Jornal GGN – O depoimento da infectologista Luana Araújo deu novos contornos ao retorno do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Pandemia na próxima segunda-feira.
Depois de ouvirem a médica falar de sua dispensa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, os senadores de oposição afirmaram que Queiroga vai precisar responder a respeito de sua autonomia na pasta.
“Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ciência brasileira possam contribuir no enfrentamento à pandemia. Até os senadores governistas confirmaram que ela preenche os requisitos técnicos. Qual a razão para se vetar um quadro dessa qualidade?”, disse o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em entrevista à Agência Senado.
Por outro lado, governistas dizem que o episódio foi um ato corriqueiro de administração, não traz evidência de interferência política e lamentaram a nova convocação de Queiroga. Segundo o senador Marcos Rogério (DEM-RO), Luana não apresentou fatos novos que possam apontar para intervenção política indevida na condução da pandemia.
“Ela afastou essa hipótese. Ninguém sabe porque exatamente ela não foi nomeada. O que se vê são teorias. Todos ali conhecem como funciona a administração em relação a nomeações. O ato administrativo é discricionário. Não há nenhum elemento novo no sentido de condenar o governo”, disse o senador, que vê um “ato político” na segunda convocação de Marcelo Queiroga, e lamentou que o ministro tenha que interromper suas atividades à frente da pasta para voltar à CPI.
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