Ao vivo: Correspondentes do The Guardian debatem crise brasileira

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – A crise brasileira está na pauta da política internacional. Com o impeachment aprovado pelo Senado da presidente Dilma Rousseff, jornais de todo o mundo enviaram seus correspondentes ao Brasil, para acompanhar de perto a cobertura dos fatos. Um dos jornalistas que obteve destaque, por suas críticas diretas ao afastamento da presidente e ao sistema político brasileiro, Glenn Greenwald, do The Guardian, junto com o repórter do diário britânico Jonathan Watts debatem, na tarde deste sábado (21) o tema.
 
O evento aberto ao público, que pode interferir na conversa fazendo perguntas, é uma iniciativa da Agência Pública e ocorre na Casa Pública, com a intermediação da repórter Cláudia Antunes, que entrevistará os jornalistas estrangeiros.
 
A conversa será traduzida para o português e poderá ser acompanhada ao vivo aqui, a partir das 16h:
 
https://www.youtube.com/watch?v=fnCT9Xe_Mx8 width:700 height:394
 
***
Glenn Greenwald é jornalista, escritor e advogado americano, especialista em direito constitucional. Foi o responsável pela divulgação dos documentos revelados por Edward Snowden, que traziam informações sobre os programas de vigilância global dos Estados Unidos. Ganhou o Prêmio Pulitzer em 2014 e o Prêmio Esso de Reportagem. Atualmente mora no Brasil e é um dos fundadores e editores do The Intercept.
 
Jonathan Watts é correspondente do jornal britânico The Guardian na América Latina. Foi correspondente setorista de meio ambiente na Ásia para o mesmo jornal. Nesse período, presidiu o Clube de Correspondentes Estrangeiros da China. Como jornalista multimídia, passou sete anos na China e outros sete no Japão. Passou pelas redações de BBC, CNN, Mother Jones, Christian Science Monitor, South China Morning Post, Daily Yomiuri e Asahi Shimbun.
 
Claudia Antunes, é jornalista formada pela UFRJ, foi coordenadora de redação da Sucursal do Rio, editora de “Mundo” e repórter especial da Folha de São Paulo. Antes, trabalhou por 13 anos no “Jornal do Brasil”, onde foi editora de “Internacional”. Foi editora da Revista Piauí.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

15 Comentários

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  1. Pauta

    Pena que não tenha sido abordado um tema importante que caracteriza o poder institucional brasileiro:

    “O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, reagiu com irritação à Resolução do Diretório Nacional do PT sobre Conjuntura em que o partido, em meio críticas à própria atuação e ao governo Dilma Rousseff, incluiu um “mea culpa” por não ter aproveitado seus 13 anos no poder para duas providências em relação às Forças Armadas: modificar o currículo das academias militares e promover oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”

    Moral da história: Lenin se revirou no túmulo.

     

    Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,marinha-e-aeronautica–alem-dos-clubes-militares–repudiam-resolucao-do-pt,10000052651
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  2. O Glenn revelou que nos EUA

    O Glenn revelou que nos EUA quando há impixam o presidente é substituido por um outro do mesmo partido. Isso só reforça a a minha percepção de que a arapuca para o desmonte total deste pais.,..era uma vez um estado que trilhava o caminho do desenvolvimento com justiça social a partir de um Estado forte e com poder de intervenção a favor dos mais pobres…agora tudo será entregue ao deus mercado, e tudo isso foi em meio a uma saraivada de medidas que confundiu a população…esses ratos foram bem espertos…foi no que deu a CF ter dado essa possibilidade para que, num impixam, outro partido, diverso daquele que mereceu o voto nas urnas, assuma o poder,..pelo menos nos EUA, numa situação dessa, continuaria o mesmo partido…..aqui há essa aberração e o pior: o Congresso, atualmente dominado por bandidos, podendo assumir o Poder Executivo, que absurdo

     

     

     

     

    1. E qual Presidente americano

      E qual Presidente americano foi impichado? Nixon ia ser mas renunciou e foi substituido pelo vice, como aqui.

      Lá só existem dois partidos, não há coalizão de partidos, o processo é similar ao daqui, aliás o nosso foi copiado do deles.

    2. E qual Presidente americano

      E qual Presidente americano foi impichado? Nixon ia ser mas renunciou e foi substituido pelo vice, como aqui.

      Lá só existem dois partidos, não há coalizão de partidos, o processo é similar ao daqui, aliás o nosso foi copiado do deles.

      1. Cidadao e A A, sim, ele se
        Cidadao e AA, sim, ele se referiu a esta situação…estão achando estranho o impixam sendo usado como arma da oposição por causa do nosso sistema eleitoral que obriga submissão ao Congresso a partir da formação da chapa……uma chapa puro sangue nunca vence….tem que compor com bandidos pra governar…se não compor, o governo sofre golpe e o crime organizado passa a governar….pra evitar isso os Constituintes poderiam ter oferecido como opção eleições gerais imediatas ….outra forma de recall. .. plebiscito….mas jamais a situação de usurpaçāo a que chegamos

    3. Aqui também seria

      Era só a Dilma ter escolhido um vice do PT, como fazem os Democratas e os Republicanos.

      Aliás, os tucanos também vem fazendo isso por aqui.

