Jornal GGN – A CPI da Covid tem quase 2 mil documentos para analisar e investigar. Neles, além dos já casos expostos de relações de empresas terceiras, denúncias de propinas, paraíso fiscal, trânsito de militares e grupos de ultra-direita nas negociações, personagens do governo são citados.
Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde na gestão Temer e atual lider do governo na Câmara, é um deles (leia aqui). Mas também está na lista o ex-ministro de Jair Bolsonaro, general Eduardo Pazuello, e mais 12 pessoas investigadas.
Todos eles são figuras suspeitas nas ações e omissões do governo federal em meio à pandemia no país, desde o atraso, superfaturamento e omissão na compra de vacinas, o uso e aquisição de medicamentos sem comprovação de eficácia, a crise da falta de oxigênio em Manaus e as negociações de insumos, com indícios de corrupção, envolvendo empresas terceiras.
Em cada um dos 27 depoimentos ouvidos pelos senadores, as testemunhas e investigados entregaram documentos oficiais, email, correspondências, troca de mensagens, despachos, cronologias de decisões e uma série de anexos que estão sob análise dos parlamentares.
Há também investigações paralelamente ocorrendo pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Controladoria-Geral da União (CGU), com a produção de mais documentos em sigilo, mas que foram compartilhados com os senadores.
Por isso, durante estas duas semanas em que a Câmara e o Senado não terão sessões, a CPI da Pandemia prometeu não parar, mas na impossibilidade de seguir com os depoimentos, usará estes dias para analisar os quase 2 mil arquivos que podem orientar novas linhas de investigações. Os crimes identificados deverão orientar os próximos depoimentos com o retorno das sessões.
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