Jornal GGN – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid completou um mês na última semana, e senadores relataram dificuldades de obter do governo federal documentos importantes para as investigações.
Uma das demandas é um requerimento do governista Eduardo Girão (Podemos-CE), que pedia ao Planalto um levantamento das saídas do presidente Jair Bolsonaro que causaram aglomeração. Como a resposta foi negar a existência de tais registros, os parlamentares tiveram de recorrer às emissoras de televisão.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o relator do colegiado Renan Calheiros (MDB-AL), diz que os trabalhos seguem “além das expectativas”, e que está cada vez mais claro que o presidente Jair Bolsonaro preferiu a “imunidade de rebanho” em vez da vacinação.
“O presidente da República, até na semana que passou, defendeu a imunidade de rebanho. Nunca priorizou a vacinação. O depoimento do doutor Dimas Covas (diretor do Instituto Butantan) comprova isso”, frisou Calheiros. “Se juntarmos todas as ofertas de vacina recusadas, e já passam de 100 milhões de doses, teríamos evitado muitas dessas mortes”, acrescentou.
A CPI da Covid tem duração prevista de mais 60 dias, mas não se sabe se os trabalhos serão prorrogados.
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