Agressor de enfermeiras na manifestação em Brasília é ligado ao Ministério de Damares

O ministério fez notinha repudiando atos de violência e agressão, e diz que lutar contra isso é sua missão. A ver.

Jornal GGN – O homem descontrolado atacando enfermeiras que estavam em protesto pacífico e silencioso, em Brasília, foi identificado como Renan da Silva Sena e como funcionário do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pasta de Damares Alves.

Segundo o UOL, em matéria de Flávio Costa, o indivíduo é funcionário terceirizado do MDH. Em sua ação furibunda, ele agrediu verbalmente e cuspiu em enfermeiras na Praça dos Três Poderes no dia 1 de maio.

Segundo apurou a reportagem, ele é analista de projetos do setor socioeducativo, mas não aparece no ministério nem exerce suas atividades desde meados de março. Renan é contratado da empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que tem um contrato com o MDH no valor de R$ 20 milhões de prestação de serviços operacionais e apoio administrativo.

A pasta de Damares disse que pediu a demissão de Sena à empresa e isso teria ocorrido em 23 de abril. O UOL apurou que o email funcional do indivíduo continuava ativo e não recebeu documentos que comprovassem o afastamento.

O ministério fez notinha repudiando atos de violência e agressão, e diz que lutar contra isso é sua missão. A ver.

Renan entrou para o radar dos ilícitos depois que agrediu enfermeiros que faziam uma manifestação pacífica em homenagem aos 55 colegas mortos por causa do novo coronavírus. De camisa amarela e usando a bandeira nacional como arma, Renan agrediu, xingou, empurrou e avançou contra duas enfermeiras que estavam no ato. Para coroar a ação, o indivíduo ainda cuspiu no rosto de uma estudante de medicina que passava e tentou defender as profissionais de saúde.

Os colegas de trabalho de Sena, no MDH, o consideram uma pessoa ‘de trato difícil e insubordinada’, apurou a reportagem. Ainda foi levantando que, além de não aparecer desde meados de março ao trabalho, o indivíduo alegou que estava doente, não respondeu e-mails de superiores nem executou tarefas, porém participou de diversos protestos em que a intervenção militar era o mote.

Esteve presente no ato do dia 15 de março, com Jair, bem como em ato do dia 19 de abril com pedidos histéricos de fechamento do Congresso Nacional e do STF. Também foi protestar em frente à embaixada da China, além de ir gritar impropérios na frente do STF.

A reportagem apurou que o MDH, que disse ter pedido desligamento de Renan em 18 de março, se esqueceu de avisar a empresa terceirizada. O MDH disse também que avisou a empresa em 16 de abril e em 20 do mesmo mês. No dia 23 de abril, foi acenada a substituição, mas nenhuma documentação foi apresentada ou encontrada que pudesse comprovar isso.

Renan Sena fazia-se acompanhar pela empresária Marluce Carvalho de Oliveira Gomes, que também foi pródiga em insultos e agressões às enfermeiras, e pelo professor de inglês Gustavo Gayer, que foi quem gravou o protesto e o divulgou nas redes como sendo ‘mentiroso’. Os personagens não responderam às perguntas da reportagem do UOL.

Redação

7 Comentários

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  1. Além do bandido bolsonarista da foto, faziam parte do bando uma tal Marluce Carvalho de Oliveira Gomes que se autodenomina empresária e um sujeito chamado GUSTAVO GAYER, professor de inglês em Goiânia. Para quem se interessar, o telefone da escola de inglês em que o meliante trabalha é: (62) 3622-6561. Quem sabe ele não precisará procurar emprego?

    Além do bandido bolsonarista da foto, faziam parte do bando uma senhora chamada

  2. Afastamento para um criminoso dessa estirpe é pouco. Tinha que ser preso, assim como as pessoas que lhe deram apoio. Um cara desse não pode circular livremente, pois é um perigo para todos.

  3. Dá para perceber qual a função que o pilantra realiza. Igual a ele, devem existir centenas de outros… Devia ser feita uma devassa nesses “contratos” de terceirização… onde os milicianos são inseridos, para realizar as suas “tarefas”… Coisa de republiqueta …

  4. Deve ser imensurável a quantidade de milicianos como este bandido que estão em atividade sendo pagos com recursos públicos. Será que alguma instituição “republicana” vai se interessar em apurar isso? Duvido.

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