Após intervenção no Rio, popularidade de Temer segue mínima

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Aprovação da população sobre o decreto foi insuficiente para alterar a positividade do mandatário Michel Temer, que permanece em 2%

Fotos Públicas

Enviado por Basílio

Do Blog da Cidadania

Consultoria diz que intervenção no Rio não ajudou Temer 

A intervenção federal no Rio de Janeiro foi o tema mais discutido nas redes sociais e na imprensa em fevereiro. A decisão do governo obteve elevada aprovação – 56% de positividade. Contudo, essa marca foi insuficiente para alterar a positividade do presidente Michel Temer que permanece em 2%.

A informação é da .Map – consultoria proprietária do Índice de Positividade Brasil (IP Brasil), índice composto pelo IP Política, IP Economia e IP Bem-Estar e elaborado a partir da análise de 1,2 milhão de posts publicados nas redes sociais e 250 artigos de formadores de opinião.

“O manifesto de apoio a uma medida firme contra a crise de segurança no Estado não vem, no entanto, em forma de ‘cheque em branco’ para o governo, que terá de mostrar resultados”, afirma Marilia Stabile, diretora-executiva da Map – Mapeamento, Análise e Perspectiva.

Ela explica que a sociedade apoia a ação e defende que “quem não deve não teme”, referindo-se às checagens realizadas pelas tropas militares às pessoas. “Ainda assim, está vigilante quanto a possíveis abusos, como em relação à revista de mochilas escolares de crianças das comunidades ou a uma suposta seletividade racial nessas abordagens.”

Embora a intervenção federal tenha registrado importante repercussão, com 56%, numa escala em que 100% é aprovação total do tema avaliado, outro indicador da .Map (IP Brasil Opinião que avalia todos os temas analisados) encerrou fevereiro com 35% de positividade.

Essa pontuação mantém o Brasil no limiar do nível de crise (30% de positividade) em que se encontra desde junho passado, na sequência da divulgação do áudio da conversa travada entre o empresário Joesley Batista, do grupo J&F, e o presidente Temer que foi parar no centro da Operação Lava-Jato.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Bom, talvez o vampirão agora
    Bom, talvez o vampirão agora perceba, após gastar os tubos com marqueteiros, que ele fez papel de czarina Alexandra, diante desses verdadeiros rasputins da publicidade. Esse tipo de vendedor vende até par de sapato a saci pererê.

  2. Só na cabeça desses

    Só na cabeça desses mentecaptos jogar policia pra cima do povo poderia render votos,

     

    copmbater o crime organizado é outra coisa diferente de repressão polcial contra o cidadão, se tivessem o tico e o teco funcionando saberiam que o efeito é justamente o contrário, e que governo existe para proporcionar bem estar ao cidadão com ações que  melhorem sua a vida e não que o humilhem sujeitando ás ordens de milicos armados até os dentes…..

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador