciso ir pra rua. É preciso agir para além da internet:

      Desobediência civil, boicote às empresas que financiam o golpe: Globo, Itaú, Habib’s etc…

  27. É difícil entender o imediatismo desenvolvimentista
    Em 2005 rejeitaram o plano do Palocci para zerar o déficit público em 10 anos. O período ideal para se fazer reformas e ajustes é no período de bonança, mas o imediatismo não aceita qualquer tipo de planejamento de longo prazo. A bomba fiscal estava pronta e armada desde 2013 (apesar de ela ter começado a ser montada lá por 2010) e passamos 2014 inteiro alimentando-a para que Dilma ganhasse as eleições. Em 2015, também por conta da oposição irresponsável de Aécio Neves, mas principalmente pela oposição do próprio PT, não houve ajuste algum, e a bomba continuou aumentando. Só aí já se vão no mínimo 3 anos (se quiserem considerar desde 2010, 5 anos) armando uma tempestade fiscal. Porque afinal de contas imaginar que em 2 anos vamos desarmar isso? Como se diz, destruir é fácil, construir é que leva tempo. Sem dúvida algum crescimento seria bom para ajudar no ajuste, a pergunta é como fazer isso em um cenário de inflação alta e um governo já mais do que endividado (e afinal, o descuido com a inflação, sempre defendido pelos desenvolvimentistas, fechou mais uma das possíveis saídas do beco em que nos encontramos). Faltou o Nassif indicar pelo menos uma forma de induzir algum crescimento no meio dessa tempestade perfeita sem estourar ainda mais as contas e sem gerar hiperinflação como na década de 80. Receitar ainda mais imediatismo certamente não vai funcionar. 

  28. Político Brasileiro

    O político brasileiro é um reflexo da sociedade brasileira ou a sociedade brasileira é um reflexo dos seus políticos? Seriam irmãos siameses? Não sei, mas, fica claro que passamos por dias no Brasil onde um certo mal impera em cada canto e fere profundamente nossas vidas e nossa alma. É impossível pedir a qualquer político a sensibilidade e espiritualidade para tomarem medidas que invertam este curso, pelo simples fato que há muito estão doentes e com certeza loucos, e assim estão agindo. Acho que teve uma época onde todos tinham problemas, em várias ordens e tipos. Neste tempo os mais ricos buscavam pelo poder econômico, alimentar suas vaidades e mergulhavam na rotina da busca incessante pelo aumento de capital. Também, os mais pobres, tinham no trabalho honrado e no apego a família, a busca da felicidade no amor e nos pequenos prazeres. Agora, não tem como falar diferente, “a casa caiu”, o desprezo dos políticos pelo planejamento e pela eficiência trouxe o caos social. As palavras: educação, saúde e segurança são apenas efeitos pirotécnicos em seus discursos. Se fosse só dinheiro, a vontade que me rege, se pudesse, seria abarrotá-los, entretanto não é. O que passa pelo Congresso Nacional, imagina nas outras Câmaras, é uma pandemia de idiotice, mesquinharia, ignorância, mediocridade, egoísmo, cegueira, loucura e falta de compaixão/amor/empatia/respeito e falta a visão da missão, dos valores e da importância da figura de um político no sentido Macro e no sentido mais devastador que é o sofrimento e a morte constante e diária dos Brasileiros. Sérgio Alberto Bastos da Paixão

    1. Caro Sérgio Alberto,o

      Caro Sérgio Alberto,o político brasileiro NÃO É O REFLEXO DA SOCIEDADE BRASILEIRA,ele é o

      reflexo do SISTEMA POLÍTICO VIGENTE,com essa história de quociente partidário e eleitoral muitos

      se elegeram sem votos,a reboque dos mais votados e o PT TEM CULPA nisso também,daqueles

      quinhentos e poucos deputados,nem DEZ POR CENTO exercem o cargo PELO VOTO na urna!

