O pré-Golpe, o pós-Golpe e a fase terminal do Golpe, por Alexandre Tambelli

O pré-Golpe, o pós-Golpe e a fase terminal do Golpe. Uma análise dos acontecimentos.

por Alexandre Tambelli

Pensando no Xadrez do Golpe que gorou, postagem do Nassif – Xadrez do golpe que gorou – fiz um apanhado de fatos relevantes do pré-Golpe, do Golpe e da fase terminal do Golpe. Coloco aqui. 

O divórcio da Globo e do Capital empresarial com o Governo Temer passa, acima de tudo, por uma opinião pública que se voltou para o lado oposto, retrocedendo o rubicão do Golpe e escolhendo outras pontes para seguir, não necessariamente as terras governadas pelo PT. 

Temer não tem nenhuma popularidade e gerou uma ingovernabilidade extrema, a ponto de estagnar a economia. Se um país não produz nada, não gera empregos e vende só o básico da sobrevivência de sua população a maioria do empresariado sequer garante um ganho de Capital expressivo (por exemplo, significativo nas vendas a prazo) para aplicar, ter lucros significativos no Mercado Financeiro.

Quando as tratativas do Golpe prosperaram, o ambiente social brasileiro estava infestado de uma narrativa falsa, mas crente para o brasileiro médio: problemas socioeconômicos do Brasil pelo baixo PIB estavam ligados única e exclusivamente à incompetência de Dilma e do PT no Governo Federal e à corrupção generalizada neste Governo. O Governo não se prontificou em produzir uma contra narrativa.

Nada, nesta narrativa pré-Golpe, da conjuntura internacional foi aventada. Nem o preço baixo das commodities e do petróleo, muito menos a tardia influência econômica do Crash de 2008 nos países emergentes, etc.

E, sequer havia ponderação sobre o fato de que no final de 2014 estávamos diante de uma realidade social brasileira de pleno emprego.

Prosperou, então, o discurso fabricado de que os problemas econômicos brasileiros estariam ligados à Dilma e ao PT, pela “corrupção desenfreada” no Governo Federal, “o Governo mais corrupto da História”, aliado de uma classe empresarial corrupta, os empreiteiros. Ninguém do Governo Dilma enfrentou com coragem este discurso, fabricado para o Golpe prosperar.

Discurso fabricado pelas mídias oligopólicas em sua dobradinha com o Judiciário Morista facilitou de estarem nas ruas milhões de midiotizados e vingar o Golpe, televisionado e tudo. Vingando conjuntamente o Legislativo do Golpe.

Ruas, que começaram a ser tomadas pelos midiotizados, a partir de 2013 com as tais Jornadas de Junho, ensaio primeiro da aventura golpista. Naquele ano já se sonhou com a chance de derrubada do PT do Governo Federal, nacionalizando um fato municipal e localizado em São Paulo, os 20 centavos da passagem de ônibus.

Ruas, aliadas do Golpe, que se produziram a partir das classes sociais média e médio-alta tradicionais, assustadas com a ascensão social dos pobres nos governos Lula e Dilma e ocupação por eles dos espaços sociais: aeroportos, shoppings, baladas, praias, etc., antes ocupados com certa exclusividade das classes médias tradicionais.

Classes sociais, com maioria de brasileiros midiotizados, diariamente e por décadas, pela Globo & velha mídia, através do discurso meritocrático e anticorrupção, este, centrado exclusivamente e odiosamente no PT, Lula, Dilma, supostamente inimigos dessas duas classes sociais e, ainda mais inimigos, depois de fraudar a “meritocracia”  com programas sociais como o Bolsa Família, a política de cotas, o Prouni, etc. Globo & velha mídia  suas fontes, quase exclusivas, de informação sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo.

É importante constatar que quem patrocinou o Golpe não calculou que a Política existente no Brasil dos golpistas é a do toma lá dá cá, é a Política dos acordos e, pelo que se vê agora, das malas de dinheiro, todos por baixo dos panos, Política que não tem Ideologia para defender as reformas neoliberais, a defende, apenas, em circunstâncias favoráveis à defesa. A roda gira 180° e o eixo retorna ao lado anterior.

Eixo da esquerda = classe trabalhadora + sociedade;

Eixo da direita = Capital + elite.

A Política vai pular do barco e nadar para o eixo da esquerda novamente. E foi rápida a parada no eixo da direita com o atropelo neoliberal de Meirelles & Cia.

