“Eu acho que funciona, né?”, diz paciente que ganhou remédio de piolho da Prefeitura de Manaus para curar Covid-19

Em um momento em que a pandemia do coronavírus explodiu novamente em Manaus, sobrecarregando a rede hospitalar, o remédio está sendo distribuído de forma indiscriminada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs)

Para o epidemiologista Jesem Orellana doar remédio sem eficácia comprovada é crime de responsabilidade. Postos de saúde, como a UBS Nilton Lins, estão lotados com pessoas doentes (Foto Raphael Alves/Amazônia Real)
Leanderson Lima

É graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Nilton Lins. Tem MBA executivo em Gestão de pessoas e coaching, pelas Faculdades Idaam. Com 18 anos de experiência profissional, atuou por veículos como Jornal A Crítica, Correio Amazonense, Jornal do Commercio e Zero Hora (RS). Na televisão trabalhou na TV A Crítica, Rede TV! Manaus, e na rádio A Crítica, como comentarista. É o vencedor do Prêmio Petrobras de Jornalismo de 2015, com a reportagem “Chute no Preconceito”.

Redação

3 Comentários

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  1. Receitam e ministram estas merdas para uma população apavorada. Muita covardia, muita irresponsabilidade.
    A senhora tem razão ao dizer que o medo de morrer a faz aceitar qualquer coisa. Quem não teria?
    No desespero, se empurrarem mijo arrisca do pessoal beber.
    O que precisa é um balanço sério, que demonstre se esta maluquice de receitar placebos nao esconde a falha de orientação governamental para providências realmente mitigadoras (isolamento, EPIs, distânciamento social,.), bem como a desmobilização precoce de leitos adequados as internações em decorrência do virus, e ainda a falta de reposição de insumos mantenedores da vida (O2, plasma, etc.
    Isso precisará ser avaliado pelos MPE e MPF, etc.

  2. Ufa! Pensei que não haveria espaço para comentários! A chamada é apelativa. Em primeiro lugar, não votei no Bosta, a ivermectina é uma piada já que não há trabalhos conclusivos (revistas indexadas, claro) e a panemia é grave. Agora, dizer que receitaram remédio para piolho para alguém com Covid-19 é uma forma apelativa, chula, de fazer jornalismo. É como dizer que receitaram remédio para unha encravada para alguém com dor de cabeça. Ora, o minoxidil não era inicialmente destinado para calvície. Eu mesmo resolvi um problema de fungo nas unhas (onicomicose) com dipirona líquida e resolveu mesmo. Após a pandemia vários estudos serão feitos com as substâncias citadas e veremos os resultado. Há vários médicos que observam no uso da ivermectina alguma melhora. Há os que tomam ivermectina, com receita médica, de maneira preventiva. Ora, se isso é verdade, não precisamos de vacinas! Mas tratar a prescrição de maneira jocosa é fazer o jornalismo que tanto criticam na Globo. É nivelar por baixo. O Nassif não merece isso.

  3. Dureza hein!
    Apontei um site com uma ampla revisão de estudos científicos, todos publicados e indexados, sobre a ação de diversas substâncias e seus efeitos sobre o coronavírus e… o comentário não foi publicado!
    Que vexame GGN!!
    https://c19study.com/
    https://c19ivermectin.com/
    49 estudos sobre ivermectina, 18 revisados por pares, todos apontando a eficácia, e o site tocando o terror para instilar o medo e a desconfiança na população.
    http://viableopposition.blogspot.com/2020/12/is-ivermectin-unsexy-miracle-solution.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/tTbKB+(Viable+Opposition)&m=1
    Veja, um dos responsáveis por um dos estudos esteve perante o Senado norte-americano para apresentar o resultado da revisão feita por ele e seus pares e ressaltou o interesse da imprensa: nenhum.
    Como disse o blogueiro que o publicou: uma droga tão barata não pode mesmo ser atraente….

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