Cunha impõe nova derrota ao PT e coloca o PL da terceirização na pauta da Câmara

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Já se passava das dez horas da noite da terça-feira (7) quando deputados federais do PMDB e PSDB, majoritariamente, ainda solicitavam alguns minutos no microfone principal da Câmara para elogiar o presidente Eduardo Cunha (PMDB) pela coragem de destravar a votação do PL 4330, um projeto de lei que se tornou controverso após ser modificado para ampliar as condições de terceirização do trabalho.

O senador Lindbergh Farias (PT) não participou dessa primeira etapa da votação – a aprovação de um pedido de urgência para que o PL seja levado inicialmente ao plenário da Câmara para discussão – mas observou, indignado, que Eduardo Cunha, mais uma vez, deu sinais de intransigência no posto que ocupa.

“Essa semana”, escreveu o petista, “Cunha passou de todos os limites. Bater no peito para aprovar esse projeto de terceirização é passar por cima de direitos [trabalhistas]”, disparou Lindbergh no Twitter. Na Câmara, o discurso dos deputados do PT e PCdoB seguiu a mesma linha.

Na maioria das intervenções, os parlamentares governistas condenaram a postura institucional da Câmara durante os protestos armados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) contra a ampla terceirização. O PT, PSOL e PCdoB, nas redes sociais, denunciaram a “militarização” da polícia legislativa, que esvaziou as galerias e até agrediu alguns manifestantes em frente à Casa do povo. O saldo dos protestos inclui dois deputados entre os feridos. Cunha, por sua vez, chamou de vândalos os que tentaram entrar o Congresso para impedir a votação do PL. 

O pedido do governo

Mais cedo, antes de toda a confusão, Cunha recebeu o ministro da Fazenda Joaquim Levy, mas saiu do encontro determinado a concluir a votação da urgência do PL a qualquer custo.

Sobrou para o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (Solidariedade), falar das intenções de Levy à imprensa. Quis o ministro inserir no PL que será das “empresas contratantes a responsabilidade do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de outros tributos. Também mudou o texto para impedir que uma empresa terceirize mão de obra de firmas que tenham, entre os donos, familiares ou empregados da contratante.”

Segundo O Globo, Eduardo Cunha avaliou que a emenda de Levy apresenta pontos “facilmente resolvíveis”, e aproveitou para criticar as centrais trabalhistas. Para ele, as centrais trabalhistas esperneiam contra o PL 4330 por causa do recolhimento da contribuição sindical. “Ou seja, quem ficará com a contribuição dos trabalhadores: os sindicatos das terceirizadas ou os da empresa que contrata o serviço. Segundo o presidente, essa será uma decisão a ser tomada pelo relator.”

Para a deputada Erica Kokay (PT), a questão vai além. Isso porque o debate em torno do PL foi tão apressado que não ficou claro como que a oposição pode falar em criação de mais empregos com a ampliação das terceirizações sem apresentar nenhum dado sequer. “Esse é um dia histórico de golpe, sim, mas contra a classe trabalhadora. Gostaria que a oposição que se diz favorável a esse projeto me mostrasse um item que sirva de defesa dos profissionais terceirizados”, disse a petista. 

Leonardo Picciani (PMDB), por outro lado, disse que o PL precisa ser analisado pelo Congresso “sem paixões”. “Existem 12 milhões de trabalhadores terceirizados que precisam de amparo da lei, de regulamentação. O argumento de que o assunto veio à pauta sem autorização da Comissão de Constituição e Justiça, inclusive, não me parece verdadeiro. O projeto tem 11 anos de tramitação. Ele só não foi votado na CCJ porque o plenário daquela sessão foi invadido e o deputado Vicente Cândido [PT], que presidia, optou por não continuar a votação.”

Urgência aprovada

Às 22h22, o plenário da Câmara aprovou a urgência do PL da terceirização por 316 votos favoráveis, 166 contrários e 3 abstenções. O texto atinge a iniciativa privada e empresas públicas e de economia mista. 

Segundo o Estadão, o líder do PT na Câmara, Sibá Machado, e o líder do governo José Guimarães (PT) até tentaram um intervalo de cinco sessões entre a votação da urgência e do projeto final, o que daria tempo para que o texto ainda fosse alterado, mas Cunha rejeitou o pedido.

O projeto atual, ainda de acordo com o jornal, tem quatro pontos destacáveis: somente poderão prestar serviço terceirizado empresas especializadas; familiares de empresas contratantes não poderão criar empresa para oferecer serviço terceirizado; empresas contratadas devem pagar 4% do valor do contrato para um seguro que irá abastecer um fundo para pagamento de indenizações trabalhista e as companhias contratantes deverão recolher tudo o que for devido pela empresa terceirizada contratada em impostos e contribuições, como PIS/Cofins, CSLL e FGTS.

Lindbergh Farias disse em nome do PT que o Senado tentará resistir ao PL. Pelo lado do PMDB, Roberto Requião, no Twitter, concordou com o petista. A CUT ameaça fazer paralisações se o projeto for aprovado. Magistrados do Trabalho condenaram publicamente o projeto e lançaram uma campanha para conscientizar a população sobre a possibilidade de precarização das relações de trabalho.

A novela continua nesta quarta-feira (8), com a convocatória de Eduardo Cunha para uma sessão extraordinária para discutir o PL. O peemedebista quer aprovar a terceirização o mais rápido possível.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

139 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Eleição de Cunha: mais um

    Eleição de Cunha: mais um produto do compete e habilidosíssimo governo Dilma, tão defendido aqui pela militância online…..

    1. Diferença marcante

      Democracia… Contra a decisão da maioria, mesmo discordando dos argumentos, não há contestação.

      Linha também muito defendida pelos comentaristas honestos daqui, os não-hipócritas…

      1. Que “democracia”, deixe de

        Que “democracia”, deixe de ser militonto rapaz…

        Faltou tato, faltou articulação política, Dilma achou que iria tratorar como sempre fez e se deu muito mal!! Até o Lula ficou puto com ela nesse episódio da eleição do Cunha, tamanha a falta de habilidade da incompetenta.

        Vc e os lunáticos que seguem defendendo alucinadamente esse governo desastroso estão fazendo papel de bocós.

  2. Nosssssaaaaa!!!Mais uma
    Nosssssaaaaa!!!
    Mais uma sapatada no PT!
    PS
    Alternativas
    Temer não controla o PMDB.
    Dilma não controla o Temer.
    Cunha controla o Temer, a Dilma e rí do PT.

    1. Chope aguado

      A sapatada, essencialmente, será no lombo dos trabalhadores…

      Não há motivos para estar eufóricos… A menos que não seja um deles.

      1. Pois é

        A precarização do trabalho leva à precarização do mercado, que se traduz em menor sofisticação do consumo. Ou seja, quem pensa que vai gahar com isso, pode é ir à falência, a menos que seja dono de uma grande empresa multinacional que utilize muita mão de obra, ou necessite de centenas de empregados pra produzir pra consumidores globais, exportação tocada a miséria – o que dá uma meia dúzia. O resto é falência mesmo. E a partir de setembro ou outubro, já no fim do ano, os sonhos dessa turma vão começar a ruir de forma mais consistente, e as trincas vão se tornar em rachaduras. Demora um pouco pra sandice ser percebida.  

        1. O que importa é culpar o PT e

          O que importa é culpar o PT e depois assumir o poder.

          Quem tem dúvidas sobre o que está por trás desse esforço todo de enfraquecer o PT e as forças trabalhistas e de se apegar ao financiamento empresarial de campanhas?

    2. M(milhar) C(centena) e bolsa troll

      Sempre com sorte: extração de hoje novamente anta!

      O defensor dos galináceos gordos emplumados tucanos não pode gozar de folga. Peça os direitos trabalhistas garantidos, por enquanto, pelo PT.

      Tá na lista do hsbc? Acho que não, muito bagrinho por lá estar, mas bastante bobo por defender quem nela está.

  3. È o congresso contra os

    È o congresso contra os trabalhadores, e a favor da elite de sempre, qual a novidade? Hoje está mais escancarado pelo baixo nivel dos que estão lá que não tem pudor nenhum em demonstrar de que lado estão.

  4. Parabéns aos cariocas que
    Parabéns aos cariocas que reelegeram Cunha, Bolsonaro, et caterva.

    Parabéns aos paulistas que elegeram Feliciano, Telhada, Cury, Serra et caterva.

    Isso vai ainda virar uma Praça de guerra.

  5. A derrota é de todos os trabalhadores brasileiros!

    Está impondo derrota ao trabalhador brasileiro! Ah, você não se importa, não tem nada a ver com isso! Tá bem empregado, a empresa em que trabalha tá indo bem, espere a lei da terceirização ser aprovada e você vai continuar com esse empreguinho bom, com salarinho, espera sentadinho, tranqüilinho, depois não adianta choradeira, mané

  6. 316 “ilustres” instrumentos de demolição…

    Esses 316 “ilustres” foram eleitos por quem mesmo?

    O brasileiro não aprende mesmo.

    Vive de salário e se acha integrante da elite empresarial.

    Azar de quem votou nestes 316 “ilustres”, mais azar ainda de seus descendentes, que herdarão um país quebrado e sem leis trabalhistas para protege-los.

    E tome terceirização e precarização no lombo…

     

    PS: usei o termo “ilustres” par não ter o comentário barrado…

  7. As artimanhas e malandragens

    As artimanhas e malandragens de Eduardo cunha, flagrantemte em campnha para 2018, já tem conseguido um sistema parlalmentarista paralelo. Pode-se mesmo dize, que no andar da carruagem, as propostas desse calhorda não é outra senão a de interromper as ações do Governo com mimos aos diverosos parlamentares do baixo clero, que seguem a boiada, de certo modo juntando-se aos opositores mais aguerridos desde sempre, embora tucanos e demistas puxadores de saco dos tucanos, mesmo em fase de teste dessas atuações dos aloprados, por ora estão curtindo o fato de terem mais uma força que compõem o sentimento de destruição do Governo. 

     

  8. Lembro que na elaboraçao da
    Lembro que na elaboraçao da CF em 1988 havia um grupo de homens obesos que nas fotos me faziam lembrar a frase “de tão gorda a porca já não anda” da musica Calice…Era o Centrao hoje ressuscitado nessa uniao PMDB-PSDB. O que eles não conseguiram naquele momento estao conseguindo agora…ah no proximo domingo os coxinhas estarao nas ruas para apoiar essa insanidade e viva a primavera tupiniquim que colocou no picadeiro essa porcada faminta…ca pra nos, qual mesmo a necessidade da existencia de uma empresa se ela nao tem funçao social mas apenas lucrar lucrar e lucrar e em troca disso dar ao trabalhador escravo no maximo a raçao para que ele se mantenha de pé…vai povo brasileiro votar nos Telhada..Cunha e Caiado da vida achando que isso nao tem uma consequencia…e pensar que quando vi aqui perto de casa todos os empregados sendo substuidos por robôs que dizem até bom dia pensei que haviamos chegado ao limite da degradaçao humana enquanto sociedade mas nāo..ainda tem como descer mais e mais, de forma que substituir seres humanos por um penduricalho qualquer era apenas o começo da decadencia e, como o Centrao ta com tudo, vem mais podridão por ai…que tal entregar o pre-sal a quem lhes molhar a mao por isso….se nāo me engano, o Sandro Mabel autor do projeto era um dos expoentes do Centrao…que tal indicar Eduardo Cunha como primeiro-ministro…faz-se urgente que, assim como ocorreu em 1988, parlamentares que tenh um minimo de responsabilidade para com esse pais se reunam em bloco, reeditem o Centro Democråtico e abandonem o Centrão hoje capitaneado de forma irresponsavelmente vergonhosa e sem escrúpulos por Eduardo Cunha, Serra, Aluysio Nunes e cia. O
    Para entender sobre a terceirizaçao segue link para artigo de Sakamoto

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/um-golpe-contra-os-trabalhadores-esta-em-curso-no-congresso-por-sakamoto

  9. os achacadores

    os achacadores, eleitos com financiamento privado, atacam a constituição federal: os direitos trabalhistas são cláusulas pétreas porque o trabalho é um dos fundamentos da república: “… e tem como fundamentos … os valores sociais do trabalho …”

    será que uma cambada de picaretas; de achacadores poderá mexicanizar as relações de trabalho no brasil?

    os trabalhadores devem ocupar as ruas preparados para o confronto: do outro lado, estarão os fascistas com suas diferentes roupagens.

  10. Se a Dilma sancionar isso,

    Se a Dilma sancionar isso, pode se fiaiar ao PSDB no dia seguinte. E o PT tem a obrigação moral de ser oposição ao governo Dilma.

  11. O problema é que

    o governo do partido dos trabalhadores está mais preocupado em defender o ajuste fiscal do “Armínio Levy”. Em um universo paralelo na qual o PSDB tivesse elegido o presidente, o PT estaria muito empenhado no combate legislativo e nas mobilizações contra esse projeto pernicioso.

  12. Capital e trabalho, a fórmula perdida

    A antiga fórmula de capital e trabalho, que gerava a riqueza nacional, e que deu origem aos partidos políticos mais importantes da era moderna, acabou-se sublimando para regiões virtuais e globais. Dentro de uma nação, existia a esquerda e a direita, o empresário e o operário, numa disputa de poder que acontecia dentro da equação acima descrita, sempre circunscrita ao âmbito nacional, e compreensível pelos atores e eleitores.