  29. Político Quem?

    O político brasileiro é um reflexo da sociedade brasileira ou a sociedade brasileira é um reflexo dos seus políticos? Seriam irmãos siameses? Não sei, mas, fica claro que passamos por dias no Brasil onde um certo mal impera em cada canto e fere profundamente nossas vidas e nossa alma. É impossível pedir a qualquer político a sensibilidade e espiritualidade para tomarem medidas que invertam este curso, pelo simples fato que há muito estão doentes e com certeza loucos, e assim estão agindo. Acho que teve uma época onde todos tinham problemas, em várias ordens e tipos. Neste tempo os mais ricos buscavam pelo poder econômico, alimentar suas vaidades e mergulhavam na rotina da busca incessante pelo aumento de capital. Também, os mais pobres, tinham no trabalho honrado e no apego a família, a busca da felicidade no amor e nos pequenos prazeres. Agora, não tem como falar diferente, “a casa caiu”, o desprezo dos políticos pelo planejamento e pela eficiência trouxe o caos social. As palavras: educação, saúde e segurança são apenas efeitos pirotécnicos em seus discursos. Se fosse só dinheiro, a vontade que me rege, se pudesse, seria abarrotá-los, entretanto não é. O que passa pelo Congresso Nacional, imagina nas outras Câmaras, é uma pandemia de idiotice, mesquinharia, ignorância, mediocridade, egoísmo, cegueira, loucura e falta de compaixão/amor/empatia/respeito e falta a visão da missão, dos valores e da importância da figura de um político no sentido Macro e no sentido mais devastador que é o sofrimento e a morte constante e diária dos Brasileiros. Sérgio Alberto Bastos da Paixão……

  30. A ilustração desse artigo,

    A ilustração desse artigo, apresentando as duas capas da IstoÉ em que Dilma e Temer transmitem exatamente a mesma mensagem, é sensacional.

  31. Menos de mil X o Brasil

    Este governo tampão do Temer é para promover a absolvição de TODOS que surrupiaram a grana do povo e não querem ir para a cadeia.

    O Nassif é um inocente, na melhor das hipóteses, cobrando um ministério eficiênte.

    O que vamos ver é a rapa do tacho, pois com a impunidade garantida a rapinagem será como nunca se viu antes neste País.

    Acorda, Nassif!

    1. O Governo dos humanos e o Caos

      Information processing in echo state networks at the edge of chaos

      http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12064-011-0146-8#/page-1

      Abstract

      We investigate information processing in randomly connected recurrent neural networks. It has been shown previously that the computational capabilities of these networks are maximized when the recurrent layer is close to the border between a stable and an unstable dynamics regime, the so called edge of chaos. The reasons, however, for this maximized performance are not completely understood. We adopt an information-theoretical framework and are for the first time able to quantify the computational capabilities between elements of these networks directly as they undergo the phase transition to chaos. Specifically, we present evidence that both information transfer and storage in the recurrent layer are maximized close to this phase transition, providing an explanation for why guiding the recurrent layer toward the edge of chaos is computationally useful. As a consequence, our study suggests self-organized ways of improving performance in recurrent neural networks, driven by input data. Moreover, the networks we study share important features with biological systems such as feedback connections and online computation on input streams. A key example is the cerebral cortex, which was shown to also operate close to the edge of chaos. Consequently, the behavior of model systems as studied here is likely to shed light on reasons why biological systems are tuned into this specific regime.

      Keywords

      Recurrent neural networks Reservoir computing Information transfer Active information storage Phase transition

       

      1. Alexandre

        Não faço ideia de porque você postou esse artigo aqui, mas estou estudando assuntos similares. Resumo interessantissimo esse. Vou baixar aqui. (vida loca…..)

        1. Taí a prova

          Existe vida inteligente na Net rsrsrsrs..

          O artigo é interessantíssimo mesmo, especialmente neste tempo de demagogos que apresentam soluções simplórias para problemas complexos.

          E là nave vá….

    2. Gostei do acorda

      Gostei do acorda Nassif.

      Nunca imaginei que veria coisa semelhante a este golpe em vida. uma vergonha intergaláctica. Em nome do combate a corrupção os maiores corruptos que já pisaram o solo brasileiro estão no poder. Este foi o grande mérito da lava rato. lavou todos os ratos poruqe são tão golpistas quanto aqueles.

