Cunha considera impossível aprovar CPMF a tempo de gerar superávit em 2016

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (28) não acreditar que uma possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional possa vir a tempo de gerar superávit em 2016, por causa do processo legislativo necessário para sua implementação.

“É impossível estar em vigor em 2016 a ponto de gerar o superávit”, disse o deputado, que  considera “difícil” o imposto ser aprovado pelos parlamentares.

Cunha detalhou que, na Câmara, a CPMF precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, por 90 dias, e depois será discutida em uma comissão especial por mais 90 dias. “Tem o recesso [parlamentar], a votação em dois turnos [no plenário] e depois vai para o Senado, para ter o mesmo rito”, disse o deputado.

“Ela terá muita dificuldade de ser implementada no seu tempo pelo processo legislativo”, acrescentou Cunha.

O presidente da Câmara disse ainda que o governo precisa “cortar despesas de verdade para tentar conversar com a sociedade sobre o que precisa fazer a mais para tentar manter um superávit”.

“Se o governo está lastreado na CPMF para fazer o seu ajuste fiscal e acha que é isso que vai controlar as suas contas públicas, elas não se controlarão”, afirmou Eduardo Cunha, após participar da abertura do seminário Rede Legislativa de Rádio e TV Digital no Interior do Brasil, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. E aquelas contas na Suissa,

    E aquelas contas na Suissa, ele disse alguma coisa?  Eh que o jornal da rede golpe ESCONDEU A QUANTIA e a gente inguinorantes realmente gostariamos de saber.  Ah, eh, sim, a gente gostariamos MUITO de saber.

  2. Será que ele chega em 2016?!

    Será que ele chega em 2016?! A aprovação do Pimentel prova que se o PT fizer administrações competentes ainda é um partido viavel, apesar de apanhar feito criancinha, isso é um recado para a Dilma abandonar o neolibeles que se apssou de seu governo e fazer um governo trabalhista de verdade.

  3. cortar despesas

    Cunha tem razão quando diz que o governo precisa cortar despesas. Mas será que, nessa sugestão, ele inclui o Congresso, a Câmara dos deputados que ele preside?  Sob a sua orientação, a Câmara poderia dar exemplo e cortar 1) o recesso, agilizaria mais a vida da nação, as respostas que o povo quer; 2) reduzir pela metade o número de funcionários e os gastos com sessões extras (li que gastou 50 milhões de reais em agosto); 3) reduzir os prazos para análise 4) trabalhar no plenário de segunda à sexta. 5) reduzir ajudas de custo e mordomias e despesas de viagens em 60%. Pronto, ele , se quiser, já tem uma sugestão positiva para cortar despesas. Mãos a obra.  

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