Quando o discurso anticorrupção e anti-petista da dobradinha do eixo da direita: velha mídia e Judiciário aliado colou na sociedade havia espaço para se debandar para o outro lado e a Política golpista de Temer & Cia. foi junta, porque esta Política é um negócio, vive de estar onde o dinheiro, o Poder e o voto possam estar. Até 2016 estava assim. E blindada. É só pensar no resultado eleitoral municipal para comprovar a blindagem dos golpistas.

Porém, com o passar dos meses de Temer Presidente, o discurso anticorrupção e de que a culpa dos problemas econômicos atuais é somente culpa da herança petista caiu por terra, foi perdendo eficácia com as trapalhadas e a corrupção desenfreada do Governo do Golpe e as reformas ultra neoliberais, reformas acima de qualquer razoabilidade, sem nenhuma discussão com a sociedade e pactuação social e queridas por um Golpe, não desejada pela via do voto, que elegeu outro Programa de Governo. 

Sem contar as delações crescentes de empresários brasileiros, desmentindo o discurso do PT, como o partido mais corrupto, e colocando os políticos golpistas na berlinda da corrupção e com provas de suas corrupções, não mais apenas na narrativa do ele sabia, ele mandou destruir as provas, das convicções sem provas cabais, utilizadas à exaustão contra Lula, Dilma e o PT. 

Lembrando, também, de gravações clandestinas da própria classe política do Golpe, a mostrar que era premeditado o Golpe para estancar a Lava-Jato, porque com Dilma não aconteceria o estancamento. 

A sociedade, de certa forma, foi apresentada a realidade pós-Golpe, descobriu, aos poucos, que o Golpe não tinha a intenção de melhorar os índices econômicos e sociais dos brasileiros e, sim, produzir reformas radicais na Previdência e na CLT + estancar a Lava-Jato e o combate à corrupção, o que gerou o divórcio definitivo da sociedade com o Governo Temer.  

Sociedade que esteve à flor da pele com a Lava-Jato e sua dobradinha com a Globo & velha mídia até 2016 e pôde acreditar, sem a chance de mínima reflexão, naquela narrativa pré-Golpe, de um caos econômico e de uma corrupção desenfreada com o PT no Poder (fabricados); afinal, a velha mídia e a Justiça morista mativeram 24 horas do dia e por meses a cantilena noticiosa anti-petista radical, para que o Golpe vingasse.

Por isto, não sejamos ingênuos de acreditar que a ruptura atual entre a Política golpista eleita pela Globo & velha mídia e patrocinada pela classe empresarial nacional e banqueiros com apoio do Judiciário aliado: PGR, STF, parte significativa do MPF e, principalmente, a Lava-Jato e seus tentáculos imperialistas, etc. se deu por desejo e algum pudor de honestidade.

A ruptura se deu por incompetência de Temer & Cia. e por não conseguirem manter a aparência e a confirmação de que veríamos com Temer um Governo competente e honesto, o discurso propalado no pré-Golpe. E, também, porque as reformas ultra neoliberais não cabem numa sociedade complexa como a brasileira, oitava economia do mundo. O que os patrocinadores do Golpe descobriram tardiamente.

Temos que ter claro, fazendo um aparte.

A classe empresarial que chegou à prisão e/ou teve os seus negócios afetados pela Lava-Jato, Carne Fraca e assemelhadas (Odebrecht, Eike Batista, outras construtoras, recentemente, JBS, a da indústria naval, do setor de Petróleo e Gás, da indústria de defesa, a Embraer, etc.), chegou à prisão e/ou teve seus negócios afetados, porque a Lava-Jato e assemelhadas têm uma ingerência que é externa ao país, ingerência que está no controle das suas ações “judiciais”.

Moro e os procuradores da Lava-Jato foram, consciente ou inconscientemente, levados a uma paranoia de combate à corrupção misturado com a “Ideologia capenga” de defesa do Império Norte-Americano e do alinhamento direto aos interesses geopolíticos e econômicos dele, um anti bolivarianismo de toga, e fugir desta realidade, penso eu, não é correto.

Foi uma mistura de busca por Status e um anti bolivarianismo fabricado pela formação sociocultural dos “lavajatistas” & assemelhados via velha mídia: Globo, Veja, Estadão, Folha, Jovem Pan, etc. que deu gás a Operação da Polícia Federal e apoio das classes médias a Moro & Cia.

