Jornal GGN – O Ministério da Saúde convidou um grupo técnico para dar orientações sobre o uso da cloroquina, azitromicina, ivermectina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19. E a resposta dada pelo grupo especializado é que não se deve usar o tratamento precoce.
O objetivo do Ministério da Saúde era elaborar um documento com as orientações sobre o uso desse tipo de medicamento e integra o protocolo que está sendo criado pela pasta sobre como os doentes devem ser atendidos nos hospitais. Mas o resultado foi de contraindicação.
“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente”, diz um trecho.
“A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimab não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”, segue o documento.
O texto intitulado “Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19”, contendo a contraindicação para cloroquina e vermífugos, passará pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), antes de virar recomendação oficial do governo.
Até hoje, um documento técnico do Ministério da Saúde recomenda que médicos receitem cloroquina, ainda em casos leves de Covid-19.
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