Covid-19 – Balanço de momento: 309 milhões de casos, 5,5 milhões de mortes e 260 milhões de altas, por Felipe Costa

Em números absolutos, os 20 países mais afetados estão a concentrar 76% dos casos (de um total de 309.352.295) e 76% das mortes (de um total de 5.493.201)

Covid-19 – Balanço de momento: 309 milhões de casos, 5,5 milhões de mortes e 260 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

Levando em conta as estatísticas obtidas no início da noite desta segunda-feira (10/1) [1], eis um breve balanço da situação mundial.

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 76% dos casos (de um total de 309.352.295) e 76% das mortes (de um total de 5.493.201) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está agora em 1,8%. A taxa brasileira segue em 2,8%. (Outros dois países da América do Sul que seguem no topo da lista têm taxas menores ou bem menores: Argentina, 1,9%; e Colômbia, 2,4%.)

(C) Nesses 20 países, receberam alta 195 milhões de indivíduos, o que corresponde a 83% dos casos. Em escala global, 260 milhões de indivíduos já receberam alta [4].

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NOTAS.

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[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em dez grupos: (a) Entre 60-62 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 34 e 36 milhões – Índia; (c) Entre 22 e 24 milhões – Brasil; (d) Entre 14 e 16 milhões – Reino Unido; (e) Entre 12 e 14 milhões – França; (f) Entre 10 e 12 milhões – Rússia; (g) Entre 8 e 10 milhões – Turquia; (h) Entre 6 e 8 milhões – Alemanha, Itália, Espanha, Argentina e Irã; (i) Entre 4 e 6 milhões – Colômbia, Indonésia, Polônia e México; e (j) Entre 2,9 e 4 milhões – Ucrânia, África do Sul, Países Baixos e Filipinas.

Analisando em separado as estatísticas (casos e mortes) das últimas quatro semanas, eis como está a situação mundial: (i) em números absolutos, os EUA estão disparados na liderança, agora com 10,13 milhões de novos casos; (ii) a lista dos cinco primeiros tem ainda os seguintes países: França (3,86 milhões), Reino Unido (3,68 milhões de casos), Itália (2,21 milhão) e Espanha (1,87 milhão). O Brasil (336 mil) está em 21° lugar – esta estatística, no entanto, é uma clara subestimativa; e (iii) a lista dos países com mais mortes segue a ser escabeçada pelos EUA (38,5 mil); em seguida aparecem Rússia (25,97 mil), Polônia (11,26 mil), Índia (8,3 mil) e Alemanha (8,28 mil). O Brasil (3,16 mil) está em 14° lugar.

Em termos macrogeográficos, a Europa (e.g., França, Reino Unido, Turquia e Itália) e a África (e.g., Zâmbia, Etiópia, Moçambique e Quênia) são as regiões que mais preocupam. Mas caberia ainda chamar a atenção para certos países da Ásia (e.g., Índia, Vietnã, Filipinas e Tailândia), do Oriente Médio (e.g., Israel, Líbano, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita) e das Américas (e.g., EUA, Canadá, Argentina e Brasil).

Relaxamento precoce. Também chama a atenção o fato de que países com elevada cobertura vacinal (e.g., Emirados Árabes Unidos, Portugal, Canadá e Itália) estão a registrar escaladas em suas estatísticas, notadamente no número de casos. Um dos fatores a explicar isso seria a interrupção precoce de medidas preventivas (e.g., a suspensão do uso de máscaras e o relaxamento das barreiras sanitárias em portos e aeroportos).

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver qualquer um dos três primeiros volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

[4] Como comentei em ocasiões anteriores, fui levado a promover a seguinte mudança metodológica: as estatísticas de casos e mortes continuam a seguir o painel Mapping 2019-nCov, enquanto as de altas estão agora a seguir o painel Worldometer: Coronavirus.

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Redação

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