Ao vivo: O impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – A votação do impeachment pela Câmara dos Deputados terá início às 14h deste domingo (17). Após mais de 9 horas de discursos de deputados, na sessão deste sábado, que se estendeu até às 4h da madrugada deste domingo, os parlamentares voltam ao Plenário para a última decisão sobre o processo contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara.
 
Eduardo Cunha, presidente da Câmara, afirmou que a sessão começa pontualmente. Em rápida entrevista coletiva, Cunha disse que “se [a presidente Dilma] cometeu ou não [crime de responsabilidade], quem vai dizer é o Senado, se a Câmara autorizar” e que ele não poderia afirmar que sim, porque estaria “antecipando o resultado”. O peemedebista criticou o “processo político complicado” que o Brasil vive nos últimos anos e responsabiliza Dilma Rousseff. Para ele, “não houve pacificação após a eleição de 2014”.
 
Segundo a colunista Vera Magalhães, responsável pela coluna Radar, da Veja, a pressa e pressão de Cunha está mais ligada ao medo de que nova edição do Diário Oficial percorra a casa do que qualquer outra coisa. Segundo ela, seria desastroso os indecisos verem nova leva de nomeações no DOU. Isso poderia balançar os indecisos, principalmente, na opinião dela, se o governo tivesse mais um dia para trabalhar os que não sabem como votar.
 
Acompanhe ao vivo, o minuto a minuto da sessão:
 
https://www.youtube.com/watch?v=V-u2jD7W3yU width:700 height:394
 
Logo no início da votação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu que os ausentes ou retardatários serão chamados após cada um dos Estados e não mais, como havia decidido antes, após o fim de todos os votos. “Quem não está aqui e está ausente, assuma a sua ausência”, disse Cunha. A medida foi vista por governistas como uma manobra de pressão aos parlamentares pró-impeachment, uma vez que a ausência poderia beneficiar a votação a favor do governo.
 
Após a decisão de Cunha, uma movimentação intensa tomou conta do Plenário nos primeiros minutos, envolvendo deputados pró e contra o impedimento de Dilma. “Será que, no final das contas, deveriam ter colocado o muro aqui dentro do plenário?”, reagiu o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). Veja os instantes de confusão:
 
 
Em seguida, o relator deputado Jovair Arantes (PTB-GO) teve 25 minutos para apresentar o seu parecer. O relatório aprovado pela Comissão Especial caracteriza crime de responsabilidade as chamadas pedaladas fiscais, quando o governo atrasou os repasses ao Banco do Brasil para o pagamento de benefícios do Plano Safra, e a edição de decretos suplementares sem autorização do Legislativo e contra um dispositivo da Lei Orçamentária, que vincula os gastos ao cumprimento da meta fiscal. 
 
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), declarou o voto da bancada favorável ao impeachment de Dilma. “Ontem a bancada do PMDB se reuniu para tomar uma decisão. PMDB que sempre esteve ao lado da democracia e optou pelo voto favorável ao processo de impedimento, por entender as circunstâncias políticas que levaram ao processo de impedimento. A nossa bancada irá encaminhar o voto sim”, disse. Picciani admitiu, contudo, que seu voto é contrário ao posicionamento da bancada, mostrando que os peemedebistas estão divididos.
 
Em nome do PT, o deputado Afonso Florence (BA), reafirmou que não há crime de responsabilidade e que partidos e movimentos sociais que defendem a democracia e que, inclusive, são contra a gestão da presidente Dilma, votam contra o impeachment, que o denominou de “golpe”. Lembrou que quem preside a Câmara, Eduardo Cunha, é “réu por corrupção”.
 
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que o partido sabia desde o começo qual seria sua posição no processo do impeachment de Dilma, e justificou o voto pró deposição apotando que a petista “mentiu à Nação” após as eleições, gerou crise econômica e desemprego, teve sua campanha financiada por dinheiro supostamente desviado da Petrobras e “nada fez” para conter o “maior escândalo de corrupção” que nasceu “bem embaixo de seu nariz”. “O PSDB irá votar pelo impeachment porque o Brasil não pode ser governado por uma presidente da República desenganada, que maculou o cargo que lhe foi confiado”, disparou.
 