    Junto com a globalização, esta situação sublimou-se parcialmente, deixando o antigo empresário como sendo mais um cara lutando na base da sua indústria ou comércio, totalmente distante do grande capital, que não mais a ele pertencia. O Capital há muito tempo que saiu da equação, migrando para nuvens de capital financeiro sem pátria e sem apego em relação à atividade empresarial financiada. Um dia o capital faz parte de uma empresa de refrigerantes e, no dia seguinte, o mesmo capital migra para ações de empresa de cosméticos.

    Recentemente, apenas o trabalho e o suor identificam ainda a atividade industrial ou comercial pertinente, onde as figuras do empresário e do operário já não mais lutam entre sim, mas juntos em favor da sua atividade, ficando todos eles subalternos ao capital apátrida.

    Com a Lei de terceirização aqui discutida teremos que, também pelo lado do trabalho, a equação de construção da riqueza nacional ficará absolutamente desmantelada. Teremos então atividades econômicas sem responsável físico pelo capital e trabalhadores virtuais e terceirizados sem organização nem apego pela atividade pertinente. O mundo irá virar um conjunto de atividades econômicas despersonalizadas, sem DNA, que servem apenas como engrenagens por onde a riqueza permeará para cima, até a grande nuvem de poucos donos, acima das nações. Os tempos do Barão de Mauá, de Antônio Ermírio de Moraes e de outros irão para o esquecimento.

    O Clube de futebol terceirizará um conjunto de jogadores de um empresário-cartola. O mundo irá encher de capatazes do colonialismo moderno, que chicotam pessoas para transportar riqueza ao 1º mundo. Os antigos empresários que se submeterem a este papel irão tomar a forma do Smith, aquele cara de gravata do filme Matrix.

  13. A raiz do problema

    O que faltou dizer sobre relações de trabalho no Brasil.

    Estes dias estive escutando alguns Empresários ( tucanos diga-se de passagem) comentando que voltavam de viagem dos EUA e elogiavam a legislação de lá, pois lá segundo eles não existiriam direitos trabalhistas, ou seja, lá um funcionário paga as férias do próprio bolso, etc.. Este comentário me causaou o mais profundo ceticismo, e resolvi pesquisar na internet, passar a limpo.

    O que encontrei foi que a produtividade do funcionário americano é cinco, seis vezes maior do que a de um brasileiro. Enquanto um pedreiro aqui constrói 17 m² por dia lá o mesmo pedreiro constrói 56 m².

    O salário norte americano também costuma ser muito maior, cerca de dez vezes maior do que o do brasileiro. Enquanto que o nosso salário mínimo, é de menos de 300 dólares por mês o deles é de quase 3000 dólares por mês. Com uma produtividade maior, podem pagar mais, e o funcionário tem como pagar muitos dos direitos trabalhistas do próprio bolso.

    Imagine um mecânica aqui ganhando mil e poucos reais, lá ganharia 10 mil dólares por mês. E como o preço de imóveis lá é muito mais barato do que aqui, o poder aquisitivo do salário deles é ainda maior do que isto.

    A causaa, de o trabalhador americano ser tão produtivo, é a grande mecanização de sua força de trabalho. Assistindo qualquer vídeo sobre trabalhadores brasileiros que foram para os EUA, pode-se notar que eles tem ferramentas para praticamente tudo o que se puder pensar, com tecnologia de ponta. O trabalhador americano sofre muito menos no trabalho, produz muito mais e ganha muito mais.

    E a causa de tudo isto é a distribuição da carga tributária americana, que desonera bens de produção, e prefere onerar os setores que nada produzem, como o imposto por herança, que no caso deles chega a 50% contra 4% de alíquota nossa. As ferramentas americanas saem quase de graça sem os impostos, assim, qualquer oficina ou indústria pode se automatizar, ao extremo, elevando a produtividade, e baixando a inflação.

    Não sei realmente se o trabalhador americano não tem direitos, mas uma coisa sei: Se oferecessem ao trabalhador brasileiro um salário de 10 mil dólares por mês este nem ligaria mais em pagar do bolso os direitos trabalhistas. Ou seja, aqui no Brasil, querem copiar da legislação americana apenas a parte que interessa aos ricos, copiar pela metade, e é isto que causa danos aos setores trabalhistas da sociedade.

    1. Talvez você esteja

      Talvez você esteja esquecendo, ou não querendo lembrar, que essa automatização industrial e “produtividade” norte-americanas, lá, geram exportação, enquanto aqui gerariam desemprego.

      1. Talvez o Dr. Mayo esteja

        Talvez o Dr. Mayo esteja esquecendo, ou não querendo lembrar, que a América importa mais do que exporta, então ficam elas por elas. 

        PRODUTIVIDADE é a palavra chave. 

        1. Só uma pequena pesquisa.

          Vou fazer uma pesquisa do tipo de simples escolha, espero que vocês sejam sinceros!

          Um empresário brasileiro devido a conjuntura internacional consegue durante doze meses ganhar a mais R$300.000,00. Pergunta: Qual das atitudes que ele não toma:

          (…) Ele compra um carro novo porque o seu já tinha um ano de idade.

          (…) Vai viajar para os Estados Unidos para comprar em Miami.

          (…) Paga uma boa grana para sair na capa da CARAS.

          (…) Manda seu filho para Europa para aperfeiçoar o seu talento em esqui.

          (…) Compra uma máquina nova para aumentar a produtividade de sua empresa.

          1. É isto!  E depois põe a baixa

            É isto!  E depois põe a baixa produtividade na conta do governo, da oneração da folha, da carga tributária.  Não são todos, claro!!  Mas que esse pensamento, pequenininho, campeia por aí, é fato!!!

          2. Um dado que me lembro!

            Há muito tempo atrás, antes da última geração de administradores das multinacionais, li algo sobre a atualização da frota de veículos pessoais de empresários norte-americanos, europeus e brasileiros. Os brasileiros eram os que tinham automóveis mais novos, já os americanos e os europeus a idade média dos automóveis era muito maior do que a brasileira, não que os automóveis fossem mais caros nos USA, mas sim porque não havia um espírito de reenvestimento no seu negócio. Talvez agora isto tenha mudado, não do lado do Brasil, mas dos outros países (por isto a China está comendo todos pelo pé).

          3. Você está certo Sr. Maestri.

            Você está certo Sr. Maestri. Só que há explicações para a mentalidade do empresário brasileiro. Na verdade nossos empresários são muito espertos, e não dão ponto sem nó.

            Quando o valor do investimento chega a ser tão baixo que compense, ou o valor de retorno do lucro tão alto que também compense, ou os dois fatores juntos, o empresário passa a investir em maquinário.

            Imagine que um empresário compre uma colheitadeira por 700 mil reais. Ela faz o trabalho de 100 trabalhadores, e o empresario vai calcular em quanto tempo este investimento vai se pagar. Calcula também os juros do financiamento da colheitadeira, ( que no Brasil estão entre os mais altos do mundo), etc.

            Mas vamos imaginar que a mesma colheitadeira sem impostos custasse 350 mil reais. Com certeza muito mais empresários acabariam comprando este maquinário, haja visto que a relação investimento retorno seria mais atrativa.

            Agora você imagina nos EUA, só para comparar o preço de veículos costuma ser quatro vezes menor do que no Brasil, ou até menor do que isto devido aos impostos. Com esta carga tributária brasileira sobre bens de produção, qualquer empresário pensa muito bem antes de investir em maquinário.

        2. Não é bem assim, e você sabe

          Sem ir muito longe, sobre produtividade e emprego, quando não há compensação pela exportação temos aí a realidade do parque automobilistico nacional, com estoques aumentando, produção sendo freada, e menos 10 mil empregos desde o último período. Isso não tem nada a ver com o que importamos e sim com o que conseguimos exportar.

          Não basta gritar: “Tá pronto! Exporta!”

          Há que se “trabalhar mercado” para fazer isso e nós não temos demonstrado que sabemos trabalhar, exceto em bens primários, que quase não precisamos “vender”, eles vem buscar..

           

      2. Na verdade a automatização

        Na verdade a automatização gera desemprego em qualquer lugar do mundo. E este desemprego é absorvido com o tempo por duas formas, pelo crescimento econômico, ou pela baixa taxa de natalidade.

        Nos EUA, eles compensam a automatização rapidamente, porque a taxa de crescimento do PIB deles é muito maior do que a nossa. O Brasil, salvo raras exceções tem patinado no PIB baixo desde a década de 90.

        A economia dos EUA cresce tão rápido que absorve rapidamente os próprios desempregados que a sua automatização cria.

        Imagine a seguinte comparação: Existem dois tipos de países no mundo. Um tipo de alta tecnologia e automação, como por exemplo EUA, Alemanha, Japão, Coreia do Sul.

        E outro tipo que vive quase na idade média, sem tecnologia, até sem energia elétrica, com meios de produção de 500 anos atrás, poderíamos citar como exemplo o Afeganistão.

        A maioria dos países com alto índice de automatização tecnológica tem alto valor PIB per capita ( ou crescendo rapidamente), e ou alto padrão de vida.

        Mas não existem países até onde eu siba que decidiram viver no século passado, e tenham gerado riqueza com  esta opção.

        Automatizar, Inovar tecnologicamente, aumentar eficiência de trabalho é inevitável, para aqueles que quiserem sobreviver num mundo onde os mais fortes fazem isto.

    2. Bagunça é uma ferramenta de

      Bagunça é uma ferramenta de remover aterro.

      Imaginam alguns uma cena bem verossímil.

      Um feitor ou um capataz berra para os escravos (que eram juridicamente considerados coisas, bens semoventes):

       – Quem mandou deixar aquela bagunça lá?! A ordem é guardar!

      Os escravos respondem:

       – Manda ela vir sozinha; grita com ela que ela vem andando.

      Aqui a demanda do empresariado foi secretada pelo Armínio Fraga na campanha: “os salários subiram demais”.

      Aqui o achatamento salarial tem um característica genética: gastar lá fora ou remeter pura e simplesmente; e dane-se  o mercado interno.

      Aqui o Estado foi “chamado”, com muita luta, a tomar parte das relações de trabalho para garantir a liberdade do trabalhador.

      Aqui as pressões par reverter os Direitos que garantem a liberdade do trabalhador nunca cessam.

      1. Hoje, é possivel

        Hoje, é possível mandar a “bagunça” vir sozinha, ou trabalhar sozinha lá no aterro sem desviar um milimetro do que foi programado; na agricultura mecanizada dos Estados Unidos, e em algumas poucas fazendas aqui do Brasil também, até a correção de solo e distribuição de fertilizantes é feita com máquinas automáticas, que distribuem os insumos ao mesmo tempo que fazem a análise de solo, sem desperdícios, controladas por GPS.

  14. Para quem achava que com a morte de ACM (o Toninho malvadeza)…

    Para quem achava que com a morte de ACM (o Toninho malvadeza) e a aposentadoria do Sarney as coisas iriam melhora, estão muito enganados. Com Eduardo Campos e Renan Calheiros as coisas não melhoraram nada.

  15. terceirização

    Em um Estado sério a proposta até poderia ser considerada, mas em um páis marcado pelas irregularidades trabalhistas não tem fundamento ; Não passará ! 

  16. O ataque de Eduardo Cunha à CLT e ao emprego de todos nós

    Como ficará seu emprego se o “primeiro-ministro” Eduardo Cunha, em nome dos empresários, avançar no desmanche da CLT

    publicado em 07 de abril de 2015 às 18:28

     

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/como-ficara-seu-emprego-se-eduardo-cunha-em-nome-dos-empresarios-avancar-no-desmanche-da-clt.html

     

     

    ZR_Manifestacao-CUT-em-Brasilia1507042015

    Policial pisa na cabeça de manifestante em Brasília. Foto Zeca Ribeiro, Câmara dos Deputados, via Fotos Públicas

    Retrocesso trabalhista

    06/04/2015 02h00

    por Ricardo Melo, na Folha

    A depender do “primeiro-ministro” Eduardo Cunha, a Câmara promete votar em breve o famigerado PL 4330. Velho de mais de dez anos e de autoria de um deputado que nem mais é parlamentar, Sandro Mabel, a proposta simplesmente legaliza o desmanche da CLT.

    Não é de hoje que o mercado de trabalho formal no Brasil tem sido fustigado. Ninguém se faça de surpreso. A figura do PJ, ou pessoa jurídica, ocupa espaço cada vez maior, seja qual for o ramo da empresa. Para o patronato, é uma tentação. Ele se livra de encargos legais e transfere para o trabalhador o ônus de uma mínima segurança no emprego. Já o assalariado fica entre a cruz e a espada: ou bem aceita a situação ou bem é lançado ao relento. O governo, por sua vez, perde uma importante fonte de arrecadação.

    Usado num primeiro momento para seduzir gente do topo da pirâmide ou profissionais liberais, a praga se generalizou na irregularidade e bateu no chão de fábrica. Uma verdadeira esculhambação. Hoje em dia, mesmo salários irrisórios são contratados na base de PJ diante da vista grossa de autoridades. De tempos em tempos, ensaia-se uma fiscalização cenográfica, mas a prática só faz se alastrar.