A não concorrência brasileira por mercados mundiais nas áreas de tecnologia de ponta foi e é o evento central da Lava-Jato, da Carne Fraca, etc., porque não se quis nem ser quer dar merecimento e prosseguimento ao Brasil soberano e em desenvolvimento industrial/tecnológico, Brasil que foi sendo esboçado e nascia com segurança nos governos de centro-esquerda de Lula e primeiro mandato de Dilma e com uma posição altiva e independente na Globalização e se aliando de um Bloco Econômico como o BRICS, contraponto ao mundo unipolar e desejado pelos Estados Unidos e sua Política Imperialista. 

O Brasil Player mundial e exportador de produtos industrializados, ao invés, de exportador de commodities e recursos naturais não poderia acontecer. E nada melhor que um Judiciário alienado das questões geopolíticas e econômicas mundiais, para ser aliado de uma velha mídia oligopólica em prol dos EUA e/ou anti-petista de carteirinha como a Globo & Cia.

Moro e seus procuradores são reféns da sociedade midiática, do meio social em que vivem e a Miami dos sonhos.

A sociedade organizada e o Governo de centro-esquerda assistiram as ignorâncias dos moristas aflorarem e o Brasil que dá certo foi sendo destruído em nome do combate à corrupção; não organizaram a Justiça nem municiaram recursos para a criação de mídias capazes de gerar outras narrativas para o Brasil da era Lula/Dilma.

E, centraram, Lula e Dilma, seus governos na ideia principal que o apoderamento econômico da classe trabalhadora, antes alijada de um consumo além do de sobrevivência, era o suficiente para os trabalhadores brigarem pela manutenção dos seus direitos novos, capazes, estes novos consumidores, de organização e apoio irrestrito ao Governo petista, o que não aconteceu no pré e pós Golpe. 

Parece-me que os novos integrantes da sociedade de consumo adentraram, pós inclusão e ascensão social, isto, sim!, na mesma lógica das classes média e médio-altas tradicionais do individualismo e da busca por Status social, alienando-se no consumo imediato de coisas e não produzindo esta classe trabalhadora, consciência social e noção plena da importância de políticas estatais nas suas ascensões sociais e conquistas materiais. O Golpe veio e elas apenas se resignam, por hora, a voltar ao estágio anterior de uma vida sofrida e sem as benesses do consumo, ao que tudo indica, apesar do voto pelo bolso, se Lula for candidato.

Virá um processo revolucionário se suas ascensões sociais entrarem em colapso? Talvez.

Continuando.

Marcelo Odebrecht, Eike Batista, Embraer, Almirante Othon, os responsáveis pelo Submarino Nuclear, Wesley e a JBS, Petrobrás, etc. são exemplos do Brasil que dá certo, que se desenvolve e que se internacionalizou nos tempos de Lula e Dilma, e isto é o que os levou a prisão e/ou a detonação de seus capitais e imagens e não a corrupção, inerente ao Capitalismo. Se não tivessem se internacionalizado e o Brasil continuasse a ser um país subalterno e subdesenvolvido ninguém da nossa elite seria presa ou prejudicada nos seus negócios.  

O maior problema do grande empresariado brasileiro é que essa elite não se percebe como parte de uma Nação brasileira e nem se percebe presente em um País de dimensões continentais, onde, esta elite pode ser uma elite top mundial, pois, temos tudo aqui para nos qualificar como potência mundial: recursos naturais em abundância, biodiversidade em excesso e terras agricultáveis aos montes.

Infelizmente, a elite empresarial nacional não sabe se situar no Mundo, acredita em discursos fabricados por Globo, Veja, Exame, Estadão, Folha, CNN, Bloomberg, Financial Times, etc. e perde o referencial dos caminhos mais seguros para ser inserida no Mundo pela porta da frente e não como uma segunda divisão do Capitalismo Ocidental.

Em um país com uma elite empresarial inteligente a Lava-Jato seria abortada na primeira tentativa de destruir com o Capital econômico e tecnológico da Petrobrás e da Odebrecht e não se teria dado o Golpe, pelo motivo mais pragmático: o PIB brasileiro cresceu cinco vezes nos 3 primeiros mandatos do PT no Governo Federal.  E a elite brasileira nunca ganhou tanto dinheiro na vida como nos governos petistas.