“Iremos dar uma resposta ao Brasil, não iremos decepcionar o povo brasileiro. Nessa hora tão grave da cidadania. Convicção sim, firmeza, sim, mesquinhez e pequenez, jamais. É meu deve encaminhar o voto, que determinou que nossos deputados e deputadas pela admissibilidade do processo de impedimento”, disse o líder do PP Aguinaldo Ribeiro (PB), anunciando que a bancada fechou questão, ou seja, orientando que todos os deputados votem pelo impeachment, ainda que deve ter parlamentares divididos nos votos. Em coletiva de imprensa, Waldir Maranhão (PP-MA) confirmou que ele e mais 11 deputados votarão contra.
 
O PR anunciou que o partido orienta contra o impeachment. Por outro lado, liberou que cada um de seus membros vote de acordo com convicções individuais. “No PR ninguém será submetido a patrulhamento por questão de divergência. Nós garantimos a divergência em nossa bancada, patrocinamos o amplo direito à manifestação”, disse o líder Aelton Freitas (MG).
 
Já em seu discurso, Rogério Rosso (PSD-DF), a favor do impeachment, entendeu que a Câmara não é responsável pelo mérito da denúncia. “Quem julgará a presidente da república será o Senado Federal. Estamos tão somente tratando da admissibilidade da denúncia. E o relatório do deputado Jovair é cristalino, é claro, está à luz do direito. Portanto, devemos sim admitir a denúncia e encaminha-la para o Senado, onde a presidente possa se defender”, afirmou.
 
Nessa mesma linha foi o líder Fernando Coelho Filho (PSB-PE). “Que a decisão dessa casa signifique aos milhões de brasileiros uma decisão para resgatar a autoestima, a confiança, mas acima de tudo para reanimar a esperança do povo brasileiro de um país melhor”, defendeu.
 
O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), homenageou o juiz Sergio Moro, da Vara Federal de Curitiba, que comanda a Operação Lava Jato, e a grande imprensa, lendo um trecho de editorial do Estado de S. Paulo, a favor do impedimento de Dilma. 
 
Por meio de seu líder, o deputado Márcio Marinho (BA), o PRB disse que não era subserviente ao governo Dilma. “Nós logo tomamos a decisão de desembarcar desse governo, mas de cabeça erguida. Nós fazíamos parte da base, mas não éramos subservientes a esse governo”, afirmou, anunciando que 22 de seus deputados votarão pelo impeachment.
 
“O PTB decidiu por maioria absoluta orientar todos os deputados nesta casa a dar um sim pelo impeachment”, disse o deputado Wilson Fillho (PB), em nome do partido.
 
“Nós, do PDT, sempre estivemos do lado do povo brasileiro. E nesse momento nós lembramos os verdadeiros heróis da pátria, como Leonel Brizola, que se estivesse aqui não ia admitir que essa Constituição fosse rasgada”, disse o líder Weverton Rocha (PDT-MA). “Não vai ter vencedor e não vai ter vencido. Porque todos nós já perdemos”, completou, declarando orientação contra o impeachment e adiantando Ciro Gomes à disputar a Presidência em 2018.
 
O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, entoou sua orientação pela saída de Dilma com a música: “Dilma vai embora que o Brasil não quer você. E leve o Lula junto e os vagabundos do PT”, cantou, estourando confetes.
 
“Queremos vencer com as ruas, queremos transformar toda essa indignação em mudança. Muito mais do que um impeachment, queremos ver nascer no país uma nova política”, afirmou Renata Abreu (PTN-SP), pró-impeachment.
 
Para Daniel Almeida (PcdoB-BA), o Brasil está diante “de uma situação surreal”: “uma presidenta sobre a qual não pesa qualquer denúncia, tem o seu mandato ameaçado por uma conspirata de corruptos liderada por vossa excelência Eduardo Cunha”, acusou, completando o voto da bancada contra o processo.
 