    A única defesa contra este ataque permanente é a legislação que o projeto Mabel pretende derrubar. Muitos empresários ainda pensam duas vezes antes de “informalizar” seus empregados – alguns por convicções, mas outros tantos por temer derrotas na Justiça. O PL 4330 acaba com este tipo de escrúpulo e libera geral a terceirização em qualquer atividade. É a chave da porteira da precarização irreversível.

    Desde 2004, sindicatos, instâncias da Justiça do Trabalho e até algumas entidades empresariais acharam a ideia absurda e arrastaram sua tramitação. Hoje a conjuntura é outra. Considerando o vendaval reacionário vigente no Congresso, todo cuidado é pouco para os que vivem de salário.

    IMPUNIDADE PARA MAIORES

    Indiferente a soluções verdadeiras para interromper a vergonhosa taxa anual de 55 mil homicídios, a chamada bancada BBB – Boi, Bíblia e Bala – prossegue sua blitzkrieg retrógrada. Menos de 1% dos assassinatos são cometidos por jovens de 16 e 17 anos. Já os adolescentes representam 36% das vítimas. Basta tais números para perceber a manipulação demagógica do debate da maioridade penal.

    Uma sugestão: em vez de caçar menores, por que não endurecer, por exemplo, as regras de prescrição de delitos de adultos?

    Graças a esse tipo de brecha, casos como o do mensalão mineiro daqui a pouco se encerram não por falta de crimes, mas por ausência de réus. Atingida determinada idade o sujeito sai livre, leve e solto –isso vem acontecendo no processo tucano que nem mais juiz tem. Paulo Maluf é outro expert na matéria das prescrições. E, pagando um bom escritório, quem sabe não é possível aliviar mesmo crimes como os revelados na Operação Zelotes.

    Afinal, vivemos num país em que o ministro da Fazenda e, portanto, chefe maior da Receita Federal, até pouco tempo era alto executivo num dos grupos suspeitos de se aproveitar da máfia da sonegação.

    Hoje, de uma ou de outra forma, o ministro tem que investigar os antigos patrões. Durma-se com um Bradesco, Safra, Santander e outros inocentes como esses.

    *****

    Marilane Teixeira, no IHU Online:

    Neste contexto atual, as empresas se sentem inseguras em relação ao quanto elas podem terceirizar, porque elas querem terceirizar tudo. Só que existem amarras, existe uma jurisprudência que impede isso. Elas estão sendo condenadas, estão tendo que pagar passivos enormes e querem aprovar um projeto de lei para se sentirem seguras e poderem terceirizar todos os tipos de atividades.

    O problema é que com a aprovação do PL 4330 a prática da terceirização ocorrerá de forma irrestrita. Ou seja, todos os trabalhadores que já trabalham como terceirizados, que sonham com a possibilidade de se tornarem trabalhadores efetivos, não terão essa oportunidade.

    Quem é efetivo hoje poderá virar terceirizado amanhã, e quem está entrando no mercado de trabalho vai entrar pela porta da terceirização. Ou seja, nós podemos chegar a uma situação em que a empresa será um ambiente onde não precisará haver um trabalhador efetivo, será um conjunto de trabalhadores prestadores de serviços vindos de diferentes atividades econômicas e categorias profissionais.

    Se isso acontecer, os trabalhadores perderão a identidade enquanto trabalhadores, perderão o vínculo de solidariedade, as relações de pertencimento, o local de trabalho, as relações de classe, a representação sindical. Além disso, os rendimentos serão reduzidos, direitos serão rebaixados.

    *****

    Ruy Braga, no IHU Online:

    Qual o significado das MPs 664 e 665, que atacam direitos como o seguro desemprego, e qual a intenção do governo por detrás delas?

    Importante destacar que o mercado de trabalho brasileiro nos últimos 12 anos tem se caracterizado pela elevação das taxas de rotatividade. Isto, obviamente, denota um aprofundamento da deterioração das condições de trabalho. Quando se tem taxas de rotatividade muito elevadas combinadas com baixas taxas de desemprego significa, em geral, que as empresas procuram alcançar ritmos mais intensos de produtividade por meio da intensificação dos ritmos e do consequente manejo degradante da força de trabalho.

    As empresas contratam, intensificam o trabalho e, quando os trabalhadores deixam de dar os resultados esperados por conta da pressão pelos resultados, elas demitem. Isto é uma regra hoje no mercado de trabalho brasileiro principalmente no tocante às atividades de baixa qualificação e principalmente no setor de serviços, que sustenta as taxas mais elevadas de rotatividade. Como na legislação brasileira havia, pela regra antiga, uma proteção para o trabalhador que ficou mais de 6 meses empregado com carteira de trabalho assinada — o seguro-desemprego – a elevação da rotatividade naturalmente amplia a demanda pelo seguro.

    Dentro do último ciclo econômico, o trabalhador tem ficado, em média, cerca de 14 meses empregado. Uma vez demitido, fica entre 2 a 3 meses vivendo do seguro desemprego e tentando recuperar a saúde pelo SUS até conseguir um novo trabalho. Isto pressiona a previdência social, por isto, o governo decidiu endurecer as regras de acesso ao seguro-desemprego, tornando o acesso cada dia mais restrito. Isto naturalmente terá um impacto sobre uma massa de trabalhadores subempregados que normalmente são semiqualificados ou não qualificados, de maneira geral, e trabalham sobretudo no setor de serviços. O governo, com estas medidas, busca fazer uma economia de gastos com direitos sociais às custas do aumento da exploração e da degradação do trabalho assalariado.

    […]

    Caso o PL 4330 do famigerado deputado Sandro Mabel, empresário da indústria dos alimentos, seja aprovada, com ou sem apoio do governo, com ou sem resistência do governo, não tenho a menor dúvida em afirmar que foi o maior ataque à classe trabalhadora brasileira desde o golpe militar. Isto em um governo do PT, com o PT como principal partido brasileiro. Algo importante de entendermos, uma situação trágica.

    *****

    Paulo Luiz Schmidt, no IHU Online:

    IHU On-Line – Quais os principais equívocos do PL 4330/04?

    Paulo Luiz Schmidt – O PL traz vários equívocos, mas alguns deles assumem relevo maior. O primeiro, como já foi dito, é a liberação da terceirização para qualquer atividade econômica, até mesmo nas essenciais da empresa, que poderiam, dentro do exemplo da resposta anterior, contratar motoristas terceirizados para uma empresa de transporte coletivo, o que, convenhamos, é um absurdo. Outro grande equívoco é a possibilidade de contratação e recontratação de um mesmo trabalhador diversas e sucessivas vezes por diferentes empresas terceirizadas na prestação de um mesmo serviço à tomadora, fato que potencializa a precarização, por ser uma de suas marcantes características. Muitas vezes as prestadoras vão sendo substituídas — pela sucessão de contratos cada vez mais baratos —, não pagam direitos dos trabalhadores e estes vão ficando junto à tomadora de serviços por um estado de pura dependência econômica. Mas um dos traços mais perversos desse sistema, do ponto de vista dos direitos sociais, é a completa ausência de paridade de direitos entre os trabalhadores terceirizados e os empregados diretos, o que representa, com clareza, que os terceirizados recebem menos do que aqueles admitidos formalmente pela tomadora. Aliás, a Anamatra sugeriu a ideia de paridade de direitos, mas foi amplamente rejeitada.

    […]

    IHU On-Line – Quais as desvantagens dessa proposta tanto para as empresas quanto para os trabalhadores?

    Paulo Luiz Schmidt – A principal motivação da terceirização, infelizmente, é a diminuição de custos, ou seja, transformar o “custo fixo” dos salários em “custo variável”, objetivamente para menos e com piores condições de trabalho. Por isso se diz que o projeto precariza o trabalho. Só para lembrança, é nas atividades onde há emprego de terceirização que ocorre, proporcionalmente, o maior número de acidentes de trabalho. Isso, claro, é prejuízo para o trabalhador, para as empresas e para a sociedade, quer pela ausência do empregado, quer pelos riscos de indenizações e pelos custos previdenciários. Mas não é só isso. Há também uma clara baixa de produtividade pelo emprego de mão de obra desmotivada e muitas vezes desqualificada.

    Enfim, o projeto tem proveito econômico imediato para os empresários, mas os imensos custos sociais e humanos não podem nem mesmo ser dimensionados.

     

  17. E o GGN cada vez mais

    E o GGN cada vez mais parecido com a grande imprensa no massacre ao PT. Não foi o PT o derrotado de ontem. Foi o trabalhador brasileiro e esta deveria ser a manchete. Quem sabe com ainformação clara os metalurgicos do Paulinho ou a “boiada” conduzida por pastores midiáticos entendam o que esta acontecendo no Brasil.

    1. Concordo Vera, a derrota não é do PT.

      Mais uma vez se distorce a situação, a derrota não foi do PT, foi do Trabalhador Brasileiro, mas quem montou a manchete parece que não entendeu bem o que significa a Terceirização e fica parecendo que só os trabalhadores que são simpáticos ao PT que vão ser prejudicados.

  18. Juntando a fome com a vontade de comer

    Político é um “bicho” esperto: Como a mina de dinheiro das empreiteiras ameaça secar, pelo menos momentâneamente, já estão providenciando outra fonte de renda.

    Afinal, quem vai ficar com a diferença entre o que o trabalhador escravo vai receber e o que for efetivamente pago pela empresa terceirizadora? Fundo para a campanha e para “algumas” benesses, afinal, ninguém é de ferro…..

    Total informalização do trabalho. E o trabalhador vai reclamar depois com quem?

    Vão processar cooperativas de trabalho nas mãos de laranjas?

    O laranja monta uma hoje, fecha amanhã e quem vai achá-lo depois?

    E a Rede Globells está adorando. Vai garantindo uma sobrevida, mesmo tendo que aliar-se a um outrora inimigo Cunha.

    Querendo ou não, o PMDB já tem o seu candidato para 2018 que já vem com o patrocínio do  PIG.

    Chegou o “nosso” Berlusconi!

    Ave Cesar!

  19. E eu ouvi um trabalhador

    E eu ouvi um trabalhador simples, adorando a surra que os “baderneiros da CUT” levaram da polícia.

     

    Na boa, que se explodam !

  20. O projeto não preve que a

    O projeto não preve que a empresa contratante da terceirizada fiscalize os direitos trabalhistas pagos por esta ?

    Qual é o problema então ? Por que estão contra o projeto ?

      1. Ora, justamente para regular

        Ora, justamente para regular as atividades permitidas hoje e aumentar o leque.

        Estou tentando entender o argumento de quem é contra, mas até agora não dizem claramente o porque de serem contra.

        Ou não querem dizer, ou são mesmo ruins de argumento.

        1. Como não está claro,

          Como não está claro, Daniel?

          É evidente que o que está por trás disso é que, como disse o Armínio Fraga, acham que “os salários subiram demais”.

          Ora, se vai ser melhor pro contratante e melhor pro intermediário, é claro que vai diminuir o salário e precarizar o trabalho, que é o que já acontece hoje quando se compara os terceirizados com os não terceirizados: ganham quase a metade menos nas mesmas funções.

          Sem contar os benefícios obtidos pela negociação dos sindicatos.

          Sem contar que os trabalhadores vão penar muito mais pra irem atrás dos Direitos…

          … E por aí vai…

        2. Muito Simples

          Vc é uma pessoa física, mas a empresa terceirizada contratada pela tomadora diz prá vc que só te contrata se vc possuir uma empresa (onde vc é sócio com cotas ou individual). – Com isso ela está quarterizando o serviço. Então vc emite nota fiscal para a empresa terceirizada e presta serviço para a tomadora. Do jeito que está hoje isso é fraude trabalhista (para fugir de encargos e impostos). Com essa PL isso passa a ser legal. Deu pra entender ou tá dificil?

    1. Daniel, nunca viste empresas de terceirização desaparecer!

      O que acontece é que o corrente é estas empresas de terceirização desaparecerem do mapa, e ficam todos segurando o pincel.

      Além disto, processos de terceirização em atividades fins aparentemente criam melhores condições competitivas as empresas, porém com o tempo a empresas perdem a memória histórica de seus processos de produção. Ou seja, a longo prazo a empresa fica cada vez mais dependente da compra de tecnologia e não do desenvolvimento.

      Mais outro problema, há o problema de acidentes no trabalho e mortes que são certamente mais correntes em terceirizados (isto não é uma hipótese é uma constatação a partir de números).

      1. Mas pelo que eu li, 4 % do

        Mas pelo que eu li, 4 % do contrato ficariam retidos para futuros possíveis pagamentos trabalhistas.

        E, ademais, não seria algo obrigatório.

        Sinceramente, eu não entendo bem do assunto, mas pelo que tenho lido esse projeto traz alguns avanços, principalmente para as atividades que hoje podem ser terceirizadas, como faxineiros, por ex.

        O “problema” que dizem, seria que a terceirização estaria aberta a todas as atividades. Mas e ai, qual o grande problema ? Se, mais uma vez, a empresa contratante ficará responsável pelos direitos trabalhistas ? Fica dificil de entender.

        Grandes empresas que forem terceirizar tenderão a ter mais responsabilidade, pois uma falha no processo afetará a própria empresa.

