Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro negou que prometeu ao ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, escolher o próximo procurador-geral da República. Mas não negou que irá desrespeitar a lista tríplice com a votação feita pelos próprios integrantes do Ministério Público.
Bolsonaro disse que irá “levar em consideração” as “sugestões e opiniões” de dentro do seu governo, incluindo ministros. Entretanto, indicou que a palavra final será dele mesmo: “Esse cargo, PGR, certamente é um dos mais importantes da República. Sugestões e opiniões serão levadas em consideração pelo Governo”, afirmou.
A declaração, feita pelas redes sociais, ocorre após a revista Veja divulgar matéria em que aponta que o atual mandatário teria feito essa promessa a Sérgio Moro, antes que assumisse o cargo de ministro da Justiça, que ele seria o responsável pela escolha do próximo procurador-geral, o cargo maior da PGR.
A liste tríplice é feita por meio de uma votação interna entre todos os membros do Ministério Público e os nomes dos três mais votados, por ordem de maior a menor apoio, são entregues pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) ao presidente da República, o responsável, segundo a Constituição, por definir o novo PGR.
O governo do ex-presidente Lula trouxe mecanismos para garantir a independência do órgão e passou a definir o PGR automaticamente pelo nome mais votado da lista tríplice entre todos os candidatos. A ex-presidente Dilma Rousseff deu sequência a essa prática.
Michel Temer foi o primeiro a quebrar essa medida, indicando para a PGR a hoje procuradora Raquel Dodge, que estava entre os nomes da lista tríplice, mas não era a mais votada. De acordo com matéria da Veja, essa eleição da ANPR passaria a funcionar como uma “peça de ficção” no governo de Jair Bolsonaro. O mandatário negou: “A matéria da Veja é fake”, escreveu, em seu Twitter.
Por outro lado, Bolsonaro não garantiu que o mais votado nas eleições internas será o nome assumirá a Procuradoria, a partir do dia 18 de setembro, quando se encerra o mandato de Raquel Dodge, após completar dois anos no cargo.
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Coloca o japones da pf
afinal da quadrilha de curitiba é o de menor folha corrida, é apenas contrabandista