Coronavírus: 1.000 turistas de quarentena em Hotel de Tenerife após diagnóstico de infecção

Um médico em turismo, não identificado, foi diagnosticado com o vírus. Ele apresentou-se voluntariamente para os testes porque suspeitava ter sintomas de coronavírus.

Ramon de la Rocha/EPA-EFE

Jornal GGN – Hoje foi divulgado que 1.000 turistas e funcionários ficaram confinados em um hotel de Tenerife, nas Ilhas Canárias espanholas, depois que um médico italiano visitante deu positivo para coronavírus. A informação foi passada pelas autoridades de saúde.

Hóspedes e funcionários estavam sendo testados para o vírus no hotel H1 Costa Adeje Palace, no resort de Adeje, no sul da ilha. A polícia vigia o hotel para impedir que outros profissionais, além dos de saúde, entrem ou saíam, e os hóspedes estavam confinados em seus quartos.

Um médico, não identificado, foi diagnosticado com o vírus. Ele apresentou-se voluntariamente para os testes porque suspeitava ter sintomas de coronavírus. Ele e a esposa estavam hospedados no resort há uma semana, quando ficou doente.

O turista está sendo tratado em uma unidade de isolamento do Hospital Universitário Nuestra Senora de Candelaria. Os testes serão refeitos em Madri para confirmar o diagnóstico.

A imprensa espanhola informou que um homem e uma mulher, que se acredita terem ficado no mesmo hotel, também foram transferidos para o mesmo hospital para testes.

O médico diagnosticado com o vírus é da Lombardia, uma das regiões italianas que está enfrentando sérias restrições oficiais ao movimento, depois que sete pessoas morreram de coronavírus e 229 pessoas foram diagnosticadas.

Um porta-voz do departamento de saúde das Ilhas Canárias informou à Al Jazeera que estão checando pessoas que tiveram contato com o paciente, incluindo as pessoas do hotel.

Um turista britânico, por seu turno, reclamou à Al Jazeera que tudo é muito assustador, pois ‘eles não estão nos dizendo nada’.

As Ilhas Canárias estão se recuperando de uma tempestade de areia do Saara que causou o caos no fim de semana, provocando incêndios e forçando o cancelamento de centenas de voos.

‘Isso muda muitas coisas, é o começo de um novo período’, disse Pere Godoy, presidente da Sociedade Espanhola de Epidemiologia.

‘Até agora, os critérios para suspeita eram simples: mostrar sintomas e passar tempo na província chinesa de Hubei. Agora é urgente reformular esses critérios de maneira precisa, e isso será complicado porque a situação na Itália está mudando rapidamente e por causa dos laços profundos entre os dois países’.

Com informações da Al Jazeera

Redação

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