Jornal GGN – A CPI da Covid terá, nesta semana, três depoimentos já marcados. Amanhã (06), será ouvida a servidora do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira. Na quarta (04), será a vez do diretor de Logística da pasta demitido, Roberto Dias. E na quinta, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana será ouvida. Todos os depoimentos são retransmitidos pela TV GGN.
É a décima semana da CPI da Pandemia no Senado e a servidora Regina Oliveira deverá explicar aos parlamentares a autorização da importação das 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, em meio às irregularidades. Seu nome foi entregue pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, como a responsável por liberar essa polêmica aquisição.
Na quarta, o ex-diretor de Logística do Ministério, Roberto Dias, acusado por Luis Paulo Dominghetti, suposto vendedor de vacinas pela empresa Davati, de pedir US$ 1 de propina por dose da vacina AstraZeneca.
A quinta-feira ainda poderá sofrer mudanças, porque a previsão era o depoimento do líder do governo Ricardo Barros (Progressistas-PR).
Na semana passada, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) adiou a participação de Barros e agendou o depoimento de outra servidora da pasta, a diretora de Integridade (Dinteg), Carolina Palhares Lima. Neste domingo (04), a Comissão aprovou uma nova mudança, marcando para esta quinta o depoimento da coordenadora do PNI, Francieli Fontana.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Francieli admitiu que as declarações do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia prejudicaram a estratégia de vacinação no país. “Vimos que começou a haver dúvidas da própria população em relação à vacinação. Precisaríamos ter um comportamento que unificasse o país e uma comunicação única”, afirmou.
Ainda estão abertos os depoimentos que podem ocorrer nos dias seguintes: 9 e 13, 14, 15 e 16 na próxima semana. Sobre esta sexta, corre nos bastidores do Congresso a informação de que o ex-governador Wilson Witzel deve prestar oitiva, em reunião reservada com a CPI da Covid no Senado.
Isso porque, alvo de investigações, Witzel usou um Habeas Corpus para permanecer em silêncio ou não comparecer à CPI, sob o risco de produzir provas contra ele. Ele informou, contudo, que poderá entregar provas aos parlamentares, em uma audiência em segredo de Justiça.
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