O PT governou enriquecendo mais e mais a elite empresarial nacional, sem mexer na sua hegemonia de ser o topo da pirâmide socioeconômica brasileira, apesar de começar a estruturar o País para uma competitividade mais justa, no viés meritocrático do discurso das elites e seus defensores/aliados sociais, ao incluir na sociedade de consumo e no ensino universitário uma crescente massa de trabalhadores, antes, apenas, trabalhadores para serviços braçais e não intelectuais ou de formação superior. 

Assustaram a competitividade e a meritocracia no trabalho não mais de fachada do QI (quem indica) a classe média e a classe médio-alta tradicionais, o Golpe, também, se fabricou nas ruas com o medo gerado por estes dois pressupostos.

É importante salientar.

O sistema eleitoral desenhado pela Globo & velha mídia + Lava-Jato e Judiciário aliado conseguiu tirar o PT do Poder via Impeachment, mas não acabou e, sim, ampliou o vício do toma lá dá cá e o Golpe fez água.

O erro maior do Golpe foi que não patrocinou, a elite empresarial e rentista, a Eleição de políticos ideológicos e minimamente capazes de administrar um País de 206 milhões de habitantes, apenas, patrocinou políticos mercadistas, que cobram não apenas para votar a favor do Golpe, cobram o tempo todo, se bobear até para receber um telefonema de um empresário qualquer.

Patrocinaram grupo político que durante mais de 30 anos não fez outra coisa senão estar no Poder para benefício financeiro individualizado.

Sejamos sinceros. Sem um mínimo Norte não se Governa um País de dimensões continentais e com 206 milhões de habitantes como o Brasil. Não existe a possibilidade do cada um por si e o interesse particular de todos ao mesmo tempo coexistir. Descobriu-se tarde esta máxima.

Então, Temer precisa cair porque o prejuízo é maior até do que se o Lula voltar ao Poder, para esta elite que patrocinou a queda do PT do Poder.

Nem internacionalmente é interessante a continuidade do Golpe com Temer no comando do Brasil. 206 milhões de pessoas não podem ser desprezíveis para o Capitalismo. Muito dinheiro se movimentou no País governado pelo PT, nosso PIB cresceu, relembrando, quase cinco vezes em 12 anos. Foi Capitalismo na veia e muitos negócios foram acontecendo e muitos acordos selados, que hoje, geram prejuízos para diferentes países e empresas mundo afora, pelo não cumprimento dos negócios e acordos. 

Só a alienação social coletiva pôde crer que o Brasil poderia ser refém do ultra neoliberalismo. Apesar de boa parte da classe trabalhadora ascendida socialmente nos governos Lula e Dilma, ainda, não ser capaz de brigar por seus direitos, ser, em parte, cópia do modelo de personalidade das classes média e médio-alta tradicionais, talvez, possa em momento futuro próximo ou um pouco distante se tornar revolucionária, se a crise econômica levá-los a guetização plena. 

Tem ainda a questão importante. 

Se ninguém compra nada quem vai anunciar na Globo, ainda mais com a concorrência do Google e Internet? Como sobreviverão as Lojas Riachuelo, a Marisa e o Habib´s?

O remédio Golpe foi prescrito para o paciente errado. O que seria um ajuste de caixa rápido do Levy, para o Estado voltar a investir se tornou, com os movimentos golpistas até e pós a posse de Temer, a quebradeira generalizada da economia e do Estado, e gerou o desemprego recorde, um Governo sem rumo, o mais corrupto da História brasileira e com popularidade quase zero.

A classe Política que apoiou/apoia/apoiaria esta ruptura, não tem a mínima preocupação com o Brasil em sua totalidade ou parte dele, apenas com seus interesses particulares, de patrocinadores específicos e com o próprio bolso. Jamais preocupação com o Brasil, os brasileiros e sequer com quem “investiu” (dentro do empresariado brasileiro) para que assumissem o Poder central na ilusória crença de “prosperidade” imediata nos seus negócios. Não há Ideologia e competência administrativa na classe política do Golpe.

E, o mais duro de tudo, para terminar, é que Temer & Cia. não entregarão a rapadura facilmente, cobrarão caro e para saírem do Palácio do Planalto vão pedir muitas regalias e fazer, até a queda, muitas estripulias, não tenhamos dúvidas desta afirmação.

