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Jornal GGN – A oncologista Nise Yamagushi entregou à CPI da Covid um documento que serviria, na visão dela, para provar que não houve discussão a respeito de mudar a bula da cloroquina por decreto presidencial no governo Bolsonaro. Mas o papel mostra que ela ficou preocupada com a possibilidade de Jair Bolsonaro ficar muito “exposto” com a proposta estudada.
A CNN Brasil divulgou um trecho do documento na tarde desta terça (1º). Trata-se de uma ata notarial registrada pela médica em cartório, a partir de uma conversa de WhatsApp que Nise teve com Luciano Azevedo, médico militar que teria participado do gabinete de crise federal para a pandemia. Ela nega que Luciano seja o autor da tentativa de mudar bula de cloroquina.
Luciano remeteu à Nise, pelo aplicativo de celular, uma cópia da minuta do decreto que tratava, segundo ela, da disponibilidade de hidroxicloroquina e seu uso no tratamento de Covid-19.
A minuta veio a público, inicialmente, em uma reunião de 6 de abril de 2020 no Palácio do Planalto. Segundo narraram Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde) e Antonio Barra Torres (presidente da Anvisa) à CPI, a minuta passava pela alteração da bula da cloroquina para fazer constar indicação para tratamento de coronavírus sem comprovação científica. Os dois afirmam que negaram apoio ao procedimento.
No trecho exposto pela CNN, Nise escreveu: “Oi, Luciano. Este decreto não pode ser feito assim, porque não é assim que regulamenta a pesquisa clínica. Tem normas próprias. Exporia muito o Presidente”.
Ainda de acordo com a emissora, a minuta previa que as informações sobre o uso de cloroquina deveriam ser encaminhadas “compulsoriamente” ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária pelo site da Anvisa.
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