        Talvez este não seja o melhor projeto, mas, aparentemente,  ele atende a algo que hoje é vital para o empresariado brasileiro, que é, supostamente, a melhoria de competitividade no custo da mão de obra.

        Mais uma vez é a falta de protagonismo do Governo, que até agora, só propos medidas de cortes de gastos e praticamente nenhuma de desburocratização e aumento de competitividade para empresas. A medida que o Govenro não age, o congresso vai tomando posição.

        1. A preocupação trabalhista é o menor problema.

          O problema é bem mais complexo do que mera preocupações trabalhistas.

          Um empregado terceirizado num país em que a primeira coisa que se pensa numa pequena crise é demitir, a terceirização será um caminho extremamente lógico, pois é só romper um contrato, porém isto dentro de indústrias ou empresas de serviços que utilizem alguma tecnologia é um crime contra o país.

          Terceirizados dificilmente ascendem na estrutura das empresas, isto para faxineiros ou jardineiros não implica em qualquer problema, pois não é necessário a melhoria da qualidade da limpeza (em parte) para a melhoria do produto. Porém quando tratamos de produtos industriais com algum grau mínimo de tecnologia, a empresa fica engessada no tempo, pois ninguém vai tentar se especializar ou sugerir melhores esquemas de produção pois ele não ganha nada com isto.

          Um metalúrgico que trabalha com uma dada máquina se é alguém interessado em subir na empresa ele pode, por exemplo, sugerir ao patrão melhoras na máquina ou até a substituição desta por um modelo mais novo com melhor qualidade ou maior produtividade, agora se isto chegar em nível de engenharia (que provavelmente vai chegar) ainda é muito pior, não haverá a mínima atualização nos métodos de produção, até o ponto que aparecerá uma empresa de outro lugar com tecnologia mais nova e simplesmente levará a falência a empresa.

        2. Atenção! Não caia na arapuca.

          Caro Daniel,

          CUIDADO!

          Esse debate não pode ou não deve ser tratado na superficie.

          Há “interesses” entrincheirados para todos os lados. Não se engane! A questão não é simples.

          A suposta simplicidade é “vendida”  por ai para cooptar desavisados.

          Não estamos tratando de terceirização. Estamos tratando de direitos fundamentais de segunda dimensão.

          Estamos tratando de um evolução histórica que nos trouxe até aqui.

           

          Saudações

        3. O buraco é bem mais embaixo

          Daniel, o buraco é bem mais embaixo.  No papel é tudo lindo, mas este universo é trágico e muito cruel com o profissional, que passa a ser instrumento de barganha e seus direitos são vilipendiados.  É bem mais complexo do que uma mera questão fiscal ou de gestão.  Há movimentos perversos de mercado por trás disso.  Veja Mogisenio e Rogério Maestri que explicam com mais propriedade.

    2. Mas, que inocente!

      A empresa contratante terá seu vínculo de solidariedade com a contratada extinto com este PL! Em bom português: qualquer ZARA da vida estará livre de ser processado por solidariedade em relação a uma terceirizada sua que praticar trabalho escravo.

      A redação malandra deste PL maldito tem a intenção de enganar os trouxas. Fiscalização de condições trabalhistas é função do Poder Público (no caso, os Fiscais do Trabalho) pois o crime só pode ser reprimido por quem tem poder de polícia para tal.

      Diluir responsabilidades para que ninguém seja o responsável é o espírito deste PL maldito!

      1. Bem lembrado.Em atividades

        Bem lembrado.

        Em atividades como faxina, etc., o poder de direção, disciplina e controle direto sobre o empregado é da empresa terceirizada no local de trabalho (o que, por si só, cria dificuldades das organizações de trabalhadores com a empresa que contrata).

        No caso das funções que envolvem, por assim dizer, “decisão” de quem será o poder de direção, disciplina e controle que caracterizam a subordinação nos contratos de trabalho?

        Mais uma vez: cadê os acadêmicos e “especialistas” que estudam há décadas as relações de trabalho? Estão esperando serem chamados para falar com a imprensa, é?

        1. Lucinei

          E a imprensa convida ?  Convida o Paulinho da Força p/ falar a favor, o relator do projeto p/ falar a favor e um “especialista” tb p/ falar favoravelmente s/ o PL.

          Stédile ? Nem pensar….

          1. É disso que eu estou falando,

            É disso que eu estou falando, Lenita.

            É impressionante a alienação, sim, alienação da Universidade acerca do debate público e do papel da imprensa. Chega a beirar a irresponsabilidade.

            Só escapa o Manchetômetro.

            No Conqresso todo mundo sabe: discurso não muda voto.

            Mas e na Sociedade? Só a imprensa fala, enquanto a “inteligência nacional” fica muda como quem assiste a uma partida de tênis? Isso é chique?

            Ou então que se aposentem de uma vez (sobretudo das Universidades públicas); vão jogar damas na praça; e parem de uma vez de balançar seus currículos Lattes dentro de suas “igrejinhas”, ora, ora.

    3. Você está se referindo a

      Você está se referindo a “outsoursing” vulgo contratação de empresa terceira ou terceirização da força de trabalho das empresas? Cuidado, há algumas diferenças.

  21. Governabilidade?

    Pessoal, na boa, parte desses problemas foram causados pelo governo e PT sim, pois, quando falávamos que o governo deveria indicar gente competente nos ministérios das comunicações e da Justiça, achavam que estávamos criticando muito o governo. Na verdade o Paulo Bernardo foi e é um Zero, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo é outro incompetente.
    Tivesse o governo agido com competência nessa duas áreas não estaríamos hoje refém dos oportunistas do PMDB.
    Se tivéssemos uma comunicação eficiente com a sociedade formarâmos uma bancada maior e mais qualificada.

    Lembrando também que, boa parte dos parlamentares do PT se deslumbraram e só lembram da base na hora de pedir voto para votos para se reelegerem e viverem na boa e possível sem a incómoda presença dos eleitores que antes era a razão da existência do partido.

    Hoje pagamos caro pelo afastamento de alguns parlamentares e e as muitas alianças escusas que foram feitas em nome da “governabilidade”.

  22. trabalhador trabalha

    Se as manifestações de ontem tiveram menos trabalhadores nas ruas é por um só motivo: trabalhador, trabalha. De preferência de segunda à sexta, a contrário dos senhores deputados que nas segundas e sextas estão viajando  e gastando o dinheiro do povo.   Vamos terceirirzar o Congresso ? Quem sabe, funciona sem fisiologismo e com menos gastos.

  23. Pior que a “terceirização”,

    Pior que a “terceirização”, bem menos amigável e muito mais definitiva, é a AUTOMAÇÃO.

    Com os recursos de automação um só apertador de botões substitui todo um “chão de fábrica” e essa extinção de postos de trabalho é definitiva; máquinas não bebem ou usam outras drogas, não faltam ao trabalho, não ficam doentes, não ficam grávidas, não entram de férias, não fazem greve e não geram encargos sociais nem tem “fundos de garantia”.

    A necessidade de “mão de obra” está cada vez mais relativizada e sendo substituída por sistemas de “self service” e processos de automação industrial ao redor de todo o globo e nós aqui preocupados com firmas que ainda “terceirizam”.

    O único movimento político contrário a essa “onda” perversa, que extingue postos de trabalho na economia, foi a ação tomada por um presidente do Brasil que aqui todos criticam, ao impedir, por força de lei, que fosse extinta no Brasil a profissão de “frentista” em postos de gasolina.

    Mais recentemente, creio que em São Paulo, houve um acordo político para postergar um pouquinho a automação da colheita da cana, e dar um pouco de fôlego à atividade, sempre antes considerada similar à do escravo, dos “bóias-frias”.

    Na Europa, não se encontra nem com lupa um “porteiro de edifício”, menos ainda um “ascensorista”, de modo algum um “frentista”, “caixas de banco” são raríssimos, nenhum “faxineiro” é contratado, todos são “diaristas” e, de menos em menos, há países, como a Espanha, em que a população ativa ativa desempregada namora os 25% e, se considerada a população laboral mais jovem, chega a 50% a quantidade de jovens de até 30 anos que nunca trabalharam na vida.

    1. Jose,
      Li com atencao seu

      Jose,

      Li com atencao seu post, como sempre muito bem escrito por sinal. Estava ate concordando ate vc mostrasr seu vies politico, mencionando o presidente que todos criticam mas que impediu que postos de gasolina se livrassem de seus cerca de 60 mil frentistas na epoca. Palmas para ele! Acertou uma! Contudo, nao foi ele o mesmo presidente que pegou um pais com uma taxa de 8% de desemprego e o entregou a seu sucessor com 14%? Ou seja, com 3,5 milhoes de vagas de trabalho a menos?

      Nao considero aquele ex-presidente de todo ruim. Mas que ele insiste em permanecer do lado errado, isso ele insiste.

      1. DeBarros, deduzir um viés político de uma citação?

        Também pra mim o FHC foi um “canalha”, que me pegou a meio caminho do pagamento de uma máquina de aplicação médica muito cara na época (um aparelho de ultrassonografia), e dobrou o valor do que eu tinha a pagar, do dia para a noite (o compromisso era cotado em dólar), sem qualquer compensação possível no volume de recursos que a máquina produzia (quem ditava os preços, e dita, eram e são os planos de saúde). Tive que renegociar o prazo de pagamento e, das dezoito de trinta e seis que já tinha pagas, voltei a dever 40 prestações, senão não conseguiria. A indústria, também grande importadora de máquinas e equipamentos, sofreu tanto quanto eu aquela “maxidesvalorização” de 1999 feita na surdina e, parte de todo aquele desemprego, senão todo, deveu-se, com certeza, àquela desregulação da economia.

        No entanto, considerei e considero que à época o seu gesto foi de muita coragem e também muito bem intencionado e efetivo, tanto que até hoje temos “frentistas”, mas outras profissões estão sendo extintas.

        1. parece… mas é troll

          Todo troll tem um perfil e uma função, veja como o Putin faz, e este não foge do script: ele é o bonzinho, moderado. Aquele que destila e injeta veneno suavemente.

    2. “máquinas não bebem ou usam

      “máquinas não bebem ou usam outras drogas, não faltam ao trabalho, não ficam doentes, não ficam grávidas, não entram de férias, não fazem greve e não geram encargos sociais nem tem ‘fundos de garantia’.”

      É.

      Mas máquinas tem um defeito gravíssimo: não compram bugigangas.

      Quem vai comprar os produtos das empresas, se elas não pagarem salários? Elas vão produzir para quem, e para quê?

      (O que as máquinas realmente, realmente, fazem é reduzir a capacidade de resistência dos trabalhadores. Ou seja, facilitar a terceirização e outras formas de precarização do trabalho, como aliás mostra a sua descrição da situação europeia. O resto é ficção científica…)

  24. Mais um erro na MANCHETE!

    Desculpem-me os editores desta notícia, mas há um imenso erro na Manchete, escrever “Cunha impõe nova derrota ao PT e coloca o PL da terceirização na pauta da Câmara” está completamente errado pois a derrota não é do PT a derrota é do trabalhador brasileiro, logo a manchete correta deveria ser:

    Cunha impõe nova derrota ao trabalhador brasileiro e coloca o PL da terceirização na pauta da Câmara

    1. O lider do PT, Vicentinho,

      O lider do PT, Vicentinho, disse que o partido havia fechado questão contra o projeto.

      Existem centrais que são a favor. Bem ou mal, representam muitos trabalhadores.

      Acho que o interessante é debater o tema, eu sinceramente ainda não entende porque o pessoal é contra.

      1. Esse centrais que vc se

        Esse centrais que vc se refere são cooptdas pelo Paulinho da força!

        vc lembra da historia de trabalhar de domingo que ia reduzir o desemprego no periodo FHC?

        conclusão lascou o trabalhador e o desemprego chegou a 2 digitos.

  25. Snowden e o problema da terceirização

    Snowden teve acesso às informações que vazou para a imprensa quando prestava serviços terceirizados para a Agência de Segurança Nacional (NSA) no Havaí.

    Fonte: G1, 02/07/2013, “Entenda o caso de Edward Snowden, que revelou espionagem dos EUA”

  26. PSB mandou reprimir trabalhadores!

    Não nos esqueçamos que o governador de Brasília é do PSB, partido de Eduardo Campos e seu avião-fantasma e “hospedeiro” da Marina “Lady Washington”!

    O PSB passou para o lado de lá da “força” e queimou as caravelas!

    É hoje um partido totalmente neoliberal. Não sei ainda o que a Luiza Erundina ainda faz lá.

     

    1. Pernambuco

      Aqui em Pernambuco é conhecido como o partido de Casa Forte, bairro  mais aristocrático do Recife. Cheio, por isso mesmo, de “socialistas” de mentirinha.

  27. Se é para terceirizar…..

    OK!, se é para o bem do Brasil, precisamos lançar a campanha de terceirização do Congresso. Em consequência, depois para os Estados e Municípios. Quanto o Brasil não poderia economizar? Não teríamos mais de pagar aposentadorias com seis anos de trabalho ou a vitaliciedade no Senado.

    #terceirizeoseudeputado

  28. Leis. Mas qual a finalidade delas?

    Parece que todos os problemas terminaram. As empresas especializadas poderão oferecer serviços terceirizados para empresas tomadoras.

