Toma lá, dá cá venceu na votação da PEC 241

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Foi na base da canetada que o governo Michel Temer (PMDB) conseguiu aprovar, com mais de 360 votos, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241, que impõe limite de gastos com saúde e educação, entre outros setores, pelos próximos 20 anos.

Para garantir que a medida passaria em primeira votação na Câmara, Temer montou uma força-tarefa para controlar as demandas dos deputados e acompanhar a decisão de cada um dos que se disseram seu aliado. O resultado foi um placar muito próximo ao que viabilizou o impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo informações da Folha, Temer e os ministros Eliseu Padilha e Geddel Lima ficaram de plantão para receber os deputados ditos indecisos.

“Os pedidos, de acordo com auxiliares presidenciais, já eram esperados. ‘Nada que seja surpreendente. Sempre há um deputado federal, inclusive favorável à austeridade fiscal, que aproveita para fazer negociações de seu interesse’, avaliou um aliado do peemedebista”, disse a Folha.

Estadão afirmou, nesta terça (11), que a metodologia de Temer será a de agraciar aliados e punir os traidores. “O maior foco de irritação é com o PSB, que controla o Ministério de Minas e Energia e deu 10 votos contra a proposta do teto. A maioria deles veio de Pernambuco, estado governado pelo partido e base política do ministro Fernando Bezerra Coelho Filho.”

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. E o povo….

    E o povo, em 2014, achou que estava votando na Dilma, no PT e num governo progressista.

    O PT foi forte acima do cargo majoritário e deixou que a direita comesse pelas beiradas do legislativo.

    Nunca mais essas chapas cara cu com a direita.

  2. Podem soltar Lula: com PEC 241 eleição vira concurso de Miss

    >>Podem soltar Lula: com PEC 241 eleição vira concurso de Miss, por Ciro d’Araújo, Marcos Villas-Bôas & Romulus<<

     

     ROMULUS
     SEG, 10/10/2016 – 22:31
     ATUALIZADO EM 11/10/2016 – 06:46

    Podem deixar Lula solto: com PEC 241 eleição presidencial vira apenas concurso de Miss
    Por Ciro d’Araújo, Marcos Villas-Bôas & Romulus

    >> NÃO IMPORTA QUEM VAI SER ELEITO EM 2018. Lula vai estar inelegível ou preso, mas mesmo se não estiver, se ele for eleito o programa que vai governar não será o dele. Pode ser a Dilma, pode ser o Ciro Gomes, pode ser a Luciana Genro. Simplesmente NÃO IMPORTA. Teremos eleições, eleições irrelevantes. A única minimamente relevante será a legislativa, e apenas na construção da SUPERMAIORIA <<

    >> Ciro d’Araújo:
    Amigos, eu estava tranquilo da vida (na medida do possível), até que resolvi LER a PEC 241.

    O Romulus sabe que eu sou favorável ao ajuste fiscal. Acho inevitável que seja feito. Sabe também que eu acredito numa consolidação fiscal de longo prazo, aos poucos. Um ajuste estilo “Levy”, intenso e rápido, eu sei que nunca daria resultados.

    Porém nada pode justificar essa excrecência que é a PEC 241.

    Primeiramente, a PEC 241 é literalmente o novo pacto constitucional seguido da ruptura institucional. Muita gente dizia que não haveria (haverá) eleições em 2018. Eu agora tenho certeza que haverá, e essa eleição será absolutamente irrelevante. O programa que tomará posse já está definido aqui.

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     (i) PEC 241: “eu quero é que pobre se exploda!”; (ii) acima da Constituição só as Tábuas da Lei, não é mesmo, Dallagnol? 

     

  3. Ué, os dalanhóis curitibanos

    Ué, os dalanhóis curitibanos não vão pra cima das canetadas temeristas? Vão continuar acusando o Lula de ter feito política enquanto Presidente? É isso? Se for isso, bando é muito pouco: quadrilha.

  4. Quando dentro da lei, o outro nome é fisiologismo

     

    JornalGGN,

    E que seja de esperar que o toma-lá-dá-cá sempre vença, pois toma-lá-dá-cá, é-dando-que-se-recebe, acordos, conchavos e barganhas são da essência do processo democrático e sem eles não há democracia.

    E que se se dê também o outro nome que todas essas modalidades de negociação também são conhecidas: fisiologismo. Fisiologismo que desde que feito dentro da lei, é o mais importante e lídimo instrumento para se conseguir a composição de interesses conflitantes.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 11/10/2016

  5. E o Paulinho da Força?

    E estranho como ninguém deu destaque para o fato de que o representante de uma das maiores forças sindical do País (como se auto intitulam: “A Central que funciona para o trabalhador”), O Paulinho da Força, votou sim pela PEC 241. Seria interresante saber dos demais integrantes da força o que acham desse voto!

  6. PEC da piada pronta

         Qualquer mané que conheça um pouquinho de Brasilia, e seus notaveis habitantes não – permanentes, ter “comprado” que esta PEC para 20 anos, durará mesmo “vinte anos”, mesmo que emendada pelo Senado, pirou na batatinha, acredita em saci-perere e mula sem cabeça.

          Se durar até a próxima legislatura ( 2018 – 2022 ), será incrivel, algo jamais ocorrido nesta Terra de Santa Cruz.

          Esta PEC, alem de ser um “bode na sala ” – o teste mesmo para o mercado, as que importam mesmo para “fechar o circulo “, são outras – que trata-se apenas de uma sinalização e preparação para o que o “governo temer/meirelles” tem que apresentar, e logo, as reformas que realmente são cruciais, a trabalhista e a previdênciaria, pois sem estas a PEC 241 nada significa, nem se sustenta.

           É inegavel que Temer/Meirelles mostraram força, e este papinho de “toma lá, dá cá ” vem desde Cabral ( Pedro Alvares ), é do jogo, foi jogado, quem perdeu que vá chorar, mas o governo passou pela primeira votação dificil, de restrita ressonancia na maioria da sociedade obnubilada ( bocó ), já nas futuras reformas, o papo será outro, pois irão alterar os direitos de todos diretamente, nas relações de trabalho e aposentadorias, e neste caso até coxinhas poderão “ferver”, e deputados/senadores não são de rasgar votos, ficarem sem mandato, só levando porrada para sustentar o trabalho sujo, se ferrarem com eleitores, e entregar as cadeiras para outros.

             Tem muita agua para passar por baixo desta “ponte para o futuro “.

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