Balança tem superávit mensal de US$ 401 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 401 milhões nas duas primeiras semanas do mês de março (média diária de US$ 50,1 milhões), segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 
 
A corrente de comércio, nas duas primeiras semanas do mês, alcançou US$ 14,785 bilhões (média de US$ 1,848 bilhão). Pelo desempenho diário, houve redução de 3,9% no comparativo com março do ano passado (US$ 1,923 bilhão) e aumento de 8,7% na relação com fevereiro último (US$ 1,699 bilhão).
 
As exportações apuradas ao longo de oito dias úteis somaram US$ 7,593 bilhões, com média diária de US$ 949,1 milhões. Pela média, o resultado é 1,7% menor que o verificado em março de 2013 (US$ 966 milhões). Neste comparativo, diminuíram as vendas de produtos manufaturados (-13%), por conta de suco de laranja, motores para veículos e partes, bombas e compressores, automóveis de passageiros, autopeças, papel e cartão, e açúcar refinado. Entre os produtos semimanufaturados (-14,9%), a retração se explica por alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, e ferro-ligas. Por outro lado, as vendas de básicos subiram 11,6%, impulsionadas, principalmente, por soja em grão, bovinos vivos, farelo de soja, minério de cobre, carne bovina e suína.
 
Em relação à média de fevereiro deste ano (US$ 796,7 milhões), houve alta de 19,1% nas exportações, com crescimento nas vendas de produtos manufaturados (6,7%), básicos (38,2%) e semimanufaturados (0,9%).
 
As importações no período chegaram a US$ 7,192 bilhões, com média diária de US$ 899 milhões. De acordo com o MDIC, houve retração de 6,1% na comparação com a média de março do ano passado (US$ 957,9 milhões). O desempenho foi diretamente afetado pela queda nas aquisições de adubos e fertilizantes (-55,5%), combustíveis e lubrificantes (-40,4%), farmacêuticos (-11%), cereais e produtos de moagem (-6,7%), e aeronaves e partes (-4,7%).
 
Na comparação com a média de fevereiro deste ano (US$ 903 milhões), houve queda de 0,4%, com redução nas despesas de combustíveis e lubrificantes (-48,3%), aeronaves e peças (-9,2%), e químicos orgânicos e inorgânicos (-3,9%).
 
No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está deficitário em US$ 5,783 bilhões, com resultado médio diário negativo de US$ 115,7 milhões. O resultado é um pouco pior em relação ao visto no período equivalente de 2013, quando o déficit foi de US$ 5,083 bilhões, com média diária negativa de US$ 110,5 milhões. A corrente de comércio soma, em 2014, US$ 84,889 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,697 bilhão. O valor é 1,9% menor que a média aferida no período correspondente do ano passado (US$ 1,730 bilhão).
 
De janeiro à segunda semana de março deste ano (50 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 39,553 bilhões (média diária de US$ 791,1 milhões). Na comparação com a média diária do período equivalente de 2013 (US$ 809,8 milhões), as exportações retrocederam em 2,3%. As importações foram de US$ 45,336 bilhões, com média diária de US$ 906,7 milhões. O valor está 1,5% abaixo da média registrada no período correspondente de 2013 (US$ 920,3 milhões).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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