Covid-19 – A taxa de crescimento no número de casos tornou a declinar, por Felipe A. P. L. Costa

A média semanal da taxa de crescimento no número de casos caiu de 0,69% (14-20/9) para 0,58% (21-27/9).

Covid-19 – A taxa de crescimento no número de casos tornou a declinar.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

Ontem (27), de acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados mais 14.318 casos e 335 mortes em todo o país. Teríamos chegado assim a um total de 4.732.309 casos e 141.741 mortes.

Após a trepidação da semana retrasada (ver aqui), as médias semanais das taxas de crescimento (casos e mortes) tornaram a declinar.

A média semanal da taxa de crescimento no número de casos caiu de 0,69% (14-20/9) para 0,58% (21-27/9).

Por sua vez, a média correspondente para o número de mortes caiu de 0,56% (14-20/9) para 0,5% (21-27/9).

São os valores mais baixos para as duas taxas desde o início da crise.

Agosto e setembro.

Levando em conta o confronto entre as estatísticas anunciadas e os resultados esperados (ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), nós talvez possamos resumir o que ocorreu nas últimas oito semanas (3/8-27/9) da seguinte maneira: as taxas de crescimento (casos e mortes) seguiram trajetórias declinantes, ainda que em meio a alguns altos e baixos.

No caso especifico da taxa de crescimento no número de novos casos, a queda (média) por semana esteve entre 0,15% e 0,2% (ver a figura que acompanha este artigo).

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FIGURA. A figura que acompanha este artigo mostra os valores esperados para as médias diárias no número de novos casos (eixo vertical) em cinco cenários diferentes (a taxa cai 0,05%, 0,075%, 0,1%, 0,15% ou 0,2% por semana), entre 3/8 e 27/9. No pior cenário, LENTO (linha vermelho escuro), a média seguiria aumentando até o fim de setembro – a rigor, até a primeira semana de dezembro (não mostrado), quando só então atingiria o seu máximo (111.521) e começaria a declinar. O gráfico mostra também os valores observados nas últimas oito semanas (Real; linha alaranjada). Entre 3 e 30/8, os resultados observados concordaram bem com a trajetória prevista para um cenário RÁPIDO. Entre 31/8 e 27/9, porém, os resultados se aproximaram mais da trajetória prevista para um cenário intermediário (queda de 0,15% por semana na média semanal).

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Coda.

Em números absolutos, eis os somatórios das últimas oito semanas (casos e óbitos; números em negrito indicam queda em relação ao número correspondente da semana anterior) [1]: 301.745 e 6.945 (3-9/8); 304.775 e 6.803 (10-16/8); 265.586 e 6.892 (17-23/8); 256.528 e 6.084 (24-30/8); 275.210 e 5.822 (31/8-6/9); 192.934 e 4.975 (7-13/9); 214.174 e 5.270 (14-20/9); e 187.680 e 4.846 (21-27/8).

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Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Note como os somatórios semanais, das oito quedas possíveis no período, caíram apenas cinco (casos) e seis (mortes) vezes. Observe ainda que não conseguimos manter uma queda simultânea nos dois somatórios por duas semanas consecutivas. (Este último resultado seria outra manifestação do ziguezague referido no texto.)

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Redação

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