De acordo com o lídero do PSC, Andre Moura (SE), a posição da bancada é unânime pelo impedimento de Dilma e se manteve “na luta”, tando “100%” pela saída. Na mesma linha, posicionou-se o PPS: “em 1992 eu estava aqui votando sim pelo impeachment do presidente Collor. Hoje volto a essa tribuna votar sim pelo impeachment da presidente Dilma”, disse Rubens Bueno (PPS-PR). Também pelo impedimento foi o voto do PHS, com uma bancada de sete deputados.
 
“A bancada do PV não precisa de uma orientação, ela sabe o que precisa fazer, sabe que a presidente cometeu crime de responsabilidade”, disse o deputado Evandro Gussi (PV-SP). “O PV tomou uma decisão que não foi de última hora, por unanimidade a favor do impeachment”, completou Sarney Filho (PV-MA). “Depois de muito esforço, decidimos votar sim pelo impeachment da presidente da República”, disse Ronaldo Fonseca (PROS-SP).
 
“Esse espetáculo deslegitima o processo de impeachment e o Congresso Nacional. Inventaram um álibi, uma questão contábil, as pedaladas fiscais, que ninguém do povo sabe o que é”, criticou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), lembrando que a bancada está unânime, unida contra a saída de Dilma, considerada “golpe” à democracia. 
 
Também em discurso inflamado foi a fala de Alessandro Molon (Rede-RJ): “Eu vou dar aqui a minha opinião pessoal que é contrária ao impeachment. Um ponto que nos unifica é que seja feito um processo justo”, afirmando que a bancada está dividida.
 
O líder do PTdoB, Silvio Costa, afirmou que “95% da oposição não tem moral para agredir Dilma”, lembrando que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi denunciado em Furnas e que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como réu na Lava Jato vai ser “o maior delator” e “vai levar alguns”. Em seguida, começou a ler um papel com a lista da vitória de Dilma por, segundo ele, um voto a mais contra o impeachment. “Podem anotar. Confiram, golpistas, vocês ofereceram tudo no Jaburu, mas perderam”, disse.
 
“Contra fatos não há argumentos: a presidente cometeu crime, não zelou pelas contas, gastou sem autorização do Congresso”, disse Alfredo Kaefer (PSL-PR), afirmando o voto favorável ao impeachment. 

 
Já Junior Marreca (PEN-MA), discursou contra o impeachment de Dilma, afirmando que o relatório não mostra crime de responsabilidade nenhum. “Há só luta pelo poder”, interpretou. Pelo PMB, Weliton Prado (MG) defendeu os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas afirmou que o que a presidente Dilma fez “é indefensável”.
 
Minutos antes da votação há 505 deputados na Câmara, 504 no plenário, 8 ausentes. “O impeachment, se admitido na Câmara, será o começo de mais uma transição intransitiva na História. Não à farsa!”, disse Chico Alencar, do PSOL.
 
 
Se aprovado por pelo menos dois terços da composição da Casa, ou seja, 342 votos favoráveis, o impeachment segue para o Senado Federal, responsável por julgar os méritos da denúncia. À Câmara cabe autorizar, ou não, a abertura do processo. 
 
Começa a votação.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

46 Comentários

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        1. GOLPE PARAGUAIO

          Golpe Paraguaio, para ser mais exato.

          Golpe do rentismo, por motivos rentistas, e com fundamentos rentistas (Dilma deveria ter aumentado a Selic e tomado dinheiro dos rentistas ao invés de usar o dos bancos oficiais, pensam eles).

  1. Impeachment

    ATENÇÃO: BOMBA!!! BOMBA!!! BOMBA!!!

     

    DIANTE DA GRAVE CRISE PELA QUAL PASSAMOS, peço a todos que leiam este texto e que, caso concordem com ele, COMPARTILHEM COM O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS E ENTIDADES POSSÍVEL, pois, somente assim, faremos com que o conteúdo do texto chegue a um número grande de pessoas e venha a contribuir com o esclarecimento acerca dos acontecimentos recentes em nosso país. Obrigado a todos, Fábio Brito.

