Especialistas analisam resultado do encontro de Báli

Clique aqui e encaminhe suas perguntas que poderão ser lidas e respondidas ao vivo durante o programa Brasilianas.org desta segunda-feira
 
O encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Báli, realizado entre os dias 03 e 08 de dezembro, culminou na realização do primeiro acordo em 15 anos. O pacote “Doha Light” tem três vertentes: ajudar no desenvolvimento de nações mais pobres com a isenção crescente das tarifas alfandegárias para esses países, o compromisso de reduzir os subsídios às exportações na agricultura, e a redução de burocracias nas fronteiras para facilitar os intercâmbios comerciais.
 
Especialistas estimam que o acordo representará um aumento de US$ 1 trilhão na economia mundial. Por outro lado, o pacote recebeu críticas por não representar, necessariamente, nenhum avanço sério. Para debater esses fatores e, principalmente o papel do brasileiro Roberto Azevêdo, à frente da direção da OMC, o apresentador do programa Brasilianas.org, Luis Nassif, receberá nesta segunda-feira, às 20h, na TV Brasil, o livre-docente em Direito Internacional e Diretor da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP, Umberto Celli, o coordenador de Graduação e Pós-Graduação em Relações Internacionais do Ibmec, José Luiz Niemeyer e o doutor em ciências políticas e diretor acadêmico das Faculdades Integradas Rio Branco, Alexandre Uehara.
 

Foto: Arquivo MRE
Onde sintonizar a TV Brasil:
 
UHF Analógico Canal 62 (SP)
UHF Digital Canal 63 (SP)
VHF Canal 2 (RJ), (DF) e (MA)
Net – Canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)
Sky-Direct TV – Canal 116
TVA digital – Canal 181
 
Ou assista pela internet: www.tvbrasil.ebc.com.br
Redação

5 Comentários

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  1. Nada é por acaso

    Esse brasileiro não chegou aí por acaso, é louco de esperto. Levou todo mundo prá Bali e saiu de lá com um acordo marromenos.

    Quem não fecha negócio em Bali, não fecha mais em nenhum lugar do mundo. 

  2. 19 anos

     1. Pode ser considerada uma vitória de Roberto Azevedo a recondução da India as negociações sobre a segurança alimentar ?

     2. A discussão sobre os serviços irão demorar mais 19 anos ?

     3. É certo afirmar que a redução das burocracias alfandegarias representarão uma redução global de custos de US$ 1,0 Trilhão ?

     4. O Brasil pode acionar a Argentina no ambito das resoluções do Bali Package, referente a burocracia alfandegaria irresponsavel ,de nosso amado “parceiro” do Mercosul ?

  3. Brasilianas
    Caro Nassif

    Os convidados, com o seu aval aparentemente, distorceram o sentido de Bali e rumaram para uma visão claramente ooposicionista, valorizando os acordos bilaterais e com as grandes potências re restringindo o regionalismo sul-americano a uma estreita visão de comércio exterior: um festival de pensamento único e de celebração do neoliberalismo. O que está em jogo, o que está colocado de novo é a possibilidade da construção do multilateralismo e de um novo papel da OMC.

    Além disso, nenhuma avaliação foi feita sobre os acordos bilaterais, como o do México, e o risco de uma hegemonia retrógrada das grandes potências.

    Enfim, não gostei do programa, pela primeira vez, e fico aguardando outro, mais esclarecedor, sobre a matéria.

    Abraço
    Fabbri

    1.    Só para ilustrar um

         Só para ilustrar um comentário “tendencioso e subliminar” do participante do IBMEC, por sinal extremamente cético quanto aos acordos no âmbito da OMC, sobre nossos futuros presidenciáveis e seus conhecimentos em relação à política externa: ” Dilma parece preocupada com a agenda interna e despreocupada com a externa; Marina e Eduardo não entendem de política externa”. A omissão, ao meu ver proposital, de Aécio Neves deixa nas entrelinhas a impressão desse ser o único com capacidade e interesse pela política externa.

          Enfim, pode parecer teoria da conspiração, mas foi a impressão que tive. Deixo claro que não votarei em Dilma nas próximas eleições, no entanto, achei meio estranho tanta insignificância atribuída à vitória de Roberto Azevedo junto à OMC.

         Em alguns pontos eu concordei com os comentaristas. O governo está realmente meio perdido no que tange à política externa, as ações são pontuais e descontinuadas.

       

       

       

       

       

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