GGN pergunta: Senador Paulo Paim (PT-RS) é contra o impeachment

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – A equipe GGN perguntou a todos os 81 senadores o posicionamento de cada um sobre o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Além do voto “a favor” ou “contra”, a reportagem quis saber as razões que movem o posicionamento dos parlamentares. O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que é contra o impedimento por entender que as pedaladas fiscais e os decretos dos quais Dilma está sendo julgada “não configuram crime de responsabilidade”.
 
Leia o posicionamento do senador Paulo Paim (PT-RS):
 
1) Votará pela admissibilidade do processo de impeachment no Senado?
Não.
 
2) Se aceito o processo, votará contra ou a favor do impeachment no Senado?
Contra.
 
3) Por quê?
Sou contra o impeachment pois entendo que as pedaladas fiscais e os decretos não configuram crime de responsabilidade. Aliás, elas foram utilizadas muitas vezes em outros governos, inclusive nas duas gestões do PSDB. E mais: a maioria dos governadores e prefeitos atualmente as utiliza. Juridicamente, ela cai como castelo de cartas. A questão é covardemente política, sendo usada como cavalo de batalha de ambições individuais.
 

Acompanhe no infográfico do GGN o voto a voto dos senadores, nessa primeira etapa, quando o plenário decide se aprova a proposta.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

18 Comentários

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  1.  Aliás, elas foram utilizadas

     Aliás, elas foram utilizadas muitas vezes em outros governos, inclusive nas duas gestões do PSDB. E mais: a maioria dos governadores e prefeitos atualmente as utiliza. Juridicamente, ela cai como castelo de cartas. 

     

    Ahh Senador….quer dizer que a pessoa que furta R$ 1 milhão deve ser absolvida porque a que furtou um alfinete foi?

    1. Que argumento fraco!

      Pelo amor de Deus, respeite a inteligência dos leitores.

      Quando diz Paim que “forma utilizadas…” não diz que isso era um delito, mas pelo contrario, que era uma prática corriqueira na administração, até que veio a CGU, em outubro de 2015 a legislar contra. A partir desse momento parou o Governo de efetuar aquelas práticas.

      Aliás, já que falou em furto, pense agora no Cunha e não numa Presidenta honesta como a que temos.

    2. Pedalada fiscal é assinar

      Pedalada fiscal é assinar decreto que autoriza gasto que extrapole a lei de responsabilidade fiscal.

      Até onde sei isto não aconteceu.

      Alegam que o tesouro até saiu lucrando cerca de R$ 80 milhões.

      Se for isto, onde está a pedalada?

    3. Quem roubou alfinete?

      Se estás insinuando que a Dilma roubou alfinete, liga pro janot.

      Mas…pedalada não é crime.

       Só te esclarecendo pedalada não é ROUBAR pedal. Entende.

    4. Quem roubou alfinete?

      Se estás insinuando que a Dilma roubou alfinete, liga pro janot.

      Mas…pedalada não é crime.

       Só te esclarecendo pedalada não é ROUBAR pedal. Entende.

    5. Quem roubou alfinete?

      Se estás insinuando que a Dilma roubou alfinete, liga pro janot.

      Mas…pedalada não é crime.

       Só te esclarecendo pedalada não é ROUBAR pedal. Entende.

  2. Foi ao ponto

    Diferente de Álvaro Dias, que tergiversou, Paulo Paim foi ao ponto essencial: não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment.

  3. Ótima iniciativa do jornal GGN. Com essas singelas perguntas

    Ótima iniciativa do jornal GGN. Com essas singelas perguntas os golpistas são desmascarados um a um.

  4. É de admirar

    É de adminirar que o PT esteja dormindo ou não tem nenhuma força politica mesmo, pois o PMDB armou durante anos ao lado da Dilma e no Congresso sem que ninguem visse ou se importasse, foram colocando as peças estrategicamente posicionadas para no momento adequado darem o “Xeque Mate”, Isso tudo sem que ninguem reagisse, quando resolveram acordar já era tarde.

    Na câmara não precisamos dizer mais nada, já é história, agora com a segunda bancada no Senado não são capazes de eleger o relator e deixam o PSDB colocar o braço direito do maior interessado na queda da presidente.

    E ainda temos que ler em varios posts nas redes sociais os senadores do PT dizerem que ainda é possível barrar o processo. Será que estão apenas se enganando ou querendo enganar quem.

     

  5. legal paim…
    e ainda chamou

    legal paim…

    e ainda chamou os golpistas de covardes cujos interesses  são meramente individuais.

    faltou chamá-los de infames, mas a elegancia não permite…

  6. Eis mais um golpista oportunista…

    Esse é do tipo que quer eleições presidenciais fora da hora. É da turma do PHA e do Requião.

    Para mim, tanto faz se é contra ou a favor, pois está fazendo jogo de cena.

    Um golpe é mais direto (“impeachment”), o outro, dissimulado (“eleições presidenciais fora de hora”).

    1. Nova eleição presidencial é

      Nova eleição presidencial é golpe dissimulado, concordo contigo… oq precisamos é de novas eleições GERAIS, e SEM a possibilidade de quem tem mandato atualmente concorrer!

    2. Nova eleição presidencial é

      Nova eleição presidencial é golpe dissimulado, concordo contigo… oq precisamos é de novas eleições GERAIS, e SEM a possibilidade de quem tem mandato atualmente concorrer!

  7. foi uma forma de comprometer Paulo Paim

    o GGN divulga a pergunta ao Paim como forma de vermos (e cobrá-lo) sobre eventual camaleonice dele, típica.

    Já jurou que ia sair do PT, voltou atrás ( por quê, ein?).

    Não confio em Paim, até com outra entonação, o maneirismo e o sotaque ele mudou tanto ( e nem precisava…).

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