      Minha indignação e desesperança com o Brasil não tem tamanho.

      Não vi neste blog o menor sinal de indignação com o golpe perpetrado contra o Brasil. Não foi contra a Dilma, que não era grande coisa mesmo. Foi contra o país.

      Para se ter uma idéia, temos um espião do governo americano como presidente e um preposto do DEA como ministro de relações exteriores. E o que é pior, ambos cheios de processoengavetados na (in)justiça.

      Só o quadrado da quadratura.

       

    3. O amigo da onça em ação

      Meet Brazil’s new cabinet: the science minister is a creationist, agriculture minister deforested the Amazon

      Facebook | Twitter | Google+ | Email

      Simon Romero, The New York Times
      Friday, May 13, 2016

      Brazil’s interim President Michel Temer, second from the left, presides the first ministers meeting at the Planalto Palace Andressa Anholete . AFP, Getty Images

      BRASÍLIA, Brazil — The new Brazilian president’s first pick for science minister was a creationist. He chose a soybean tycoon who has deforested large tracts of the Amazon rain forest to be his agriculture minister. And he is the first leader in decades to have no women in his Cabinet.

  32. O post é bom, mas você está batendo pesado em Michel Temer

     

    Luis Nassif,

    Fiz um comentário junto ao post “Afastada, Dilma concede entrevista a Glenn Greenwald” de quinta-feira, 19/05/2016 às 10:04, aqui no seu blog e o enviei quinta-feira, 19/05/2016 às 14:35, para junto do comentário de Marcelo33 enviado quinta-feira, 19/05/2016 às 11:53, em que eu faço referência ao que você diz aqui neste post “Xadrez do nó econômico da quadratura do círculo” de quinta-feira, 19/05/2016 às 05:01, e também ao que você diz junto ao post “Xadrez do governo Frankenstein” de quarta-feira, 18/05/2016 às 09:45.

    Lembro primeiro que o post “Afastada, Dilma concede entrevista a Glenn Greenwald” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/afastada-dilma-concede-entrevista-a-glenn-greenwald

    E o post “Xadrez do governo Frankenstein” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-do-governo-frankenstein

    Vou primeiro transcrever a parte do meu comentário para Marcelo33 em que eu faço referência ao que você diz aqui neste post. Na transcrição que farei a seguir vou incluir também dois parágrafos anteriores que estão relacionados. Disse eu lá:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    “Para ver como a luta com ações já foi descartada, na terça-feira, 17/05/2016, em comentário que enviei às 18:45, para junto do comentário de Maria Luisa enviado terça-feira, 17/05/2016 às 13:01, no post “Ilan Goldfajn é escolhido para presidir Banco Central” de terça-feira, 17/05/2016 às 11:07, aqui no blog de Luis Nassif, e com texto do Jornal GGN, eu sintetizei essa nossa situação de estarmos inertes, inanes e inermes para o golpe desfechado contra a presidenta Dilma Rousseff no seguinte parágrafo:

    “Com a indicação de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central acaba o último resquício de poder que a presidenta Dilma Rousseff, se voltasse a presidir o país, poderia ainda exercer. Sem o apoio de um terço do Senado, ela não conseguirá nomear um novo presidente para o Banco Central. E se ela voltasse, ela certamente nomearia o Alexandre Tombini que cumpriu com denodo a missão que foi a ele confiada: manter a taxa de inflação no limite superior da banda”.

    E eu até concordo em parte com o que o Luis Nassif expressa lá no post “Xadrez do nó econômico da quadratura do círculo” de quinta-feira, 19/05/2016 às 05:01, aqui no blog dele em que ele diz que

    “Há um ganho na equipe econômica, com a indicação de Ilan Goldjan para o Banco Central”.

