Francieli Fantinato aponta erros no fracasso em vacinação

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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“Para um programa de vacinação ter sucesso é necessário ter vacinas e campanha publicitária efetiva. Infelizmente, não tive nenhum dos dois”, disse

A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – A enfermeira Francieli Fantinato, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), afirmou que a falta de vacinas e de uma campanha efetiva acabou comprometendo o ritmo de vacinação do país.

“Por que o maior programa de vacinação do mundo teve dificuldades em executar o seu papel? Senhoras e senhores, o PNI sabia muito bem o que precisava fazer, sempre soube, é assessorado pelos conselhos, pelas principais sociedades científicas, pelos maiores especialistas brasileiros na área de vacinação”, disse em seu pronunciamento à CPI da Pandemia.

“São 47 anos de ampla expertise em vacinação. Faltou para o PNI, sob a minha coordenação quantitativo suficiente para a execução rápida de uma campanha e campanhas publicitárias para a segurança dos gestores, profissionais de saúde e a população brasileira”, ressaltou a médica.

“Portanto, há que se considerar o PNI, estando sob qualquer coordenação, não consegue fazer uma campanha exitosa sem vacinas e sem comunicação. Sem uma campanha publicitária efetiva”, disse a profissional de saúde, que disse ter deixado o programa por questões pessoais.  “Mesmo assim, mesmo sem uma campanha de comunicação efetiva, me esforcei ao máximo para manter a comunicação alinhada com os estados, principalmente com os coordenadores estaduais de imunização. Trabalhei incansavelmente para vacinar a população brasileira”.

“Para um programa de vacinação ter sucesso, é simples. É necessário ter vacinas, é necessário ter campanha publicitária efetiva. E infelizmente não tive nenhum dos dois”, ressaltou Francieli, que não fechou o compromisso de falar apenas a verdade na CPI e está amparada por habeas corpus emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso.

Acompanhe a CPI da Covid-19 na TV GGN

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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