Custou muito caro o Golpe de 2016. Ele trouxe prejuízos para quase todo mundo. A alienação coletiva via Globo & velha mídia nos legou Temer & Cia. e deles o caos.

Redação

15 Comentários

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  1. O pré-Golpe, o pós-Golpe e a fase terminal do Golpe. Uma análise

    Excelente e estarrecedora cronologia dos fatos. O povo brasileiro está desamparado, exceto pela mídia alternativa que não cansa de divulgar o lado vergonhoso desta história. Pena que o alcance da mesma é pequeno. O Brasil Nação definha e pede socorro, mas não tem a quem pedir. O “Fora Temer” não conta com apoio dos poderes constituídos para acontecer, por mais óbvio que seja o desejo da população. O que deve ser feito para que isso aconteça?

  2. Temer nao vai largar o osso

    Temer nao vai largar o osso facilmente. O congresso golpista nao vai tira-lo, e o STF, que poderia intervir, mostrou-se fraco ontem, passando pra prisao domiciliar Anderia Neves .

  3. DESINFORMAÇÃO
    Os argumentos,

    DESINFORMAÇÃO

    Os argumentos, muito bem colocados neste artigo, seriam desqualificados como sendo mero “senso comum” pelo Fernando Horta, outro articulista do blog.

    Chama a atenção como articulista do nível de Fernando Horta surgem. O rapazinho simplesmente aparece com seus artiugos medíocres, alegando suposta credencial acadêmica(que não vemos refletida no baixo nível de seus artigos)e, assim, se torna comentarista de tudo, uma espécie de Eliane Cantanhêde do blog.

    É uma linha que segue os artigos e comentários de André Araújo, outra figura lamentável que se vale de uma argumentação rasteiras apenas para articular seus preconceitos, quase sempre sem sucesso.

    1. F Horta

      Que tem que ver o Fernando Horta com isso? Me da a impressao que tem gente com conflitos antigos com ele que está se aproveitando para dar o pau em tudo que ele escreve e em qualquer lugar. Acho uma covardia se aproveitar do blog no Nassif para isso. 

      1. Você é bem desinformado, deve

        Você é bem desinformado, deve ser o próprio Horta postando com outro nome.

        Horta criou polêmica com um artigo sem fundamento e grosseiro, no qual chama de “mero senso comum” posições(como as deste artigo)que indicam a intervenção dos EUA nos assuntos internos do Brasil.

         

        1. Ad hominem, novamente? tsc

          Ad hominem, novamente? tsc tsc…

          P.S.: Não estou defendendo este ou aquele articulista, apenas creio q os “argumentos” do Mr. Daytona não condizem com um debate elevado.

           

          1. j2c, você nem sabe o

            j2c, você nem sabe o significado de ad hominem, a crítica é sobre o conteúdo  dos artigos do Fernando Horta, que, em artigo recente, desqualificou como “mero senso comum” opiniões que veem a intervenção dos EUA nos assuntos internos do Brasil.

            Digo isso apenas para expor seu intuito de desqualificar críticas desvirtuando a discussão. Há vários comentários de nível bastante elevado criticando as opiniões e a maneira rasteira com que Fernando Horta buscou desqualificar seus interlocutores, de vários leitores do blog. Por algum motivo, não vi você participando da discussão.

            Está lá no artigo do Horta sobre o velho de pijamas, ou algo assim(mais uma maneira que Horta encontrou para, ao invés de rebater as críticas com argumentos consistentes, apenas tentar desqualificar quem discorda de suas ideas com adjetivações infantis). POr que voê não vai lá e contribui com um comentário de nível elevado?

             

             

          2. “Chama a atenção como

            “Chama a atenção como articulista do nível de Fernando Horta surgem. O rapazinho simplesmente aparece com seus artiugos medíocres…”

            “Você é bem desinformado, deve ser o próprio Horta postando com outro nome.”

            “É uma linha que segue os artigos e comentários de André Araújo, outra figura lamentável que se vale de uma argumentação rasteiras apenas para articular seus preconceitos, quase sempre sem sucesso.”

            “j2c, você nem sabe o significado de ad hominem”…

             

            Se ad hominem não é nada do exposto acima, de fato não sei. Por favor, desenhe aí p/ mim.

