Moro influencia governo federal e procuradores de Curitiba, o Congresso

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – A bancada eleita para a próxima legislatura não quer que Jair Bolsonaro capitalize sozinho com o combate à corrupção ao anunciar Sergio Moro como superministro da Justiça. Já há uma frente de parlamentares se aproximando de procuradores de Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol para reabrir no Congresso a discussão a respeito do pacote de leis que ficou conhecido como 10 Medidas Contra a Corrupção.
 
Segundo o Painel da Folha desta segunda (5), está em curso uma “frente pró-Moro mas de oposição a Bolsonaro”, com o objetivo de passar à sociedade a mensagem de que o presidente eleito não é o único com o combate à corrupção na pauta. Não é para deixar ser visto como um “ativo exclusivo da gestão” Bolsonaro. 
 
Dessa forma, tudo indica que Moro terá influência sobre o governo federal e os procuradores de Curitiba, sobre o Congresso, pois a coluna diz que Dallagnol foi procurado para dar sua opinião sobre a composição da frente parlamentar.
 
“O grupo pretende manter contato permanente com a coordenação da Lava Jato em Curitiba. Um dos idealizadores das Dez Medidas contra a Corrupção, o coordenador da força-tarefa que iniciou a operação, Deltan Dallagnol, foi consultado sobre a formação da frente.”
 
A Folha chamou a ideia de “a bancada de Moro”.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Moro quer o poder.

    Moro provou do poder incontrolado. Não apenas cometeu abusos, como os defendeu e os quer agora garantidos em lei. Como juiz comandou uma parcela da PF e do MP.   O CNJ se calou, os políticos se calaram os empresários se calaram e a imprensa construiu a narrativa.

    O grupo de Moro agora se movimenta para fechar a pinça sobre um governo sem projetos e ou rumos. Um governo que tem mais caciques do que índio. O MP Dallagnol  se movimenta no congresso  provavelmente junto a bancada evangélica e todos aqueles que acham que para ganhar prestígio e pontos na corrida para se aproximar do poder  tem que aderir a griffe política Moro e assim aderem ao movimento de poderes totais para Moro. Para ter um controle não apenas de   políticos, Moro exigiu o COAF , CADE e Controladoria Geral da União.  Nada disto deveria pertencer a um organograma de um Ministério da Justiça nem deveria estar sob controle do executivo. Afinal em bases republicanas deveriam ser orgãos de fiscalização sem nenhuma submissão a poderes. Mas Moro está declarando o que pretende com o Ministério. A mídia se cala quanto a isto e bate palmas para Moro elogiando a sua postura de fazer exigências. Bolsonaro pensando em fazer mais um gesto midiático se submeteu a todas as exigências.

    Moro, promete trazer para o Ministério da Justiça,a força tarefa que diz ter agido contra a corrupção, sem que sequer possamos fazer um balanço de sua atuação. Se fizessemos veríamos o seu papel político e uma forte destruição da economia, das empresas e do proprio judiciário, que perdeu totalmente sua hierarquia , como demonstra um STF intimidado e totalmente acuado. De resto a operação tem muitos condenados soltos, e apenas o PT é mantido preso. Mas para ter o poder Moro irá sem duvida prender muitos mais. e com especial atenção aos que estão muito próximos do poder. Mas me pergunto porque colocar uma força tarefa policial dentro de um Ministério da justiça. De novo a nossa imprensa não questiona a diferença abissal entre o papel de um Ministério da Justiça e uma força tarefa com finalidades específicas.  Na midia apenas a admiração e o aplauso.

    Com a CGU, Moro quer o controle das atividades do estado. O que o  CADE Conselho Administrativo de Defesa Economica tem a ver com o MInistério da Justiça. O CADE lhe dará poderes  que nada tem a ver com o Ministério da Justiça, mas ele poderá agir sobre a economia.. O COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras lhe dará poder sobre o capital financeiro.

    Enquanto isto tudo ocorre Lorenzoni tenta um controle de um lado, Malta se esforça para não ficar de fora  e Guedes já se acha o Czar da economia trocando caneladas com a Casa Civil. Os generais ficam entre o discurso repressivo e as gaffes diplomáticas, mas continuam mirando o poder. Bolsonaro sem uma política nem mesmo um time, vai entre um tweet desastroso e outro  delegando poderes,  enquanto seus filhos pedem um drone.

    1. Isso não vai ficar assim

      moro está pavimentando com pedras angulares o  seu caminho para a presidência, e isso pode acontecer bem  antes do que a gente espera.

       

  2. Eles que não são bobos

    Dallagnol foi procurado para dar sua opinião sobre a formação da frente 🙂 Essa frente parlamentar de boba não tem anda, mas de malandragem…

    E a foto de Sergio Moro com Luis Barroso…  O primeiro fala olhando para o nada ( e bem sem graça) porque o segundo não o encara nos olhos. Por que sera que Barroso não olha Moro nos olhos enquanto esse “explana suas ideias”…  

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