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Jornal GGN – A proposta “passe livre” foi colocada em pauta no Senado como resposta às manifestações protagonizadas pelo MPL (Movimento Passe Livre) entre os meses de junho e julho. Estima-se que o benefício chegue a custar R$ 7 bilhões ao ano, no entanto, o projeto não foi analisado pelos senadores.
A aprovação da proposta que cria o passe livre para estudantes foi defendida nesta terça-feira (29) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que pretende votar a matéria na Casa até o fim do ano. Em quase todo o país, os estudantes ainda pagam meia passagem nos transportes coletivos.
“É um assunto inevitável. Não tem sentido que quem estuda pague [pelo transporte]. Todo país que está à frente do Brasil já resolveu o problema. Em janeiro haverá aumento das tarifas e o assunto vai engrossar as ruas novamente. O Poder Público tem que ter responsabilidade de resolver a questão”, avaliou Renan.
De acordo com o presidente do Senado, o benefício tem custo estimado de R$ 7 bilhões. Questionado sobre como essa isenção seria financiada, Renan afirmou que “esse dinheiro terá que vir do Orçamento”.
O projeto que cria o passe livre para estudantes (PLS 248/13), de autoria do próprio presidente da Casa com outros senadores, está parado desde agosto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Depois de aprovado no Senado, ainda precisará ser apreciado pela Câmara dos Deputados.
Calheiros, que na semana passada recebeu representantes da Frente Nacional de Prefeitos de Capitais, disse que tem de haver uma grande mobilização para que os senadores possam aprovar esse projeto até o final do ano também. “Vamos ter que ter solução criativa que será construída aqui no Congresso Nacional”, disse.
“Essa é uma crise anunciada, já voltou às ruas. Em janeiro e fevereiro, nós vamos ter a volta do reajuste da tarifa. Nós temos no Brasil hoje 3,6 milhões de alunos que pagam meia passagem. É evidente que com o passe livre você pode dar um corte social”, ponderou Renan Calheiros
Com informações do Congresso em Foco
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Efeito manifestação
O que não faz uma manifestação, hein?
Mas os protestos foram errados o certo seria ter esperado pela boa vontade do nosso brilhante governo popular petista.