    A confusão entre atividade meio e atividade fim foi dada pelo TST, no afã de adequar a ausência de lei à inovação do mundo da administração de empresas. Assim como a definição de que a responsabilidade entre o tomado e a empresa prestadora de serviço é subsidiária nas verbas trabalhistas, já que a responsabilidade solidária deriva do estipulado no contrato ou na lei.

    Então, pra complicar, favor definir “empresas especializadas”, hein? Especilazação requer especialistas desempenhando as funções.?Seriam todos da empresa especialistas? Criaremos uma nova corporação de ofícios? Quem ou o que dirá que uma empresa é “especializada”? A discussão entre atividade meio e atividade fim era sem fim. Agora será o dito serviço prestado por ewmpresa especializada. Uma nova barafunda para o Judiciário.

    Ótimo, então, se uma padaria faz pão ela é especializada em que? Fazer pão. Aí constrata uma empresa especializada (uma padaria?) para fazer pão. É isso? Pode ser. Mas e uma montadora – hoje tudo é terceirizado em montadoras – contrata outras empresas para montar o carro concebido pela engenharia. Entra o sistema de freios, motorização, suspensão, ou seja, diversas empresas do mesmo ramo – metalúrgico – pra fazer essa atividade. Isso vale pra uma obra, já que um galpão é montado por uma equipe da empresa de estrutura metálica, outra equipe junta as placas de premoldados, outra o sistema hidráulico, outra o elétrico, etc. Mas em comum para os trabalhadores, a mesma categoria de trabalhadores, o mesmo Sindicato de Trabalhadores, o mesmo salário negociado por função,. Algumas vezes com benefícios diferentes, mas o mesmo salário. Isso já ocorre. 

    A situação é fácil de se resolver, mas o empresariado não quer. Em dois pontos. Basta dizer que a responsabilidade trabalhista e previdenciária é solidária entre o contratante e a contratada – empresa terceirizada. E que os salários e benefícios serão os mesmos dos trabalhadores da empresa contratada. Pronto, resolvido.

    Esse situação vige, por acordo entre sindicatos e empresas, na região de Porto Real e Resende, no Rio de Janeiro. As indústrias automobilísticas de lá não tem problemas com terceirização, pois há isonomia dos direitos trabalhistas entre os terceirados de diversas empresas e as montadoras de veículos estabelecidas naquela base teritorial.

    Essa é a simples idéia do Ministro do TST, Professor Maurício Godinho Delgado. Dois requisitos: mesma categoria e responsabilidade solidária. Dois artigos. De uma simplicidade incomum. Nada de atividade meio, ou atividade fim. Sem complicações ou questionamentos jurídicos. Mas pra que simplificar, não é gente?

    Agora, “empresa especializada” abre brecha jurídica pra tudo ser questionado. O objeto social de uma empresa especializada poderia ser múltiplo? Como podemos inferir que uma empresa é especializada, como provar isso? Empresa especializada com um só cliente?

    No Direito do Trabalho prevalece o Princípio da Primazia da Realidade, e se encontrada subordinação direta da empresa contratante cai por terra a lei, ela será desconsiderada. E o Princípio Protetivo vai sempre assegurar o mais vantajoso para os trabalhadores.Uma festa pros advogados trabalhistas. Vão pedir o vínculo direto com a tomadora por outros motivos, que a lei oferece de bandeja. E aí teremos decisões erráticas até formar nova jurisprudência. Em ve de pacificar, a lei vem gerar mais conflitos, mais custos para o Poder Judiciário, enfim, um retrocesso.

    Partes da lei será questionada no Judiciário, com decisões diversas. Subiará ao TST, irá ao STF, caso a caso, Novamente uma nova Súmula dando a leitura do Judiaciário a respeito do que seria uma “empresa especializada”.

    E a alegada segurança jurídica que a lei que dar? Vai pro espaço, pois ela não se dá com as leis, mas com a realidade dos fatos, dos contratos e com as decisões judiciais. Simplicidade. É difícil pedir isso, mas quem confunde são o Poder Legislativo. Depois vão culpar os outros.

    E por que não fazem isso na lei? Ora, reduzir custos, pois os sindicatos de empregados “tercerizados” recebem menos, apesar de a empresa pestadora de serviço ser especializada. É um caso esquisito em que os trabalhadores da empresa de serviço especializado recebe menos salário, talvez por serem “especialistas”.

    O que se discute, não é de hoje, é a criatividade empresarial em terceirizar para reduzir custos, e não para melhorar a produtividade ou melhorar o produto ou serviço. Uma terceirização em benefício do empregado não é questionada. Exceto se for via Pessoa Jurídica de modo a em conluio tentar pagar menos imposto de renda, claro, que é outra versão de tercerização, a pejotização. Como exemplo, haveria – como há – especialistas em Recursos Humanos contratados via PJ. A empresa do eu soxzinho que presta servir só para um único cliente, sem empregados. Esse “empresário” paga menos imposto de renda que um trabalhdor registrado pela CLT, ou um estatutário. Um conluio entre os dois para fraudar o fisco. Quebra da isonomia da capacidade tributária. 

    Ou seja, a lei é a porta aberta para novas fraudes, inclusive a formação de caixa 2, em Notas superfaturadas, com a devolução em dinheiro de parte do emitido em Nota Fiscal para o tomador do serviço. Que beleza! 

  29. Quem tem imposto derrotas seguidas ao PT

    é a Dilma com o vácuo político que criou e total inércia em relação ao descontentamento com seu governo. Parece que ela vive em marte.

  30. Lembrei que eles, os

    Lembrei que eles, os achacadores, não defendem direitos trabalhistas no Brasil. Lembrei que eles, os achacadores, defendem os ‘direitos trabalhistas’ dos médicos cubanos, mas só por pirraça, não por convicção. Bem que poderiam colocar as ‘defesas’ ostensivas do Caiado (DEM)  em imagens históricas. É isso, o ciclo do neoliberalismo se completa, tardiamente, com essa PL. Seremos o Chile ou a Grécia decadente no futuro. Basta escolher.

  31. Se for aprovada essa Lei,

    Se for aprovada essa Lei, Dilma terá uma ótima oportunidade para acerta as contas com sua base com o veto. É esperar para ver.

  32. Magistrados da Justiça do Trabalho contra a terceirização

    “Os juízes trabalhistas, que lidam com a realidade do trabalho no Brasil, sabem que a prestação de serviços terceirizados no Brasil é fonte de rebaixamento salarial e de maior incidência de acidentes de trabalho. A proposta em tramitação, além de comprometer seriamente os fundos públicos como o FGTS e a Previdência Social, não protege os trabalhadores, trazendo apenas preocupações e perplexidades diante do quadro atual, já delicado por razões conjunturais”, é o que diz a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra.

  33. Na realidade o que há é mais um problema de tradução!

    A tradução e o conceito de “Outsourcing” não são os mesmos de terceirização! 

    Não só a tradução que não é a mesma, mas o conceito é completamente diverso e o que vários empresários pensam que aumentam a produtividade pode levar brevemente ao que se chama a volta ao passado ou a Primarização devido a:

    Falta de qualidade; alto custo; falta de metodologia; perda de capacidade de inovação; problemas na capacitação dos funcionários e empresas não capazes de realizar os serviços.

    Estão pedindo uma coisa e estão recebendo outra.

    Também o Outsourcing, que levado ao extremo pode significar produzir em outro país, pode levar a falência da empresa contratadora devido a concorrência direta da contratada (USA versus CHINA).

  34. E o ” pessoal ” da  Social

    E o ” pessoal ” da  Social Democracia Brasileira, assiste a tudo isto de camarote, enquanto o PTB vai se unir ao DEM. Pobre do Getúlio e do Brizola.

  35. O Brasil vive uma situação

    O Brasil vive uma situação curiosa. Diria até inédita.

      Um regime presidencialista aonde a presidente não manda.

            E temos DOIS primeiros ministros:

               Cunha e Renan.

                Atenção historiedadores registrem essa:

               Um m regime presidencialista aonde a presidente não manda.

                    Apenas um exemplo entre centenas:

                  O  ministro que Dilma tem que indicar pro S T F passa pelo crivo dos dois primeiros ministros.–eles são consultados.Na verdade, são eles que indicarão . E assim é o ”governo’ todo.

                 E Dilma acha que manda e nós achamos que é verdade.—e ambos mentimos.

     

                    Nunca vi isso em nenhum país do mundo.

                             VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!1

  36. Molon está dizendo no twitter

    Molon está dizendo no twitter que Cunha atropelou a constituição por nao ter apreciado a MP do ajuste antes de levar o PL a plenário. Disse que vai entrar com mandado de segurança.
     

    “Estou dando entrada em um mandado de segurança no STF para impedir na Câmara a redução de direitos dos trabalhadores. ” April 8, 2015
    “Para aprovar o #PL4330, da precarização do trabalho, o presidente da Câmara violou norma constitucional e pulou a apreciação de uma MP.” April 8, 2015

    https://twitter.com/alessandromolon

  37. Há duas perspectivas nesta briga.

    Não estou muito preocupado com todo este projeto, pois na realidade não muda muito a legislação, nele fica claro que as empresas continuam solidárias nas reclamações trabalhistas, e isto inibirá por completo a busca de economia mediante o achatamento salarial, pois se isto for procurado quem adotar a terceirização ampla não ganha nada (a chamada segurança jurídica) e nem vai conseguir custos menores.

    Além disto se o Projeto passar, a Dilma vetando ela consegue recuperar uns 10% a 15% de popularidade, e mesmo que o congresso derrube o veto a popularidade fica.

    Na realidade, estou achando que o período crítico já passou, salvo surja algum contratempo de percurso as coisas vão melhorando.

    Nas manifestações do dia 12 é só colocar algumas faixas sobre o HSBC e sobre a Zelotis (nem pecisam ser vrmelhas) que absorve-se um pouco das críticas, todos já estão ficando saturados de sinistrose e as ações da Petrobrás continuam subindo!

  38. Não precisa ser muito

    Não precisa ser muito inteligente para ver que essa discussão toda é só um desagravo para o PT e agregados bancarem uma de herói, “salvadores dos trabalhadores”, quando na verdade com a outra mão já retiraram direitos muito mais substanciais dos mesmos neste mesmo ano… 

    É claro que o povo trabalhador é contra tercerizações deste tipo e precarização, mas essa falsa postura de vítima não está enganando a ninguém. Até colocaram congressistas na linha de frente pra serem reprimidos (e fotografados) para parecer tudo mais dramático. Quem olha até pensa que estão preocupados com os trabalhadores! Então porque não fazem nada quanto aos cortes no aux. doença, pensão por morte e seguro-desemprego? Se este é um descalabro tão grande, deviam ser igualmente combativos.  

    É uma tentativa pífia de aglutinar apoio popular no seu entorno, mas as pessoas que têm noção do quadro-geral sabem que este é um governo essencialmente anti-trabalhista, não importa o quanto posem em cima desta subquestão.

    Ridículo agora incitarem a defender um governo, ou uma ‘esquerda’ claramente contra seus interesses… é muito teatrinho e chororô… falsa mobilização popular!   

      1. Nada disso. Nós somos

        Nada disso. Nós somos completamente a favor. Incentivamos mesmo!

        Quanto mais a oposição mostra que é doida, melhor pra nós.

        1. A maior loucura do ser humano

          A maior loucura do ser humano e fazer sempre o mesmo  e esperar um resultado diferente. 

          O petismo veio para mudar a politica para que tudo permaneça como esta. 

    1. A terceirização como é

      A terceirização como é conhecida no Brasil, só é boa para o país só em pouquíssimos casos, no caso do chamado “outsourcing”, que é traduzido impropriamente como terceirização, há uma gama maior de benefícios também e casos específicos, porém fora destes pode quando levado ao extremo causar a desindustrialização de um país.

    2. Você já reparou que todos os

      Você já reparou que todos os petistas respiram?

      É óbvio que respirar é coisa de comuno-petralha!

      Os oposicionistas coerentes deveriam parar de respirar já!

  39. O sonho acabou, seus filhos da %$#@#$#@#$$%)(*&&¨¨%%

    Nassif,

    permita-me proferir palavrões!  Não se engane. Estou apenas querendo me “desabafar”.

    Não sei como um projeto como este pode chegar ao debate da câmara,

    Francamente, é uma sacanagem descarada.É contra o próprio povo.

    Esses caras estão na câmara  para debaterem os intesses do povo brasileiro. E  o povo brasileiro não se resume aos interesses dos  ” pigs spiritual animals!.

    Francamente….!

    Então, seguem minhas considerações:

    Vai tomar no c…. símbolo do cobre!

    Vai pra …  a pessoa que lhe pariu e só teve a alternativa de ser a P. que te pariu! Seu filho da P. que te pariu!

    Caros filhos da________ conforme frase acima,  vocês,  que são a favor deste projeto de _______( olhe para dentro do vaso após realizarem  as necessidades fisilógicas de Maslow), e em seguida, vão tomar no __ ( dica:começa com a letra “c” e termina com a letra “u”) !

    Essa PEC( Papo, Estúpido, Cagão), só serve para enganar otários, estúpidos, cagões, desavisados.