    1. O Embaixador não tem a

      O Embaixador não tem a politica dele, ele cumpre instruções do Departamento de Estado, portanto não é a ele que o professor deveria ter enviado carta e sim ao State. O Embaixador, como qualquer diplomata do mundo, cumpre instruções da chancelaria. Será que esse professor não sabe disso?  A Brown tem um forte grupo de brasilianistas criado pelo falecido Thomas Skidmore, grande historiador especializado em Brasil, já falecido.

  3.  
    “Olê, olê, olê,Ô lá,A

     

    “Olê, olê, olê,
    Ô lá,
    A onda
    começou a
    mudar!”
    [e não somente
    nas ruas…]

    ***

    Racha no governo Temer-Cunha. Governador do PMDB torce para a democracia voltar: ‘Porque se a democracia voltar, Dilma volta’

    sábado, 21 de maio de 2016

    Um governador do mesmo partido (PMDB) do golpista presidente interino do governo provisório que envergonha o Brasil e os brasileiros já deu a senha: um governo medíocre, ridículo e golpista também se combate com ironia, enquanto se luta pela volta da democracia e, com ela, Dilma.
    Governador do menor estado do Brasil, Sergipe, com 0,26% do território brasileiro e pouco mais de 1% da população, Jackson Barreto vocalizou a opinião da maioria dos brasileiros sobre o ministério medíocre e recheado de fichas sujas escolhido pelo governo provisório Temer-Cunha:
    (…)
    Barreto é governador do mesmo estado do atual líder do governo na Câmara, deputado André Moura, que se orgulha de ser chamado de André Cunha (sic).
    “Sabe quem foi condenado na família dele [Moura, ou Cunha – assim como o governo provisório é Temer-Cunha]? Ele, inelegível; a esposa dele, inelegível; o cunhado prefeito de Pirambu; a mãe dele e a irmã também. Todos condenados por improbidade e corrupção! Esse rapaz é o líder do governo. É demais pra mim”, disse.
    (…)
    Jackson Barreto espera que esse pesadelo passe e o Senado acabe corrigindo a besteira que fez, ao ver o desastre a que a dupla Temer-Cunha, com o auxílio do vendilhão José Serra, está condenando o Brasil:
    (…)
    … e, depois de tanta luta, ver a quebra desse processo democrático.Torço para que volte a democracia. Porque se a democracia voltar, Dilma volta”.

    FONTE [LÍMPIDA!: http://blogdomello.blogspot.com.br/2016/05/racha-no-governo-temer-cunha-governador-do-pmdb-torce-pra-democracia-voltar.html

  4. Srs aqui em São Paulo neste
    Srs aqui em São Paulo neste momento os manifestantes estão sendo atacados brutalmente pela polícia militar na frente da casa do Michel Temer temo pela vida deles, por favor nos ajudem publiquem que estão querendo calar o povo que está conter esse golpe com chumbo, vocês não podem permitir que nos calem estamos as portas de uma ditadura nos ajudem imprensa internacional.

  5. Falência Moral e Ética do Brasil

    Vaza por todos os poros a falência moral e ética do Brasil e seus representantes.

    Não se analisou a motivação da ação do Presidênte da Câmara dos Deputados Federais, Waldir Maranhão, exigindo que lhe pagassem o pau para ele integrar ao script do processo de impedimento que está sendo urdido por ambas as partes, mas que se mostram velhacamente antagônicas. Farsa rocambolesca e circence.

    Só um ingênuo para pensar que num país onde 90% senão 110% dos envolvidos com o governo brasileiro estão enfiados até o pescoço em falcatruas penais e devem satisfações com a justiça não existe uma luta de vida e morte para escapar da punição e da cadeia, assim, mesmo a mídia e a net não falando, fica claro e evidente que o atual processo foi montado para que não desse em condenação a nenhum dos bandidos que assaltaram o povo e a nação, livrando-os de penas e punições.

    O Maranhão pegou o bonde andando e quis receber sua parte para manter a farsa do impeachment que irá absolver a todos, os articuladores não contavam com sua ousadia, e cá entre nós, se você quer vencer é preciso ser ousado, anulando a votação ele conseguiu o seu intento. Agora que já foi devidamente integrado e recompensado pode continuar na presidência.

    O roteiro do Golpe, que é útil para a pizza na esplanada, mas que sucumbe o Brasil nas trevas e liquida de vêz com o povo, esta sendo executado, como se vê, aos trancos e barrancos. Com surpresas de todos os lados, mas com um só intento, passar a conta de forma final e inexorável para o Brasil e sua população.

    O Nassif, dono do espaço colaborativo aqui, deve estar inteirado de alguns destes detalhes que estão sendo omitidos, mas que transparecem nestes momentos singulares, como a anulação de sessões pelo Maranhão e outros, mas colabora para o andamento da farsa. Os dois lados, tanto o governo da dona Dilma, como a oposição, vejam que existem condenados de todas as cores, remam para o mesmo objetivo. A democracia brasileira foi liquidada e enterrada, o que exigirá uma luta imensa para a sua retomada.

    Por outro lado, como a solução para os problemas reais do Brasil e sua população escapa ao alcance intelectual dos bandidos que estão fugindo da cadeia, ou seja, a formulação de política pública que entregue Rumo, Norte e Estrela para o Brasil, quando conseguirem o seu intento de absolvição, já terão destruído todas as condições anteriores de um desenvolvimento saudável e pacífico.

    O Brasil e seu povo não merecem isto, uma injustiça sem tamanho está sendo perpetrada contra nós, a vingança será maligna.

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