Bolsonaro e Vélez nomeiam militar para número 2 do MEC

Machado Vieira é tenente-brigadeiro. O decreto, assinado por Vélez e Bolsonaro, foi publicado no Diário Oficial desta sexta, dia 29.

Jornal GGN – E depois de tantas nomeações e recuos, o ministro Ricardo Vélez conseguiu agradar o chefe Bolsonaro, e nomeou Ricardo Machado Vieira para ser o número 2 do Ministério da Educação. Machado Vieira é tenente-brigadeiro. O decreto, assinado por Vélez e Bolsonaro, foi publicado no Diário Oficial desta sexta, dia 29.

Assumindo o cargo, o tenente deixa a assessoria especial da presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, onde havia sido empossado em fevereiro.

O tenente, que já foi chefe do Estado-maior da Aeronáutica, vai ocupar mais um cargo na Educação, evidenciando maior domínio da área militar na pasta. O MEC vem sendo alvo de duras críticas, desde o inicio e aprofundada com a portaria do Inep sobre avaliação do nível de alfabetização de crianças aos 7 anos. O autor da portaria, Marcus Vinicius Rodrigues, que presidia o Inep, foi demitido.

Bom lembrar que Rodrigues também é da ala militar e não saiu sem disparar tiros contra o titular da pasta. Disse ele que o ministro não tem competência nem controle emocional para chefiar o ministério. Vélez, muito hábil, foi à Câmara no dia seguinte e aproveitou para acuar Rodrigues de ter puxado o tapete.

O ministro, na Câmara, foi instado a deixar o cargo. Ele não gostou e disse que só sairia á pedido do presidente. Bolsonaro não defendeu nem acusou o ministro, cota de Olavo de Carvalho, mas ficou calado.

 

Redação

5 Comentários

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  1. Infelizmente um dos últimos pilares em que o povo acreditava que eram as FFAA está se deteriorando, perdendo a credibilidade, à medida que embarca paulatinamente num governo que mais parece uma gaiola de loucos.

  2. “O tenente, que já foi chefe do Estado-maior da Aeronáutica”

    Ele não é “tenente”! É brigadeiro! Equivale a General na força terrestre!

    Onde já se viu, tenente ser chefe do Estado maior da Força Aérea”

  3. Pior é que sempre, e onde quer que seja, que entra um militar, permanece um civil disparatado…
    acredito que já podemos desconfiar que Bolsonaro foi proibido de demitir quem quer que seja

    muito mais grave do que uma ditadura militar padrão, sempre maligna, é ela poder contar com “sócios” e cúmplices civis que em algum momento da tragédia Bolsonaro podem ser postos de lado, principalmente nas áreas de educação, cultura e de direitos humanos.

    É assim que tentam alterar a nossa história, com tudo igual para parecer diferente, democrático

  4. O tenente Brigadeiro tem um curriculum respeitabilissimo dentro da FAB, mas não vi nada em seu curriculum que o cacife para este cargo ou cargo mais alto no Ministério da Educação. Esta é um a escolha técnica ou política?

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