Balança começa setembro com superávit de US$ 554 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 554 milhões durante a primeira semana de setembro, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado é reflexo de exportações de US$ 3,166 bilhões e de importações de US$ 2,612 bilhões.

A média diária das exportações somou US$ 791,5 milhões ao longo do período, valor 7,3% maior que a média diária registrada no mês de agosto, quando chegou a US$ 737,4 milhões. Nesse comparativo, cresceram as exportações de produtos das três categorias: semimanufaturados (14,1%), manufaturados (8,9%) e básicos (4%).

Já na comparação com a média diária do mês de setembro do ano passado (US$ 891,6 milhões), o desempenho médio diário verificado foi 11,2% menor. Nessa comparação, foi verificada queda nas vendas externas de produtos básicos (-14,6%) – principalmente por conta de farelo de soja, petróleo em bruto, algodão em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, café em grão e carne de frango –;produtos manufaturados (-7,7%) – devido a açúcar refinado, motores e geradores elétricos, aviões, pneumáticos, veículos de carga, máquinas para terraplanagem e óleos combustíveis – e semimanufaturados (-4,6%) – especialmente por ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto e madeira serrada ou fendida.

As importações na primeira semana de setembro apresentaram média diária de US$ 653 milhões, 7,2% acima da média diária de agosto de 2015, com alta nas importações de aeronaves e peças (+188,3%), adubos e fertilizantes (+67,3%), produtos farmacêuticos (+44,7%) e instrumentos de ótica (+17,3%). No comparativo com setembro do ano passado (US$ 934,5 milhões), houve queda de 30,1%. Foram observadas retrações nas compras de combustíveis e lubrificantes (-73,4%), produtos siderúrgicos (-37,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-33,3%), equipamentos mecânicos (-22,9%) e veículos automóveis e partes (-21,5%).

Até a primeira semana de setembro, as exportações totalizaram US$ 131,513 bilhões e as importações, US$ 123,657 bilhões, gerando um superávit de US$ 7,856 bilhões. No ano, a corrente de comércio soma US$ 255,170 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,501 bilhão. O valor é 19,1% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,855 bilhão). As exportações acumularam média diária de US$ 773,6 milhões, valor 16,5% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 926 milhões). As importações apresentaram desempenho médio diário US$ 727,4 milhões, 21,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2014, quando a média diária das importações foi de US$ 929,4 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

4 Comentários

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  1. balança comercial a favor

    Sr Nassif, 

    Seguem questionamentos que talvez o Sr possa responder em artigo futuro.

    Tais questionamentos não necessariamente necessitam serem publicados.

    O Brasil tem como aproveitar a janela do cambio para atrair investidores nas grandes obras de infra estrutura?

    Os procedimentos para abertura de licitações referentes as grande obras de infraestrutura anunciadas a pouco tempo atrás.

    Estão andando? A que passo?

    Irá o país ter como aproveitar o momento?

    O Sr tem informações a respeito e pode nos atuaizar?

    Obrigado

    Manuel Antunes

  2. balança comercial a favor

    Sr Nassif, 

    Seguem questionamentos que talvez o Sr possa responder em artigo futuro.

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    Manuel Antunes

  3. balança comercial a favor

    Sr Nassif, 

    Seguem questionamentos que talvez o Sr possa responder em artigo futuro.

    Tais questionamentos não necessariamente necessitam serem publicados.

    O Brasil tem como aproveitar a janela do cambio para atrair investidores nas grandes obras de infra estrutura?

    Os procedimentos para abertura de licitações referentes as grande obras de infraestrutura anunciadas a pouco tempo atrás.

    Estão andando? A que passo?

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    Obrigado

    Manuel Antunes

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