Coronavírus: navio de cruzeiro com 3.700 pessoas fica em quarentena no Japão

273 pessoas a bordo já foram testadas após exames de saúde e dos 31 resultados obtidos, 10 eram positivas, segundo o ministro de Saúde do Japão, Katsunobu Kato.

Photograph: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Jornal GGN – Milhares de pessoas passarão a próxima quinzena dentro de um navio de cruzeiro de luxo em quarentena, no porto japonês de Yokohama, após resultados iniciais mostrarem 10 passageiros positivos para o novo coronavírus.

O Diamond Princess, com mais de 3.700 passageiros e tripulantes a bordo, foi impedido de navegar na segunda-feira depois que um passageiro de 80 anos, que viajou no navio no final do mês passado, deu positivo para coronavírus após chegar em sua casa, em Hong Kong.

273 pessoas a bordo já foram testadas após exames de saúde e dos 31 resultados obtidos, 10 eram positivas, segundo o ministro de Saúde do Japão, Katsunobu Kato. Ainda não se sabe se mais testes serão realizados. Nenhuma das dez pessoas infectadas – três do Japão e Hong Kong, dois australianos, um americano e um filipino – tiveram sintomas graves, informou a emissora pública NHK.

Os pacientes, com idade entre 50 e 80 anos, estavam sendo retirados do navio pela guarda costeira e levados para hospitais locais.

A Princess Cruises, proprietária do navio, disse que 3.711 pessoas estavam a bordo do navio, incluindo 2.666 convidados e 1.045 tripulantes. Cerca de metade dos passageiros são do Japão, com 223 australianos no navio.

Hoje começam os exames de saúde de 1.800 passageiros e tripulantes em um segundo navio de cruzeiro ancorado em Hong Kong, depois que 30 funcionários relataram sintomas como febre, noticiou a Reuters.

O departamento de saúde de Hong Kong informou que 90% dos passageiros eram de Hong Kong e nenhum chinês continental estava a bordo. Anteriormente, três chineses do continente que estavam no navio entre 19 e 24 de janeiro teriam contraído o vírus. Nenhum passageiro conseguiu deixar o navio World Dream, da Dream Cruises, sem permissão.

Com informações do The Guardian

Redação

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  1. Pelo andar da carruagem pandêmica, a Humanidade vai perder a corrida para os germes patogênicos.

    Ora, quando alguém adoece, ele precisa da solidariedade e do carinho dos seus semelhantes. A solidariedade e o carinho dos semelhantes ajuda o organismo a superar a enfermidade. A quarentena faz justamente o contrário: isola as pessoas que mais precisam de contato. Com isso ela se enfraquece e os germes se fortalecem e se multiplicam.

    Não foi à toa que Jesus Cristo afirmou:

    “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
    E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
    E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
    Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
    Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
    Estava nu, e vestistes-me; ADOECI, E VISITASTES-ME; estive na prisão, e foste me ver”.

    Uma pessoa infectada por qualquer micróbio ou acometida por qualquer outra enfermidade ou suspeita de estar acometida de qualquer enfermidade precisa tanto de carinho e de solidariedade quanto de medicamentos. Como diria Lennon: All They need is love, not quarantine.

    Mas o Cristianismo do Bolsonaro não vê as coisas por essa ótica.

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