Governo defende acordo entre Mercosul e União Europeia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O secretário de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Daniel Godinho, reconheceu que o Brasil enfrenta problemas pontuais nas relações com seus parceiros do Mercosul (Mercado Comum do Sul), mas ressaltou que esses problemas são entendidos pelo governo brasileiro como algo normal.

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Godinho citou como exemplo as exportações do setor calçadista para a Argentina. “Não há um dia sequer que eu não converse com minha contraparte na Argentina e, principalmente, com os exportadores brasileiros que sofrem essas barreiras (….) é um trabalho contínuo, do qual não abrimos mão, não abriremos mão, mas temos que entender tudo isso no seu contexto. Quanto maior a integração, maiores são as dificuldades, maior é a possibilidade de problemas pontuais surgirem.”

A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial brasileiro. As exportações do Brasil para aquele país crescem este ano a um ritmo de 10%, puxadas principalmente pelo setor automotivo. Godinho citou vários números para mostrar o vigor e a importância das relações comerciais com o Mercosul. Entre eles, o aumento de 300% das nossas exportações para o bloco nos últimos dez anos.

O diretor do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério de Relações Exteriores, Ronaldo Costa Filho, chamou a atenção para o deslocamento do polo dinâmico da economia global do Atlântico para o Pacífico. Esse novo cenário é puxado pela China e por outros países do leste asiático. Atentos a isso, os Estados Unidos estão engajados em uma negociação com essas nações. A mudança, segundo Costa Filho, reforça a necessidade de um acordo entre o Mercosul e a UE (União Europeia).

“Nesse contexto, nos parece que um acordo com a União Europeia é fundamental porque tanto o Mercosul quanto a União Europeia são blocos que não participam diretamente desse dinamismo da região asiática. É fundametal também porque a União Europeia é ainda o nosso maior parceiro comercial. Apesar de a China ser individualmente hoje nosso maior parceiro comercial, como bloco, a União Europeia permanece em primeiro lugar. E a relação já é muito intensa.”

Com informações da Rádio Câmara

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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