    Portanto, representantes de meia tigela:

    Vão tomar no C___

    Vão para a P___ que te P____

    Essa p____( espermatozóides), nâo vai passar de jeito nenhum!

    Por último, vão para a %$#@!@#$%¨&*()_)(*&¨%$#@ que te pariu, seus filhos da *&¨¨%%$$#@#@@#$%¨&&*…

    Empregados, otários, brasileiros, un-vos!!! ( após um século!)

    Ora, ora, vai tomar no_____(complete com o símbolo de cobre)!

     

    1. ADA

      Calma, Mogisenio. Esse pessoal reinventou a ADA (Amigos dos Amigos), lembra daquela organização criminosa?

      Não sei se ainda existe no RJ, mas tenho certeza que a matriz encontra-se em Brasilia. “Tá tudo dominado”. Até quando vamos permitir esses desmandos? Como os egipcios fizeram, quando teremos a nossa primavera?

       

  40. A origem

    Os sindicatos atacados pela miopia e interesses próprios, defenderam posições classistas, indiferentes ao restante dos trabalhadores, políticos oportunistas turbinados por estes movimentos sindicais deficientes, legislaram em proveito próprio criando leis demagógicas nocivas para a coletividade. E assim jamais, conseguiram colocar um projeto de Nação em andamento.

    Enquanto se tentou o confronto, Trabalhador – Patrão como politica de projeto econômico, em vez de parcerias produção – salario, perdeu o crescimento, porque na defensiva criou-se a terceirização, perdendo-se produtividade e qualidade.

    Essa dicotomia entre os interesses particulares de grupos que os partidos articulam e o bem geral de todos constitui o fundamento da crise de legitimidade das instituições políticas do nosso tempo. E o excesso de regulamentação, tornando o empresario presa de uma legislação autofagica que impede racionalmente qualquer crescimento.

    Esta celeuma toda em torno da tramitação no congresso é causada pórque meche com interesses classista, nem de longe se escuta alguma voz defendendo o pequeno empresario que sobrevive numa selva a merce dos predadodres de plantão. Enquanto a industria e o setor de serviços tem que suar a camisa pra fazer receita, o mercado financeiro nada de costas não tem risco nem problema social, não tem pressão sindical, e nem tem que se preocupar com esta coisa de terceirização, que a bem da verdade só apareceu como possibilidade de defesa contra a regulamentação trabalhista e economica que sufoca com quem se dispoõe a produzir no Brasil.

    Todo político adora falar que defenderá “os direitos” dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os “benefícios conquistados”.

    A questão é: há realmente algum ganho para o trabalhador? Ou há apenas ônus?

    Os tais “direitos trabalhistas” nada mais são do que deveres impostos pelo governo ao trabalhador. E, para arcar com esses deveres, a maior parte do salário do trabalhador é confiscada já na hora do pagamento.

    Quem tem empresa e não tem benefícios fiscais, está em apuros. 

     

      1. “Preparada” para responder em

        “Preparada” para responder em juízo por esta acusação? 

        Nomeie; não se esconda atrás de “PT”. 

        Ou vá buscar o que fazer; já não basta o montão de frases feitas, ter que aguentar essa lenga lenga por aqui, quando a discussão é séria. 

        O futuro dos nossos filhos e netos está sendo definido por uma cambada de irresponsáveis e a “Sra.” de gracinha em nome de Rodrigo Constantino!

        Dá um tempo.

  41. Queda de qualidade

    A terceirização também significa queda de qualidade. Para os trabalhadores mais qualificados, isto pode significar até um risco para a sociedade.

    Imaginem um hospital, com todos os médicos e enfermeiros terceirizados. Um enfermeiro comete um erro médico e o paciente morre. O Hospital diz que não tem nada com isto, afinal o enfermeiro é terceirizado.

    Ou, mais grave ainda, numa companhia de aviação, todos os mecânicos de aviação passam a ser terceirizados. Nada mais de treinamentos, nada mais de responsabilidade para os donos da companhia. Aí um mecânico terceirizado esquece uma porca solta no avião, ou erra um procedimento, por falta de treinamento adequado, e o aviaão cai, com 150 passageiros. Ai a companhia diz que não tem nada com isto, afinal a culpa é toda do terceirizado…

    Este pesadelo já tem acontecido aos poucos. O setor de engenharia já tem terceirizado boa parte de seu quadro de engenheiros, e os resultados não tem faltado.

    Alguém se lembra do viaduto que caiu em MG, matando dois motoristas? Algum engenheiro foi punido pela queda do viaduto? É, parece que ninguém foi responsabilizado.

    Se este projeto for aprovado, corre-se o risco de que episódios como este se repitam com muito mais frequência, fazendo nos perguntar a té que ponto vale a pena sacrificar a qualidade e a segurança, pelo aumento dos lucros.

     

    1. É isso aí.

      É isso aí.

      … E ainda vão botar a “culpa” no PT, no PT, no PT.

      … E nos “erros” da Dilma…

      … Querem o quê, que ela “dissolva” esse Congresso de achacadores?

      Assim como “pespegaram” no Jango que ele era um “fraco”… Só porque, SÓ porque ele não quis levar o País a uma guerra civil para evitar a sanha de poder dos traidores.

      … E por aí vai a propaganda.

      Liberticidas!

  42. Partidos que mais deram votos

    Partidos que mais deram votos a urgência PL4330 (Terceirização) que cassa direitos trabalhistas:

    PMDB:53 – PSDB:49 – PP:36 – PSD:32 – PR:23 – PSB:20 – DEM:19 – PTB:18 – SDD: 14

  43. Luta inglória

    Quando lá atrás alguém gritou  “Trabalhadores do mundo, uni-vos !” sabia o que estava dizendo.

    O pessoal não se uniu, agora a disputa não é mais entre você e um patrão. 

    Agora a disputa é sua com um trabalhador de qualquer parte do mundo por um posto de trabalho.

     

    1. Pelo visto você está muito,

      Pelo visto você está muito, mas muuuuito lá atrás mesmo (e só deve ter lido essa frase).

      Tudo leva a crer qe “matou”, “matou” todas as aulas de Sociologia enquanto ficava de birrinha com o pessoal do diretório acadêmico e nutria crendices do tipo “Sociologia é sinôimo de “socialismo”.

      Concorrência de trabalhadores sempre existiu desde que foi “instituído” um “mercado” de força trabalho. Uma leitura ligeira de Claus Offe não faria mal.

      Por vias “oblíquas” você quase chegou à compreensão da perversidade dessa medida, que só favorece quem “compra” força de trabalho, e não quem “vende”.

      … E dane-se o mercado interno…

      Seus filhos e netos vão adorar (com ironia, se tiverem que “trabalhar”, e, sem ironia, se puderem viver do trabalho alheio dependendo do seu legado).

      Depois vocês discutam em casa o “projeto de vida” de cada um se esse retrocesso vingar.

      Um alerta: não vai adiantar culpar o PT, o PT,  o PT porque não vai fazer o menor sentido, sobretudo porque é a mais pura mentira. A verdade – sabe como é – é uma merda: sempre vem à tona. Nem que demore algumas gerações.

      1. Meu amigo

        Acorda !

        De nada adianta você ter ótimas leis trabalhistas como tinham Grécia e Espanha se não há postos de trabalho.

        Os social-democratas alemães descobriram isso em 2003 e impuseram a Agenda 2010 sob as mesmas reclamações que se vê aqui hoje. Sindicalistas foram à loucura com a flexibilização das relações de trabalho.

        Hoje todos os países europeus correm atrás do prejuízo imitando a legislação alemã.

        Aliás, pelo que você está falando, sequer leu o texto aprovado e está reclamando apenas por ouvir dizer. 

        1. Sabes como está a situação na Alemanha? Não digas bobagem.

          Meu caro, acho que estás REDONDAMENTE enganado, atualmente a Alemanha introduziu no dia 1º de janeiro de 2015 seu primeiro salário mínimo, simplesmente porque eles não tinham e o número de pobres estava muito alto para os padrões que desejam.

          Logo o movimento é inverso, é a Alemanha procurando copiar outros países Eurpeus, leia 

          http://www.bbc.com/news/business-28140594

          e não fique dizendo qualquer coisa sem o mínimo conhecimento.

        2. hahahahahaha,a Alemanha está

          hahahahahaha,

          a Alemanha está vivendo das dívidas dos demais paises da europa e das compras que eles fazem, e você achando que é por causa da legislação trabalhista.

          A economia alemã vive de exportação, e a exportação alemã é quase toda pra união europeia, um mercado quase limitado; o desespero lá é compartilhado. O colapso da União europeia é ruim pra todos lá, por isso o crescimento é ridículo; o risco real é de deflação!

          E é por isso que promoveram uma expansão monetária tremenda! Você, que deve ler todos os jornais e revistas brasileiros, com certeza não está informado sobre a guerra cambial que está acontedendo, diso eu não tenho dúvida.

          … Por isso acha que o Brasil, um país de 200.000.000 de almas, pode se da ao luxo de, de uma hora pra outra, abdicar de seu mercado interno… Logo depois de vê-lo crescer…

          Ridículo…

          E ainda fala “acorda” pros outros…

          Se ideologia rasteira fizesse mal só pra quem a proferisse eu nem ligaria.

        3. A Alemanha sempre teve

          A Alemanha sempre teve salário minimo mas setorizado.

          Mas salário minimo é controle de preço, nunca funcionou, e não vai funcionar..

           

  44. Só de olhar a gente sabe se

    Só de olhar a gente sabe se um trabalhador é terceirizado ou não.

    Aqui no meu prédio, quando era síndico, fiz questão de contratar a faxineira, com carteira assinada e tudo mais, que criou um grande vínculo com os moradores, sempre estava com a cara boa, na época pagávamos 1 salário para trabalhar 4 horas por dia, de segunda a sexta.
     

    Então meu mandato acabou e o novo síndico queria reduzir custos, contratou um conservadora. Hoje, cada semana tem um funcionário diferente, com aquela cara de quem está esfomeado, cansado. Este mesmo funcionårio sai do nosso prédio e vai para outro, algumas vezes vai em três no mesmo dia, segundo relatos deles próprios. No fim trabalham umas 10 horas por dia, inclusive sábado.

    Está bem claro nesse exemplo que ao invés de fomentar empregos a terceirização faz exatamente o oposto.
     

    E para que isso. Para uma economia de 30 reais por mês, por morador. Por que o ser humano é tão mesquinho?

     

  45. Seria importante esclarecer

    Seria importante esclarecer que não é um projeto para classe C!

    A Classe B TAMBÉM TRABALHA e será afetada…

    1. A classe B, e, pensando bem,

      A classe B, e, pensando bem, uma boa parte da “classe A” (que é uma mistura sociológica absurda de trabalhadores bem remunerados, profissionais liberais, e empresários pequenos, médios, grandes, muito grandes, enormes, muito enormes, e inacreditavelmente enormes).

      Só na cabeça dos sociólogos do IBOPE os médicos e os auditores fiscais estão na mesma “classe” que os donos de empreiteira…

