Relator vota para anular cassação de Eduardo Cunha pelo Conselho de Ética

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Acabou o mistério. O relator do recurso de Eduardo Cunha (PMDB) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidiu defender a anulação da votação que admitiu a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara no Conselho de Ética. Segundo o deputado Ronaldo Fonseca (Pros), houve violações no processo.

“Sei o quanto serei cobrado pela minha posição, não tenho receio, minhas convicções defenderei sempre”, afirmou Fonseca, ao explicar que não é papel da CCJ discutir se Cunha recebeu propina em contas na Suíça, mas sim averiguar de o presidente teve seu direito de defesa amplamente respeitado.

Protocolado ontem, o relatório com 66 páginas foi mantido em sigilo até a manhã desta quarta (6), quando Fonseca passou a ler o documento na CCJ.

Também hoje de manhã, Cunha, que havia informado ao Supremo Tribunal Federal que compareceria à CCJ, recuou da decisão. Ele informou pelo Twitter que não era necessário, pois os deputados só vão tomar conhecimento do relatório de Fonseca, e deve haver um pedido de vistas por duas sessões.

O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB), marcou a votação do relatório para o dia 12 de julho, quando Cunha deverá comparecer para exercer seu direito à defesa.

Apesar do relatório favorável à anulação da cassação, aliados de Cunha acreditam que ele não tem os votos necessários para vencer na CCJ e fazer os trabalhos do Conselho de Ética retornarem à estaca zero. Mesmo assim, eles trabalham trocando deputados da CCJ para aumentar o número de parlamentares que podem ajudar Cunha a salvar o mandato.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. camara pelejada dos deputados

    Nao adianta fazer muita coisa nesse Brasil varonil se nao houver, urgentemente, uma reforma política.

    Pra se ter uma ideia, perto disso, essa tal de operacao lavajato nao vale nada, nada vai acontecer de positivo para o nosso país por mais que se investigue se nao houver uma profunda reforma política

    Fazendo um paralelo com o futebol, com as regras do atual jogo político, nao conseguiremos  formar um time descente jamais.

    Segundo informacoes, dos 500 e tantos deputados que compoe a camara, só sessenta e poucos foram os mais votados, quer dizer, pelas regras do jogo, a maioria pegou carona na votacao dos seus partidos, um absurdo! No senado entao, tá chio de suplentes que nunca tiveram sequer um voto.

    Tem mais de quatrocentos candidatos a deputados que tiveram muitos votos e que deveriam estar presentes, estao fora do jogo enquanto outros que tiveram uma merreca de votos estao lá, razao pela qual o tal de Cunha sobrevive e sobreviverá.

    Voltando com a comparacao futebolística, é como se voce formasse uma selecao brasileira só com dois atletas que realmente sao capazes de envergar a camisa canarinha e os outros nove nunca jogaram futebol na vida, se bem que, nessa alturas do campeonato, selecao brasileira também  nao é um bom exemplo para se comparar, mas em se tratando da pelejada camara dos deputados, até que vale!

     

    José Emílio Guedes Lages- Belo Horizonte

     

  2. Imagino a$$$$$ 

    Imagino a$$$$$  forte$$$$$convicçõe$$$$$$$$$$$ de Ronaldo  Fon$$$eca….A proposito alguém viu a mulher do Cunha ? Aqui em casa não tá não…

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