Jornal GGN – Além das visíveis contradições de dados apresentados pela diretora da Precisa Medicamentos, na CPI da Covid, nesta quarta (14), em datas da apresentação da Invoice e no preço negociado da vacina Covaxin, Emanuela Medrades também normalizou que o polêmico pagamento antecipado previsto seria uma prática comum.
Questionada sobre a exigência de que o governo teria que pagar antecipadamente pelo imunizante, inserida na Invoice (a nota fiscal do contrato), Medrades respondeu que era “um padrão” do laboratório indiano Bharat Biotech.
“A Bharat tem o modo dela de fazer as emissões dessas invoices, e ela usou o tempo todo como se fosse uma minuta-padrão. A primeira que recebemos, que foi enviada no dia 22 [de março], era com as condições padronizadas para o mundo inteiro”, disse.
A Invoice enviada ao Ministério da Saúde pela Precisa Medicamentos, que representa a venda das vacinas Bharat no Brasil, continha uma diferenças e erros em relação ao contrato fechado com o governo brasileiro. Entre os erros, surgiu ali a exigência de que o país pagasse antecipadamente pelo imunizante.
Mas, segundo Emanuela Medrades, “o mundo inteiro pagou antecipadamente”. “O próprio Paraguai, não sei se vocês tiveram acesso às informações. Outros países também que efetuaram a compra da Covaxin, eles tiveram a condição de realizar o pagamento antecipadamente”, disse a diretora da Precisa.
.
Acompanhe o depoimento na TV GGN:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.