Jornal GGN – A enfermeira Francieli Fantinato, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), afirmou que a falta de vacinas e de uma campanha efetiva acabou comprometendo o ritmo de vacinação do país.
“Por que o maior programa de vacinação do mundo teve dificuldades em executar o seu papel? Senhoras e senhores, o PNI sabia muito bem o que precisava fazer, sempre soube, é assessorado pelos conselhos, pelas principais sociedades científicas, pelos maiores especialistas brasileiros na área de vacinação”, disse em seu pronunciamento à CPI da Pandemia.
“São 47 anos de ampla expertise em vacinação. Faltou para o PNI, sob a minha coordenação quantitativo suficiente para a execução rápida de uma campanha e campanhas publicitárias para a segurança dos gestores, profissionais de saúde e a população brasileira”, ressaltou a médica.
“Portanto, há que se considerar o PNI, estando sob qualquer coordenação, não consegue fazer uma campanha exitosa sem vacinas e sem comunicação. Sem uma campanha publicitária efetiva”, disse a profissional de saúde, que disse ter deixado o programa por questões pessoais. “Mesmo assim, mesmo sem uma campanha de comunicação efetiva, me esforcei ao máximo para manter a comunicação alinhada com os estados, principalmente com os coordenadores estaduais de imunização. Trabalhei incansavelmente para vacinar a população brasileira”.
“Para um programa de vacinação ter sucesso, é simples. É necessário ter vacinas, é necessário ter campanha publicitária efetiva. E infelizmente não tive nenhum dos dois”, ressaltou Francieli, que não fechou o compromisso de falar apenas a verdade na CPI e está amparada por habeas corpus emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso.
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