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21 estados registraram crescimento intenso e forte, e apenas 6 mantiveram estabilidade – isto é, grande número de casos, mas sem elevação em relação a 14 dias atrás.
Os picos de óbitos, no Brasil, se deram entre 25 e 27 de julho passado. Até agora, apenas 5 estados tiveram picos de casos na segunda onda. Esse número irá aumentar exponencialmente, na medida em que há ocupação dos leitores de UTI,
No mapa dos óbitos per capita, duas informações chocantes.
A primeira, a liderança absoluta do Rio de Janeiro. A segunda, a posição do Distrito Federal, talvez o quadro mais nítido da plutocracia brasileira. Estado com os maiores índices de renda, não cuidou dos mais vulneráveis.
Balanço dos óbitos
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É de um ridículo atroz essa “Guerra das Vacinas”, Bolsonaro X Doria. Não tem como não ficar bestificado, boquiaberto, assistindo ao desembarque das vacinas da Índia, com aquela faixa idiota que o Bolsonaro mandou afixar no lote.
O Brasil nunca desceu tão baixo no trato das coisas de Estado e de Governo.
Quando eu era moleque na zona norte de São Paulo, no fim dos anos 60 e início dos 70, a molecada dividia o bairro em trechos de 4 ou 5 ruas para cada turma. Quando a rivalidade subia muito entre duas turmas, os meninos faziam uma guerra de mamona, atirando-as com estilingues feitos de borracha de câmera de pneu velho. Era mais digna a nossa guerra de mamonas, do que esse indescritível espetáculo de um presidente da república e um governador de estado se atacando em público diariamente, por causa de vacinas que nem sequer são suficientes para atender todos os trabalhadores de saúde e todos os idosos do país.