De volta, Bolsonaro tenta reconstruir base no Congresso

Mandatário precisa reintegrar base para aprovar Reforma da Previdência e busca angariar apoios de parlamentares de partidos de centro e centro-direita

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Com a volta da viagem a Israel, o presidente Jair Bolsonaro precisava tentar reintegrar sua base aliada no Congresso e agora buscará angariar apoios de parlamentares de partidos de centro e centro-direita. A partir desta quinta-feira (04), Bolsonaro tem encontro com lideranças partidárias do PSDB, MDB, PP, DEM, PSD e PRB.

O objetivo principal é conquistar o apoio suficiente para a aprovação da Reforma da Previdência, que sofreu um desgaste desde que o governo abandonou a articulação junto a partidos na Câmara. Essa primeira e mais importante votação é que mostrará o poder de governabilidade de novo presidente em conseguir aprovações de pautas de seu interesse.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o objetivo da reunião de Bolsonaro com os presidentes de siglas, amanhã, será construir a base para a aprovação da Reforma da Previdência. Onyx disse que o intuito é “convidar e abrir a porta”. “É o que a gente está fazendo. Abrindo a porta para a construção dessa base que vai se expressar na votação da Nova Previdência”, afirmou.

Uma das estratégias é deixar a responsabilidade do tema, que interessa a outras bancadas além do príprio PSL, aos parlamentares, vendida pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo governo Bolsonaro como “passaporte para o portal da prosperidade” econômica ao país.

Ao ser questionado sobre a demora do mandatário por construir essa base no Congresso, considerando que o próprio partido do mandatário, o PSL, é uma das maiores bancadas e diversas siglas que formam blocos de interesse de Bolsonaro, Onyx minimizou e justificou que o governo atua com “paciência” e “diálogo” e que o presidente tem quatro anos de mandato.

Redação

4 Comentários

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  1. Nassif,
    Procure se informar sobre a reestruturação (sic) da Receita Federal. O Brasil dá exemplo ao seguir na contramão dos países desenvolvidos. Certamente o restante do mundo está errado. Conhece reestruturação sem estudo prévio, sem mensurar impactos? Pois é assim que se faz por aqui.
    As consequências sempre vem. Nossas fronteiras ficarão escancaradas (mais do que já estão) numa época de protecionismo dos países ricos.
    Bem, o próprio Paulo Guedes falou que iria modernizar a indústria brasileira. Ou ela iria desaparecer. Aposto na segunda hipótese.

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