Saldo comercial atinge US$ 627 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A balança comercial brasileira encerrou a segunda semana de abril com um saldo positivo de US$ 627 milhões, e uma média diária de US$ 125,4 milhões, de acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio apurada em cinco dias úteis totalizou US$ 8,861 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,772 bilhão.

As exportações no período de análise chegaram a US$ 4,744 bilhões, com média diária de US$ 948,8 milhões, resultado 0,4% abaixo da média de US$ 953 milhões da primeira semana de abril. Houve redução nas vendas de produtos básicos (-1,4%), enquanto os embarques de produtos semimanufaturados cresceram 3,4%, e o total de manufaturados avançou 2,9%.

O volume importado durante a segunda semana de abril atingiu US$ 4,117 bilhões, com média de US$ 823,4 milhões. O valor aponta queda de 7,6% sobre os US$ 890,8 milhões da primeira semana do mês, e foi afetado pela redução das compras de combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, e adubos e fertilizantes.

O saldo comercial de abril está superavitário em US$ 938 milhões, com média diária de US$ 93,8 milhões. A média diária do saldo no mês está 113,4% superior a de abril do ano passado (US$ 44 milhões) e 1065,2% maior que a de março deste ano (US$ 8,1 milhões). A corrente de comércio do mês alcançou US$ 18,080 bilhões (resultado diário de US$ 1,808 bilhão). A média foi 5,5% menor no comparativo com abril do ano passado (US$ 1,912 bilhão), e ficou 6% abaixo do apurado em março último (US$ 1,924 bilhão).

Nos dez dias úteis de abril, as exportações somaram US$ 9,509 bilhões, com média diária de US$ 950,9 milhões. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 2,8% menor que a de abril de 2012 (US$ 978,3 milhões). As vendas de produtos manufaturados foram -5,3%, enquanto os itens básicos perderam 1,8% e os produtos semimanufaturados avançaram 2,3%.

Em relação à média diária de março deste ano (US$ 966 milhões), houve retração de 1,6% nas exportações, com queda em produtos semimanufaturados (-12,1%) e manufaturados (-13,1%), enquanto aumentaram as vendas de básicos (11,4%).

As importações chegaram a US$ 8,571 bilhões e registraram desempenho diário de US$ 857,1 milhões. Pela média, houve redução de 8,3% na comparação com abril do ano passado (US$ 934,4 milhões). Diminuíram os custos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-69,9%), cobre e suas obras (-32,6%), e aeronaves e partes (-8,6%). No comparativo com março deste ano (US$ 958 milhões), as compras tiveram queda de 10,5%.

No acumulado do ano, a balança comercial está deficitária em US$ 4,218 bilhões, com o resultado médio diário negativo de US$ 60,3 milhões. Nos dias correspondentes de 2012, o superávit foi de US$ 2,140 bilhões, com média de US$ 29,7 milhões. A corrente de comércio anual totaliza US$ 124,908 bilhões, com média diária de US$ 1,784 bilhão. O valor é 3,2% maior que a média aferida no período equivalente do ano passado (US$ 1,728 bilhão).

De janeiro à segunda semana de abril deste ano (70 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 60,345 bilhões (média diária de US$ 862,1 milhões). Na comparação com a média correspondente de 2012 (US$ 879,3 milhões), as exportações decresceram 2%. As importações foram de US$ 64,563 bilhões, com média diária de US$ 922,3 milhões. O valor está 8,6% acima da média registrada no período equivalente de 2012 (US$ 849,5 milhões).

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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