“Se a vacina agora é do Brasil, que o presidente defenda”, diz Covas sobre Coronavac

"A todo momento criticando a vacina, criticando a China", cutucou o presidente do Instituto Butantan

Foto: Divulgação/Redes

Jornal GGN – Em meio ao atraso da vinda de insumos da China ao Brasil, motivado pela má relação do governo brasileiro com o país, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou do governo Bolsonaro uma atuação, para trazer o quanto antes o produto do laboratório Sinovac e seguir na produção das doses da Coronavac.

“Se a vacina agora é do Brasil, que o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar inclusive apoio do seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China”, afirmou Covas.

Segundo ele, “obviamente que esse processo político que aconteceu aqui no Brasil teve influência não no atraso de agora, no atraso anterior, no ano passado”. “Quer dizer, a todo momento criticando a vacina, criticando a China”, cutucou Covas.

A declaração foi dada em entrevista coletiva em Ribeirão Preto. O diretor do Instituto Butantan disse se tratar de um “atraso meramente burocrático”, mas que foi estimulado pelas relações do governo Bolsonaro com o país.

O Instituto aguarda há mais de duas semanas uma autorização do governo chinês para a exportação do equivalente a 11 milhões de doses da matéria-prima.

“Essa demora com relação à vinda dessa matéria-prima eu espero que fique agilizada agora com a aprovação do uso emergencial pela Anvisa, porque agora muda o status, e pela própria incorporação da vacina ao Programa Nacional de Imunização”, afirmou Covas.

 

Redação

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