Deixado de lado, Moro quer que Congresso analise pacote anticrime

A promessa feita por Bolsonaro é que a proposta seria levada ao mesmo tempo que a reforma da Previdência. Mas o Congresso não deve pautar anticrime agora

Foto: Divulgação

Jornal GGN – Com a prioridade do governo de Jair Bolsonaro de aprovar a Reforma da Previdência, o projeto anticrime de Sérgio Moro foi deixado a segundo plano e, agora, o ex-juiz e ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tenta alternativas por conta própria para acelerar a matéria no Congresso.

O projeto foi proposto por Moro no mês passado e foi recebido com muitas críticas por todo o universo jurídico, por conter trechos que posteriormente devem ser questionados no Supremo Tribunal Federal (STF) por confrontar a Constituição.

Como se não bastasse, a medida foi ainda divida em três partes, após pressão dos próprios parlamentares e a pedido do presidente Jair Bolsonaro, isolando em uma delas a proposta que criminaliza o caixa dois, um dos maiores receios dos congressistas.

Após quase um mês de ser entregue ao Congresso, assinando o pacote em solenidade promovia pelo Palácio do Planalto, com a presença de Bolsonaro, Moro quer cobrar do presidente da Câmara o andamento da sua proposta. Por isso, ele marcou uma reunião com Rodrigo Maia (DEM-RJ) para discutir a tramitação do pacote anticrime.

Nos bastidores do Congresso, fala-se em deixar a medida em segundo plano, para ser analisada somente no segundo semestre deste ano, diante de outras pautas consideradas mais importantes pelo governo Bolsonaro, como a reforma da Previdência.

Quando Moro aceitou repartir o seu projeto em três, podendo um deles, o que trata do crime de caixa dois, correr o risco de ser arquivado pelos deputados, a promessa feita por Bolsonaro é que a proposta seria entregue paralelamente à reforma da Previdência ao Congresso.

Agora, contudo, voltou a se falar que a medida pode atrapalhar as articulações em andamento de Jair Bolsonaro junto aos deputados para garantir a aprovação da Reforma de Paulo Guedes.

Redação

5 Comentários

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  1. É uma graça que no Brasil o chamaram de super ministro sendo que a palavra ministro vem de, aquele que é menos, é menor (que seu superior). Teve decisões de riscos imaginando ser alguém realmente super, até com direito a filme o endeusando e capas de revistas sabujentas num período curto em que pôs medo em muitos. Hoje, quando parece que seus planos no PUJB (partido usurpador da justiça brasileira) foram interrompidos, já que o dinheiro público não vai mais para a maligna ONG lava jato (leva jetons); quando escolhas de pouco significado são cortadas por bolsominions em suas redes sociais, fica agora buscando assuntos para estar na mídia. Tantas escolhas e preferiu usar a justiça para fazer o mal e agora é refugado até pelos homens maus

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