Jornal GGN – A crise entre os Poderes incitada pelo presidente Jair Bolsonaro também tem afetado os trabalhos da CPI da Pandemia, o que tem gerado tensões dentro do Legislativo.
Segundo parlamentares ouvidos pelo jornal Correio Braziliense, o movimento em torno da proteção ao presidente não só compromete o jogo político como se configura crime, por conta do cerceamento ao livre exercício das atribuições de uma comissão parlamentar de inquérito.
Os senadores dizem que um dos exemplos de intimidação e interferência se refere à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) para apurar vazamentos de informações da comissão para a imprensa.
Tal acusação foi feita depois que o relator, senador Renan Calheiros (MDB), afirmar que um internauta relembrou os integrantes da CPI da existência de informações que refutavam o depoimento do tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, ex-diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde.
Os parlamentares enviaram um pedido de habeas corpus à Advocacia do Senado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para trancar esse inquérito. Além disso, houve a apresentação de uma queixa-crime contra o Ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da PF, Paulo Gustavo Maiurino.
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