Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro usou sua live semanal para atacar a vacina contra a covid-19 e, com base em um site inglês especializado em teorias da conspiração, afirmou que as pessoas que tomaram duas doses do imunizante estão desenvolvendo HIV/Aids.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados (15 dias após a segunda dose) estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (aids) muito mais rápido que o previsto”, disse o presidente, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
Ao recomendar a leitura de tal artigo, Bolsonaro disse que não iria ler “porque posso ter problemas com a minha live”.
Essa fake news não é nova, mas a disseminação dela no momento em que mais da metade da população brasileira está imunizada revoltou cientistas e políticos.
Em nota, o Comitê de HIV/aids da Sociedade Brasileira de Infectologia afirmou que “não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a COVID-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida, e que repudiam “toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente”.
Confira abaixo algumas declarações de políticos e cientistas a respeito da notícia falsa defendida por Bolsonaro em sua última live
Daniel Dourado – médico e advogado sanitarista, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP e do Institut Droit et Santé da Universidade de Paris.
Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência
Alexandre Padilha, deputado federal (PT) e ex-ministro da Saúde
Marcelo Freixo, líder da minoria na Câmara dos Deputados (PSB)
Manuela D’Ávila, ex-deputada federal (PCdoB)
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