MDB se reúne hoje para discutir eleição no Senado, mas definição poderá ficar para sexta (1ª) no dia da disputa
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Jornal GGN – Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Renan Calheiros (MDB-AL) está procurando o apoio de caciques tradicionais da sua legenda para garantir sua candidatura à presidência do Senado. O movimento recente é uma resposta a disputa interna contra Simone Tebet (MDB-MS).
O partido se reúne nesta terça-feira (29) para discutir a eleição na Casa, mas a definição poderá ficar para quinta (31) ou sexta (1º), dia da disputa.
Desde que conseguiu sua reeleição ao Senado, Renan tem feito declarações à imprensa de que não irá concorrer à liderança da Casa, quando, na verdade, se movimentado no sentido contrário. Ainda, segundo a Folha, há poucos dias o alagoano se encontrou com Michel Temer.
Segundo aliados de ambos, Renan saiu da reunião com a promessa de que o ex-presidente não irá trabalhar contra ele. José Sarney deu uma resposta semelhante. Paralelo ao trabalho dentro do seu partido, Renan tem atuado para convencer o governo Jair Bolsonaro de que seu nome é o melhor para assumir o Senado.
Após o resultado da última eleição, o parlamentar mudou o tom do discurso, dizendo que é preciso “ajudar o governo e fazer as mudanças de que o país precisa”. O alagoano também utilizou suas redes sociais para aderir ao perfil dos eleitores de Bolsonaro: “Quando a sociedade muda os costumes, o Parlamento tem que atualizar as leis. Muitos itens da pauta de costumes do Bolsonaro eu vou ajudar”, disse.
A coluna Painel pontua, também, que Renan buscou integrantes do núcleo político Planalto e membros do PSL para fazer as pazes.
Pesa em favor do alagoano o apoio de governadores de diversas siglas, especialmente do Nordeste. O governador reeleito pelo PT, na Bahia, Rui Costa chegou a pedir para Renan “uma salvaguarda” em caso de medidas bruscas da equipe econômica contra os Estados.
Assim, apesar de carregar o símbolo da velha política, Renan Calheiros volta a se destacar como o favorito na corrida pela presidência do Senado. Se vencer nesta disputa, irá presidir pela quinta vez a Casa do Congresso
Segundo a Folha, sua concorrente principal do partido, Simone Tebet, disse que se não for escolhida como candidata pelo MDB, poderá disputar a presidência independentemente, com o apoio de outros partidos, entre eles o PSDB. Mas aliados de Renan avisaram que, se ela concorrer sem o aval da legenda, poderá ter dificuldades para comandar comissões na Casa.
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muitos querem sobreviver a
muitos querem sobreviver a essa infame avalanche bolsonarista....
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E o Temer, hein? Vão "manter isso aí"? Lilvre, leve e solto?