Assessoria de Dilma rebate reportagem da Veja

Jornal GGN – A assessoria de imprensa da presidente Dilma Rousseff soltou uma nota chamando de fantasiosa a reportagem da revista Veja deste sábado, intitulada “A delação que Janot jogou no lixo”.

“A agência Pepper não foi fornecedora da campanha da reeleição de Dilma Rousseff. Tampouco prestou serviços para o governo federal. Além disso, diferentemente do que informa Veja, a campanha de Dilma não se utilizou do expediente de caixa 2. Portanto, são mentirosas as supostas declarações atribuídas ao empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, sobre o pagamento de recursos não registrados”, disse a assessoria.

O texto afirma que a mídia se utiliza de métodos anti-jornalísticos, divulgando supostas delações vazadas ilegalmente para atacar a reputação da presidente.

“É preciso reiterar que a campanha da reeleição de Dilma só aceitou doações absolutamente legais de empresários, em conformidade com a legislação, devidamente registradas e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral”.

Abaixo, a íntegra da nota:

Do site da presidente Dilma

“Jornalismo de guerra não terá êxito”

A respeito de texto noticioso, intitulado “A delação que Janot jogou no lixo”, publicado pela revista Veja neste sábado, 27 de agosto, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff esclarece:

É fantasiosa e carece de sustentação a informação de que o governo federal teria determinado “a elaboração de contrato fictício de prestação de serviços relacionados a ações de publicidade e pesquisa interativa com a agência de comunicação e publicidade Pepper para o pagamento de despesas da campanha” de Dilma Rousseff, como registra Veja.

A agência Pepper não foi fornecedora da campanha da reeleição de Dilma Rousseff. Tampouco prestou serviços para o governo federal. Além disso, diferentemente do que informa Veja, a campanha de Dilma não se utilizou do expediente de caixa 2. Portanto, são mentirosas as supostas declarações atribuídas ao empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, sobre o pagamento de recursos não registrados.

É preciso reiterar que a campanha da reeleição de Dilma só aceitou doações absolutamente legais de empresários, em conformidade com a legislação, devidamente registradas e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Mais uma vez, mentiras e calúnias são lançadas contra a honra da Presidenta Dilma Rousseff, no momento em que o Senado se prepara para concluir o julgamento do impeachment.

O esforço de parte da mídia, que volta e meia se utiliza de métodos torpes e anti-jornalísticos, divulgando supostas delações, vazadas criminosamente para cometer o assassinato da reputação da senhora Presidenta da República, será em vão. A verdade vai prevalecer. O jornalismo de guerra não terá êxito. 

ASSESSORIA DE IMPRENSA
PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Redação

12 Comentários

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  1. Vindo da veja é tudo

    Vindo da veja é tudo previsível. Petistas são do mal, tucanos são do bem. Fico imaginando o sofrimento desses cahordas da revistinha lixo ter que colocar o nome do aécio e do serra na capa como acusados ou ocultados. Mas, como no fim da semana passado deu aquele chabu com o Gilmar, eles resolveram se mostrarem “imparciais”. Os nomes da Dilma e do Lula só apareceram porque eles precisam manterem fogo sobre o inimigo. É mais ou menos como aquele inquérito daquele delegado contra o Lula, só ilação e sacanagem pra vender manchete. Quanto ao aécio e o serra , como diz o Mino, até o mundo mineral sabe da “honestidade” dos dois. Mas são tucanso né. E esses ninguém incomoda.

    E o janó? Como fica? Não vai esclarecer as coisas pro povão? Ser acusado dessa forma deveria causar uma certa indignação no pgr. Mas ele não é o chefe dos procuradores? deveria saber quem vazou esta pra revista lixo. Afinal o Zé Dirceu não foi condenado pelo tal “domínio do fato” porque, segundo a tal teoria, o chefe sempre teeeem que saber de tudo? Então é simples, é só condenar quem manda na procuradoria geral da república e fa-se justiça. Quem vazou e porque vazou são as questões. Vazamentos, um dia iria vitimar seus patrocinadores.

