Coronavírus: europeus repatriados de Wuhan para a França não estão contaminados

Mesmo sem sintomas, todos os passageiros que ficaram na França serão isolados por 14 dias em centros situados em Aix-en-Provence, perto de Marselha.

Jornal GGN – Das 254 pessoas a bordo do Airbus380 que chegou neste domingo na base militar de Istres, perto de Marselha, 20 apresentavam sintomas. Os testes realizados deram negativo para coronavírus, segundo o secretário de Estado do Ministério da Saúde, Adrien Taquet.

Neste avião estavam 64 franceses e pessoas de outras 30 nacionalidades. As autoridades francesas informaram que 124 estrangeiros voltaram a seus países de avião e 60 estão na França, entre elas duas brasileiras de nacionalidade portuguesa. 36 passageiros apresentavam sintomas no desembarque e 20 foram retidos no aeroporto para testes.

Mesmo sem sintomas, todos os passageiros que ficaram na França serão isolados por 14 dias em centros situados em Aix-en-Provence, perto de Marselha. Segundo o porta-voz do governo francês, os repatriados terão acompanhamento médico como os que chegaram no primeiro avião.

O objetivo é evitar riscos de contaminação pelo vírus que já deixou mais de 300 mortos na China. O teste só pode ser realizado caso apareçam sintomas, que podem aparecer alguns após o contágio. Existe um forte esquema de segurança no local da quarentena e o isolamento é total. Os habitantes da região serão informados e orientados pelas autoridades.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves La Drian, elogiou as autoridades chinesas no caso dos repatriamentos. No país foram seis os diagnosticados até agora e apenas um permanece na UTI de um hospital parisiense.

Na China, hoje, tem mais de 17.200 pessoas infectadas e o vírus se espalhou por mais de 20 países. Segundo autoridades chinesas, 361 pessoas já morreram.

Redação

1 Comentário

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  1. O mitosco adolinquente tornou-se um messias enciclopédico que responde diretamente sobre qualquer assunto (desde que não lhe seja “desinteressante”), desde nióbio até legislação e medicina.
    A lei que aborda a quarentena por razões de saúde existe desde 1975, dando poderes às autoridades de imigração, vigilância sanitária e saúde poderes para agir em acordo com oe regulamentos internacionais de que o Brasil é signatário.
    Portanto, parece que a “falta de legislação” tem algo mais por trás.
    Ainda que seja uma mera desculpa esfarrapada à seu tradicional comportamento aberrante.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6259.htm

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