  46. http://br29.com.br/veja-a-lis
    http://br29.com.br/veja-a-lista-dos-deputados-que-trairam-os-trabalhadores-e-votaram-sim-pl-4330-das-terceirizacoes/
    Veja a lista dos deputados que traíram os trabalhadores e votaram sim PL 4330 (das terceirizações)
    Confira os deputados que votam contra os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras
    Lista mostra quais parlamentares aprovaram a tramitação em regime de urgência do PL 4330, da terceirização total que acabará com a CLT
    Acompanhe na relação a seguir quais os deputados que votaram contra ou a favor do regime de urgência para a tramitação do PL 4330, o projeto da terceirização total e indiscriminada que reduzirá direitos dos trabalhadores.
    Quem votou sim é, portanto, contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
    Esta lista foi elaborada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
    Parlamentar Partido Voto
    Roraima (RR)
    Abel Mesquita Jr. PDT Sim
    Carlos Andrade PHS Sim
    Hiran Gonçalves PMN Não
    Jhonatan de Jesus PRB Não
    Maria Helena PSB Não
    Remídio Monai PR Sim
    Shéridan PSDB Sim
    Total Roraima: 7
    Amapá (AP)
    André Abdon PRB Não
    Cabuçu Borges PMDB Sim
    Janete Capiberibe PSB Não
    Jozi Rocha PTB Sim
    Marcos Reategui PSC Sim
    Professora Marcivania PT Não
    Total Amapá: 6
    Pará (PA)
    Arnaldo Jordy PPS Não
    Beto Faro PT Não
    Beto Salame PROS Não
    Delegado Éder Mauro PSD Sim
    Edmilson Rodrigues PSOL Não
    Elcione Barbalho PMDB Sim
    Francisco Chapadinha PSD Sim
    Hélio Leite DEM Sim
    Joaquim Passarinho PSD Sim
    José Priante PMDB Sim
    Josué Bengtson PTB Sim
    Júlia Marinho PSC Não
    Nilson Pinto PSDB Sim
    Simone Morgado PMDB Sim
    Zé Geraldo PT Não
    Total Pará: 15
    Amazonas (AM)
    Alfredo Nascimento PR Não
    Arthur Virgílio Bisneto PSDB Sim
    Átila Lins PSD Sim
    Conceição Sampaio PP Sim
    Hissa Abrahão PPS Sim
    Marcos Rotta PMDB Sim
    Pauderney Avelino DEM Sim
    Silas Câmara PSD Sim
    Total Amazonas: 8
    Rondonia (RO)
    Expedito Netto Solidaried Sim
    Lucio Mosquini PMDB Sim
    Luiz Cláudio PR Sim
    Marcos Rogério PDT Não
    Mariana Carvalho PSDB Sim
    Marinha Raupp PMDB Sim
    Nilton Capixaba PTB Sim
    Total Rondonia: 7
    Acre (AC)
    Alan Rick PRB Sim
    Angelim PT Não
    César Messias PSB Sim
    Flaviano Melo PMDB Sim
    Jéssica Sales PMDB Sim
    Leo de Brito PT Não
    Rocha PSDB Sim
    Sibá Machado PT Não
    Total Acre: 8
    Tocantins (TO)
    Carlos Henrique Gaguim PMDB Sim
    César Halum PRB Sim
    Dulce Miranda PMDB Sim
    Irajá Abreu PSD Sim
    Josi Nunes PMDB Sim
    Lázaro Botelho PP Sim
    Profª Dorinha Rezende DEM Não
    Vicentinho Júnior PSB Sim
    Total Tocantins: 8
    Maranhão (MA)
    Aluisio Mendes PSDC Sim
    André Fufuca PEN Sim
    Cleber Verde PRB Não
    Deoclides Macedo PDT Não
    Eliziane Gama PPS Não
    Hildo Rocha PMDB Sim
    João Castelo PSDB Sim
    João Marcelo Souza PMDB Sim
    José Reinaldo PSB Sim
    Junior Marreca PEN Sim
    Juscelino Filho PRP Sim
    Pedro Fernandes PTB Sim
    Rubens Pereira Júnior PCdoB Não
    Victor Mendes PV Sim
    Waldir Maranhão PP Sim
    Weverton Rocha PDT Não
    Zé Carlos PT Não
    Total Maranhão: 17
    Ceará (CE)
    Adail Carneiro PHS Sim
    André Figueiredo PDT Não
    Aníbal Gomes PMDB Sim
    Antonio Balhmann PROS Sim
    Arnon Bezerra PTB Sim
    Cabo Sabino PR Não
    Chico Lopes PCdoB Não
    Danilo Forte PMDB Sim
    Domingos Neto PROS Não
    Genecias Noronha Solidaried Sim
    Gorete Pereira PR Sim
    José Airton Cirilo PT Não
    José Guimarães PT Não
    Leônidas Cristino PROS Não
    Luizianne Lins PT Não
    Macedo PSL Não
    Moroni Torgan DEM Não
    Moses Rodrigues PPS Não
    Odorico Monteiro PT Não
    Raimundo Gomes de Matos PSDB Sim
    Ronaldo Martins PRB Não
    Vitor Valim PMDB Não
    Total Ceará: 22
    Piauí (PI)
    Assis Carvalho PT Não
    Átila Lira PSB Não
    Heráclito Fortes PSB Sim
    Iracema Portella PP Sim
    Júlio Cesar PSD Sim
    Marcelo Castro PMDB Sim
    Merlong Solano PT Não
    Paes Landim PTB Sim
    Rodrigo Martins PSB Sim
    Silas Freire PR Sim
    Total Piauí: 10
    Rio Grande do Norte (RN)
    Antônio Jácome PMN Abstenção
    Beto Rosado PP Sim
    Fábio Faria PSD Sim
    Felipe Maia DEM Sim
    Rafael Motta PROS Não
    Rogério Marinho PSDB Sim
    Walter Alves PMDB Sim
    Zenaide Maia PR Sim
    Total Rio Grande do Norte: 8
    Paraíba (PB)
    Aguinaldo Ribeiro PP Não
    Benjamin Maranhão Solidaried Sim
    Damião Feliciano PDT Não
    Efraim Filho DEM Sim
    Hugo Motta PMDB Sim
    Luiz Couto PT Não
    Manoel Junior PMDB Sim
    Pedro Cunha Lima PSDB Sim
    Rômulo Gouveia PSD Sim
    Veneziano Vital do Rêgo PMDB Não
    Wellington Roberto PR Sim
    Wilson Filho PTB Sim
    Total Paraíba: 12
    Pernambuco (PE)
    Anderson Ferreira PR Sim
    Augusto Coutinho Solidaried Sim
    Betinho Gomes PSDB Sim
    Bruno Araújo PSDB Sim
    Carlos Eduardo Cadoca PCdoB Não
    Daniel Coelho PSDB Sim
    Eduardo da Fonte PP Sim
    Fernando Coelho Filho PSB Sim
    Fernando Monteiro PP Sim
    Gonzaga Patriota PSB Sim
    Jarbas Vasconcelos PMDB Sim
    João Fernando Coutinho PSB Sim
    Jorge Côrte Real PTB Sim
    Kaio Maniçoba PHS Sim
    Luciana Santos PCdoB Não
    Mendonça Filho DEM Sim
    Pastor Eurico PSB Sim
    Raul Jungmann PPS Não
    Ricardo Teobaldo PTB Sim
    Silvio Costa PSC Sim
    Tadeu Alencar PSB Não
    Wolney Queiroz PDT Não
    Zeca Cavalcanti PTB Não
    Total Pernambuco: 23
    Alagoas (AL)
    Arthur Lira PP Sim
    Cícero Almeida PRTB Não
    Givaldo Carimbão PROS Sim
    Marx Beltrão PMDB Sim
    Maurício Quintella Lessa PR Sim
    Paulão PT Não
    Pedro Vilela PSDB Sim
    Ronaldo Lessa PDT Não
    Total Alagoas: 8
    Sergipe (SE)
    Adelson Barreto PTB Sim
    Andre Moura PSC Não
    Fábio Mitidieri PSD Sim
    Fabio Reis PMDB Sim
    João Daniel PT Não
    Jony Marcos PRB Não
    Laercio Oliveira Solidaried Sim
    Valadares Filho PSB Sim
    Total Sergipe: 8
    Bahia (BA)
    Afonso Florence PT Não
    Alice Portugal PCdoB Não
    Antonio Brito PTB Abstenção
    Antonio Imbassahy PSDB Sim
    Arthur Oliveira Maia Solidaried Sim
    Bacelar PTN Não
    Bebeto PSB Não
    Benito Gama PTB Sim
    Cacá Leão PP Sim
    Caetano PT Não
    Claudio Cajado DEM Sim
    Daniel Almeida PCdoB Não
    Davidson Magalhães PCdoB Não
    Elmar Nascimento DEM Sim
    Erivelton Santana PSC Sim
    Félix Mendonça Júnior PDT Sim
    Fernando Torres PSD Sim
    Irmão Lazaro PSC Sim
    João Carlos Bacelar PR Sim
    João Gualberto PSDB Sim
    Jorge Solla PT Não
    José Carlos Aleluia DEM Sim
    José Carlos Araújo PSD Sim
    José Nunes PSD Sim
    José Rocha PR Não
    Márcio Marinho PRB Não
    Mário Negromonte Jr. PP Sim
    Moema Gramacho PT Não
    Paulo Azi DEM Sim
    Paulo Magalhães PSD Não
    Roberto Britto PP Sim
    Ronaldo Carletto PP Sim
    Sérgio Brito PSD Sim
    Tia Eron PRB Sim
    Uldurico Junior PTC Não
    Valmir Assunção PT Não
    Waldenor Pereira PT Não
    Total Bahia: 37
    Minas Gerais (MG)
    Adelmo Carneiro Leão PT Não
    Ademir Camilo PROS Não
    Aelton Freitas PR Não
    Bilac Pinto PR Sim
    Caio Narcio PSDB Sim
    Carlos Melles DEM Sim
    Dâmina Pereira PMN Sim
    Delegado Edson Moreira PTN Sim
    Diego Andrade PSD Sim
    Dimas Fabiano PP Sim
    Domingos Sávio PSDB Sim
    Eduardo Barbosa PSDB Sim
    Eros Biondini PTB Sim
    Fábio Ramalho PV Sim
    Gabriel Guimarães PT Não
    Jaime Martins PSD Sim
    Jô Moraes PCdoB Não
    Júlio Delgado PSB Abstenção
    Laudivio Carvalho PMDB Não
    Leonardo Monteiro PT Não
    Leonardo Quintão PMDB Sim
    Lincoln Portela PR Não
    Luis Tibé PTdoB Sim
    Luiz Fernando Faria PP Sim
    Marcelo Álvaro Antônio PRP Não
    Marcelo Aro PHS Sim
    Marcos Montes PSD Sim
    Marcus Pestana PSDB Sim
    Margarida Salomão PT Não
    Mário Heringer PDT Sim
    Mauro Lopes PMDB Sim
    Misael Varella DEM Sim
    Newton Cardoso Jr PMDB Sim
    Odelmo Leão PP Sim
    Padre João PT Não
    Pastor Franklin PTdoB Sim
    Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
    Raquel Muniz PSC Sim
    Reginaldo Lopes PT Não
    Renzo Braz PP Sim
    Rodrigo de Castro PSDB Sim
    Rodrigo Pacheco PMDB Sim
    Saraiva Felipe PMDB Sim
    Silas Brasileiro PMDB Sim
    Stefano Aguiar PSB Sim
    Subtenente Gonzaga PDT Não
    Tenente Lúcio PSB Sim
    Toninho Pinheiro PP Sim
    Wadson Ribeiro PCdoB Não
    Weliton Prado PT Não
    Zé Silva Solidaried Sim
    Total Minas Gerais: 51
    Espírito Santo (ES)
    Carlos Manato Solidaried Sim
    Dr. Jorge Silva PROS Não
    Evair de Melo PV Sim
    Givaldo Vieira PT Não
    Helder Salomão PT Não
    Lelo Coimbra PMDB Sim
    Marcus Vicente PP Sim
    Paulo Foletto PSB Sim
    Sergio Vidigal PDT Sim
    Total Espírito Santo: 9
    Rio de Janeiro (RJ)
    Alessandro Molon PT Não
    Alexandre Serfiotis PSD Sim
    Alexandre Valle PRP Sim
    Altineu Côrtes PR Sim
    Aureo Solidaried Sim
    Benedita da Silva PT Não
    Cabo Daciolo PSOL Não
    Celso Jacob PMDB Sim
    Celso Pansera PMDB Não
    Chico Alencar PSOL Não
    Chico D’ Angelo PT Não
    Clarissa Garotinho PR Não
    Cristiane Brasil PTB Sim
    Deley PTB Não
    Dr. João PR Sim
    Eduardo Cunha PMDB Art. 17
    Ezequiel Teixeira Solidaried Sim
    Fabiano Horta PT Não
    Felipe Bornier PSD Sim
    Fernando Jordão PMDB Sim
    Francisco Floriano PR Não
    Glauber Braga PSB Não
    Hugo Leal PROS Não
    Indio da Costa PSD Sim
    Jair Bolsonaro PP Sim
    Jandira Feghali PCdoB Não
    Jean Wyllys PSOL Não
    Julio Lopes PP Sim
    Leonardo Picciani PMDB Sim
    Luiz Carlos Ramos PSDC Não
    Luiz Sérgio PT Não
    Marcelo Matos PDT Não
    Marcos Soares PR Sim
    Marquinho Mendes PMDB Sim
    Miro Teixeira PROS Não
    Otavio Leite PSDB Sim
    Paulo Feijó PR Sim
    Roberto Sales PRB Não
    Rodrigo Maia DEM Sim
    Rosangela Gomes PRB Não
    Sergio Zveiter PSD Sim
    Simão Sessim PP Sim
    Soraya Santos PMDB Sim
    Sóstenes Cavalcante PSD Sim
    Walney Rocha PTB Sim
    Washington Reis PMDB Sim
    Total Rio de Janeiro: 46
    São Paulo (SP)
    Alex Manente PPS Sim
    Alexandre Leite DEM Sim
    Ana Perugini PT Não
    Andres Sanchez PT Não
    Antonio Bulhões PRB Não
    Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Sim
    Arlindo Chinaglia PT Não
    Arnaldo Faria de Sá PTB Não
    Baleia Rossi PMDB Sim
    Beto Mansur PRB Sim
    Bruna Furlan PSDB Sim
    Bruno Covas PSDB Sim
    Capitão Augusto PR Sim
    Carlos Sampaio PSDB Sim
    Carlos Zarattini PT Não
    Celso Russomanno PRB Não
    Dr. Sinval Malheiros PV Sim
    Eduardo Bolsonaro PSC Sim
    Eduardo Cury PSDB Sim
    Eli Correa Filho DEM Sim
    Evandro Gussi PV Sim
    Fausto Pinato PRB Não
    Flavinho PSB Sim
    Gilberto Nascimento PSC Sim
    Goulart PSD Sim
    Guilherme Mussi PP Sim
    Herculano Passos PSD Sim
    Ivan Valente PSOL Não
    Jefferson Campos PSD Sim
    João Paulo Papa PSDB Sim
    Jorge Tadeu Mudalen DEM Sim
    José Mentor PT Não
    Keiko Ota PSB Sim
    Lobbe Neto PSDB Sim
    Luiz Lauro Filho PSB Sim
    Luiza Erundina PSB Não
    Major Olimpio PDT Sim
    Mara Gabrilli PSDB Sim
    Marcelo Squassoni PRB Sim
    Marcio Alvino PR Sim
    Miguel Haddad PSDB Sim
    Miguel Lombardi PR Sim
    Milton Monti PR Sim
    Missionário José Olimpio PP Sim
    Nelson Marquezelli PTB Sim
    Nilto Tatto PT Não
    Orlando Silva PCdoB Não
    Paulo Pereira da Silva Solidaride Sim
    Paulo Teixeira PT Não
    Renata Abreu PTN Não
    Ricardo Izar PSD Sim
    Ricardo Tripoli PSDB Sim
    Roberto Alves PRB Não
    Roberto Freire PPS Sim
    Samuel Moreira PSDB Sim
    Sérgio Reis PRB Não
    Silvio Torres PSDB Sim
    Tiririca PR Sim
    Valmir Prascidelli PT Não
    Vanderlei Macris PSDB Sim
    Vicente Candido PT Não
    Vicentinho PT Não
    Vinicius Carvalho PRB Não
    Vitor Lippi PSDB Sim
    Walter Ihoshi PSD Sim
    William Woo PV Sim
    Total São Paulo: 66
    Mato Grosso (MT)
    Adilton Sachetti PSB Sim
    Ezequiel Fonseca PP Sim
    Fabio Garcia PSB Sim
    Nilson Leitão PSDB Sim
    Professor Victório Galli PSC Sim
    Ságuas Moraes PT Não
    Valtenir Pereira PROS Não
    Total Mato Grosso: 7
    Distrito Federal (DF)
    Alberto Fraga DEM Sim
    Augusto Carvalho Solidaried Sim
    Erika Kokay PT Não
    Izalci PSDB Sim
    Laerte Bessa PR Sim
    Ronaldo Fonseca PROS Sim
    Roney Nemer PMDB Sim
    Total Distrito Federal: 7
    Goiás (GO)
    Alexandre Baldy PSDB Sim
    Célio Silveira PSDB Sim
    Daniel Vilela PMDB Sim
    Delegado Waldir PSDB Sim
    Fábio Sousa PSDB Sim
    Giuseppe Vecci PSDB Sim
    Heuler Cruvinel PSD Sim
    João Campos PSDB Sim
    Jovair Arantes PTB Sim
    Lucas Vergilio Solidaried Sim
    Magda Mofatto PR Sim
    Marcos Abrão PPS Sim
    Pedro Chaves PMDB Sim
    Roberto Balestra PP Sim
    Sandes Júnior PP Sim
    Total Goiás: 15
    Mato Grosso do Sul (MS)
    Carlos Marun PMDB Sim
    Dagoberto PDT Sim
    Elizeu Dionizio Solidaried Sim
    Geraldo Resende PMDB Sim
    Mandetta DEM Sim
    Tereza Cristina PSB Sim
    Vander Loubet PT Não
    Zeca do Pt PT Não
    Total Mato Grosso do Sul: 8
    Paraná (PR)
    Alex Canziani PTB Sim
    Alfredo Kaefer PSDB Sim
    Aliel Machado PCdoB Não
    Assis do Couto PT Não
    Christiane de Souza Yared PTN Não
    Diego Garcia PHS Sim
    Dilceu Sperafico PP Sim
    Enio Verri PT Não
    Evandro Rogerio Roman PSD Sim
    Hermes Parcianello PMDB Sim
    João Arruda PMDB Não
    Leandre PV Sim
    Leopoldo Meyer PSB Não
    Luciano Ducci PSB Sim
    Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
    Luiz Nishimori PR Sim
    Marcelo Belinati PP Não
    Nelson Meurer PP Não
    Osmar Bertoldi DEM Sim
    Osmar Serraglio PMDB Sim
    Ricardo Barros PP Sim
    Rossoni PSDB Sim
    Rubens Bueno PPS Sim
    Sandro Alex PPS Sim
    Sergio Souza PMDB Sim
    Toninho Wandscheer PT Não
    Zeca Dirceu PT Não
    Total Paraná: 27
    Santa Catarina (SC)
    Carmen Zanotto PPS Sim
    Celso Maldaner PMDB Sim
    Cesar Souza PSD Sim
    Décio Lima PT Não
    Edinho Bez PMDB Sim
    Esperidião Amin PP Sim
    Geovania de Sá PSDB Não
    João Rodrigues PSD Sim
    Jorge Boeira PP Sim
    Jorginho Mello PR Sim
    Marco Tebaldi PSDB Sim
    Mauro Mariani PMDB Sim
    Pedro Uczai PT Não
    Rogério Peninha Mendonça PMDB Sim
    Ronaldo Benedet PMDB Não
    Valdir Colatto PMDB Sim
    Total Santa Catarina: 16
    Rio Grande do Sul (RS)
    Afonso Hamm PP Sim
    Afonso Motta PDT Não
    Alceu Moreira PMDB Sim
    Bohn Gass PT Não
    Carlos Gomes PRB Sim
    Covatti Filho PP Sim
    Danrlei de Deus Hinterholz PSD Sim
    Darcísio Perondi PMDB Não
    Fernando Marroni PT Não
    Giovani Cherini PDT Sim
    Heitor Schuch PSB Não
    Henrique Fontana PT Não
    Jerônimo Goergen PP Sim
    João Derly PCdoB Não
    José Fogaça PMDB Não
    José Otávio Germano PP Sim
    Jose Stédile PSB Não
    Luis Carlos Heinze PP Sim
    Luiz Carlos Busato PTB Não
    Marco Maia PT Não
    Marcon PT Não
    Maria do Rosário PT Não
    Mauro Pereira PMDB Sim
    Nelson Marchezan Junior PSDB Sim
    Onyx Lorenzoni DEM Sim
    Osmar Terra PMDB Sim
    Paulo Pimenta PT Não
    Renato Molling PP Sim
    Ronaldo Nogueira PTB Não
    Sérgio Moraes PTB Sim
    Total Rio Grande do Sul: 30
    gente as tabelas não saíram, mais ai estão a corja que trai o povo brasileiro.
    Responder

