Maranhão não começará eleição na Câmara enquanto CCJ não concluir caso Cunha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

https://www.youtube.com/watch?v=HgtrQrV1AFQ width:700 height:396

Jornal GGN – Os deputados que estão na Comissão de Constituição e Justiça para analisar os recursos apresentados para retardar a cassação de Eduardo Cunha (PMBD) recebem avisos do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, que afirma que só vai começar a eleição para o novo comandante da Casa quando o colegiado encerrar o debate.

Isso ocorre porque aliados de Eduardo Cunha estão manobrando com inúmeros pedidos regimentais e falas extensas, para empurrar a votação dos recursos favoráveis a Cunha para outro dia. Assim, Cunha ganharia tempo na CCJ, e postergaria sua cassação no plenário da Câmara para meados de agosto.

A eleição para presidente da Câmara demanda participação de todos os deputados em plenário. Se for convocada por Maranhão em meio à sessão da CCJ, seria uma vitória para Eduardo Cunha. Por isso, o interino marcou para as 19h30 a eleição – que conta com cerca de 14 postulantes à sucessão de Cunha – dando mais tempo à CCJ – que está reunida desde às 10h.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. o PT tá mais abestalhado do

    o PT tá mais abestalhado do que nunca. Uma ora pensa em votar num inimigo poderoso, depois apresenta uma candidata que logo desiste da disputa. Agora, ao que parece, vai dar votos a um pmdebista. Só por ele ter votado em favor de Dilma? Isto não é suficiente. 

    O PT, desde o lançamento da cadidatura de Erundina era pra ter fechado com ela, e mais ninguém. 

    Se é pra agradar um candidato que deu não ao impeachment, apesar de ser do PMDB, por que não pensar que quadros importantes do PSOL, como Molon, Chico Alencar, Freixo, e outros, lhes deram as mãos nos palanques de Fora Temer? Essa gente também disse Não ao impeachment sem ser petista. Poderia ter se ausentado do plenário da Câmara, mas não, simplesmente deram um voto contrário e ainda chamaram Cunha de ladrão.

    Portanto, ainda tenho esperança de que o PT tenha vergonha na cara e saiba a quem dirigir seus votos. O PT e os outros partidos, como o PC do B.

    1. O objetivo é tentar eleger

      O objetivo é tentar eleger alguém que não seja aliado de Cunha e Temer.

      Caso seja possível, é melhor do que dar um voto simbólico a Erundina que não tem a menor possibilidade de vencer a disputa.

  2. Cunha venceu

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/243768/C%C3%A2mara-se-desmoraliza-em-nova-manobra-pr%C3%B3-Cunha.htm

     

    Sob gritos de “manobra” e “vergonha”, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), adiou para amanhã às 9h a continuação do debate sobre o recurso apresentado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra o processo de cassação contra ele no Conselho de Ética; votação do recurso estava prevista para hoje, para assim ser encaminhada para análise em plenário; decisão revoltou deputados que querem a cassação do ex-presidente da Câmara; “VERGONHA: Osmar Serraglio, presidente da CCJ e aliado de Cunha, quer encerrar sessão e convocar outra p/ amanhã quando ñ terá quórum”, postou Erika Kokay (PT-DF), pouco antes do fim da sessão

     

    13 DE JULHO DE 2016 ÀS 17:33 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM Telegram

     

    247 – O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), adiou para esta quinta-feira 14 às 9h a continuação do debate sobre o recurso apresentado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra o processo de cassação contra ele no Conselho de Ética.

    A decisão revoltou os membros do colegiado, que queriam votar hoje o recurso do deputado afastado. Os parlamentares passaram a gritar “manobra” e “vergonha” contra Serraglio, que é aliado de Cunha.

    A votação do recurso estava prevista para esta quarta, para assim ser encaminhada para análise em plenário. Serraglio afirmou que “lamentava”, mas que não podia atrapalhar a votação para presidente da Câmara, marcada para as 17p0.

    “VERGONHA: Osmar Serraglio, presidente da CCJ e aliado de Cunha, quer encerrar sessão e convocar outra p/ amanhã quando ñ terá quórum”, postou Erika Kokay (PT-DF) no Twitter, minutos antes do fim da sessão.

     

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador