Coronavírus: Bruno Covas manda comércio paulistano baixar as portas

Prefeitura da capital paulista proíbe funcionamento de lojas até o dia 05 de abril; medida deve ser acompanhada por outras cidades

Bruno Covas, prefeito de São Paulo (esq.), e Paulo Serra, prefeito de Santo André

Jornal GGN – Na falta de uma ação mais efetiva do governo federal quanto a coordenação do combate ao coronavírus, os prefeitos de diversas cidades estão tomando iniciativa e anunciando suas próprias medidas de isolamento.

Nesta quarta-feira (18/03), o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB-SP) assinou um decreto que determina o fechamento do comércio na cidade a partir de sexta-feira (20/03) até o dia 05 de abril, por conta da crise do coronavírus na cidade.

De acordo com o portal G1, Covas afirmou que a restrição atinge apenas os atendimentos presenciais, e que as lojas poderão seguir vendendo produtos através do telefone ou de vendas online.

Os únicos estabelecimentos que não serão fechados são padarias, farmácias, restaurantes e lanchonetes, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência e produtos para animais e feiras livres – todos esses estabelecimentos terão autorização de funcionamento durante o período de vigor do decreto.

No caso de lanchonetes e restaurantes, será preciso obedecer a distância mínima de um metro entre as mesas, além de intensificarem as ações de limpeza e oferecerem álcool gel e informações sobre a Covid-19 aos clientes.

A medida de isolamento está sendo seguida por outras regiões: o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), anunciou que detalhes sobre o fechamento do comércio da cidade devem ser anunciados amanhã.

Na visão de Paulo Serra, a atitude tomada pela cidade de São Paulo “é espelho para todos os outros municípios”, e tudo o que Covas têm decretado “deve ser copiado”. E ainda fez um apelo ao presidente Jair Bolsonaro para que seja decretada quarentena no Brasil, além do fechamento de portos, aeroportos e fronteiras.

A cidade também aderiu ao plano de suspensão da circulação do transporte público municipal, conforme anúncio efetuado pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Redação

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