  47. Os ídolos dos coxinhas estão

    Os ídolos dos coxinhas estão todos nessa lista de traidores dos trabalhadores que aprovaram essa PL… E vem querer fazer manifestação ainda ? Tudo cabresto de um PIG fascista, manipuladora (que já esconderam a sujeira, ops notícia). Seus ídolos do congresso, que provavelmente você nem lembra em quem votou, não te representam, e sim às grandes corporações que compraram seu voto, sua consciência e agora sua alma… VETA DILMA !!!

  48. A terceirização seria um

    A terceirização seria um problema se o Brasil estivesse em recessão e com o nivel de desemprego elevado;.

    De acordo com o que é escrito aqui neste blog estamos passando pelo melhor periodo economico da nossa história e o nivel de desemprego nunca estave tão baixo.

    A terceirização dado o nosso ambiente de quase pleno emprego terá pouco efeito negativo, possivelmente vai diminuir ainda mais o nivel de desemprego.

     

     

    1. Ou você age de má fé ou é

      Ou você age de má fé ou é obtuso mesmo.

      O problema não é o desemprego.

      A terceirização não gerará desemprego.

      Gerará insegurança trabalhista, arrocho de salário e perda de qualidade de mão de obra.

      Na real, os “empresários” estão cagando e andando pro Brasil e os brasileiros.

      A eles só interessa produzir a baixíssimos custos e exportar ao máximo, nem que para isso tenham que recorrer ao trabalho semi-escravo.

      E aqueles que pedem “privatização’ de tudo o que é estatal, mas que quando abre um concurso, correm se inscrever para arrumar uma boquinha com garantia de estabilidade, podem tirara o cavalinho da chuva.

      Após a aprovação dessa aberração, em lugar de “concurso público”, teremos “licitações” para empresas fronecedoras de mão de obra barata e estas empresas, obviamente, serão de “compadres” e parentes dos que estiverem no poder.

      Em resumo: quem vive de salário tá lascado…

  49. O ganho salarial nunca esteve
    O ganho salarial nunca esteve tão bom no Brasil e caminhávamos para ser um pais de classe media com poder de consumo e de fortalecimento do mercado interno….agora teremos de um lado a grande massa de māo de obra barata e dai os comentarios cinicos de um tal Oh Neide ex-Aliança Liberal

    1. E eu que sou cinico?
      Como

      E eu que sou cinico?

      Como somos um país de classe média se 100 milhões de brasieliros recebem de forma direta ou indireta subsidios do estado?

      Teu próprio comentário é um paradoxo, se auto contradiz.

      José, propaganda não enche barriga de pobre, dá voto mas não desenvolve nenhum país.

      Eu lamento o tempo que se perde com ideologias mortas e se deixa de desenvolver o país, mas ai lembro que para muitos é o ganha pão lamber as bolas do governo e associados.

       

       

  50. Nove motivos contra a

    Nove motivos contra a terceirização

     Por Piero Locatelli, no site Repórter Brasil:

    O número de trabalhadores terceirizados deve aumentar caso o Congresso aprove o Projeto de Lei 4.330. A nova lei abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços. Hoje, somente atividades secundárias podem ser delegadas a outras empresas, como por exemplo a limpeza e a manutenção de máquinas. 

    Entidades de trabalhadores, auditores-fiscais, procuradores do trabalho e juízes trabalhistas acreditam que o projeto é nocivo aos trabalhadores e à sociedade. 

    Descubra por que você deve se preocupar com a mudança. 
    1 – Salários e benefícios devem ser cortados
    O salário de trabalhadores terceirizados é 24% menor do que o dos empregados formais, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). 

    No setor bancário, a diferença é ainda maior: eles ganham em média um terço do salário dos contratados. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, eles não têm participação nos lucros, auxílio-creche e jornada de seis horas.
     2 – Número de empregos pode cair
    Terceirizados trabalham, em média, 3 horas a mais por semana do que contratados diretamente. Com mais gente fazendo jornadas maiores, deve cair o número de vagas em todos os setores. 

    Se o processo fosse inverso e os terceirizados passassem a trabalhar o mesmo número de horas que os contratados, seriam criadas 882.959 novas vagas, segundo o Dieese.
    3 – Risco de acidente vai aumentar
    Os terceirizados são os empregados que mais sofrem acidentes. Na Petrobrás, mais de 80% dos mortos em serviço entre 1995 e 2013 eram subcontratados. A segurança é prejudicada porque companhias de menor porte não têm as mesmas condições tecnológicas e econômicas. Além disso, elas recebem menos cobrança para manter um padrão equivalente ao seu porte.
    4 – Preconceito no trabalho pode crescer
    A maior ocorrência de denúncias de discriminação está em setores onde há mais terceirizados, como os de limpeza e vigilância, segundo relatório da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com refeitórios, vestiários e uniformes que os diferenciam, incentiva-se a percepção discriminatória de que são trabalhadores de “segunda classe”.
    5 – Negociação com patrão ficará mais difícil
    Terceirizados que trabalham em um mesmo local têm patrões diferentes e são representados por sindicatos de setores distintos. Essa divisão afeta a capacidade deles pressionarem por benefícios. Isolados, terão mais dificuldades de negociar de forma conjunta ou de fazer ações como greves.
    6 – Casos de trabalho escravo podem se multiplicar
    A mão de obra terceirizada é usada para tentar fugir das responsabilidades trabalhistas. Entre 2010 e 2014, cerca de 90% dos trabalhadores resgatados nos dez maiores flagrantes de trabalho escravo contemporâneo eram terceirizados, conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Casos como esses já acontecem em setores como mineração, confecções e manutenção elétrica.
    7 – Maus empregadores sairão impunes
    Com a nova lei, ficará mais difícil responsabilizar empregadores que desrespeitam os direitos trabalhistas porque a relação entre a empresa principal e o funcionário terceirizado fica mais distante e difícil de ser comprovada. Em dezembro do último ano, o Tribunal Superior do Trabalho tinha 15.082 processos sobre terceirização na fila para serem julgados e a perspectiva dos juízes é que esse número aumente. Isso porque é mais difícil provar a responsabilidade dos empregadores sobre lesões a terceirizados.
    8 – Haverá mais facilidades para a corrupção
    Casos de corrupção como o do bicheiro Carlos Cachoeira e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolviam a terceirização de serviços públicos. Em diversos casos menores, contratos fraudulentos de terceirização também foram usados para desviar dinheiro do Estado. Para o procurador do trabalho Rafael Gomes, a nova lei libera a corrupção nas terceirizações do setor público. A saúde e a educação pública perdem dinheiro com isso.
    9 – Estado terá menos arrecadação e mais gasto
    Empresas menores pagam menos impostos. Como o trabalho terceirizado transfere funcionários para empresas menores, isso diminuiria a arrecadação do Estado. Ao mesmo tempo, a ampliação da terceirização deve provocar uma sobrecarga adicional ao SUS (Sistema Único de Saúde) e ao INSS. Segundo juízes do TST, isso acontece porque os trabalhadores terceirizados são vítimas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais com maior frequência, o que gera gastos ao setor público.
    Fontes: Relatórios e pareceres da Procuradoria Geral da República (PGR), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de juízes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entrevistas com o auditor-fiscal Renato Bignami e o procurador do trabalho Rafael Gomes.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador