Cepal estima queda de 3% nas exportações brasileiras

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As exportações do Brasil devem cair 3%, este ano, enquanto em toda a América Latina e o Caribe devem crescer apenas 0,8%, segundo projeções divulgadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
 
Em 2011, as exportações da região cresceram 23,5%; em 2012, 1,6%; e, em 2013, caíram 0,2%, enquanto que as importações da região devem cair 0,6%, em 2014, após o aumento de 21,7% em 2011 e 3% apresentado em 2012 e em 2013. Para o Brasil, a projeção da Cepal para as importações é queda de 3,2%, este ano.
 
Entre os países da região, Paraguai (14,1%), Uruguai (13,6%) e Equador (9,3%) devem apresentar os melhores desempenhos nas exportações. Peru (-10,6%), Argentina (- 5,2%) e Comunidade do Caribe (Caricom) com uma retração de 4,3%, registrarão as maiores quedas.
 
Segundo a Cepal, o fraco desempenho do comércio exterior regional deve-se, principalmente, ao baixo dinamismo da demanda externa, principalmente a União Europeia. Além disso, há redução nos preços de produtos básicos exportados pela região, como os minérios.
 
No documento, a Cepal também destaca a necessidade de se fortalecer a integração e a cooperação regionais, já que constituem um caminho essencial para diversificar a estrutura produtiva e exportadora da região.
 
Segundo a Cepal, ainda que os países da América do Sul e da América Central exportem para a própria região o dobro de produtos do que para os Estados Unidos e para a União Europeia, e oito vezes o número exportado para a China, persiste um baixo nível de comércio para o interior da América Latina e do Caribe, com um reduzido nível de integração produtiva. Em 2013, a participação das exportações da região para os países da mesma área foi de 19%, enquanto que a União Europeia exportou 59% de suas vendas totais para membros do mesmo grupo e para os países de Ásia-Pacífico, 50%.
 
De acordo com informações da Agência Brasil, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, considera que melhorar a qualidade da integração internacional é a chave para o avanço do crescimento sustentável e inclusivo. Entre as políticas sugeridas por ela estão aumentar a presença de pequenas e médias empresas nas cadeias de valor, diminuir o uso de carbono e água na produção, melhorar a eficiência energética e diversificar os produtos.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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