     

    https://rebeldesilente.wordpress.com/2016/04/16/todo-poder-emana-do-povo-e-a-verdade-nos-libertara/

      1. Quando é contato o numero de

        Quando é contato o numero de deputados no inicio da seção ou o deputado pode chegar a qualquer hora.

  2. A DEMOCRACIA VENCERÁ

    A esperança de que o golpe do impixe não passará na câmara vem da percepção de que o povo não é bobo, e isto significa que será difícil reunir 342 deputados para botar a cara na tela e votar numa farsa tosca e grotesca, cujas consequências nefastas seriam depois atribuídas a seus executores. E é óbvio que o loteamento de um pretenso governo golpista, negociado por políticos pouco confiáveis, ambiciosos e desesperados, tem grandes chances de resultar em mais instabilidade e sucessivas traições.

    Além disso, um improvável governo golpista viria a impor uma agenda de retrocessos, políticas recessivas, restrição de direitos e privatizações, cujas consequências seriam mais desemprego, precarização do mercado de trabalho e instabilidade.

    Por outro lado, as evidências da farsa golpista do impixe sem crime de responsabilidade, perpetrada por políticos historicamente acusados de corrupção, contra uma Presidente da República contra a qual não existe nenhuma acusação de ilicitude, nem muito menos comprovação de crime, constituiu uma ópera bufa de muito mau gosto, que atraiu a atenção da imprensa internacional e da comunidade acadêmica, artística e intelectual.

    Até mesmo alguns veículos de linha bastante conservadora afirmar com todas as letras nos últimos dias as evidência da farsa do impixe, com grande destaque para a falta de idoneidade dos principais golpistas. E isto demonstra que, apesar de toda a arenga da grande mídia em favor da farsa do impixe, não será possível impedir que a maioria das pessoas saiba perfeitamente o que significa o golpe contra a democracia e quais foram os responsáveis pela tentativa de impor retrocessos.

    Com todo o destaque que tem sido construído pela militância progressista, apesar da torpe e ridícula campanha da mídia golpista, já ficou muito evidente quem é uem nesta para de hoje. Os nobres parlamentares que subscrevem a frente ampla contra o impixe inscrevem seus nomes no Panteão da História como Heróis da Resistência Democrática. E aqueles que cometem o gravíssimo erro de apoiar a tentativa de golpe parlamentar travestida no processo de exceção contra a Presidente Dilma Roussef arrastam seus nomes para a lama fétida dos traidores da Pátria.

    A clareza meridiana das assertivas supra referenciadas resulta na probabilidade maior de insucesso do torpe golpe do impixe, pois a maioria dos parlamentares sabe que o povo brasileiro não é tão bobo quanto a direita golpista gostaria. E sabe que todos sabem ser o processo de impixe uma farsa grosseira, indigna e vergonhosa.

  3. Juiz De Sanctis, voce está

    Juiz De Sanctis, voce está assistindo?

    Ouviu o que disse Arnaldo Faria de Sá?

    Agora consegue entender , mais um detalhe da engrenagem, quem são as forças ocultas que lhe tiraram no TRF de ações penais?

     

    1. Errou feio. Quando Carlos

      Errou feio. Quando Carlos Sampaio disse que o Lula é réu no STF, deveria ter pedido direto de resposta à jornalista da Camara Notícias.

