Vacinas distribuídas hoje por Pazuello devem durar 3 dias, afirmam especialistas

As 6 milhões de doses representam 1,4% do total necessário. Como devem ser separadas em duas doses, essa quantidade deve acabar em 3 dias

Foto: Divulgação

Jornal GGN – A quantidade de doses da vacina Coronavac distribuídas aos estados, na logística do ministro Eduardo Pazuello, deve durar 3 dias. É o que calculam infectologistas consultados pelo Brasil de Fato.

Isso porque as 6 milhões de doses representam 1,4% do total necessário para imunizar toda a população. Como as vacinas devem ser, ainda, repartidas em duas doses, para garantir a imunidade comprovada pelas agências regulatórias, essa quantidade deve acabar em 3 dias.

“Se um município recebeu 4 mil doses, deve se programar para vacinar duas mil pessoas. Não podemos correr o risco de perder um montante grande de doses, porque intervalos maiores do que quatro semanas não são recomendados para a vacina do Butantan”, disse Raquel Stucchi, integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), ao Brasil de Fato.

O infectologista Evaldo Stanislau de Araújo, também ouvido pelo portal, criticou a falta de planejamento e disse que não se deve criar a “ilusão” de que a campanha de vacinação começou no país.

“O Brasil começou a vacinação por um grupo prioritário, que são os profissionais de saúde. E, mesmo entre os profissionais de saúde, não tem vacina para todos, estão sendo selecionados aqueles que efetivamente estão sendo mais expostos”, disse.

Leia a matéria completa aqui.

 

Redação

1 Comentário

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  1. Penso que este fator, da vacinação ser conforme a sugestão do paraquedista, para brasileiro defecar dia sim, dia não, poderá ser o que de mais desgastante haverá para o governo. Vários governadores já ficaram hoje revoltados pela não entrega das poucas doses iniciais. A mídia já está forçando a barra para a provável queda de Pazuello. Vai ser difícil mesmo segurá-lo, pois vai provocar maiores focos de desgaste e de “tremedeiras” nos generais de Bolsonaro, por estes dias seguidos. Grave que diminuem as opções de substituto com certa decência, já que médicos recebem a ojeriza de Bolsonaro e também terão receio de se queimar neste governo pró-morte. Este fato da vacinação ser em conta-gotas, tem altas probabilidades de ocorrer tanto pelos compromissos já feitos pelos laboratórios com governos, quanto pelo atraso e campanha antivacinas do irresponsável. Nem insumos para produção, vão ter garantias de fornecimentos regulares, como já se observa. Muito difícil será para Bolsonaro aguentar a tamanha pressão, já nestes dias iniciais do ano.

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