    Não diria que há um ganho, diria que não há perda. O Ilan Goldjan tem menos experiência do que o Alexandre Tombini, mas provavelmente não mudará a política monetária. Se bem que o elemento principal para essa avaliação seria saber como ele agiria diante de uma subida de juro pelo FED. Será que ele teria a mesma parcimônia do Alexandre Tombini. É torcer para que ele tenha. De qualquer modo, no caso da volta da presidenta Dilma Rousseff, ela não teria a mesma influência que tinha com Alexandre Tombini, não só em aceitar uma inflação em um patamar [mais alto], mas também não conseguiria pedir que se buscasse uma maior valorização do dólar.”

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Acrescentei entre colchetes a expressão “mais alto” referindo ao patamar da inflação porque por lapso havia esquecido no original. E a ideia que apresento em todo o trecho transcrito acima é que a presidenta Dilma Rousseff já não goza de nenhuma condição de governabilidade. Eu concordo que ela não deve renunciar e que ela deve repassar para o mundo a idéia do golpe, mas seria até ruim para o Brasil que ela, sem nenhum poder, voltasse a assumir a presidência da República. O único setor em que a presidenta Dilma Rousseff poderia ter comando sem precisar de lei ou medida provisória a ser aprovada no Congresso Nacional seria mediante a atuação do Banco Central. Só que com a substituição de Alexandre Tombini por Ilan Goldfajn, ela já não poderá substituir o Ilan Goldfajn, uma vez que, com apoio de no máximo um terço dos senadores, ela não conseguiria a aprovação de nenhum nome de confiança dela.

    E o endereço do post “Ilan Goldfajn é escolhido para presidir Banco Central” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/ilan-goldfajn-e-escolhido-para-presidir-banco-central

    E quanto a minha referência ao seu post “Xadrez do governo Frankenstein” no comentário meu para Marcelo33 pode ser vista no trecho transcrito a seguir:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    E essa dificuldade que restou para o campo da esquerda com o impedimento da presidenta Dilma Rousseff também está expresso por Luis Nassif junto ao post “Xadrez do governo Frankenstein”de quarta-feira, 18/05/2016 às 09:45, também aqui no blog dele, quando ele diz que o “PT já desistiu de Dilma”.

    Não concordo com a censura que ele faz ao PT por não apoiar a presidenta Dilma Rousseff. Nem concordo também quando ele diz “Dilma terá dificuldades de construir uma narrativa com credibilidade sobre o que poderia ser seu governo, em caso de rejeição do impeachment” nem com o acréscimo em que ele diz que a “Dilma não parece em condições de construir essa narrativa”.

    E a minha discordância não é com o conteúdo explícito das duas frases. Em meu entendimento a presidenta Dilma Rousseff terá dificuldades de construir uma narrativa com credibilidade sobre o que poderia ser seu governo, em caso de rejeição do impeachment pela questão numérica de faltar a ela sequer um terço dos votos na Câmara e no Senado. É claro que faltando o apoio de sequer um terço dos votos na Câmara e no Senado a presidenta Dilma Rousseff não tem condições de construir a narrativa do que seria o governo dela

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Primeiro devo mencionar aqui que deixei de lado alguma consideração sobre o fato do PT não apoiar a presidenta Dilma Rousseff porque esta é uma questão que precisa de um detalhamento maior. Em princípio e em resumo diria é que não há como o PT se por do lado da presidenta Dilma Rousseff nas atuais circunstâncias.

    E do que eu disse a minha intenção era mostrar que, como a presidenta Dilma Rousseff não conta com o apoio de um terço dos Deputados e um terço do Senado Federal, é impossível ela governar o pais. Então de certo modo é um diversionismo dizer sem utilizar números que a presidenta Dilma Rousseff não tem condições de “construir uma narrativa com credibilidade sobre o que poderia ser seu governo”. Ao dizer assim fica parecendo que você atribui à presidenta Dilma Rousseff alguma deficiência na capacidade de governar.

    Não é que ela não tenha, mas é preciso especificar essa deficiência. Eu particularmente considero que ela tem a deficiência de não aceitar o fisiologismo, entendido esse como práticas lícitas para se estabelecer composições de interesses divergentes, na atividade de governar. O fisiologismo é essencial ao processo democrático. E a presidenta Dilma Rousseff pela formação técnica que ela tem apesar do convívio dela com a política durante toda a vida dela, não aceita o fisiologismo.

