Aliado de Cunha admite que renúncia foi saída para salvar mandato

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Logo após a renúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara, um dos seus principais aliados, Carlos Marun (PMDB-MS) admitiu que o afastamento comunicado hoje teve como objetivo garantir tempo hábil para uma nova eleição do comando da Casa antes do recesso parlamentar.
 
“A renúncia acontece hoje para que haja tempo hábil para a eleição de um novo presidente nos primeiros dias da próxima semana. Esperamos já na segunda-feira”, disse Marun, após a coletiva de Cunha.
 
Com o alerta de um dos braços do peemedebista na Câmara, a renúncia foi a saída encontrada pelo centrão, a equipe do parlamentar, para manter o controle sobre a Casa, elegendo o deputado Rogério Rosso (PSD) como sucessor, em troca da movimentação pela anulação do processo contra Cunha e, assim, a sua volta aos trabalhos legislativos.
 
Marun não só afirmou que a bancada do partido deve se reunir em breve para discutir um nome a ser lançado de apoio de Eduardo Cunha para disputar a presidência da Câmara, como também defendeu que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde tramita um recurso para anular a cassação do deputado, reconheça o gesto de “coragem” e “grandeza” da renúncia.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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  1. Sim, MAIS uma “manobra”.  Nao

    Sim, MAIS uma “manobra”.  Nao foi isso que eu disse em outro post agorinha mesmo?

    Tem “manobras” e “chicanas” infinitas pra criminosos de direita no judiciario brasileiro.

    E o judiciario em peso esta atraz delas.

  2. Só dá picareta: no Brasil,

    Só dá picareta: no Brasil, hoje, ser bandido é elogio. Quanto mais sujo, mais poder e votos. Resta saber se sobrará algo para chamarmos de país, pois, nação é algo inatingível neste contexto quadrilheiro.

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