       

  4. EMBRIAGADOS
    A alma gela ao constatar a indiferença de quem pode fazer o certo e opta, por vingança e/ou por conveniência, agir ao arrepio não somente da lei, mas da justiça, do bom senso e da humanidade.
    Presenciamos estes dias o que a embriaguez do poder faz a homens e mulheres que, detentores de conhecimento e abraçados às suas vivências, JAMAIS imagináramos capitularem a um equívoco tão fragoroso.
    Homens e mulheres que testemunharam a mão autoritária agindo sobre a nação, viram os tentáculos do patrimonialismo e da opressão sobre amigos, parentes, conhecidos, cidadãos… Vidas perdidas, ceifadas, obliteradas em cemitérios clandestinos, em valas, em quartos escuros. E estas pessoas, reproduzem tudo aquilo, hoje, de suas cadeiras, de suas canetas, de seu “minúsculo poder”. Que motivos, que devaneios, que idéias persecutórias a embalar a inveja, a cobiça, a vingança?
    Cunha está, desde sempre, salvo. Livrará a todos os seus das “garras” de Dilma e sua paga será a liberdade concedida pelo Conselho de Ética. Liberdade para rir da cara de quem o expôs, liberdade para prosseguir ascendendo, liberdade para agir como queira. Sempre a rir.
    Hoje dar-se-á a Cunha o salvo conduto definitivo para o achincalhe e o deboche. E sabemos bem, desde muito, a quem agradecer.
    Depois de livre, será ele realmente grato? Compartilhará efetivamente do butim?
    A ver.
    Este é um dia frio. Tenha o Sol dissolvido os miasmas que pairam em nossa psicosfera e que o bom combate não seja, ele próprio, abatido também.
    Que prevaleça a Luz.

  5. Incrível, tem um Efraim

    Incrível, tem um Efraim postado ali desde o início.

    Não me esqueço do socorro dele na CPI da Petrobrás, ao depoente Barusco. 

     

     

  6. É nojento assistir essa hipocrisia toda. O político mais corrupt

    É nojento assistir essa hipocrisia toda. O político mais corrupto do Brasil conduzindo o processo que culminará na condenação de uma mulher honesta que não cometeu nenhum crime. Pior que isso, é que no final dessa história quem vai se dar bem são todos os políticos vigaristas que se lambuzaram na corrupção. O desfecho será a entrega da Petrobras, fim da Lava Jato, terceirização sem limites, fim dos direitos trabalhistas e desmanche da previdência e dos programas sociais, além da entrega de  Furnas para a quadrilha do Aécio-PSDB.

  7. Congratulações
    Quanta hipocrisia.
    Quanta desfaçatez.

    Ontem, uma notícia dava conta de ameaças de morte dirigidas ao Sr. Cunha. Ri. Se nem ameaça de cadeia há, ainda que com sua folha corrida, porque a Boa Dama o visitaria?

    Nassif, está tudo dominado!

    Parabéns ao Sr. Cunha. Nunca dantes tão livre para voar.

    E depois que Dilma sair do cenário vai ficar ainda melhor. Sua dobradinha com o “cumpadre”, “amigo de infância” Temer promete. Ocupação dos cargos, fatiamento e venda das riquezas e muito, muito champanhe e charuto, que ninguém é de ferro… Ela atrapalhava demais. Honesta demais, Caxias demais. O negócio é a gente se lambuzar, sem ter que se preocupar com o amanhã; e Dilma querendo o melhor para os “pobres”… Chhhaaattttaaa!!!

    Não me lembro, em 50 anos, de ter vivido um dia tão triste. E eles não me faltaram.

    Boa Noite.

  8. Caro Nassif
    Arrepia, os

    Caro Nassif

    Arrepia, os motivos e discursos.

    Sempre em nome de deus.

    Seria melhor em nome de Caifás.

    Cunha está dando risada.

    Todo corrupto, dando golpe contra quem não é corrupta.

    É uma vergonha.

    Saudações

     

  9. “QUE DESU TENHA MISERICÓRDIA

    “QUE DESU TENHA MISERICÓRDIA DA NOSSA NAÇÃO.VOTO SIM”.

    Foi assim que votou Eduardo Cunha. 

    Vemos uma confusão grande entre evangélicos, falsos evangélicos, e até católicos, com um que disse ser da Igreja Carismática, complicando a orientação do Papa, pelo que pude entender da própria orientação da CNBB, tudo isso vale um estudo bastante aprofundado de todos os cientistas políticos do nosso País. 