    Você não deixa claro em que repousa a sua crítica à presidenta Dilma Rousseff, mas deixa subentender que o republicanismo dela não ajuda. Pode ser que o republicanismo seja uma forma de ocultar uma deficiência, mas penso que o republicanismo pode existir com o fisiologismo, desde que o fisiologismo se refira a práticas lícitas, e o republicanismo não é impedimento para bem governar.

    E menciono aqui a frase que Romulus, que me parece ser um bom e novo comentarista aqui no seu blog, coloca no pé dos comentários dele:

    “Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como “uma esquerdista que sabe fazer conta”. Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.”

    Infelizmente a esquerda não sabe tabuada. Com o apoio inferior a um terço tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, ainda há gente na esquerda que culpa a presidenta Dilma Rousseff pelo fato de ela e o PT não conseguirem aprovar no Congresso Nacional as grandes transformações que o país precisa. Nesse sentido talvez valesse a pena voltar a conferir o que diz Chico Alencar no blog dele em texto que foi transformado aqui no seu blog no post “PT está colhendo o que deixou de plantar, por Chico Alencar” de segunda-feira, 16/05/2016 às 07:59, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/pt-esta-colhendo-o-que-deixou-de-plantar-por-chico-alencar

    E por fim avalio que você está batendo muito em Michel Temer por motivos secundários. Até que esses motivos devem ser mencionados, mas há coisa pior para acusar o Michel Temer. E essas acusações por motivos secundários se tornam ainda mais deslocadas quando se sabe que, salvo o aumento de tributos que não é algo que quem apoia Michel Temer aprove, ele está conduzindo-se conforme o esperado para o grupo que o apoia.

    O grande crime que ele cometeu foi lá atrás quando conhecendo todo o corpo dos Deputados e dos Senadores, estrategicamente se posicionou para tomar o governo da presidenta Dilma Rousseff. É sobre esse crime passado dele que se deve martelar intensa e initerruptamente. Crime que ele cometeu no período em que você ainda batia palmas para ele, o que talvez deixe você com espírito vingativo pelo engano em que ele fez você se incorrer. E me parece que você não bate em Michel Temer porque considera que nesse caso trata-se de crime de estadista e de per si, o agir como estadista absolve qualquer crime que para tal agir é cometido.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/05/2016

  33. Uma curiosidade, o próprio

    Uma curiosidade, o próprio Nassif ou alguém do blog pode esclarecer, e as reservas internacionais? Quem pode transferi-la para seus burrados bolsos? É fácil e simples?

  34. Nassif, por que a mídia não

    Nassif, por que a mídia não focaliza o Eduardo Cunha como gosta de focar o Lula? Agora, a mídia faz de conta que o “delinquente” do Cunha não existe ou não merece ser combatido . 

  35. quaNDO O JOGO É TÃO SUJO E

    quaNDO O JOGO É TÃO SUJO E SEM REGRAS – ESTADO DE EXCEÇÃO –

    FICA DIFÍCIL CHAMAR ISSO QUE TEMIOS AÍ DE GOVERNO….

  36. São 2 os objetivos que unem

    São 2 os objetivos que unem os golpistas 1) é detonar o PT e a esquerda bem como as políticas sociais, fazendo desaparecer  com tudo o que pode ser chamado de progressista neste país, incluindo a política externa; 2) satisfazer capitalistas e mercado detonando os direitos dos trabalhadores e 3)  encher os bolsos até mais não poder pilhando as estatais através de um processo de privatizações e da aproximação mais do que submissa com os Estados Unidos.

  37. Nassif, o primeiro Item 1 (ha

    Nassif, o primeiro Item 1 (ha  varios no seu texto) contem um deslize a corrigir, voce provavelmente pretendia dizer {…corte rigoroso de gastos} e nao e nao de impostos.

  38. Explica esse coelho na cartola

    De onde sairam esses R$ 100 bi que o BNDES deve devolver ao Tesouro. O Meirelles quer em tres parcelas… e os outros quase 400? Como assim? Algum fundo mudou de nome?

     

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