     

  2. Mencionar apenas a parte da

    Mencionar apenas a parte da suposta “delação triturada” que atinge Lula e Dilma, sem citar a parte do Aécio e do Serra seria uma cretinice tão grande, mas tão grande que nem a Veja conseguiu praticá-la.

    Os ticanos é que não devem ter gostado.Para defender a “honra” da revista (hahahaha!) e atacar o Janot, tiveram que colocar os nomes dos dois na capa. Logo quando o mais carioca dos mineiros estava voltando à mídia para aproveitar a onda do impeachment.

    Imagino Aécio ligando para a redação: “Porra! Mas que raios de blindagem é essa? Não foi o combinado!”

  3. Relembrado Joel.Tudo e

    Relembrado Joel.Tudo e tudo,nada e nada.Ve-se que como filosofo o cantor Tim Maia era uma porcaria.Como cantor,pouquissimos suplantavam ele.

  4. Veja me faz repetitivo, mas

    Veja me faz repetitivo, mas vamos lá, alguem ainda acredita no que sai na Veja a revista das Cachoeiras e Cascatas? Se saiu na sujíssima tem alguma jogada por tras, nunca tem nada a ver com jornalismo, Veja é como o crack, quem usa sabe que não vale nada e que prejudica a saúde (da democracia) mas o vício sempre fala mais forte.

  5. A VEJA voltou a “vejar”.

    A VEJA voltou a “vejar”. Entenderam a tática? No meio das chamas crepitantes do julgamento do impeachment ela solta matérias desse tipo. Com qual finalidade? Até meu cachorrinho aqui ao lado sabe.

    Alto lá! Mas dessa vez a inominável, digo, o hebdomadário(apud Collor de Mello) foi imparcial, citou Aécio e Serra. Respondo: e daí? O que isso significa? Nada! Entraram o rapaz que gosta de aeroporto e o chanceler de fancaria na reportagem tal como Judas no credo. 

    Aliás, minto: a finalidade foi dar ares de veracidade aos torpedos jogados contra Lula e Dilma. 

    VEJA retorna a seu leito natural. 

    1. Algumas observações e uma remissão a antiga pergunta

       

      JB Costa (sábado, 27/08/2016 às 16:19),

      Há muito não dou importância ao que sai na Veja. Penso que a revista criou fama e depois a perdeu, mas tanto antes como depois o comportamento da revista sempre foi o mesmo: sempre se tentar mostrar maior do que ela seria. E pode estar a serviço de quem quer que seja. Para mim houve muitas reportagens da Veja que me pareceram ter sido fomentadas e fundamentadas com material pelo próprio PT.

      Dou a seguir dois exemplos de situações em que a fonte provável tenha sido o PT. Houve uma reportagem da Veja na época do episódio Palocci que negava a frase de Lula de que a economia ainda era frágil e aquelas alegações contra Antonio Palocci poderiam por todo o esforço de recuperação a perder. A Veja fez em um ano eleitoral uma grande reportagem mostrando que a economia brasileira ia muito bem.

      O segundo exemplo é os dos contratos do PT com o Banco Rural. Se os contratos eram falsos como alegou o STF só quem os podia ter fornecido à Veja seria o PT.

      Concordo um pouco com suas alegações aqui, mas pelo fato de a revista Veja servir a vários senhores fica difícil precisar o que está por traz de qualquer notícia De todo modo não se pode esquecer que são os banqueiros que financiam a revista Veja e portanto é a eles que ela deve mais obrigação.

      Aproveito seu comentário para fazer algumas observações quase fora do assunto. A primeira é dentro. Há situações em que é preciso reagir. No caso do ministro Antonio Dias Tofolli, eu defendia que o STF deveria entrar com um pedido de indenização de 1 bilhão de reais, pois foi uma reportagem que atingiu o STF e por consequência a todos os brasileiros em todo o território nacional. E não adianta dizer que a revista ia quebrar porque não ia. A revista Veja é dos banqueiros e eles não deixariam que a revista quebrasse.

      É claro que a revista não tem credibilidade e se poderia alegar que a reportagem na revista não prejudicou em nada a imagem do STF, mas no caso a reação seria profilática, pois ninguém mais faria algo parecido.

