PT decide lançar candidato à presidência da Câmara contra Cunha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Bancada do PT decide que terá candidato à presidência da Câmara

Da Agência Brasil

A bancada do PT na Câmara decidiu hoje (6), durante reunião, que terá candidato à presidência da Câmara para as eleições que ocorrerão no início de fevereiro do ano que vem. O líder da bancada, deputado Vicentinho (SP), disse que os deputados do partido se reuniram para uma avaliação sobre a composição da Mesa Diretora da Câmara, quando, por unanimidade, aprovaram que o partido disputará à eleição para a presidência da Casa.

“Nós teremos um nome para submeter ao plenário para disputar a presidência da Câmara. Para isso, vamos ter um diálogo com todos os partidos, começando pelos da base, os independentes e da oposição, de maneira que a Casa seja bem representada, com independência, sem se situação ou oposição, mas com o papel que cabe ao Parlamento”, disse.


Segundo Vicentinho, na reunião também foi definida uma comissão, que vai dialogar com todos os partidos sobre a sucessão na Câmara. Integram a comissão, os ex-presidentes da Câmara Marco Maia (RS), Arlindo Chinaglia (SP), o próprio líder e os deputados Geraldo Magela (DF) e José Guimarães (CE), que integram a Executiva Nacional do PT.

Perguntado se a comissão vai procurar o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB, e que tem feito movimentos para ser candidato à presidência da Câmara, Vicentinho desconversou, disse que o PT e o PMDB são partidos do governo e fez uma avaliação sobre a disputa. “Nós jamais vamos concordar com qualquer candidatura que signifique postura de oposição. Como é que vamos ter uma candidatura que tem atitudes contrárias às orientações partidárias, atitudes individuais. Nós aqui somos coletivos”.

O líder petista informou, ainda, que durante o encontro os deputados também fizeram uma avaliação geral sobre várias questões da relação que o partido quer ter. Ele informou que no dia 3 de dezembro ocorrerá um seminário da bancada com alguns ministros para continuarem dialogando sobre o que os deputados pensam.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. Quem ?

    Muito bem. E lancem um nome que agrade a maioria, mas que seja bom articulador. O  PSDB e aliados (incluido do PMDB de Temer!) vão fazer de tudo para passar essa tragédia na Câmara que é o Eduardo Cunha. 

  2. Qualquer um será melhor !

    Não me conformo que elejam Eduardo Cunha como presidente. E todos os que forem a favor desse nome, podemos considerar como políticos extremente nefastos e chantagistas!   Realmente esse nome é uma TRAGÉDIA! 

  3. Minha impressão

    Minha impressão é que o PT está fazendo a política correta. Vai fortalecer um nome para barganhar lá na frente. Poderemos ter alguém do próprio PT, que seja negociador  e cumpridor claro de acordos (como o Chinaglia) ou alguém do PMDB com um perfil mais palatável. E eu não descartaria alguém do neogovernismo (PROS ou PSD).

    Essa estratégia é para evitar, obviamente, o grupo do Eduardo Cunha.

    1. Sera?

      Acredito que PT vai botar o bumbum na janela. 

      Uma oportunidade do PT para mudar a figura politica e partidaria chamando a cidadania a participar.

      Sei que os militantes iriam! 

  4. espero que o pt dialogue o

    espero que o pt dialogue o suficiente para eleger um presidente da camara

    cuja maioria defenda os interesses do governo que venceu as últimas eleições…

    1. Nao somente interesses, mas ideias.

      Mesmo que nos apoiemos o executivo, não gostaria que fosse um seguidor, defensor do executivo e sim um eleito  que colocasse o congresso para trabalhar para o “melhor” do Brasil e os cidadãos.

      Não um presidente e uma mesa neutra, mais que surgisse ideias, questões e debates. Envolvendo quando e com suporte popular, dos grupos para as reais e melhores decisões.

  5. Fala séreio,vá.
     Olha a cara

    Fala séreio,vá.

     Olha a cara do cara.

      Talvez pra porteiro e olhe lá.

          Quando muito……..

            

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