    Vale enfatizar que o partido do Marina, Rede, também é contaminado por parlamentares com viés relioso, evangélico, visto ser ela fiel de uma das mais retrógradas, e radicais linhas dessa igrejas. 

    Nesse caldo de ideias com msituras de ódio do PT, como os tucanos derrotados em tantas eleições, que pra eles tanto faz estar com Deus ou o diabo, fica muito claro que o PSDB, que tem por origem a luta pela democracia, perdeu completamente o seu foco. Veja, pore xemplo, como foi o voto de Carlos Sampaio: “Para que a decência se sobreponha a um governo desonesto, meu voto é sim”. 

    Como entender um sujeito, tão afeito a defender ética e moral dentro do Parlamento, ser capaz de se unir a bandidos indenfesáveis, e dizer-se contra a corrupção. Vemao caso aquela máxima tão pedida por muitos: a corrupção só é válida se praticada por um partido?

  10. “Pela minha família, voto

    “Pela minha família, voto sim!” 

    Esses deputados foram eleitos pela família?

    Tambem pela família  eles abrem contas nos paraísos fiscais, mentem, roubam e criam o caos, a partir de hoje, no país.

  11. Caro Nassif
    Todos votam por

    Caro Nassif

    Todos votam por um Brasil melhor e apoiam Aécio.

    Querem um Brasil livre de corrupção e apoiam Cunha.

    Fantástico o show de horrores.

    E o pior, muitos dos que votaram na Dilma e também em muitos desses golpistas.

    Sempre em nome de deus, Deus deve estar em pânico pelo uso indevido do nome dele.

    Saudações

  12. Nassif,estou enojado

    Nassif,estou enojado assistindo aos travestidos de defensores do povo brasileiro na Camara dos Deputados.É o retrocesso!! Agora,o que faço com meu títulode eleitor,já que o meu direito não foi respeitado? Onde está a obediência à nossa lei maior, à Cosntituição?

  13. É a nossa Idade Média

    Ainda não houve separação entre Estado e Igreja, no país. Se houve, precisava ter esclarecido nossos ‘representantes’.

    Aliás ‘pelo meu filho, que ainda é criança, pelos meus pais, por deus, contra a corrupção’, é pura emoção, né não? É o discurso que esconde a ideologia.

    Estou sentindo uma vergonha sem tamanho, ouvindo essas baboseiras que vão ser usadas na próxima campanha eleitoral. Ao mesmo tempo, com tanta grana rolando nas campanhas, faz tempo que eu não digo que nosso parlamento representa a sociedade brasileira. Ou será que é só whishful thinking? Nós ‘somos’ isso’? Ai, que nojo!

  14. Quando disseram após a

    Quando disseram após a eleição que tinha sido eleito o pior congresso da história, achei exagerado. Mas estou vendo que estavam cobertos de razzão.

    Mas o PGR há de pagar por sua culpa, deixando um cunha livre p/ derrubar a presidente.

  15. Os Progressistas
    Enquanto todo e cada partido dito progressista disputava para ver quem tinha mais críticas a fazer ao governo – para descolar de Lula/Dilma sua imagem AGORA que a economia vai mal -, disputava para saber quem sabe mais, leu mais e luta mais, disputava cada milímetro de espaço para se manter diferente e melhor, a Malta, que não está nem aí se o outro sabe ou não – as vaidades são outras – se uniu, se pagou e fechou questão.
    É muito bom e saudável criticar, ler, saber, ser bom (competência é um puta afrodisíaco!)! Ou não estaria eu deste lado.
    Mas quando sob ataque, esteja de verdade com o teu aliado. Deixe para resolver em casa as diferenças, não puxe a orelha do teu irmão frente ao teu inimigo. Você tendo, não perde a razão, mas evita fragilizar a TUA aliança. Quando o inimigo percebe que nem o teu aliado está 100% contigo, fareja a tua fraqueza e te derruba.
    É isto que estamos presenciando hoje.
    Ciúme de Lula. Ressentimento com Dilma.
    Todos perdemos! Miseravelmente e irreparavelmente.
    Simples assim.

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