      Agora dado que a revista perdeu qualquer credibilidade desde o episódio do bicheiro não vejo muito sentido em se apresentar um desmentido a qualquer conteúdo da revista. Salvo se essa medida for necessária a um posterior pedido de indenização que infelizmente, no caso individual, será em valor pequeno. Há situações, entretanto, que nem vale apresentar o desmentido, pois desde o episódio do bicheiro a revista perdeu a credibilidade.

      E uma segunda observação diz respeito ao grampo sem áudio. Em meu entendimento não foi grampo no sentido mais restrito do termo, principalmente de acordo com o que se alegava na época, isto é, não foi feito por servidor público e há o áudio. Quer dizer desde o episódio da relação do bicheiro com a veja eu fico querendo saber porque não se diz que o telefone onde o áudio foi gravado foi presenteado pelo bicheiro? Existe algum impedimento legal para se dizer isso ou mesmo um impedimento físico temporal como evidências de que na época do grampo sem áudio ou do não grampo com áudio, o telefone ainda não tinha sido presenteado? Tai uma dúvida que eu gostaria de tirar.

      E uma terceira observação é para remeter a uma antiga questão que você me fizera. Recentemente junto ao post “O Xadrez dos movimentos radicais de uma democracia incompleta” de quinta-feira, 11/08/2016 às 07:54, e de autoria de Luis Nassif e aqui no blog dele, eu respondi a um questionamento que João de Paiva fizera sexta-feira, 12/08/2016 às 10:34, junto a comentário meu enviado quinta-feira, 11/08/2016 às 21:14.

      A minha resposta enviada terça-feira, 16/08/2016 às 01:29, um tanto longa, ainda assim não aborda tudo que eu gostaria de dizer. Um ponto a comentar seria justificar o motivo para eu não incluir como razão para a queda da presidenta Dilma Rousseff o julgamento no STF da Ação Penal 470 e também o desenvolvimento da Operação Lava Jato. Nas minhas alegações eu restrinjo a três razões para a queda da presidenta Dilma Rousseff: ao fato de o poder financeiro empresarial está muito concentrado em São Paulo e assim ditar o comportamento político do restante do Brasil, ao fato do golpe ser de direita e ao fato da crise economica.

      Basicamente a razão para esse meu proceder de excluir o julgamento da Ação Penal 470 e da Operação Lava-Jato decorre de eu defender os dois eventos apesar dos seus excessos que deveriam ser mais divulgados tanto no caso do julgamento da Ação Penal 470 no STF como da Operação Lava Jato. Não nego o viés da nossa Justiça e do nosso Ministério Público formado por membros das castas mais aquinhoadas de vantagens, mas avalio que o resultado final de um processo de depuração como os dois representam é bom para a nossa sociedade.

      Até que eu fiz leve menção ao julgamento da Ação Penal 470 no STF, ao dizer que se não tivesse havido esse julgamento provavelmente não teria havido as manifestações de junho de 2013. E com a popularidade nas alturas o impeachment seria impossível. De todo modo em determinado momento do meu comentário para Pedro de Paiva, eu lembrei de seu questionamento sobre a minha interpretação da Ação Penal 470 e deixei o link para o post “Instituto Liberal denuncia a física quântica como instrumento marxista” de terça-feira, 31/05/2016 às 20:19, onde eu deixara por último o caminho para a resposta que eu dera ao seu questionamento e que me parecera útil também a João de Paiva.

      Deixo a seguir o link para o post “O Xadrez dos movimentos radicais de uma democracia incompleta” que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-dos-movimentos-radicais-de-uma-democracia-incompleta

      Não sei se você ainda tem interesse, mas o link para o post “Instituto Liberal denuncia a física quântica como instrumento marxista” e também para o ótimo post “Aragão acredita em inteligência clandestina por trás da queda de Dilma” de sábado, 21/05/2016 às 10:29, aqui no blog de Luis Nassif, e que vale ser visto de vez em quando está disponível junto ao meu comentário para João de Paiva lá no post “O Xadrez dos movimentos radicais de uma democracia incompleta”. Caso haja interesse vale bem aproveitar a dica que eu deixo aqui para você.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 27/08/2016

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