            Por que a argumentação de um determinado comentarista é rasteira? Por que quem discorda de vc é desinformado? É assim que vc pretende julgar se alguém distingue falácias? Não seria mais fácil expor pq vc discorda do meu comentário?

            Não me vi desvirtuando a discussão, ao contrário, nos atenhamos ao q interessa: o fato de uma determinada corrente de pensamento representar o senso comum não a desqualifica. Simples assim. Falando em desvirtuar discussões, eu não teci comentários desnecessários sobre o tal FH ou o AA no post de terceiros…

      2. Covardia é o Fernando Horta

        Covardia é o Fernando Horta postando, pra se defender, com o nome “Fora Temer”, talvez buscando reparar o estrago causado por seus polêmicos artigos, que receberam a repulsa de inúmeros leitores.

         

        1. Eu não sou Fernando Horta

          Eu não sou Fernando Horta (deixa de perseguir o homem) e você não só é bem agressivo (a) como sem argumentos. Nisto tem razão j2c. Parece vem aqui para brigar em lugar de buscar contribuir ao debate. Tudo pode ser dito de boa maneira, principalmente quando se escreve. Abraços.  

  4. Nesta hipótese (congressistas

    Nesta hipótese (congressistas ideologicamente de direita), o golpe de 2016 seria dispensável, uma vez que as reformas pretendidas pelo comando do golpe seriam aprovadas pela maioria. Parece que a questão é mais complexa. O desastre econômico resultante do golpe e os fatores que levaram a esse desastre têm um impacto muito maior.  

    1. WG

      Opinando sobre seu comentário. 

      Penso eu que o Congresso eleito, também, não é Ideológico e sim mercadista.

      Temer viu no Golpe a chance de ouro de negócios e propôs a tal “Ponte para o Futuro” ao Mercado. 

      As condicionantes sociais para o Golpe estavam sendo produzidas na dobradinha Globo/Lava-Jato.

      Precisavam de um caminho para tirar o PT do Poder. O Impeachment foi o caminho encontrado. 

      O Congresso de 2014 foi um Congresso comprado. O problema é que quem comprou não calculou que os comprados não defenderiam o Mercado e o grande empresariado nacional por Ideologia, e, sim, na base do toma lá da cá e sabemos o que aconteceu. 

      Veio o Golpe e continuou a romaria de cobrar para aprovar cada medida e reforma querida pelos patrocinadores. 

      Rompeu ai a ligação patrocinadores empresariais e Governo Temer + Congresso. 

      Já não compensa mais tanta ilegalidade e tantas cobranças e tanto caos econômico, o prejuízo veio com tudo e não se consertou a economia, como sonhavam com a saída de Dilma.

      A classe empresarial brasileira é, certamente, um apêndice do modo de pensar o mundo, que a Globo produz no Brasil, infelizmente. 

      Claro que o Golpe não daria certo, mas imaginemos que o dono do Habib´s, da Riachuelo, etc. creram e ainda acreditam que reformas neoliberais radicais podem ser benéficas para seus negócios, é loucura. Tiram poder aquisitivo de quem lhes dá o sustento maior, a classe C e D. Você destrói a política de aumento real do salário, destrói o emprego formal, precariza tudo e quem vai ter condições de consumir o que eles produzem, vendem?

      O mercado e a Globo, ainda, querem as reformas, se boa parte do empresariado nacional ainda quer, ai entramos no modus operandi da alienação via Rede Globo.

      Abraço,

      WG. 

  5. Lula não conseguirá governar
    Lula não irá conseguir conversar.Isso mesmo que escrevi. Nossa principal liderança não vai conseguir governar, pois as avaliações por ele apresentadas via seus discursos demonstram que lula está aplicando uma percepção equivocada do momento histórico. A começar por ter como horizonte político a agenda eleitoral onde acredita que deve se comportar como um candidato que está o tempo todo lidando com a opinião de um eleitorado que possa vir mudar de opinião, caso não absorver um polêmica produzida pelo próprio Lula. Assim pensando como candidato lula não preparando uma massa de seguidores que sejam capazes de opinar além de uma escolha para presidente.lula não vai governar pois sua vitória eleitoral, ou a possibilidade da mesma seta retardando a mudança do seu próprio pensamento, que deve deixar de pensar como candidato e pas
    ar a pensar como líder de um movimento que tem como principal tática o enfrentamento de todas as políticas do imperialismo no Brasil

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