Coronavírus: Nigéria confirma primeiro caso na África subsaariana

Autoridades nigerianas disseram que o caso envolveu um cidadão italiano que entrou no país em 24 de fevereiro em um voo da Turkish Airlines de Milão via Istambul.

Foto BBC

Jornal GGN – A Nigéria relatou o primeiro caso confirmado de coronavírus na África subsaariana, e foi mais um alarme dos investidores para potencial pandemia global, o que agravou as perdas do mercado de ações em todo o mundo.

Autoridades nigerianas disseram que o caso envolveu um cidadão italiano que entrou no país em 24 de fevereiro em um voo da Turkish Airlines de Milão via Istambul.

Na semana passada o vírus se espalhou pelo mundo, emergindo em todos os continentes, exceto na Antártica, levando com que governos e empresas tentassem impedir as viagens ou reuniões em locais lotados.

A Suíça, nesta sexta-feira, foi o último país a anunciar medidas drásticas, suspendendo todos os eventos com mais de 1.000 participantes até 15 de março. A proibição atingiu o Salão Internacional do Automóvel de Genebra, cancela a uma semana de sua realização, e que significa um baque pois que é um evento importante no calendário global da indústria automobilística.

Os especialistas, no entanto, estão intrigados com o caso nigeriano, o terceiro a ser confirmado na África. A razão do espanto se deve aos laços estreitos do continente com a China.

Este mês, a Organização Mundial de Saúde alertou que fronteiras com fluxo contínuo de viajantes e sistemas de saúde precários eram risco alto de um surto em toda a África. Tratavam a possibilidade como um risco ‘muito, muito alto’.

Segundo Folasade Ogunsola, professor de microbiologia clínica da Universidade de Lagos, a ‘Nigéria melhorou dramaticamente sua capacidade de gerenciar o surto de uma grande pandemia desde o surto do Ebola no oeste da África em 2014. Segundo o professor, as medidas adotadas agora vieram das lições para manter o país livre do Ebola.

Com informações do The Guardian.

Redação

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  1. Fumo e álcool ‘aumentam chances de pneumonia’
    BBc Brasil—Atualizado às: 16 de maio, 2005 – 11h00 GMT (08h00 Brasília)
    O fumo acompanhado da bebida alcoólica aumenta a exposição do corpo a micróbios que provocam pneumonia, segundo cientistas da Creighton University School of Medicine, nos Estados Unidos.

    Eles dizem que identificaram, pela primeira vez, que o álcool danifica uma importante barreira que defende os pulmões de infecções e que o fumo aumenta esse efeito.

    No estudo, os cientistas constataram que ratos expostos ao álcool e ao fumo perderam o movimento dos cílios pulmonares, pequenos pelos que forram as vias aéreas e batem ritmicamente para manter os micróbios fora dos pulmões.

    Os autores do estudo publicado no jornal Alcoholism dizem que isso provavelmente também ocorre em seres humanos.

    Defesas

    A professora Martha Gentry-Nielsen, da equipe de pesquisadores, disse que há muitas razões pelas quais os alcoólicos são mais suscetíveis à bactéria streptococcus pneumoniae, que pode causar pneumonia.

    Segundo ela, é mais fácil para o muco do nariz e fluidos do tórax, como vômito, entrarem nos pulmões de quem bebe, particularmente quando a pessoa perde a consciência.

    “As defesas internas dos pulmões de alcoólatras também estão comprometidas e, por isso, elas não estão equipadas para lidar com a infecção depois que os microorganismos entram nos pulmões”, disse Gentry-Nielsen.

    Segundo ela, o fumo reforça o problema.

    “Os fumantes têm muito mais chances de ter colônias dos organismos na boca e na nasofaringe (parte superior do nariz) do que não-fumantes”, disse Gentry-Nielsen.

    “O fumo também afeta os cílios e altera a eficiência do movimento deles, e as bactérias que entram na traquéia têm mais chances de chegar até os pulmões.”

    No estudo, 64 ratos foram expostos duas vezes ao dia à fumaça gerada por 30 cigarros ou a ar puro, por 12 semanas.

    Danos

    Nas últimas cinco semanas, os ratos também foram alimentados com dietas líquidas sem álcool ou com quantidades variadas de álcool e infectados com streptococcus pneumoniae pelo nariz.

    Os ratos com maior exposição ao álcool e à fumaça apresentaram mais probabilidade de desenvolver infecção nos pulmões.

    O dano aos cílios pulmonares causado pelo álcool parece ter sido intensificado pela fumaça, embora apenas a exposição à fumaça não tenha aumentado a probabilidade de a infecção se espalhar pelo pulmão dos ratos.

    “Isso fornece evidência experimental para o que foi constatado na comunidade humana”, disse Stephen Gillespie, professor de microbiologia da University College London.

    “Já foi estabelecido que fumo e excesso de consumo de álcool estão ligados à pneumonia severa”.

    “Streptoccocus pneumoniae é a mais comum das bactérias que causam pneumonia e, por isso, é importante compreender o processo.”

    Segundo ele, a maioria dos casos desta infecção são leves, embora alguns sejam graves e até fatais.

    URL.:
    https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/story/2005/05/050516_viciocuc.shtml

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